Este humilde blogueiro que vos escreve diariamente teve a grata oportunidade de jogar o mais novo videogame da Sony, o PS Vita, e nada mais justo que fazer um post falando sobre essa experiência!
A primeira impressão de que se tem do portátil logo de cara é que ele não é tão portátil assim. Os mais de 18 centímetros de largura não parecem tão imponentes em fotos ou vídeos. O PS Vita é absurdamente grande, mais largo que um controle de PS3, Xbox 360, um Wiimote e, pasmem, um console Wii. (considerando apenas a largura do Wii deitado). Não é qualquer bolso que comporta um Vita.
Mas isso nos leva à segunda coisa que se percebe ao ver o Vita cara a cara: a tela. Se o portátil em si é maior do que eu pensava, a tela também superou minhas expectativas com tamanho e resolução incríveis, principalmente se tratando de um portátil. Mas os gráficos, tão comparados aos do PS3, não são tudo aquilo que parece nos vídeos. Ainda assim é inacreditável que um portátil reproduza visuais como os que eu vi em Uncharted, mas não pensem que o Vita é um PS3 portátil, longe disso.
Outro fator importante é a "pegada". Os portáteis, talvez por serem feitos para períodos mais curtos de jogatina, não costumam ser confortáveis de se jogar, e com o Vita isso não é diferente. A disposição dos botões e a pequena espessura do aparelho também não ajudam muito, e ele acaba devendo um pouco nesse quesito. Mas algo que me surpreendeu positivamente foram os analógicos. Apesar de não parecerem tudo isso, eles são muito eficientes e confortáveis, e vão melhorar muito a jogabilidade.
E por falar em jogabilidade, uma das principais inovações do Vita é o touchpad traseiro, que tem seus prós e contras. Eu pude testá-lo no FIFA, e percebi que ele é muito útil (nesse game, ele é uma forma alternativa de se disparar pro gol, com a possibilidade de escolher o setor exato no qual se quer chutar) e surpreendentemente preciso. Mas essa eficácia pode atrapalhar um pouco, afinal em algumas vezes eu acabei tocando sem querer na parte traseira e chutando pro gol quando não queria. Espero que isso seja só porque eu não estava acostumado, mas me deixou preocupado.
A tela de toque responde muito bem, e se assemelha à touchscreen dos celulares e tablets, que também são resistivas. Senti um pouco de falta da stylus por estar acostumado com o DS, mas creio que o multi-toque vai proporcionar experiências bem legais em vários games.
Apesar de alguns probleminhas, o Vita me impressionou muito, e me deixou otimista quanto à sua capacidade. Pelos poucos minutos em que eu joguei, deu pra perceber que estamos diante de uma façanha tecnológica, e apesar de não poder ter desfrutado de todos os recursos (Internet, câmera, entre outras coisas não estavam presentes naquela versão demo) fiquei surpreso com o pequeno notável - nem tão pequeno, mas muito notável.
Se vocês tiverem qualquer dúvida sobre o Vita, perguntem nos comentários!