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terça-feira, 6 de agosto de 2013

A polêmica de Mario e Luigi serem um casal gay

O blog não poderia entrar em hiato sem explicar o rebuliço que aconteceu na semana passada envolvendo os protagonistas do jogo mais famoso de todos os tempos e a já conhecidamente polêmica questão homossexual.




O Ocidente e o Oriente ainda têm muitos problemas de comunicação em pleno século XXI. A barreira linguística é provavelmente um dos maiores empecilhos enfrentados no presente. Ainda que existam tradutores online e tantos outros meios de atravessá-la, a comunicação sempre será um tanto quanto capenga. Dessa vez, as palavras gay e Mario/Luigi surgiram no mesmo texto e um site mexicano achou que isso era o suficiente para escrever que o grande Shigeru Miyamoto tinha dito que os irmãos eram na verdade eram um casal gay. A notícia imediatamente explodiu e foram feitos milhares de posts nos dias subsequentes no Brasil e no mundo. Resta saber se o erro foi ou não intencional. Afinal, não estaríamos falando do tal site mexicano se não fosse pela sua notícia errada. Além disso, eles não fizeram somente uma noticia sobre o tema e sim várias. Provavelmente, mais de 20 e depois apagaram todas. 




Mas, o que falou Shige afinal? Na entrevista que nem era sobre Mario e sim sobre Pikmin, ele disse: "Muitas crianças parecem as vezes achar que Mario e Luigi são um casal gay. Isso significa que as novas gerações estão mais tolerantes". Nada mais que isso. Nesse momento, vários sites e veículos começaram a revelar estudos, artigos e interpretações psicanalíticas que são feitas desde o primeiro Mario sobre como vários fatores apontam pra a homossexualidade há anos. A começar pelos fartos bigodes que, representados por Freedie Mercury e Village People viraram símbolos gays. Além disso, o fato de nunca haver um beijo entre o encanador e a princesa abriria margem para que ela estivesse ali apenas como a alegoria feminina. Tem muito mais coisas, mas vou parar por aqui pra não ficar e deixar vocês mais irritados.


Não fiz nada, galerê.
Pra encerrar meus posts, (ainda que esse provavelmente não seja meu ultimo post XD) queria agradecer a vocês que acessam o blog e leem minhas postagens, ainda que elas sejam de qualidade duvidável. Sempre quis ser parte de um projeto e essa oportunidade caiu no meu colo sem eu nem saber de onde veio. Então, obrigado a vocês que tornaram isso possível. Aliás, se vocês quiserem continuar a ter contato comigo (sério mesmo?) e conversar sobre lançamentos e nostalgias, manda uma mention lá no Twitter, @rodrifz, é o melhor jeito de falar comigo. Se quiser conversar melhor, pode pedir lá no Facebook pra me adicionar, Rodrigo Zaguetti. Só manda uma mention antes pra eu saber quem você é. =P Também tem o e-mail, rodrigozaguetti@gmail.com. 

Abraço pra vocês, nos veremos de novo em breve e obrigado novamente.

FUI!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Games e violência


Com o constante desenvolvimento tecnológico que possibilita videogames mais potentes e capazes de gerar gráficos cada vez mais realistas, os jogos também estão se tornando mais violentos. Sempre houveram games densos e agressivos como Mortal Kombat e Doom, entretanto foi com a implantação dos gráficos tridimensionais e o surgimento de Grand Theft Auto no final da década de 1990 que a discussão começou a tomar forma. Mesmo antes do polêmico GTA 3, no ano de 2001, alguns estudos já relacionavam os videogames ao comportamento violento de alguns jogadores.

No entanto, após a virada do século, tornou-se intensa a hostilidade da mídia em relação aos games mais pesados e sangrentos. Isso não abalou a indústria, muito menos os títulos violentos, pois nos últimos anos cresceu vertiginosamente a procura por games de tiro em primeira pessoa, luta e outros gêneros, digamos, nem um pouco dóceis. Atualmente a franquia mais bem sucedida do mundo vem sendo Call of Duty, que alcança dezenas de milhões de vendas a cada título com seus jogos lançados anualmente, mas essa hegemonia vem sendo criticada por psicólogos, pesquisadores, políticos e pela mídia. Ano após ano, estudos tentam relacionar jogos de tiro a diversos distúrbios de comportamento e até mesmo massacres que ocorreram em locais como escolas ou cinemas. Parlamentares americanos já até tentaram restringir a venda de alguns tipos de games. Será que eles estão certos ou é precipitado afirmar que videogames tenham alguma relação com a violência?

Bom, primeiro devemos esclarecer que após a popularização dos consoles, a violência entre jovens caiu bruscamente nos EUA. Segundo dados do próprio governo americano, de 1995 a 2005, a taxa de crimes cometidos por jovens entre 14 e 17 anos caiu quase 70%. Ou seja, exatamente durante a época em que os jogos estavam se tornando violentos, os jovens cometeram um terço dos crimes que cometiam antes. A “geração Playstation” atingiu o índice mais baixo de violência já registrado para sua faixa etária.

Ainda segundo o governo americano, os dados referentes a 2008 demonstram que essa queda na violência dos jovens continuou. Ou seja, no ano em que GTA IV foi lançado, essa faixa etária não sofreu mudanças no comportamento em relação a atos violentos. Claro que existem pesquisas sugerindo efeitos negativos desse tipo de jogo para crianças e jovens. Contudo esses estudos apontam apenas tendências e estatísticas vagas e inconsistentes. Mas por que são levados às últimas consequências? Existem duas explicações possíveis para isso.

É vantajoso para a mídia divulgar essas informações como se fossem provas conclusivas de que jogos de videogame possuem a capacidade de transformar pessoas de bem em seres perigosos para a sociedade, afinal cada hora que você passa jogando Call of Duty com seus amigos é uma hora a menos de audiência para a TV. É com base nesse mesmo princípio que tantas reportagens sobre riscos de navegar na internet são divulgadas. Passar 3 ou 4 horas por dia na internet é um vício, mas passar esse mesmo período assistindo TV é tido como normal.

Talvez não seja uma conspiração da mídia, mas as pessoas estejam apenas ingenuamente tomando o efeito pela causa. Não são os videogames que transformam uma pessoa pacífica em uma violenta. Dizer isso é como afirmar que frequentar restaurantes caros torna as pessoas mais ricas. Na verdade, são os indivíduos cujo comportamento é agressivo que se sentem atraídos por jogos violentos. E não apenas os games, mas também filmes, livros, programas de TV e várias outras coisas. Mesmo que não houvessem esses jogos, as pessoas violentas não deixariam de ser assim, pois isso é apenas um estímulo a mais.

Enquanto os pesquisadores batem cabeça para saber se ovo faz bem ou mal à saúde e se videogames melhoram ou pioram a atenção dos estudantes, estamos às vésperas do lançamento de GTA V. Fique tranquilo, pois caso você jogue esse game tão aguardado, não se tornará uma pessoa violenta. Aprecie seus jogos violentos sem moderação!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

E o Xbox One?

