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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Checkpoint #32

Mais um mês se passou, e aqui está novamente a sessão de recados do blog!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-O nosso novo parceiro, Ready Plays, está realizando um sorteio! Não percam a chance de participar...

-Outubro teve 3900 acessos, e o blog chegou a um total de 84500! Obrigado a todos os leitores!

-A enquete desse mês queria saber qual o jogo mais esperado do fim do ano, e o vencedor foi Assassin's Creed 3, com 38% dos votos, seguido de perto por Black Ops II, com 33%. Podem ter certeza que esses dois games terão seus respectivos reviews nas próximas semanas!

-Respondam a enquete desse mês: você vai comprar o Wii U no lançamento ou prefere esperar os consoles da próxima geração pra se decidir?

-Destaques de outubro:

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Review #41 - Catherine

Há pouco tempo foi lançando um jogo que, é, digamos, inusitado. Se considerarmos todos os fatores que formam Catherine misturamos um bocado de estratégia que existe na hora de resolver os puzzles, uma boa dose de RPG usado para as escolhas e modificar o final, ovelhas (Sim, ovelhas), uma pitada de terror e suspense nos bosses e escaladas e uma dose significante de erotismo na hora do... deixa pra lá. É importante destacar  que apesar de não ser um jogo para crianças, o Boteco Gamer é um blog de família e portanto não faria o review de um jogo com pornografia o que não é o caso de Catherine... ou será que é?



Ficha Técnica

Produtora: Atlus Software
Desenvolvedora: Atlus Persona Team
Gênero: RPG/Puzzle/Terror
Data de Lançamento: 26 de junho de 2011
Plataformas: PS3, X360

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Diversão: 9,5
Replay: 10

NOTA: 9,5

Se você é diferente do resto da humanidade e lê a ficha técnica (tirando as notas), pode ter percebido que o time que fez Catherine, na verdade é o mesmo time que fez Persona. Para os que não conhecem, a série que começou no PS1 e começou a ter um ótimo publico no PS2 e ganhou uma boa reputação com Persona 3 e 4. A série fez sucesso o suficiente pra ir para a 3ª geração seguida, com o anúncio que estão desenvolvendo a 5ª parte para PS3 e X360. Esse é um ponto positivo para quem conhece e gosta da série pois alguns elementos são mantidos. Fora isso, para quem não conhece a série, existe a vantagem de os desenvolvedores já se conhecerem e terem mais química do que se fossem completos desconhecidos. Agora, ao jogo.

A apresentação é macabra e magnifica ao mesmo tempo. Os menus tem um estilo meio borrado que combina exatamente com o que é o jogo. Além disso, não são muitos nem poucos, apenas o suficiente pra te levar aonde você quiser em poucos cliques sem te confudir. Além disso, a primeira tela do jogo já te mostra um pouco como ele será.



Falando um pouco sobre a história, o homem com chifres é Vincent Brooks, sua materialização no jogo. Apesar de ele estar com os chifres, a corna na verdade é a mulher logo acima dela, esta chamada Katherine, namorada de longa data de Vincent. O protagonista é um cara desencanado que acha que tudo está bem do jeito que está e se sente muito pressionado e um pouco em panico quando ela traz a tona, indiretamente, o assunto casamento. No meio de todo esse vendaval, surge Catherine, a linda e sensual mulher de cabelos louros na capa do jogo. Ela, indiscriminadamente se joga em cima de Vincent e ele no meio do turbilhão acaba aceitando um pouco a investida dela. Ele é então, com um blecaute em sua memória, jogado pelo segundo dia seguido em um sonho estranho onde ele tem que subir... blocos.

Blocos, blocos everywhere.
Na parte do gameplay existem algumas rebarbas que precisariam ter sido melhor aparadas. Como por exemplo, se mover por trás dos blocos ou de vez em quando alguns problemas com a câmera. Mas no geral ele não deixa a desejar e consegue com que você saiba como jogar e não tenha todas as soluções na mão. No geral, você tem de subir uma enorme pilha de blocos e chegar as landings ou a porta final para sair do sonho e acordar. As landings são espaços entre as paredes de blocos onde se pode salvar, comprar itens para auxiliar a subida, conversar com outros presos no sonho e responder perguntas que influenciam o final do jogo. Voltando a parte dos puzzles, Vincent só pode subir um bloco por vez (a não ser que ele esteja com um item especial) e isso força o jogador a tentar formar um caminho usando os miolos para continuar a escalada. Não sair nunca do sonho por não conseguir descobrir a solução para os desafios propostos já seria um mal ruim o suficiente mas para piorar a situação do protagonista os blocos vão caindo aos poucos gradativamente de baixo para cima. Isso significa que caso você não descobra a solução rápido o suficiente será morto. Para deixar tudo ainda mais desesperador, para sair de vez do sonho ao final de cada série de paredes e landings, uma deformação da historia do protagonista aparece para atormentar Vincent e a nós podendo o matar mesmo que os blocos não tenham caído. Isso tudo com uma pitada de terror que deixa tudo mais gostoso no final.

No jogo, você alterna entre dois ambientes. Os pesadelos e o bar Stray Sheep. Nele você pode beber com seus amigos, conversar com eles e com outras pessoas no bar. Isso é mais útil do que parece ser. Além disso, usando as mecânicas dos sonhos, existe um arcade chamado "Rapunzel" em referencia exatamente ao conto de fadas. Nele o herói, tem de criar um caminho para alcançar a donzela e resgata-la. Não é obrigatório  mas é divertido além de difícil  Além disso, você pode trocar as músicas do bar em uma Jukebox. Nela, existem varias de outros jogos da Atlus.

