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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Checkpoint #34

Se você estiver lendo esse post, quer dizer que o mundo não acabou! A sessão Checkpoint está aqui para avisar que o Boteco Gamer vai entrar em férias até o dia 8 de janeiro por causa do vestibular.

-A última enquete de 2012 mostrou que todos os leitores estão insatisfeitos com os preços de jogos, alguns mais e outros menos. Ninguém disse que os preços são justos. Tomara que ano que vem isso mude! A próxima enquete agora é bem óbvia... qual foi o melhor game de 2012?

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-Nosso parceiro Direto Pra Rede voltou à ativa!

Enfim, como o mês não acabou, não vou falar das estatísticas como de costume. Mas fica aqui os votos de feliz natal e próspero 2013 a todos. Até o ano que vem!

Píxels da Semana #116

Eis o Píxels da Semana Season Finale! Essa é a última edição desse ano. E talvez a última edição de todos os tempos caso o mundo acabe mesmo. Mas se você está lendo isso, é porque o mundo não acabou, então relaxe e vamos às notícias!

-Shigesato Itoi está desenvolvendo algo para a franquia Mother/Earthbound. Segundo ele, não é Mother 4. O que será?

-THQ está oficialmente falida, e agora depende de ser vendida para terceiros... felizmente os estúdios da produtora continuam funcionando e desenvolvendo jogos, e alguns títulos que não haviam sido revelados, vazaram graças a isso. Entre eles, Saints Row 4, Homefront 2, WWE 13, Metro: Last Light, e alguns projetos novos como Atlas e 1666 - este último feito pelo ex-produtor de Assassin's Creed, Patrice Désilets. Ou seja, a THQ deve conseguir se reerguer.

-7 mil consoles Wii U foram roubados de um carregamento em Washington!

-E por falar de Wii U, o serviço TVii foi finalmente lançado nos EUA!

-Monster Hunter 4 foi adiado. Não há data confirmada, mas deve ser lançado no meio de 2013...

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Labirinth Legends
-Zombie Driver HD
-Knytt Underground
-Karateka

Xbox 360
-WWE Wrestlefest
-Kinect Party
-Footboholics

Wii
-Vampire Crystals

3DS
-3D Game Collection: 55-in-1
-PIX3D

Vita
-Oddworld: Stranger's Wrath HD
-Burn the Rope
-Cosmic Clean-Up
-Knytt Underground

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Deja Vú #52 - Devil May Cry 3: Dante's Awakening

Novo demais para um Deja Vú e velho demais para uma Review. Tive esse dilema, perguntei para o chefe e ele me aconselhou a fazer um Deja Vú. Hoje vou trazer para vocês o mito, a excelência, a plenitude total quando se fala em jogos de video game na opinião deste humilde blogueiro músico. Hoje trago: Devil May Cry 3: Dante's Awakening. O meu jogo favorito de todos que eu já joguei na minha vida.


Desenvolvido e publicado pela gloriosa Capcom, Devil May Cry 3 veio com uma pressão gigante sobre suas costas: Contornar o game horrível que tinha sido Devil May Cry 2. Não era uma missão fácil, mas Tsuyoshi Tanaka conseguiu não só a missão de afugentar a má impressão de DMC 2. Conseguiu também colocar DMC 3 no rol dos melhores games de PS2 e conseguiu fazer com que eu me tornasse um devoto da série. Quero que fique claro que eu não vou poupar elogios para este game, sou um fã incontestável da série e escrevo aqui como uma criança mesmo, o Dante é meu herói.

O jogo conta a origem de Dante. Filho do rei dos demônios: Sparda. O jogo conta a ambição de seu irmão, Vergil, pelo poder, conta como Dante conseguiu a espada Force Edge e como o portal do mundo dos demônios foi selado. E o jogo começa com Arkham (servo de Vergil) convidando Dante a se juntar ao seu irmão para buscar o poder que, segundo o próprio Vergil, é deles por direito. Dante não demora para expulsar Arkham de seu escritório, porém, Arkham traz consigo um grupo de demônios. E é aí que a ação começa. Mostrei a primeira cena de DMC 3 para muitas pessoas e a reação de todas é a mesma: "Caramba! O Dante é MUITO foda!" E ele é mesmo, jovens...


Algo que tenho a acrescentar, falando do enredo do game e porque acho ele tão fantástico, é que nós temos cinco personagens que tocam o enredo para frente: Dante, Vergil, Arkham, Lady e Jester. E o enredo consegue ser absolutamente fenomenal com apenas cinco personagens. Isso é genial!