Na história dos videogames, existiram fracassos completos como o Virtual Boy e sucessos absolutos como o Playstation 2, mas poucos consoles dividiram tanto as opiniões como o Xbox One. Na verdade, a maioria das pessoas ainda nutre uma grande rejeição por ele - incluindo o humilde blogueiro que vos escreve - mas há muita gente que via vantagens nas políticas da Microsoft em relação à conexão constante e jogos usados.

O Forza Motorsport 5, na versão em disco, não virá completo. Após comprar o CD, será necessário instalar e baixar pistas, carros e alguns dados que não couberam na mídia física. De cara podemos ver um ponto forte e um ponto fraco do Xbox One: graças à conexão obrigatória, os jogos serão muito maiores e terão mais atrativos, aumentando o replay; em contrapartida, quem não tiver internet em casa - ou seja, mais da metade dos brasileiros - não poderá jogar.

A Microsoft voltou atrás em suas decisões e o console não terá conexão obrigatória em todos os jogos, será possível jogar games usados de graça e não haverá trava de região. Uma petição online foi lançada por alguns jogadores para que a empresa volte atrás novamente e retome suas políticas em relação a isso. Várias pessoas defendem que, com essas novidades, o Xbox One se tornará uma espécie de Steam.

Com isso, os preços dos jogos cairiam, não seria necessário comprar usados, as travas de região seriam usadas para adequar os títulos às diferentes regiões e os games seriam muito mais vastos e poderiam ser comprados tanto em lojas físicas quanto através da loja virtual do próprio console. No entanto, várias pessoas seriam excluídas desse processo, pois nem todo mundo tem internet em casa e em vários países a conexão é precária - o Brasil é, de certa forma, um deles.

Discordo sumariamente da necessidade dessas medidas, continuo achando que nada disso precisaria ser obrigatório para criar esse cenário, e sou contra a exclusão de pessoas do mercado de games. Mas esses argumentos são interessantes para manter a discussão acesa. E agora, o que você acha do Xbox One?

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nintendo precisa de uma franquia nova?

A empresa mais velha entre as gigantes dos hardwares é também a mais carismática e, provavelmente, a que angariou a maior base de fãs fervorosos ao longo de sua história. Todo mundo conhece algum partidário entusiasmado da Nintendo. Eu mesmo, vários anos atrás, já fui um nintendista e apesar de nem cogitar a compra de um console da Big N nos próximos anos, tenho pôsteres de games da empresa espalhados pelas paredes do quarto até hoje. Mas será que a Nintendo ficou estagnada?
O mestre dos magos Shigeru Miyamoto veio à público afirmar que a Big N não só precisa de uma nova franquia, como já está trabalhando na produção dessa novidade. O próprio Miya está envolvido na criação do jogo e, apesar de não ter dado nenhum detalhe a respeito da nova série, se ele confirmou sua existência, é porque devemos ter uma grata surpresa muito em breve.

A Nintendo definitivamente precisa de coisas novas para mudar a line up de seus consoles. Um dos motivos pelos quais o Wii U não vai bem das pernas é que, por mais que as franquias tradicionais da Big N sejam sensacionais, elas são sempre as mesmas e isso acaba tornando a experiência com os consoles um tanto quanto repetitivas. Parece que não é um videogame novo, mas sim uma reedição dos antigos.

Mesmo para quem não está bem informado sobre os lançamentos, é fácil adivinhar as "novidades" da Nintendo, que vão se tornando cada vez mais previsíveis ano a ano. Um Mario 2D, um Mario 3D, um spin off do Mario, um Zelda que pretende ser melhor que Ocarina, um remake de algum Zelda antigo, duas versões gêmeas do Pokémon...

É claro que a Big N tem uma base de fãs muito forte e fiel, por isso vem se mantendo numa zona de conforto nos últimos anos. As maiores franquias da empresa foram criadas quando ela ainda estava em guerra com a Sega, depois disso as séries de sucesso mais recentes se limitaram a Pikmin, Animal Crossing e Brain Age. Vamos esperar para ver o que a Nintendo está preparando para o futuro e torcer para que ela volte a criar franquias geniais como antigamente.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A E3 dos usados

Quem acompanha a indústria de games a mais tempo já viu conferências épicas nas E3 de anos anteriores. Como esquecer aquela entrada triunfal de Shigeru Miyamoto bradando a Master Sword e o Hylian Shield após a apresentação do trailer de Zelda Twilight Princess em 2004? Dois anos depois, o próprio Miyamoto estava no palco regendo uma orquestra de Miis para mostrar o novo console da Nintendo. Geralmente, o que faz a plateia aplaudir de pé uma conferência de E3 são as novidades inesperadas. Em 2013, no entanto, o que gerou comoção foi a notícia de que nada mudaria: o Playstation 4 aceitará jogos usados.

Títulos de peso foram mostrados nessa E3, como Halo 5, The Division, Watch Dogs, Kingdom Hearts 3, Assassin's Creed IV: Black Flag, Elder Scrolls Online, entre outros. O grande destaque da feira foi, contudo, a conferência da E3 e o gesto significativo da empresa em manter sua política em relação aos jogos usados. A Microsoft anunciou o Xbox One alguns dias atrás e confirmou que ele precisará de conexão constante com a internet para funcionar, os jogos terão de ser obrigatoriamente instalados no HD do console e discos usados só funcionarão sob pagamento de uma taxa quase com o preço de um jogo novo.

Caso a concorrente também adotasse essas políticas, o mercado de usados estaria seriamente comprometido e os jogadores seriam prejudicados. Alguns desenvolvedores são contrários à revenda de jogos sob o pretexto de que ao comprar um jogo usado, não há lucro revertido para o estúdio que fez o game. Essa lógica, no entanto, não leva em conta todos os fatores. Ao perder o direito de adquirir um determinado jogo usado, o jogador provavelmente vai buscar outro jogo que seja barato, e não comprar aquele jogo especificamente, já que ele estaria caro.

Além disso, o mercado de usados amplia o acesso aos jogos e garante maior divulgação das franquias. Muitas vezes é mais lucrativo a longo prazo difundir a marca do que simplesmente vender algumas cópias a mais. Sem contar que o comércio de jogos de segunda mão ajuda a combater a pirataria, afinal é preferível um disco original usado que um pirata novo. Por esses e outros fatores, as revendas são muito importantes para manter aquecida a indústria de games e também são extremamente vantajosas para os jogadores.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Indies ganhando espaço no mercado


Há 15 anos, os gráficos tridimensionais eram uma inovação estonteante, em vista do que havia na época. Mais recentemente, as jogatinas online e os controles por movimento também se tornaram vedetes dos consoles. Estamos, agora, passando por uma fase de transição, e muitos fatores vêm influenciando na formação da próxima geração. Talvez esse seja o momento da expansão do mercado de jogos independentes, impulsionado por diversas condições.

