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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Review #44 - Mario's Picross

Não, não é um título novo! Mas a qualidade do mesmo fez eu me sentir praticamente que obrigado a fazer uma review dele. Com vocês, Mario's Picross!


Ficha Técnica:

Produtora: Jupiter
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Puzzle
Data de Lançamento: 14 de Março de 1995 (Virtual Console: 4 de Agosto de 2011)
Plataformas: Game Boy, Virtual Console (3DS)

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 9
Jogabilidade: 9
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA: 9,5




O Picross é um tipo de puzzle baseado em nonogramas. Mas afinal, o que são nonogramas?
Nonogramas são quebra-cabeças de lógica japoneses, baseados em desenhos, nos quais você precisa marcar os quadrados certos indicados por números em linhas para formar uma figura. Sei que é complicado de explicar, mas a fórmula é simplesmente viciante.
O jogo foi lançado para Game Boy, e, como todos já sabem, o portátil foi casa de diversos títulos ótimos de puzzle e passatempo. Apresentando um visual baseado em arqueologia, onde Mario seria um escavador que quebra quadrados com seu martelo e pinça, Mario's Picross conta com quatro modos de jogo diferentes - Easy Picross, Kinoko, Star e Time Trial (os dois últimos liberados apenas depois de os primeiros serem completados, o último sendo um modo com puzzles randomizados) - com o total de 256 quebra-cabeças diferentes, sendo eles de 5x5, 10x10 ou 15x15 blocos.


Além de apresentar a fórmula original de Picross, o jogo acrescenta um contador de 30 minutos (não era pra ser fácil assim, né!), onde a cada erro feito, são descontados alguns minutos do contador. Isso me incomodou muito, pois os descontos são abusivos demais, e aumentam a cada erro feito. Tirando isso, a jogabilidade é perfeita - aperte A para quebrar o bloco, B para riscar o bloco que acha que não deve ser quebrado - mais simples, impossível. Além disso, antes de iniciar um novo puzzle, o jogador tem a opção de querer ou não uma dica: se ele escolher que sim, são sorteadas uma linha vertical e outra horizontal para serem reveladas e facilitar o trabalho do pobre jogador com cabeça mais lenta.
Além de tudo isso, as músicas do jogo são extremamente contagiantes, ficando grudadas na sua cabeça de tão simpáticas. As únicas exceções vão para as músicas dos menus de seleção, que são repetitivas e chatinhas.


Conforme o tempo vai passando, você vai se pegando jogando cada vez mais e mais. Você termina um puzzle, vê o próximo e pensa "ah, dá tempo de mais umzinho!" A diversão é garantida para quem curte puzzles. Em sua época de lançamento, Mario's Picross não vendeu muito nos EUA, não recebendo continuações desse lado do mundo e tornando-se uma obra cult da biblioteca do Game Boy. Mas agora você, meu caro amigo, que tem um 3DS, pode comprá-lo no Nintendo eShop por apenas R$6,99. Além de ser super barato, o fato de ser jogado num 3DS e não num Game Boy só muda que você não precisa de uma luz constante para enxergar a tela do portátil. O save state, opcional, não muda em nada a experiência do jogo, visto que o jogador ainda tem a opção de criar um quicksave do puzzle que está resolvendo por meio do próprio jogo.
Mais uma vez, considero o jogo sensacional. Com uma falha aqui ou ali praticamente imperceptível (a única perceptível o saco da diminuição do tempo), o jogo é quase perfeito. Recomendo fortemente a todos os fãs de puzzles!

Mario está esperando sua jogatina!