Os gráficos, para a época (2005), estavam mais ou menos, lógico que isso não interfere em nada a qualidade do game, mas para os "graphic whores" isso pode ser um problema. A jogabilidade tinha sido aprimorada e é a melhor da série. Dante é capaz de usar até cinco armas de fogo e cinco armas brancas. Seis estilos de luta diferentes todos com suas próprias sequências e combos, marca registrada da série. Dante não aplica golpes robóticos como a maioria dos personagens de Hack and Slash. Dante ataca com estilo, aplicando golpes "like a fucking boss".
Trazendo um pouco sobre os personagens do game, vou fazer uma análise em tópicos de cada um, já que são poucos:


Dante: O cara! O mito! Um dos melhores dos games! Não existem adjetivos bons o suficiente para retratar este personagem. Ele é carismático, super-poderoso, irreverente e encara todos os problemas da vida como uma piada. Ele pode estar de cara com a morte, mas ele estará com um sorriso no rosto e tirando uma com a cara do inimigo, por mais ameaçador que este possa parecer.


Vergil: Irmão gêmeo de Dante, é completamente o contrário. Vergil é calmo, frio tão super-poderoso quanto seu irmão. Vergil busca o poder supremo que seu pai havia selado há muito tempo atrás e quer usá-lo para conquistar o planeta.


Lady (Mary): Filha de Arkham, Lady (seu nome de nascimento é Mary) procura se vingar de seu pai por este ter assassinado sua mãe. Conhece Dante durante a campanha e começa a desenvolver um laço afetivo com o mesmo.
(Os nomes de Dante, Vergil e Mary foram inspirados no livro "A Divina Comédia" de Dante Alighieri)



Arkham: Um feiticeiro poderoso, que quer comandar o mundo ao lado de Vergil. Possui os segredos da Temen Ni Gru e de rituais demoníacos ancestrais.








Jester: Um personagem completamente caricato, claramente inspirado em The Joker (ou Coringa) dos quadrinhos do Batman. É um palhaço, espírito habitante da Temen Ni Gru e possui conhecimentos de magias demoníacas também. Vive fazendo piadas com Dante e as cenas dos dois juntos são sempre as mais engraçadas.

O jogo conta também com seis dificuldades diferentes. Cada uma delas libera alguma coisa nova para o jogo. O game também possui um modo chamado Bloody Palace, que funciona como um survival. Você se utiliza de suas habilidades para subir níveis e chegar à supremacia.

Com um "elenco" avassalador, Devil May Cry 3 conseguiu notas muito boas, como um 9,6 da IGN e um 36/40 da lendária Famitsu. A única crítica acerca do game foi a dificuldade do mesmo. Muitas revistas e sites especializados o acusaram de ser difícil demais. Na minha opinião, isso não é um problema. Uma alta dificuldade te estimula a melhorar no jogo.

Melhor cena do game: JACKPOT!

Eu, sinceramente, não encontrei defeitos em Devil May Cry 3: Dante's Awakening em sete anos jogando e o meu maior deleite foi ter lançado Devil May Cry: HD Collection para X360. Eu não tenho mais um PS2 e dependia do brother Felipe para jogar esse game incrível. Hoje posso curtir meus momentos de infância e encontrar meus dois maiores heróis: Dante e Vergil. Obrigado, Devil May Cry!!!

É isso aí, galera. Fico por aqui com um último post de 2012 mais do que especial! Boas festa para todos vocês, que 2013 seja um mar de felicidades, bebidas, dinheiro (contanto que não tire o meu), mulheres (ou homens) e, principalmente, que seja um ano melhor para os games do que 2012 foi. Porque vamos combinar: Não tivemos um game realmente épico esse ano. Tivemos excelentes lançamentos, mas não obtivemos um Skyrim ou um Skyward Sword como foi ano passado. Então é isso, FELIZ 2013 para todos e até ano que vem!!! 8D



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Boteco Filmes #9 - O Hobbit, o rei de 2012