Avanços tecnológicos propiciaram o surgimento dos smartphones que fazem de tudo – tudinho mesmo – e, com eles, observou-se a ascensão dos aplicativos e jogos gratuitos. Graças aos sistemas operacionais de código aberto, qualquer pessoa pode desenvolver um software e disponibilizá-lo para o mundo através de uma loja virtual. Isso quer dizer que aquele seu primo estranho pode estar criando um aplicativo que vai deixá-lo milionário em poucos meses. Além da concretização da música “O nerd de hoje é o cara rico de amanhã”, isso significa muito para a indústria de games.

O custo de desenvolvimento de um jogo indie é ínfimo frente às produções hollywoodianas como Assassin’s Creed ou Call of Duty. O retorno financeiro também não é comparável ao desses blockbusters. É impossível, contudo, negar que esse modelo de negócio seja rentável. Essa indústria alternativa, se bem implementada às plataformas de jogos como o Wii U e o Playstation 4, pode gerar benefícios tanto para quem produz como para quem consome – eu e você. E o zooboomafoo 

O que impediu esse fenômeno de se expandir em outras gerações, além da óbvia barreira tecnológica, foi a burocracia imposta pelas grandes empresas aos pequenos desenvolvedores. Para garantir um kit de desenvolvimento de um console da Nintendo, por exemplo, era necessário um escritório oficial formalizado. Já a Sony exigia um rigoroso processo de aprovação dos jogos. Sem falar que, em muitos casos, era preciso alcançar um determinado número de downloads para que o criador do game visse, enfim, algum dinheiro. Além de inviável, era injusto com os indies.

Muitas dessas transformações nas políticas das empresas tiveram como objetivo facilitar o acesso dos jogos independentes às plataformas de peso para que estes sejam trunfos dos consoles, agora que vivemos num mundo onde Minecraft vendeu 20 milhões de unidades. Caso se concretize, essa “nova ordem mundial” pode ter um impacto muito benéfico à indústria de games, aproximando cada vez mais jogadores e desenvolvedores e acirrando a concorrência e, consequentemente, elevando a qualidade do produto final que chega às nossas mãos – seja com cheirinho de manual de instruções ou por download, a tendência para o futuro.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gotta Catch'em All!

Desde muito antes do advento da internet nos consoles ou das jogatinas sem fios nos portáteis, os monstrinhos da Game Freak já se combatiam em batalhas épicas pelos cabos link dos Gameboys. Tudo começou em meados de 1995, quando o saudoso portátil recebeu o lançamento de Pokémon Red e Pokémon Green no Japão. Algum tempo depois, os games foram lançados internacionalmente mas como Red e Blue. E desde então começou a febre.

Para quem não conhece, Pokémon pode soar como um jogo infantil e simples, mas a campanha solitária não corresponde a nem 10% do que o jogo pode oferecer. A série tem um modo competitivo extremamente complexo e que vem evoluindo a cada novo lançamento, e quando se conhece esse lado da franquia, um novo mundo de possibilidades aparece. Portanto pense duas vezes antes de dizer que Pokémon é um game de criança, pois isso é um erro bastante comum.

O lançamento de dois títulos distintos com alguns monstrinhos exclusivos em cada um, que só poderiam ser obtidos na outra versão por meio de uma troca com outro jogador, já demonstrou o espírito agregador com o qual nasceu a franquia. Não bastava apenas ter os melhores, mas sim ter todos, como sugere o famoso slogan “Gotta Catch ‘em All”, e para completar a coleção era necessário trocar pokémon com outras pessoas. Pokémon foi um dos primeiros jogos a estimular a coletividade, muito antes das redes sociais e a mania de compartilhar experiências.

Com o avanço da tecnologia, os cabos tornaram-se obsoletos e ter amigos com o game perto de você não era mais uma necessidade, uma vez que a conexão com a internet possibilitou que os treinadores trocassem e batalhassem com qualquer pessoa ao redor do planeta sem colocar os pés fora do quarto. Toda essa facilidade, auxiliada por fóruns, blogs e sites especializados, culminou nas Ligas Pokémon e vários torneios em todo o Brasil e em vários países do mundo.

Os jogadores se organizaram, formaram uma liga nacional com suas respectivas filiais em vários estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses torneios, existem regras rígidas e várias restrições quanto às estratégias. Alguns itens e golpes são proibidos, também não é permitido colocar mais de um monstrinho para dormir nem desferir mais de um OHKO, e, obviamente, qualquer tipo de código ou trapaça também é proibido, tudo para que o campeonato seja o mais justo possível.

O Desafio à Elite dos 4 é o maior torneio do país, e existe desde 2001, reunindo os melhores treinadores do Brasil. Mas se você não tem pretensão de se tornar o grande campeão num torneio oficial, também existem várias outras ligas não oficiais. Algumas com regras diferentes, menos restrições, e mais voltadas à diversão. É possível encontrar esse tipo de liga em fóruns de internet, comunidades em redes sociais, eventos de cultura geek, etc. Além de se divertir e conhecer novas pessoas, você pode acabar se tornando um grande mestre pokémon na vida real. Está esperando o que? “Gotta catch ‘em All!”

Post publicado originalmente por mim no PlayerTwo.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Nintendo vs Sega: a batalha dos anos 90

A E3 desse ano acendeu um espírito de competição entre Sony e Microsoft, com direito à vídeos satirizando as políticas em relação aos jogos usados e provocações de todos os tipos. É uma ótima ocasião pra lembrar outra rivalidade que também foi muito marcante...
Muitas vezes os gamers não podem se dar ao luxo de comprar dois títulos do mesmo gênero, e portanto têm de escolher apenas um, o que gera concorrência entre jogos como FIFA e PES, Street Fighter e Tekken, Final Fantasy e Dragon Quest, Pokémon e Digimon, entre outras franquias. Mas a rivalidade mais acirrada da história dos games se deu entre um certo encanador bigodudo e um ouriço azul, especialmente nos anos 90. Os dois mascotes de duas gigantes da indústria se enfrentaram por gerações, cada qual com sua legião de fãs, sendo o ponto central de grande parte das discussões da época.

O que nós vemos hoje entre Samsung e Apple nem chega perto do que acontecia na década de 1990 com Nintendo e Sega. Ambas são duas empresas bem antigas, e que não começaram vendendo consoles logo de cara. A Big N foi fundada em 1889, mais de 120 anos atrás, e originalmente era uma fábrica de cartas para um jogo japonês chamado hanafuda. Com o tempo, passou a explorar outros negócios, desde táxis, utensílios domésticos e arroz instantâneo até – acredite – uma rede de motéis. Entretanto foi fabricando brinquedos que a Nintendo descobriu o caminho das pedras para se tornar uma gigante dos games mais tarde.

Já a Sega foi fundada em 1940 e começou fazendo máquinas de entretenimento como jukeboxes e caça níqueis, algo mais próximo dos jogos eletrônicos, mas só entrou nesse mercado bem mais tarde, em 1982 com empreitadas menores como o SG-1000. Porém o sucesso veio apenas alguns anos mais tarde com o lançamento de seu primeiro grande console caseiro, o Master System, e com ele o seu primeiro mascote: Alex Kidd. Porém o menino cabeçudo não tinha uma missão fácil, afinal o concorrente Nintendo Entertainment System contava com ninguém menos que Mario.



