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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Review #34 - Fallout: New Vegas

Olá, tudo bem? Eu sou Paulo Henrique Amorim Cadu Tinoco, o mais novo colaborador do blog de games mais maneiro que eu conheço (puxar o saco do chefe é sempre bom). Vou me focar em reviews de jogos. Antigos, novos, criando poeira na história, enfim, se houverem píxels se movendo e um joystick eu estarei falando aqui. Hoje vou trazer para vocês um jogo que está longe de ser chamado de lançamento, mas me senti na obrigação de falar dele para vocês. Este é o Fallout: New Vegas!


 Ficha técnica:

 Produtora: Obsidian Entertainment
 Distribuidora: Bethesda Softworks
 Gênero: RPG / Sandbox
 Data de lançamento: 19 de Outubro de 2010
 Plataformas: PC, X360 e PS3


 Apresentação: 9,5
 Gráficos: 8,5
 Som: 10 
 Jogabilidade: 9,5
 Diversão: 10
 Replay: 10
 NOTA: 9,5 




Fallout, para quem não sabe, é um RPG ambientado em um mundo pós-apocalíptico graças a uma guerra nuclear entre Estados Unidos e China (um pessimista diria que estamos quase lá) que eclodiu no ano de 2077. "Ah, então Fallout é um jogo futurista?" Sim, caro amigo. Todavia, podemos classificar o ambiente de Fallout como retro-futurista. Como assim? É um futuro ambientado na década de 1940, com todos os modelos de casas, roupas e pessoas daquela época.

Depois dessa breve (ou não) introdução ao mundo de Fallout, posso começar com o New Vegas. No ano de 2281, quatro anos depois dos acontecimentos de Fallout 3, a New California Republic (NCR) entra em uma guerra civil contra os Caesar's Legion e o Mr. House (Mr. House, não Dr. House) pelo controle da represa Hoover Dam. No meio desse ambiente bonito e de paz total entre as pessoas, você é um mensageiro (porque em 2281 ainda não existia e-mail) e no meio da sua tarefa diária, você leva um tiro na fuça por um cara, com certeza, muito gentil. Isso é o que eu posso adiantar sobre o enredo.

Agora falando da parte técnica. Fallout: New Vegas tem uma apresentação muito bacana. O menu é muito simples e sem segredo algum, uma música épica toca no menu para te dar o ambiente do que está por vir. Para quem jogou Skyrim, os menus se assemelham muito (ambos os jogos são da mesma empresa). E como ambos são da mesma empresa, os gráficos são muito parecidos. Você não entendeu direito, eles são MUITO parecidos (inclusive, quando joguei Fallout pela primeira vez, apertei RB para ver se eu lançava um Fus Ro Dah). Como em Skyrim, os gráficos são maravilhosos se você olha um ambiente distante, porém qualquer coisa olhada de perto é mal feita. Serrilhados e bugs são encontrados com extrema facilidade em New Vegas.



O som é orgásmico. As músicas entram e saem na hora certa, a dublagem foi muito bem feita e você consegue, mesmo com os rostos sem expressão, encontrar a emoção do personagem na voz. Como o jogo se passa em um futuro ambientado em meados de 1940, as músicas que tocam são daquela época. Você pode usar o seu Pip-Boy (relógio de pulso gigante com mais funções que o iPad) para escutar rádio com músicas dos anos 40. O som foi muito bem trabalhado em New Vegas.

A jogabilidade é boa até o momento que você descobre que não há modo, maneira ou circunstância possível de correr. Sprints não existem em New Vegas, o que me leva a pensar que apesar de não existirem gordos, ninguém consegue correr (isso pode ser explicado pelo excesso de radiação no ar). Fora esse fator realmente triste, a jogabilidade não deixa nada a desejar. O jogo conta com um sistema chamado V.A.T.S. que te possibilita pausar totalmente o jogo, mirar no seu oponente e decidir exatamente em que parte do corpo você vai dar o tiro, lembra um pouco o Dead Aim de Red Dead Redemption.



No meio do game você vai encontrar: Sub-Facções assassinas, lagartos gigantes, super mutantes, vespas gigantes, um híbrido de cachorro e cascavel, humanóides com cauda que causam dano estuprante, entre outras coisas. O jogo te possibilita muito mais do que apenas combate. Você pode também: jogar carteado em cassinos, ir em clubes de strip-tease, seguir ou exterminar facções de acordo com a sua vontade ou até participar de rinhas de todas as espécies de New Vegas, podendo também você estar no ringue.

A diversão é inegável, o jogo não é longo caso você queira ir direto ao ponto, mas não precisa ter pressa, fique poderoso e feche o jogo depois. Caso você compre a Ultimate Edition, o replay do jogo quadruplica. A Ultimate Edition te possibilita quatro novas missões paralelas: Dead Money, Honest Hearts, Old World Blues e Lonesome Road, cada uma delas te dando de recompensa desde metralhadoras com cérebro de cachorro até mais de trinta barras de ouro que valem mais do que dinheiro para você vender e enriquecer.



Fallout: New Vegas é recomendadíssimo! Caso você encontre a Ultimate Edition, vale mais do que a pena pagar os suados 200 reais para joga-lo, porque não existem palavras pra expressar o que eu passei jogando esse incrível game. Fallout: New Vegas tem o selo Cadu Tinoco de qualidade!