Foi um ano bastante fértil para o cinema! Grandes lançamentos internacionais, nacionais, o crescimento do cinema latino e do leste-europeu, enfim… Foi um bom ano. É sempre muito difícil escolher o melhor filme do ano, mas parece que 2012 só teve um grande rei das telas. E é um rei bastante conhecido.
“Em um buraco no chão vivia um Hobbit.” É assim que a obra “O Hobbit”, de J. R. R. Tolkien começa. Escrita em 1937, ela foi feita para os filhos do escritor. Com o passar dos anos foi publicada e se tornou um grande sucesso, juntamente com os outros lançamentos do autor. Ele levou a níveis nunca antes conhecidos a mitologia e a ficção da literatura inglesa.
Depois de 75 anos de lançamento a obra vai parar nas telas do cinema, nas mãos do renomado diretor Peter Jackson, responsável pela trilogia Senhor dos Anéis, um dos maiores sucessos de bilheteria, indicações ao óscar e prêmios ganhos de toda a história do cinema. A legião de fãs do fantástico mundo criado por Tolkien agora é levada às salas de cinema de todo o mundo para assistir a primeira parte de uma trilogia que precede o enredo de “Senhor dos Anéis: A sociedade do anel”. O primeiro filme, chamado de “O Hobbit: Uma jornada inesperada” promete muito.
Como sou um fã incontestável de Tolkien sou muito parcial ao falar do assunto. Mas para mim, “O Hobbit”, que foi lançado a menos de uma semana, é o filme do ano, sem sombra de dúvida. Nele você encontra o melhor enredo, a melhor adaptação para o cinema que eu já vi na vida (Supera, nesse quesito, até a trilogia de “O Senhor dos Anéis”), uma trilha sonora fantástica, ótimos atores, e claro, super efeitos especiais. Além disso, o filme traz uma inovação tecnológica: Foi gravado em 48 fps, ou seja, a cada segundo 48 quadros são mostrados, dando mais realismo e nitidez à imagem, diferente dos filmes convencionais de 24 fps.
A história de passa 60 anos antes da célebre trilogia “O Senhor dos Anéis”. Bilbo Bolseiro é um Hobbit que vive no Condado, uma localidade bem calma e pacata do lado leste da Terra-Média. Como qualquer hobbit, Bilbo não gosta de aventuras. Sua vida se mantém na mesmice, em uma rotina tranquila, uma vida farta de boa comida e qualidade. Tudo muda quando o grande mago Gandalf, o Cinzento, se apresenta, lhe propondo uma aventura. Vários anões contam com a sua ajuda para resgatar sua cidade subterrânea do dragão Smaug, que os expulsou de lá a muitos anos. Bilbo percebe que a partir daí sua vida nunca mais será a mesma, e que nesta viajem inesperada algo irá lhe ocorrer. Algo que irá mudar a história de toda a Terra Média para sempre. O mal será despertado.

The Hobbit: An unexpected journey (O Hobbit: Uma jornada inesperada)
Lançamento – 2012 (169min).
Dirigido por -  Peter Jackson.
Estrelando – Cate Blanchett, Saoirse Ronan, Elijah Wood, Martin Freeman, Christopher Lee, Ian McKellen, Andy Serkis, Richard Armitage, Aidan Turner, James Nesbitt, Bret McKenzie, Luke Evans, Hugo Weaving, Evangeline Lilly, Orlando Bloom, Benedict Cumberbatch, Lee Pace, Iam Holm, Graham McTavish, Mikael Persbrandt, Barry Humphries, Ken Stott, Conan Stevens, Sylvester McCoy, Jed Brophy, Jeffrey Thomas, Stephen Hunter, Renee Cataldo, JohnCallen, Peter Hambleton, William Kircher, Adam Brown, Mark Hadlow, .
Gênero – Aventura
País: Estados Unidos e Nova Zelândia, por MGM e New Line.


Abaixo, o fantástico trailer:
O que está fazendo ai ainda? Saia já daí e corra para o cinema assistir essa obra prima do cinema!
Que em 2013 muitos novos filmes que qualidade apareçam. Os cinéfolos agradecem! Alegre
Por Lucas Fiaschetti Estevez





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O futuro das pequenas desenvolvedoras

Todos sabemos que a indústria de games é uma das que mais crescem no mundo, e é a mais lucrativa dentre as de entretenimento, movimentando mais dinheiro do que livros e até filmes. Mas mesmo com esse aparente progresso, o futuro dessa indústria é um tanto quanto incerto. Antes de explicar o porque, vejam esse vídeo que o leitor Gustavo me indicou, e que deu a ideia pra esse post:

Todos os nomes citados são de estúdios de games que fecharam as portas. Tudo isso só em 2012. Enquanto muitas empresas não têm mais condições de continuar funcionando, outras estão lucrando cada vez mais, como a Activision, Eletronic Arts, Ubisoft, entre outras produtoras que lançam jogos anuais.

Não estou criticando os jogos anuais. Vocês mesmos sabem o quão fã de Assassin's Creed eu sou. Mas o fato de algumas franquias serem lançadas todo ano e ainda assim fazerem sucesso, faz com que muitas desenvolvedoras se acomodem e não inovem, sempre mantendo a mesma fórmula nos jogos. Pois mesmo que nada mude de uma versão para a outra, os compradores ainda estarão lá, sedentos para jogar um game que tem prazo de validade, pois todos sabem que dali a um ano já vão comprar o próximo.