Mais tarde, a competição passou a ser entre Super Nintendo e Mega Drive, também conhecido como Genesis. A rivalidade se consolidou mais ainda e as campanhas de marketing bombardeavam as pessoas tentando convertê-las. “Genesis does what Nintendon’t” e “Now you’re playing with power… super power” se tornaram bordões das empresas. Eventualmente, graças aos exclusivos e ao apoio das thirds, o SNES acabou por enfraquecer o Mega Drive a ponto do Sega Saturn ser lançado precocemente para tentar combatê-lo, sendo esse um dos piores erros de planejamento da Sega, que pode ter levado ao seu declínio anos depois.

A Big N lançaria seu Nintendo 64 e a Sega, o Dreamcast. Dois consoles que não tiveram vida fácil, especialmente quando surgiu um novo concorrente após anos de rivalidade polarizada. A Sony, que havia trabalhado com a Nintendo num projeto de console que roda CDs, resolveu entrar na briga e lançar seu Playstation, e a partir daí o cenário mudou completamente. A maior disputa da história dos games apresentou um desfecho triste, com a Sega encerrando suas atividades no mercado de hardwares e passando a se dedicar somente aos jogos.
Hoje, mais de dez anos depois, nós pudemos ver Mario e Sonic juntos no mesmo game em mais de uma ocasião, algo impensável no auge da década de 90. Contudo graças ao Super Smash Bros Brawl, muitas pessoas puderam realizar o sonho de ver os dois lendários mascotes rivais se enfrentando na base da porrada após anos de uma guerra fria que contribuiu muito para o avanço dos videogames.

Texto originalmente publicado por mim no PlayerTwo

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A eterna briga pelo meio de campo


Ah, o futebol! O esporte mais popular do planeta que mobiliza multidões fanáticas e proporciona momentos indescritivelmente catárticos aos bilhões de fãs espalhados pelo mundo. Nos games, também está sempre presente na biblioteca de jogos dos consoles, figurando nas reuniões de amigos e sendo um item indispensável para muitos.  Hoje em dia esse nicho de mercado está bem definido e dividido entre Pro Evolution Soccer, da Konami, e FIFA Soccer, da Eletronic Arts.
Ribery é feio tanto no FIFA quanto no PES
Eu não tenho a intenção de apontar qual o melhor ou a pretensão de dizer quem vai ganhar essa disputa – se é que algum dia essa briga verá um ponto final. Afinal, tudo começou muito tempo atrás e não existe perspectiva de que um dos dois domine completamente o mercado. Em 1993, a EA lançou FIFA International Soccer, e no ano seguinte a Konami lançou International Superstar Soccer. Ambas começaram a lançar anualmente seus jogos de futebol a partir de 1995, mas a gigante japonesa dos games tinha mais tradição nesse gênero pois desde a época do Nintendinho, ela já tinha seu Konami Hyper Soccer.

Nos 16-bits a concorrência começou mas a Konami ainda era a líder do mercado e tinha mais experiência com jogos de futebol. Ambas as séries passaram para a era tridimensional e International Superstar Soccer virou Winning Eleven. Essa foi, talvez, a era de ouro da franquia futebolística japonesa, na qual ela foi muito mais popular que a concorrente e dominou o mercado, especialmente no Brasil. Você deve se lembrar de uma época na qual todo mundo tinha um game da série e ninguém sabia pronunciar o nome.

Recentemente a parte ocidental da franquia passou a ser chamada de Pro Evolution Soccer, enquanto no Japão a série continuou com o mesmo nome. Então a Konami se acomodou com a liderança do mercado, começou a perder espaço ano a ano e cada nova versão do FIFA trazia mudanças e melhorias que acabariam por fazer com que os jogos da EA se tornassem mais realistas e conquistassem uma parcela considerável dos consumidores. Muitos jogadores, que preferiam o Winning Eleven anos atrás, hoje são fãs assíduos de FIFA e não querem saber de jogar PES.

Apesar de concorrentes, ambos os games são completamente distintos. FIFA é um simulador de futebol que preza pelo realismo, enquanto PES é um arcade que tenta levar diversão sem se preocupar em simular o esporte perfeitamente. Há quem prefira um e quem goste mais de outro, mas, independentemente do game da sua preferência, uma coisa é certa: ambos vão proporcionar momentos de competição e diversão com seus amigos ou com desconhecidos através da internet e dos inúmeros campeonatos que existem mundo afora.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O fim das lojas de games está próximo?

Nos anos 90, as locadoras de games dominavam o mercado nacional, eram recintos de confraternização entre jogadores e chegavam a ser sedes de campeonatos entre amigos. Com o tempo, a prática de alugar games passou a ficar cada vez mais inviável e esses pontos de encontro acabaram sumindo do mapa. As lojas atuais estão trilhando o mesmo caminho?
Com o advento da internet, que parece se tornar cada vez mais necessário para os consoles, os jogos passarão a ser vendidos por download. Nos aparelhos atuais, como Vita e 3DS, já existem vários títulos disponíveis tanto física quanto digitalmente. O futuro aponta para uma interação cada vez maior entre videogames e internet, tanto é que o próximo Xbox poderá necessitar de uma conexão constante para funcionar.

Mesmo que não seja obrigatória nos outros consoles, a conexão com a internet é praticamente indispensável para uma experiência completa hoje em dia. Sem ela, não se joga online, não se baixa DLCs, não se utiliza todos os recursos disponíveis e a interação social, tendência do momento, é reduzida a zero.

Outro fator que indica o inevitável crescimento do mercado digital são os smartphones. Plataformas como Android e iOS não são muito diferente de videogames, principalmente pois ambas dispõem de jogos e outros aplicativos que melhoram a experiência do usuário. Apesar desse tipo de mercado ainda ser bastante limitado nos consoles, a tendência é de expansão para que os aparelhos se tornem mais parecidos aos smartphones nesse quesito, fortalecendo ainda mais a venda de softwares.

Sem falar que, assim como o disquete já virou poeira a muito tempo, os CDs, DVDs e Blu-Rays devem estar com os dias contados, pois as mídias virtuais, além de muito mais práticas, podem ser bem mais baratas, beneficiando tanto o produtor quanto o consumidor. No caso dos games, o espólio da caixinha e do cheiro de manual seria fatalmente prejudicial para as distribuidoras e as lojas físicas, que levariam o mesmo fim trágico das locadoras dos idos de 1990.

É claro que isso tudo são tendências, e não acontecem repentinamente. Até o fim da nova geração, as lojas físicas continuarão existindo, e não devem acabar tão cedo. Entretanto com o surgimento de plataformas digitais como a Steam e a força de mercados como Google Play e App Store, é muito provável que as lojas de games entrem em crise nos próximos anos, e que os jogos passem a ser comercializados apenas por download em um futuro não muito distante.