Esse péssimo hábito tem feito com que pequenos estúdios, que se dedicam para fazer jogos diferentes e inovadores, não consigam se manter. Se o consumidor prefere se manter na zona de conforto, e se acostuma a comprar os mesmos jogos todo ano, as produtoras tendem a se acomodar também, pois não há necessidade de buscar algo novo. Enquanto quem arrisca, acaba se dando mal. E quem tem a perder com isso somos nós, que ficamos com uma indústria estagnada.

Repito: não tenho nada contra FIFA, PES, Call of Duty, Battlefield, Assassin's Creed, F1, NBA. Muito pelo contrário, gosto da maioria. Mas é uma pena que o incentivo às desenvolvedoras de pequeno porte não exista por parte dos jogadores. E não é só pequenas empresas que vão mal das pernas! A THQ está ameaçando fechar as portas a um bom tempo. O futuro da indústria de games é incerto. Não se sabe até quando esse modelo acomodado e estagnado vai continuar funcionando...

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Píxels da Semana #115

Aqui estamos com mais uma edição da melhor sessão de notícias desse blog. E a única, por coincidência.

-Uma petição online para Dark Souls 2 ser lançado no Wii U chegou a 10 mil assinaturas!

-Dead Space 3 terá controles por voz no kinect!

-Rumor: Mass Effect 4 em 2014 ou 2015!

-Vocês devem saber que este blogueiro que vos escreve é fã dos games do Suda 51. E a nova obra dele é Black Knight Sword. Confiram o trailer:


Lançamentos da semana
Wii U
-007 Legends
-Jeopardy!
-Wheel of Fortune

Playstation 3
-The Walking Dead: A Telltale Game Series
-Black Knight Sword
-Big Sky: Infinity

Xbox 360

-The Walking Dead: A Telltale Game Series
-Black Knight Sword

3DS
-Crimson Shroud

Vita
-Surge
-Big Sky Infinity
-Shiro-Kuro Hakkiri Tsukeru Kuma

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Deja Vú #51 - RollerCoaster Tycoon

Hoje iremos falar de um jogo que marcou a infância de muitas pessoas (incluindo a minha), e até hoje é considerado um dos melhores jogos de CD-ROM antigos: RollerCoaster Tycoon! Bora cuidar de parques de diversão?


Desenvolvido pelo produtor de games escocês Chris Sawyer e pela Micro Prose e publicado pela Hasbro Interactive, RollerCoaster Tycoon foi lançado em 1999 para Windows (mais tarde foi portado para o Xbox) com a premissa básica de administrar um parque de diversões.
O jogo é dividido em cenários com objetivos cada um, que variam desde iniciar um parque de um terreno zero até pegar um parque aos pedaços e reestruturá-lo, ou então construir um parque em um vale onde há um limite de altura nas construções... As possibilidades são imensas (ainda mais se você considerar que são 22 cenários). O jogo se inicia com apenas 5 dos 22 desbloqueados, e conforme os objetivos de cada um são alcançados, um novo cenário é desbloqueado.


Apesar do nome focado em montanhas russas, o jogo é muito mais do que isso. Existem brinquedos de diversos tipos disponíveis para construção - desde carrosséis, rodas-gigantes, torres, quiosques de alimentação e labirintos até quedas d'água, twists, barcos vikings, carros de bate-bate e corridas de karts. E, obviamente, as montanhas russas (minimontanhas russas, de aço, de madeira, com passageiros na vertical, suspensas, com quedas em 90° e muuuuuuuuuuuuuuuuitos outros tipos...), que podem ter o seu próprio projeto de pista! Sim, caro amigo botequeiro - apenas algumas pistas vêm pré-montadas com o jogo, atiçando o seu senso de criatividade para criar os maiores projetos mirabolantes (desde que estejam dentro dos limites suportáveis pelos visitantes e respeitando as leis da física, claro. Você não vai querer carrinhos colidindo com outros, voando, explodindo e matando visitantes de seu parque. Só se você for um assassino, como zilhões de usuários da internet que jogam são).


Não pense que o jogo constitui só de construir e abrir brinquedos. Assim como eu disse no início do texto, você cuida da administração do parque. Ou seja... $$$. O jogo meche com empréstimos e juros, salários mensais de funcionários, ingressos de entrada do parque e de brinquedos, lucros e prejuízos, além de campanhas de publicidade. Aliás, cada coisinha mínima tem um custo, desde a remoção de uma árvore ou caminho até a construção de um brinquedo novo. Por isso, é bom sempre ficar de olho em seu saldo para que ele não fique negativo e armar uma boa estratégia de lucro!