Além da facilidade, praticidade e baixo custo, a venda digital de jogos pode acarretar numa maior participação de desenvolvedores indies, criando mais concorrência e nivelando os jogos independentes e os blockbusters com orçamentos estratosféricos. Quem tem a ganhar com isso são os jogadores, que devem ter produtos cada vez melhores, pois a competição eleva o nível dos games. Esse tipo de comércio teria efeitos devastadores tanto para as lojas físicas quanto para a pirataria. No final das contas, creio que o saldo seja extremamente positivo para nós, gamers.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Jogos nas telonas


A indústria cinematográfica sempre tentou lucrar o máximo possível fazendo seus filmes saírem dos cinemas para outros produtos. Um desses alvos são os videogames. Não é nada raro ver uma película adaptada a um jogo, geralmente lançado em todas as plataformas e na maioria dos casos, ruins. Claro que existem exceções como o lendário 007 Goldeneye, um dos melhores jogos de tiro em primeira pessoa de todos os tempos. Entretanto a conversão das telonas para os consoles não costuma ser muito bem sucedida.

Entre os motivos principais estão a pressa em lançar o título simultaneamente ao filme, e o baixo orçamento para o desenvolvimento do jogo, uma vez que não se tem em mente criar um grande clássico dos games, mas sim fazer um produto de apoio ao filme. Porém estamos presenciando o fenômeno inverso, afinal muitas produtoras estão anunciando adaptações de jogos para o cinema. Além de curtas complementares aos universos dos jogos, como Assassin’s Creed Embers e Ghost Recon Alpha, existem vários longa-metragens em produção.

God of War é uma das séries que vai ganhar espaço nas telonas, num filme que contará as origens de Kratos e deve ser lançado ainda em 2013. Existem muitos planos de transpôr para o cinema títulos como Assassin’s Creed, Shadow of the Colossus, Dead Island, Splinter Cell, entre outros. Além dos exemplos óbvios como Resident Evil, Prince of Persia e Mortal Kombat, que já ultrapassaram a fronteira.

É claro que um filme de 2 horas sofre para virar um jogo de 10 horas. As desenvolvedoras precisam fugir do tema do original para se aventurar em expansões do universo a fim de conseguir missões extras e mais coisas pra fazer no jogo, até que ele alcance uma duração aceitável. Quando o caminho inverso é trilhado, a dificuldade tende a ser maior ainda, pois é necessário condensar uma aventura que dura 10 horas ou mais em uma película cinco vezes menor, perdendo muitos detalhes importantes, mais ou menos como o que acontece quando um livro vira filme.

Como já foi dito, existem exceções dos dois lados, mas em geral o que importa é fazer um produto nas coxas que sirva apenas para marketing, que simplesmente pega carona no sucesso do título original. Enquanto as pessoas se contentarem com esse tipo de coisa, as empresas não vão se importar com a qualidade das adaptações. Será que os jogos que estão indo para as telonas vão seguir o mau exemplo dos filmes que migram para consoles?

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

CEO da Crytek: "Gráficos são 60% do jogo"

Isso não é uma notícia, até porque já aconteceu a alguns dias. Mas eu anotei a frase pra uma possível pauta futura, e resolvi escrever sobre isso. O CEO da Crytek afirmou que gráficos são 60% do jogo. Você concorda?
Cevat Yerli, CEO da Crytek, provavelmente disse isso pois o carro chefe de sua empresa é Crysis, um game baseado quase inteiramente nos gráficos. É uma boa maneira dele vender seu peixe e cutucar a concorrência, principalmente a Nintendo que segue a filosofia de que gráficos não são tudo e a diversão é independente da qualidade visual de um jogo. Crysis 3 para Wii U foi cancelado e parece que a declaração serviu como uma indireta.

Na mesma entrevista para a Xbox Magazine, Yerli disse: "Quanto melhor os gráficos, melhor a física, melhor o som, melhor o aspecto técnico e melhor a produção também". Para ele os gráficos representam 60% de um jogo e são o que define a jogabilidade, sendo o principal elemento de imersão para um game.

Entretanto estamos cansados de ver jogos com gráficos magníficos e jogabilidade péssima ou física nem um pouco realista. E nem vou comentar sobre o som, afinal não tem realmente nada a ver. Um bom exemplo é Batman: Arkham City. Muitos não vão concordar, mas para mim esse game tem uma jogabilidade muito travada, apesar de gráficos extremamente lindos. Pro Evolution Soccer é a prova de que gráficos bons não querem dizer física boa.

Sem falar que muitos games com gráficos ruins podem oferecer jogabilidade ótima, como No More Heroes, e imersão incrível, como Skyrim. Dizer que a qualidade visual de um jogo representa 60% da obra é uma heresia, e ofende os clássicos dos 8-bit. Além do mais, gráficos realistas nem sempre são sinônimo de gráficos bons. Muitas vezes a direção de arte é mais importante que o realismo em si. Por exemplo, já imaginou como seria Zelda Wind Waker ou Okami se eles não tivessem estilos tão peculiares?

Claro que os gráficos têm sua importância, mas ainda assim são apenas um elemento, que age em conjunto com o som, a jogabilidade, a história, ambientação, direção de arte, entre muitos outros. Não há como afirmar que "gráficos são 60% do jogo". A experiência só se enriquece quando todas as partes estão em harmonia.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A importância dos indies na próxima geração

Até hoje, os principais jogos dos consoles eram sempre os grandes blockbusters com orçamentos astronômicos e produções hollywoodianas. Mas o cenário está mudando, e na próxima geração os jogos indies podem desempenhar um papel muito importante, desde que as grandes empresas estejam dispostas a colaborar.
Minecraft é um fenômeno absurdo, com mais de 20 milhões de unidades vendidas fora os outros milhões de piratas e obteve esse sucesso graças à formula desenvolvida pelo criador Notch, de permitir acesso às versões beta do game e seguir o feedback do público para melhorar cada vez mais o produto final. Esse tipo de coisa é inviável num console atual, mas é possível no PS4 e talvez até no Wii U.

O que impedia isso de acontecer era a burocracia exigida pelas empresas para o cadastramento de desenvolvedoras e os altos custos para adquirir um kit para começar a fazer os jogos. A Nintendo, por exemplo, exigia um escritório oficial para liberar o kit de desenvolvimento, impossibilitando que o Notch lançasse Minecraft num console deles - já que o game foi feito do sofá de casa. A Sony tinha um rigoroso processo de aprovação do jogo antes de lançá-lo. Agora essas exigências foram derrubadas para facilitar o acesso aos indies. Outras dificuldades, como número mínimo de vendas e cobrança de taxas para atualizações parecem que também vão sumir.

Muitas dessas mudanças em relação aos desenvolvedores independentes se baseiam nas plataformas de código aberto como o Android e iOS, que obtém grande sucesso com vários jogos e aplicativos totalmente indies. O seu primo gordinho pode desenvolver o próximo sucesso estilo Angry Birds e ficar milionário com os downloads para smartphones. Agora esse conceito está sendo aplicado aos consoles, e deve funcionar muito bem, principalmente porque a palavra de ordem da próxima geração é a interatividade - entre você e a empresa, você e o desenvolvedor, você e outros jogadores e, porque não, entre os desenvolvedores e a empresa?