É necessária a constante atenção no parque: visitantes fazem sujeira, a grama cresce, plantas precisam ser regadas, lixeiras ficam cheias, há o vandalismo aqui e ali, brinquedos quebram e visitantes precisam ser animados. Aí que entram os funcionários: faxineiros, mecânicos, seguranças e animadores, que farão os devidos trabalhos mencionados, facilitando a sua vida de administrador de parque de diversões. Além disso, é bom sempre manter um olho nos pensamentos dos visitantes, que irão fazer críticas e comentários sobre o parque, auxiliando em sua trajetória.

Eu acho que os visitantes precisam vomitar...
O jogo foi muito bem recebido tanto pelo mercado quanto pelos críticos por sua originalidade, recebendo 8.6 do GameSpot e 8.5 da IGN, além de receber elogios da própria indústria de parques de diversões e fãs de montanhas russas, que disseram que o jogo consegue simulá-las e representá-las muito bem. Isso fez com que o jogo recebesse dois pacotes de expansão (Corkscrew Follies e Loopy Landscapes), que adicionavam novos cenários, pistas, brinquedos, temas e objetivos, além de suas continuações: RollerCoaster Tycoon 2 (2002), RollerCoaster Tycoon 3 (2004) e RollerCoaster Tycoon 3D (2012).


Agora, meu ponto de vista: aconselho fortemente! Sou fã da série, e o primeiro jogo é o meu favorito. O CD do jogo é meu xodó e já passou por diversos computadores diferentes, o que me obrigou a reiniciar o jogo diversas vezes. E eu nunca me canso! E olha, não sou o único quem acha o jogo bom, vários amigos meus já vieram falar comigo suplicando pelo CD do jogo emprestado!
Ficou afim de jogar? Então jogue, porque o jogo É BOM!


PS: Todas as screenshots são de parques que tenho montado nesse computador (apenas os dois primeiros cenários por enquanto, infelizmente, mas o computador é novo, fazer o que)
PS2: Se você curtiu ver explosões, veja os atropelamentos do RCT3 que são mais legais!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Homenagem a Oscar Niemeyer

Sim, esse é o Boteco Gamer, seu blog favorito de games. Você não está no lugar errado. E você não leu errado também. Um dos homens mais importantes da história do Brasil, e um dos mais fantásticos e inovadores arquitetos de todos os tempos se foi esse mês, e eu encontrei esse vídeo no canal Mineporky que serve muito bem como uma homenagem de nós, gamers, a Oscar Niemeyer. Brasilia em Minecraft:

Deja Vú #50 - Mario Tennis: Power Tour

A sessão nostálgica do blog vai falar hoje de um dos melhores spin-offs do encanador bigodudo, que neste joga vira praticamente o Federer... barrigudo e de bigodes.



Lançado em 13 de setembro de 2005 para o GBA, foi desenvolvido pela Camelot, produtora da aclamada série Golden Sun do qual se pode ver muitos reflexos, apesar de ser um jogo de tênis, e distribuida pela Nintendo. É a continuação de Mario Tennis lançado para o saudoso GBC. A história do jogo é simples, mas tem uma importante e interessante participação do protagonista masculino do primeiro jogo da série. Clay ou Ace, o menino ou a menina da capa respectivamente, são as opções de personagens principais. Alex como era conhecido o do primeiro jogo e Harry, seu parceiro, viraram instrutores da Royal Tennis Academy, como é conhecido a escola onde os tenistas jogam.


Da esquerda pra direita: Alex, todos os personagens do Power Tour e Harry.
De modo geral, você pode escolher começar jogando duplas ou simples passando por todas as categorias que são conhecidas como: Junior, Senior e Varsity. Quando se chega na ultima, deve-se ser o segundo ou primeiro no ranking para ir para o Island Open o qual quando se ganha, praticamente encerra o arco principal da história. Um fato interessante é que Alex menciona, logo no começo do jogo que acabou de sair de uma partida com um jogador mascarado. No fim, fica se sabendo que o tal mascarado era na verdade Mario.





O jogo conta com gráficos simples e vibrantes no estilo Camelot sendo ótimos considerando as limitações gráficas do portátil. O som tem aquele estilo 8-bits e apesar de também simples, quem cuidou da parte sonora do game foi a própria Nintendo. Como se sabe muito bem, uma das melhores partes dos jogos da empresa são as trilhas sonoras e nesse caso não é diferente. Músicas que grudam na cabeça e refletem sempre bem o momento do jogo. Outra parte positiva do jogo é que como não se tem uma história grandiosa, você é livre para andar por onde quiser na academia podendo subir os rankings, melhorar suas habilidades e aprender Power Shots.


Mario Tennis não é um jogo de Tennis que tenta imitar a realidade, mas isso em geral só traz vantagens. Entre elas, o sistema de Level Up que é aos trancos e não gradativo como na vida real. Ele é bem simples com cada partida lhe dando um certo número de pontos que podem ser distribuídos entre você e seu parceiro. Mas o mais interessante, sem dúvida, são os Power Shots. Cada personagem do jogo tem o seu de ataque e de defesa, quantificando 18 cada um. Esses tem os mais variados efeitos desde lançar uma bola muito forte até com um tanto absurdo de spin, etc... A parte boa é que existe um edifício onde existem vários mini-games que upam vários status que conforme vão chegando a certos níveis abrem novos PSs sendo que no fim são liberados todos os 36.


Deixo aqui minha indignação com a Nintendo de nem terem lançado um Mario Tennis pra DS e lançado para 3DS sem o modo RPG. MT:PT foi um jogo muito bem recebido pelo publico e critica recebendo 8,5 da Gamespot, 9,0 da IGN 8,6 de nota do publico e 8,0 de nota geral. É um daqueles ótimos que expressa a muito bem a frase "Jogos que estão se perdendo no tempo". Vale a pena joga-lo já que além de ter envelhecido muito bem, cumpre muito bem o proposito do videogame: divertir. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Trama de Assassin's Creed no Brasil?

O último episódio da série Assassin's Creed levou o protagonista Desmond a uma rápida passagem pelo Brasil, numa missão feita com pouco esmero, dublagem porca e estereótipos latejando os preconceitos que os gringos têm em relação ao nosso país. Não posso negar que os cenários sujos e depredados podem retratar a realidade, mas com certeza foi um pouco de exagero dos desenvolvedores.

Algum tempo atrás, a Ubisoft prometeu uma surpresa para os fãs brasileiros, mas parece que muita gente ficou descontente com essa caracterização do Brasil. O diretor da Ubi brasileira, Bertrand Chaverot, pediu desculpas aos fãs e conversou com o produtor de ACIII, Sebastian Puel, que também se retratou. O diretor disse ainda que existem planos para uma trama baseada na história do país, mas que nada está certo ainda.

Claro que é uma possibilidade bastante remota, mas num futuro próximo a Ubisoft pode querer expandir o universo da série, e seria incrível uma abordagem sobre a história do Brasil, que tem muitas passagens interessantes a ser exploradas. D. João, D. Pedro, Era Vargas, JK, ditadura? Temos uma história riquíssima para um roteiro no estilo Assassin's Creed, basta um pouco mais de pesquisa de campo para não cometerem os mesmos erros da polêmica missão em São Paulo.

Mas ainda não se sabe se realmente esse projeto pode sair do papel, e se sair pode nem ser um Assassin's Creed. Então tudo não passa de especulação...

domingo, 9 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Píxels da Semana #114

Aqui está, saindo do forno, mais um Píxels da Semana, com as últimas notícias quentinhas!

-Novembro decepcionou em questão de vendas, e ficou 11% abaixo de novembro de 2011. Os três games mais vendidos foram, respectivamente, Call of Duty: Black Ops 2, Halo 4 e Assassin's Creed 3.

-O diretor do simpático filme Wreck-it Ralph, que fala sobre videogames, não descartou a possibilidade de Mario aparecer em uma possível sequência!

-BioShock Infinite foi adiado denovo, agora para 26 de março...

-O Wii U vendeu 425 mil unidades na primeira semana. Isso é perto do que o seu antecessor vendeu na primeira semana, 475 mil. Mas em 2006 não estávamos numa crise econômica como hoje, e isso pode ter sido um fator decisivo para essa diferença. Vamos ver como o console se sai nas próximas semanas...

Lançamentos da Semana
Wii U
-Avengers: Battle For Earth
-Rise of the Guardians
-Family Party: 30 Great Games Obstacle Arcade
-Cabela's Dangerous Hunts 2013
-Rapala Pro Bass Fishing

Playstation 3
-Far Cry 3
-Mass Effect Trilogy
-Resistance Collection
-Guardians of Middle-Earth

Xbox 360
-Far Cry 3
-Battlefield: Aftermath
-Power Rangers Super Samurai
-Guadians of Middle-Earth

Vita
-DJMAX Technika Tune

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Perfil #12 - Reggie Fils-Aime

A sessão mais esquecida do blog volta falando de uma das figuras mais importantes do cenário de games no ocidente!
Não se engane pelo cabelo ruim, pela cara engraçada e jeitão esquisito. Esse é o atual presidente e CEO da Nintendo of America, um dos ocidentais mais importantes do mundo dos games. Nascido em 1961, Reggie Fils-Aime é filho de imigrantes haitianos e foi nascido e criado nos subúrbios de Nova York. Aos 23 anos ele se formou em economia aplicada na Universidade de Cornell.