Claro que os blockbusters continuarão a ter seu espaço nos consoles. Ninguém vai deixar de jogar Assassin's Creed pra fritar no Doodle Jump por horas e horas no Playstation 4. Mas agora os indies estão caminhando para conquistar um lugar ao sol e isso é muito bom para todos nós. Se agora você tem dezenas de jogos novos pro celular todos os dias, por que esse modelo não daria certo no seu videogame, que é desenvolvido exatamente pra ter jogos? A presença dos indies no mercado aumenta a concorrência e isso, com certeza, exige mais de todo mundo. Quem tem a ganhar com isso somos nós, que teremos games em maior quantidade e qualidade.

Pra quem quer ler mais sobre o assunto.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Xbox 720 e o "drama" do console com conexão constante à internet

Rumores, rumores, rumores. Boatos, informações extraoficiais, dados não confirmados. O que seria da indústria - e da imprensa - de games sem eles?
A bola da vez é o Xbox 720, ou melhor, o próximo console da Microsoft. Oficialmente ele nem existe, muito menos tem esse nome. Mas os boatos estão correndo a internet com muita força e quem acompanha a indústria de games a algumas gerações sabe que nessas situações, onde tem fumaça tem fogo. E nesse caso a fumaça vem sendo alastrada pelos próprios membros da Microsoft.

Fontes vêm dando várias informações a respeito do sucessor do Xbox 360, e a mais contundente diz que o console requer uma conexão constante à internet para funcionar. Parece absurdo para você? Pois para mim também. Especialmente depois do fracasso do lançamento de SimCity, exatamente pelo motivo da função "always on" como vem sendo chamada.

Com o anúncio do Playstation 4, a Sony negou com veemência que seu console precisaria estar conectado o tempo inteiro. Quando pareciam que esses boatos a respeito do próximo aparelho da Microsoft seriam desfeitos, o diretor criativo da empresa resolveu se manifestar no twitter sobre esse tema, gerando muita polêmica.

Segundo Adam Orth, não há motivos para se criar um "drama" em torno dessa questão, afinal todos os aparelhos hoje em dia estão conectados o tempo inteiro. Ao ser indagado por um seguidor sobre a possibilidade de queda da internet, ele disse que não faz sentido deixar de comprar um celular porque o sinal na região pode cair. Por fim, ele disse que os jogadores terão de se acostumar com a ideia.

Claro que seria muito útil para a Microsoft saber com precisão quais games você joga, em que horários e por quanto tempo, mas um console precisar de conexão com a internet para funcionar é inviável e fora da nossa realidade. Pode até servir como um meio de combater a pirataria, mas a Sony conseguiu isso sem precisar de nenhuma medida do tipo.

Não existem motivos plausíveis para se defender esse tipo de coisa, pelo menos não em 2013. Se você estiver lendo esse texto daqui a alguns anos pode não concordar mais. A Microsoft pode estar dando um grande tiro no pé se fizer isso, pois os consumidores vão provavelmente escolher o PS4 ou o Wii U e ter a liberdade de levar seu console para um sítio por exemplo.

segunda-feira, 25 de março de 2013

A eterna bola dividida nos games


O esporte mais popular do planeta é o futebol. Nos games, esse esporte também está sempre presente na biblioteca de jogos dos consoles, e é um item indispensável para muitos.  Hoje em dia esse nicho de mercado está bem definido e dividido entre Pro Evolution Soccer, da Konami, e FIFA Soccer, da Eletronic Arts.

Eu não tenho a intenção de apontar qual o melhor, ou a pretensão de dizer quem vai ganhar essa disputa – se é que algum dia essa briga verá um ponto final. Afinal, tudo começou muito tempo atrás, e não existe perspectiva de que um dos dois domine completamente o mercado. Em 1993, a EA lançou FIFA International Soccer, e no ano seguinte a Konami lançou Insternational Superstar Soccer. Ambas começaram a lançar anualmente seus jogos de futebol a partir de 1995, mas a gigante japonesa dos games, Konami, tinha mais tradição nesse gênero, pois desde a época do Nintendinho ela já tinha seu Konami Hyper Soccer.

Nos 16-bits a concorrência começou, mas a Konami ainda era a líder do mercado, e tinha mais experiência com jogos de futebol. Ambas as séries passaram para a era tridimensional, e a International Superstar Soccer virou Winning Eleven. Essa foi talvez a era de ouro da franquia futebolística japonesa, na qual ela foi muito mais popular que a concorrente, e dominou o mercado, especialmente no Brasil. Você deve se lembrar de uma época na qual todo mundo tinha um game da série, e ninguém sabia pronunciar o nome.

Recentemente, a parte ocidental da franquia passou a ser chamada de Pro Evolution Soccer, enquanto no Japão a série continuou com o mesmo nome. Então a Konami se acomodou com a liderança do mercado, passou a perder espaço a cada ano, e cada nova versão do FIFA trazia mudanças e melhorias que acabariam por fazer com que os jogos da EA se tornassem mais realistas e conquistassem uma parcela considerável dos consumidores. Muitos jogadores que preferiam o Winning Eleven anos atrás, hoje são fãs assíduos de FIFA e não querem saber de jogar PES.

Mas apesar de concorrentes, ambos os games são completamente distintos. FIFA é um simulador de futebol que preza pelo realismo, enquanto PES é um arcade que tenta levar diversão sem se preocupar em simular o esporte perfeitamente. Há quem prefira um e quem goste mais de outro, mas independentemente do game da sua preferência, uma coisa é certa: ambos vão proporcionar momentos de competição e diversão com seus amigos, ou com desconhecidos através da internet ou dos inúmeros campeonatos que existem mundo afora.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Rumores sobre o próximo Xbox

Antes do Playstation 4 ser revelado, muitos rumores tomaram conta da internet, alguns falsos mas a maioria verdadeiros. Antes do anúncio do Wii U, aconteceu a mesma coisa. Antes de qualquer videogame ser revelado, isso ocorre. E com o sucessor do Xbox 360, a situação não é diferente, e claro que muitos boatos estão circulando pela internet. Entretanto essas informações não oficiais são um tanto quanto desanimadoras...
O rumor mais contundente que vem circulando diz que o próximo console da Microsoft não vai ter a capacidade de rodar jogos usados. Isso pode não ser verdade, pois especulou-se que o PS4 também bloquearia games de segunda mão, mas a informação não era real. Mas caso isso se confirme, o X720 teria muitos problemas, pois seria difícil conseguir consumidores que não podem nem ao menos se desfazer de seus jogos.

Há quem defenda essa ideia, pois um jogo revendido tiraria dinheiro que iria originalmente para o desenvolvedor, que criou o jogo. É como se você se apropriasse da ideia e a vendesse. Contudo a partir do momento que você vai numa loja e compra um jogo, você também tem direitos sobre aquele bem, e vender ou emprestar para outra pessoa é um direito do consumidor. Já pensou se você comprasse um carro e não pudesse vendê-lo?

Outro boato bem interessante é o de que o console vai requerer uma conexão constante com a internet e o uso obrigatório do Kinect. Claro que isso atrapalharia muita gente, vide o que aconteceu no lançamento do SimCity novo. (o game precisava de uma conexão constante e as pessoas acabaram não conseguindo jogar por problemas no servidor) Agora imaginem esse tipo de coisa acontecendo com todos os games...

O Kinect é um acessório muito legal e útil, mas torná-lo obrigatório seria um grande tiro no pé. Além de se tornar um empecilho, os jogadores mais tradicionais não têm interesse em ficar se movimentando enquanto jogam. Os comandos de voz são muito legais, mesmo para os hardcore, mas já pensou como seria se fossem obrigatórios e você tivesse que jogar com bastante gente?

Tomara que esses rumores não se concretizem, pois a Microsoft tem o poder de fazer um console muito interessante, já que a disputa pela próxima geração ainda está muito aberta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

O crescimento dos games no Brasil

Duas décadas atrás seria impensável dizer que o Brasil era um grande centro consumidor de games, e muito menos um polo de produção de jogos eletrônicos. Mas assim como tudo no mundo, a situação do nosso querido Brasil varonil mudou. Hoje o maior país da América Latina é extremamente promissor e tem um mercado com potencial gigantesco. As empresas já notaram isso.
A foto acima foi tirada por mim numa estação de metrô, a caminho da faculdade. A Sega fez uma campanha de marketing pra anunciar o game Aliens: Colonial Marines e colocou um ovo de alien que se move, muito bem feito. Claro que sempre existiram propagandas de games no Brasil, mas convenhamos que a quantidade aumentou vertiginosamente nos últimos anos. Numa estação de metrô próxima a essa, eu já vi várias propagandas de jogos como Assassin's Creed Revelations. Na TV também, alguns meses atrás eu vi anúncios de AC3 e de Halo 4.

O marketing cresce quando as empresas percebem potencial num lugar. Muito disso é fruto do crescimento do mercado consumidor no país, que vem sendo possível graças a redução de impostos - que ainda precisam cair muito - e da pirataria - que também precisa diminuir muito. A lei Rouanet de incentivo à cultura ajudou financeiramente o desenvolvimento de Toren, um game brasileiro. Esse tipo de ação faz com que os estúdios nacionais possam crescer também.
Outro fator que indica que os olhares das grandes produtoras estão se voltando para o Brasil são os games localizados aqui. Alguns títulos muito expressivos possuem cenas, missões ou até se passam inteiramente em terras tupiniquins, como é o caso de Max Payne 3. O que o governo deve fazer é incentivar o crescimento dessa indústria por aqui, o que geraria empregos e ajudaria a alavancar a economia do país.

Enquanto isso, nossa ilustre ministra da cultura negou o benefício do vale-cultura para games. Entretanto, mesmo que ela tivesse liberado, não seria isso que ajudaria as desenvolvedoras nacionais. Esse dinheiro iria acabar parando nos cofres das grandes produtoras estrangeiras. Não que a decisão da ministra tenha sido certa, mas eu digo que o que o país precisa para que a indústria de games cresça é outro tipo de incentivo.

É necessário que o governo dê o suporte necessário aos estúdios brasileiros para que possam produzir games com cada vez mais qualidade e possam, a longo prazo, se tornar grandes produtoras internacionais. E também reduzir o imposto para que os consumidores possam movimentar a economia, afinal um produto necessita de compradores também. Só assim poderemos realmente crescer. Duas décadas atrás nem imaginávamos essa possibilidade. Daqui a duas décadas podemos ser um dos grandes centros da indústria de games.

quinta-feira, 14 de março de 2013

O Poder e a Influência dos Personagens de Video Game

Eu sei, eu sei. Eu me comprometi a trazer reviews com frequência, mas não está dando para fechar os jogos que eu comprei. Sinto muito, mas creio que esse texto vai ficar legal. Vou mostrar o quanto os personagens de games podem influenciar nas nossas vidas e também apontar alguns que são meus personagens favoritos (e outros que se tornaram ícones tão grandes que são quase unânimes). Então vamos lá!


Não é fácil criar um personagem. Ele precisa ser original, carismático, forte. Se for um herói, ele precisa ter um grande senso de justiça, coragem e amor para com os outros. Se for um vilão, o cuidado chega a ser maior. É mais fácil você atrair o amor de um jogador do que o ódio. São poucos os vilões que são cruéis e desumanos o suficiente para se tornarem históricos. Vou organizar em tópicos, parecido com o que fiz para descrever os personagens na review sobre o melhor jogo de todos os tempos da última semana

Dante & Vergil (Séries Devil May Cry): Quem me conhece, sabe que é mais que previsível essa minha escolha. Decidi por os dois juntos para ocupar menos espaço. Esses personagens moldaram parte da minha personalidade, juro. Enquanto Dante é irreverente ao extremo e não perde a oportunidade de lançar uma boa piada, Vergil é calmo, concentrado, frio e está sempre pronto para matar quem for preciso para alcançar o poder que tanto deseja. Obrigado Dante e Vergil!


Shao Kahn (Séries Mortal Kombat): Quem nunca ouviu um "Finish Him" ou um "Fatality" proferido pela voz do epic boss Shao Kahn? Egocêntrico e poderoso ao extremo, Shao Kahn é um ícone dos jogos de luta por matar quem quer que seja para conseguir o comando de Earthrealm. Shao Kahn é um vilão excepcional. O único melhor que ele, para mim é:

Albert Wesker (Séries Resident Evil): Frio, traidor, manipulador, poderoso e muitos outras qualidades que o tornam um vilão acima de qualquer outro. Wesker é o tipo de vilão que atrai o seu ódio por suas atitudes totalmente desumanas, mas também atrai a simpatia por seu estilo fucking boss! Wesker talvez seja o melhor vilão da história dos video games, pelo menos do cenário mainstream ele com certeza é.


Dovahkiin (The Elder Scrolls V: Skyrim): O escolhido. O cara que é salvo por um dragão com a lâmina de um machado a poucos centímetros do seu pescoço. O Dovahkiin (ou Dragonborn para os íntimos) é um personagem que entrou para o rol dos grandes personagens devido a massividade de seu jogo. E devido a uma frase que se tornou muito popular: "FUS RO DAH!"

Link (Séries The Legend of Zelda): Muito do que conheço do Link vem de grandes amigos meus que são fãs de sua série. O pouco que vi do Link me fez perceber que um grande personagem não precisa dizer uma palavra para se tornar um ícone. O necessário é apenas um senso de justiça incrível e uma coragem admirável.


Ezio Auditore da Firenze (Séries Assassin's Creed): Pra não perder a moral com o chefe, vamos falar do garanhão dos garanhões: Ezio. Talvez um dos personagens que mais evoluiu ao longo de sua série. Em sua primeira aparição, era apenas um mulherengo sem planos maiores. Sua evolução foi tão grande que foi, aos poucos, se tornando um dos homens mais sábios e experientes de sua época. Um bom exemplo para os desencaminhados, não?