Reggie se tornou um mestre do marketing, e chegou a ser diretor sênior de marketing da Pizza Hut, depois chefiou o departamento de marketing do Guiness, e trabalhou em várias outras empresas de vários ramos, até em 2003 chegar à Nintendo como vice presidente executivo de vendas e marketing. Se tornou uma celebridade do mundo dos games na E3 de 2004 com sua célebre frase: "My name is Reggie. I'm about kickin' ass, I'm about takin' names, and we're about makin' games."

Desde então ele é o astro das conferências da Big N, com suas apresentações bem montadas e teatrais, e  além disso, pode ser considerado o grande responsável pelo estrondoso sucesso do Wii, não só no ocidente, mas no mundo inteiro. Com ele, começou a chamada Reggievolution, a revolução proposta pela empresa no mercado de games.

Mesmo não sabendo nada de programação, modelagem, design, nem tendo nenhuma relação com o desenvolvimento dos jogos em si, Reggie é um grande símbolo daquilo que eu sempre falo por aqui: jogos são feitos para divertir, mas existe toda uma indústria por trás disso, e a administração é tão importante quanto a qualidade dos jogos em si.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Review #45 - WWE '13

Pois é, galera! Hoje é dia de ser underground! Afinal, wrestling é coisa de hipster. Sou um blogueiro, músico e aficcionado por luta livre. E esse ano foi lançado o novo jogo da maior empresa de luta livre do mundo: O WWE '13!

Ficha Técnica:

Produtora: Yukes
Distribuidora: THQ
Gênero: Esporte / Luta
Data de Lançamento: 30 de Outubro de 2012
Plataformas: X360, PS3 e Wii

Apresentação: 10
Gráficos: 8,5
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Diversão: 10
Replay: 9,5

NOTA: 9,5





Você sabe como funciona a luta livre? Pois bem, farei uma breve explicação informal do esporte: Você tem dois lutadores e os dois têm que se pegar de porrada fingidamente para que o público vá a delírio e tenha deleite com uma luta de mentira. É fingido, mas é sensacional! Cada momento construído ao longo de uma partida de wrestling é como a cena de um filme.


Feita a explicação, digo que WWE '13 reflete muito bem a atmosfera deste esporte. Logo no começo, você é fuzilado por uma música muito foda da banda Pennywise. O menu completamente didático te faz ir direto ao que importa. Os gráficos são sobras dos últimos jogos da WWE e são bem fracos comparados a outros games que temos no mercado hoje, não é muito difícil você se deparar com bugs e lutadores de 1,60 cm levantando outros de quase 200 kg.



O som é uma parte do game que é muito boa em alguns momentos e bem fraca em outros. A trilha sonora é perfeição pura com muitas músicas de Hardcore, Punk Rock e Heavy Metal tocando ao fundo, porém os efeitos sonoros falham de vez em quando e você pode presenciar atrasos na captura de sons ou nos comentários dos narradores.


Nada a dizer sobre a jogabilidade incrível dos jogos da WWE! Tudo flui muito bem. Os comandos não são tão simples e a quantidade de movimentos possíveis para se fazer é absurda! Vai demorar um pouquinho para você pegar o jeito desse jogo, mas quando pegar, será capaz de realizar movimentos espetaculares.




Um fator chave dos jogos da WWE em geral é a customização. TUDO no jogo é customizável. Desde criar o seu próprio lutador até criar o seu próprio estádio! Você tem a opção de fazer a sua WWE da forma como quiser e ainda pode fazer uploads para toda a comunidade que joga o jogo.

Acho que consegui sintetizar tudo em um texto bem curto. Aí é o momento que você pensa: "Desgraçado! Ele tem quinze dias pra escrever um texto e me vem com um jogo desconhecido e um texto curto!" Sim, é um jogo desconhecido. Se você curte luta livre, o jogo é indispensável, porém, não é recomendado pra quem não se interessa pelo universo do pro-wrestling.


 (Quanto ao texto curto. Bem, só lamento!) Até mais galera!!!





terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Boteco Filmes #8 - Muçulmano ou Judeu?



Assisti esse filme a alguns dias, e me senti na obrigação de recomendá-lo para vocês. “Santa Paciência” pode parecer um título um tanto infantil, de um filme cheio de clichês e enredo fraco, mas quem pensa assim se engana. Sua temática é atualíssima: o preconceito entre muçulmanos e judeus residentes na Inglaterra. O país sempre foi o destino constante de diversos imigrantes de todo mundo, e entre eles se destacaram os judeus e os muçulmanos. Muitas dessas famílias se abrigaram em áreas próximas em Londres, e passaram a enfrentar o preconceito entre si.



The Infidel (Santa Paciência (pt))
Lançamento - 2010 (105min).
Dirigido por -  Josh Appignanesi.
Estrelando – Omid Djalili, Archie Panjabi, Matt Lucas.
Gênero – Comédia.
País - Reino Unido. 
 