Seria muito bom também ter a participação de vocês nos comentários. Citem grandes personagens que te marcaram. Por quê eles te marcaram. E ainda tenho um personagem histórico para falar. Sim, eu não me esqueci dele. Antes de partir para as menções honrosas, vamos falar do:

Mario (Tão grande que sua série leva seu nome, então é isso aí): Não sou o maior fã do Mario, devo admitir. Mas eu aprendi que devo sempre valorizar quem fez a história. E o Mario foi um dos responsáveis pela história dos games ser tão grande como ela é hoje. Então, o que me resta fazer é abaixar a cabeça, e mandar a frase que todo gamer deve dizer: Obrigado, Mario!


Menções honrosas: M. Bison (Street Fighter), Jin Kazama (Tekken), CJ (GTA: San Andreas), John Marston (Red Dead Redemption), Alex Mercer (Prototype), Kratos (God of War), Sora (Kingdom Hearts), Jimmy Hopkins (Bully), Sonic (Séries Sonic), Solid Snake (Metal Gear Solid), Agent 47 (Hitman), 649 pokémons (menos o Luvdisc) e por aí vai. Não vou citar todo mundo. Espero que vocês façam isso nos comentários.

Pois é, fico por aqui com mais um texto. Mais uma vez, falem quais foram os personagens marcantes da vida de vocês. Eu mesmo esqueci de um monte e tirei alguns por falta de espaço, mas devem ter pelo menos 150 personagens históricos nos games. Nós do Boteco Gamer sabemos que o blog que vocês vão ler é uma escolha de vocês. Por isso estamos gratos por terem escolhido os serviços do Boteco Gamer. Haha, piadas à parte. Obrigado pela preferência, até mais e rumo aos 100.000 acessos!!!

segunda-feira, 11 de março de 2013

A Microsoft vai decidir o futuro da geração?

A próxima geração de consoles está batendo na nossa porta, e já temos conhecimento de dois concorrentes: Wii U e Playstation 4. Com certeza ambos os aparelhos são bem diferentes, e possuem hardwares bem distintos, principalmente em relação ao joystick. Isso pode fazer com que a quantidade de jogos multiplataforma seja bem reduzida, pois quem desenvolve para um, tem que fazer um jogo diferente para o outro. Enquanto o console da Nintendo tem uma segunda tela e suporte ao Wiimote, o da Sony é mais tradicional, e tem um touchpad.
Ou seja, estamos vendo a novela da geração passada se repetir: os games que saíam para Wii dificilmente saíam também para PS3/X360, e vice-versa. Mas desta vez, o próximo Xbox ainda não foi revelado. Os rumores são de que a Microsoft vai mostrar seu novo console em abril, ou seja, muito em breve saberemos como ele será. E isso vai ser muito importante pra termos uma ideia de como vai ser a geração.

Se o Xbox 720 for mais parecido com o Wii U, ele pode acabar sufocando o PS4, pois será mais lucrativo para as produtoras lançar games para Wii U/X720 do que para o console da Sony, e não será tão vantajoso fazer outra versão só para PS4. Por outro lado, se o videogame apresentado pela Microsoft for semelhante ao da Sony, o sufocado será o Wii U. A Nintendo tem mais capacidade de se manter sem o apoio das thirds, como aconteceu na geração passada, mas ainda assim o Wii U pode não se sair tão bem quanto seu antecessor, afinal ele não tem um fator inovação tão agudo quanto o Wii tinha na época que foi lançado.

Considerando-se apenas o hardware, o PS4 é mais potente que o Wii U, mas como nós sabemos, na indústria de games isso não significa vitória certa. Ainda não temos certeza do real potencial de nenhum dos dois, e nesse quesito o Xbox 720 também pode surpreender. Ou seja, por mais que nós já saibamos muito do que teremos na próxima geração, muito vai depender do que a Microsoft nos apresentar. Se eles conseguirem usar isso a seu favor, poderão decidir a geração antes mesmo dela começar efetivamente.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Marta Suplicy disse que games não são cultura

Eu sei que isso não é uma notícia, e já aconteceu a alguns dias. Mas senti que o Boteco Gamer tem obrigação, como veículo de comunicação voltado ao público gamer, de informar e analisar a situação para seus leitores. O Vale-Cultura é um benefício criado pelo governo, que contribui com 50 reais por mês para os trabalhadores gastarem com cultura, como filmes, teatro, livros, revistas, TV a cabo, circo, etc. A Ministra da Cultura Marta Suplicy nunca pensei que fosse dizer isso disse que o benefício não vai abranger os jogos de videogame, por não considerá-los cultura e por serem violentos.
Ou seja, será possível usar o dinheiro destinado à "cultura" para comprar uma revista pornográfica, para assinar TV a cabo e assistir Big Brother Brasil 24 horas por dia, para ler revistas de fofoca, ou assistir a um filme mais violento que muitos jogos. "Eu não acho que jogos digitais sejam cultura" disse a ministra em audiência pública no dia 19 de fevereiro.

A mesma pessoa que criou a taxa do lixo quando governou a cidade de São Paulo afirmou: "Pode desenvolver raciocínio, pode deixar a criança quieta, pode trazer lazer ao adulto, mas cultura não é". Todos sabemos que existe uma discussão bem antiga sobre games serem arte ou não, e o Boteco Gamer já entrou nesse assunto não uma, nem duas, ou três, mas sim quatro vezes. Mas negar que sejam cultura é um tanto quanto ridículo.

Já vi comentários pela internet dizendo que "games não são cultura porque jogos como GTA são violentos". Mas esse mesmo tipo de pessoa deve achar que Duro de Matar, Tropa de Elite, Mercenários, entre outros filmes violentos, são cultura. Sem falar que GTA IV, por exemplo, conta a história de um imigrante russo nos EUA, que tenta mudar de vida mas acaba caindo no crime, e mostra todas as dificuldades de ser imigrante e sofrer preconceito, não ter oportunidades... como dizer que isso não é cultura?

Nesse mês de março o Museum of Modern Art de Nova York vai aprensentar uma exposição sobre videogames, e não será o primeiro museu a fazer isso. No ano passado, o museu Smithsonian, também americano, fez uma mostra parecida, que o Boteco Gamer também noticiou. E também no começo do ano passado, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo realizou uma exposição muito interessante sobre a evolução dos games.

Enquanto a nossa excelentíssima ministra da cultura tomou essa decisão, o mesmo ministério permitiu que o estúdio brasileiro Swordtales, que desenvolveu o game Toren, utilizasse a Lei Rouanet de incentivo à cultura para captar fundos para a pós-produção do jogo. Lembrando que essa lei apoia iniciativas culturais brasileiras. É uma contradição muito grave por parte do Ministério da Cultura. É um grande erro excluir os jogos por pura ignorância e desconhecimento da causa, até porque essa indústria cresceu muito no Brasil, e gera empregos. É preciso que se incentive mais ainda seu desenvolvimento, pelo bem não só dos jogadores mas do país como um todo.

"E o que eu posso fazer?" você deve estar se perguntando. A ministra Suplicy, após ser bombardeada com críticas por esse episódio, pediu para que os gamers levassem argumentos convincentes à ela. Caso você não saiba o que dizer, também pode ajudar por meio desse abaixo assinado criado pela ACIGAMES. E jogue o game que fizeram em protesto à "Martinha". Vamos tentar mudar essa situação!