 
 
O enredo é simples, mas sensacional. Mahmud Nasir é um muçulmano com uma família já formada, orgulhoso de seus costumes e de sua milenar herança familiar muçulmana. Não é um fanático religioso, mas tenta seguir moderadamente os ensinamentos do Corão. Embora seja conhecido por sua simpatia e alegria, Nasir mostra em muitas situações seu preconceito contra os judeus. Os acusa de serem os “donos do mundo”, e de se acharem acima da lei e da ordem.
Sua mãe, uma muçulmana fervorosa, falece, e Nasir precisa esvaziar a sua antiga casa, onde viveu toda sua infância. Ao mexer nos documentos da família descobre uma certidão de adoção, e vai atrás de sua verdadeira origem em orfanatos da região. Descobre a verdade que mudaria seu modo de enxergar a si próprio: ele era de família judia. O seu sangue era judeu.
A partir daí o filme mostra a crise de identidade da personagem. O muçulmano-judeu começa a estudar o Judaísmo às escondidas, mas não deixa de comparecer aos compromissos de um bom muçulmano. Quanto mais se confunde mais sua situação piora frente aos amigos, família e sociedade.
A situação piora quando seu filho o diz que irá se casar com a filha de um grande orador muçulmano. O problema é que ele é extremista: odeia judeus e tudo que não segue as sagradas escrituras de Maomé. E agora? E se ele descobrir que Nasir tem sangue judeu? O casamento de seu filho estará arruinado?
O filme segue, e paro por aqui sobre o enredo. Será que Nasir se mantém muçulmano ou se torna um praticante do judaísmo? Veja para saber.
O incrível deste filme é a forma como o preconceito, o embate entre culturas e o conflito pessoal são tratados. Há uma mistura perfeita de humor inteligente e drama. Em termos técnicos, o filme não deixa a desejar, embora tenha pontos fracos. A sequência das tomadas e cenas as vezes são confusas, e a fotografia do filme poderia ter sido mais elaborada. De resto, tudo é excelente. Ótimos atores, diálogos e o que me chamou muito a atenção: uma trilha sonora muito bem escolhida, que acompanha o enredo de forma emocionante e cativa o espectador a se interagir mais com a história.
Um filme que faz rir mas tem um fundo social muito importante. Abaixo, o trailer:


Aproveitem! o/
Por Lucas Fiaschetti Estevez








segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Franquia Call of Duty em queda?

Os videogames são formas de diversão e de passar o tempo, assim como outras fontes de entretenimento. Contudo no mundo capitalista em que vivemos, é impossível se manter sem gerar lucros, e as empresas que desenvolvem jogos também precisam sobreviver, e para isso é necessário vender e ganhar dinheiro. Uma das séries que mais fatura atualmente é Call of Duty, mas ela já está dando sinais de queda...
Black Ops 2 continua batendo recordes, e arrecadou 500 milhões de dólares no primeiro dia de vendas, porém a série não está conseguindo mais crescer como antes. Desde o primeiro Modern Warfare, em 2007, a franquia apresentava aumentos consideráveis nas vendas a cada novo lançamento, mas MW3 vendeu 5% a menos que Black Ops no mesmo período de tempo, e Black Ops 2 teve uma queda de até 20% em algumas lojas, segundo o analista Arvind Bhatia.

Bhatia ainda diz que as projeções são de que BO2 venda entre 10% e 15% a menos que seu antecessor, o que significaria o segundo ano seguido em queda. Claro que Call of Duty continua sendo um sucesso absoluto, e vendendo como água no deserto, mas talvez a fonte esteja secando e a Activision deva pensar em renovar a fórmula da série - afinal CoD representa cerca de 45% dos lucros da empresa.
Existem várias explicações razoáveis para a queda nas vendas da série. Uma delas é o fato de que Black Ops 2 teve uma média de notas abaixo de Modern Warfare 3 em vários reviews, o que pode desestimular os consumidores a comprar o game. Além disso, ele foi lançado praticamente junto com Halo 4, que fez forte concorrência e diminuiu as vendas. E também é possível que as pessoas estejam esperando o natal para comprar o game, então ele ainda pode vender bastante nas festas.

Vários analistas vêm prevendo que a série pode passar por uma seca em breve, e a Activision precisaria inovar para se manter firme no topo. Ano que vem, a EA deve lançar um novo Battlefield, o que pode trazer problemas para a franquia Call of Duty, que está dando sinais de alerta. É uma situação bem parecida com o que aconteceu com Pro Evolution Soccer e FIFA, mas a Activision tem todos os recursos para se livrar disso. Vamos ver o que acontece nos próximos anos...