Caso queiram ver a parte do bar pulem para 09:24.

Na questão estética, existe um ponto apenas a reclamar. A dublagem alterna bons e maus momentos e poderia ter sido feita com mais esmero. Ver os vídeos de gameplays japoneses também me deixa triste em perceber como a dublagem lá é muito mais autentica e bem feita. Afinal, é a terra dos animes, né? Se deixarmos isso de lado não existem reclamações. Seguindo o mesmo estilo de Persona nos gráficos, ele alterna entre um gráfico 3D na maior parte do jogo e em estilo animes em algumas cutscenes. Todas muito bonitas e impecáveis. Além disso, as músicas acompanham o tom do jogo dando o toque final na parte do terror e suspense.

O replay dele também é ótimo já que alem dos vários finais (8 no total), ele é um jogo que desde que você não trapaceie vai durar em torno de 30 a 40 horas. Ainda existem um certo tipo de sidequests. As conversas no bar não são inúteis  Conversando com as pessoas no bar, nas landings e dando as respostas certas, você pode salva-las de serem mortas pela imperdoável escalada. Para melhora-lo, existe ainda um modo com quatro puzzles gigantescos sem relação com a história onde rankings mundiais comparam seu tempo com o de outros jogadores. Além disso, existe um modo para 2 players que também funciona muito bem e é divertido.

Na parte final do Review, deixo duas ressalvas. A primeira mais excludente é que Catherine é, como vocês talvez tenham notado, é um jogo para homens. Desde o jeito como você escolhe boa parte do que o protagonista diz ou conversa até as partes com Katherine ou Catherine foram feitos para serem controlados por um homem. Isso não exclui as mulheres, mas acredito que seria estranho jogar algo pensado para os homens. A outra mais contundente é que Catherine, mesmo no modo normal de jogo (existem ainda Easy e Hard), não é uma caminhada no parque e é altamente desrecomendado para quem não gosta de puzzles. Além disso, é preciso ter paciência. Tomei um pau boa parte do jogo até pegar o jeito. Por ultimo, quero deixar bem claro que a parte onde falo de pornografia no começo do review é uma brincadeira já que ele realmente não tem pornografia. Só algumas imagens mais picantes. Se você gosta de puzzles, Catherine é feito pra você.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Píxels da Semana #108

Essa semana os píxels demoraram pra ser postados porque este humilde blogueiro que vos escreve estava viajando, mas agora o Boteco Gamer voltou a todo vapor!

-Possíveis posters de GTA V dão a entender que o game será lançado no começo de 2013!

-Need For Speed: Most Wanted confirmado para Wii U!

-GTA: San Andreas deve ser lançado na PSN, e Vice City vai para iOS e Android!

-Segundo Satoru Iwata, presidente da Big N, o Wii U vai vender bem nesse fim de ano de acordo com as pré-vendas que já obteve!

-Assassin's Creed 3 é o jogo com mais pré-vendas de toda a história da Ubisoft, quebrando o recorde que era de AC Revelations!

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Medal of Honor: Warfighter
-The Unfinished Swam
-Killzone Trilogy
-Cabela's Dangerous Hunts 2013
-Naughty Bear: Double Trouble

Xbox 360
-Forza Horizon
-Medal of Honor: Warfighter
-Cabela's Dangerous Hunts 2013
-Skylanders Giants
-Just Dance: Disney Party

Wii
-Cabela's Dangerous Hunts 2013
-Skylanders Giants
-Just Dance: Disney Party

DS
-18th Gate

3DS
-Liberation Maiden
-Zero Escape: Virtue's Last Reward
-Adventure Time: Hey Ice King! Why'd you steal our garbage?
-Skylanders Giants

Vita
-Street Fighter x Tekken
-Smart as...
-Zero Escape: Virtue's Last Reward
-Super Monkey Ball: Banana Splitz

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Review #40 - Rocksmith

Yeah, yeah, yeah, yeah!!!! Chegamos a nossa quadragésima review!! Que, por coincidência é a review de número 40!


Pois é, quarenta análises de games pra vocês. Isso é um marco. Nunca na história desse país um blog foi tão foda (e um redator tão puxa-saco). Mas hoje eu trago para vocês a review de um dos dois games que atingiram a perfeição pra mim (o outro foi Devil May Cry 3). Este game é Rocksmith! Vamos para a review!!
PS.: Ao longo do texto aparecerão links para grandes músicas do rock mundial. Aconselho que vocês cliquem e assistam todos os vídeos. Vale a pena!

Ficha Técnica:


Produtora: Ubisoft San Francisco
Distribuidora: Ubisoft
Gênero: Música
Data de Lançamento: 18 de Outubro de 2011
Plataformas: X360, PS3 e PC

Apresentação: 10
Gráficos: 9,5
Som: 10
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA: 10




Para os que não sabem, eu sou vocalista e guitarrista da banda DustUp. Que você pode escutar, seguir e fazer favores sexuais curtir aqui. E como guitarrista, aprecio muito a ideia de jogos de música tais como o extinto Guitar Hero e o Rock Band. Porém, Rocksmith alcançou um nível superior. Você pode plugar a sua guitarra no seu console (ou PC) e jogar! Esse fator gerou uma expectativa natural em cima do game antes mesmo do seu lançamento e os roqueiros gamers (como eu) estavam ansiosos para o lançamento do jogo.



O game foi lançado e não decepcionou. Ele traz sucessos de bandas renomadas como Rolling StonesNirvanaRed Hot Chili Peppers e Lynyrd Skynyrd. Começando com a apresentação, esta que te ensina os básicos da guitarra, como o que é uma nota, um acorde etc.


Jogos de música são um dos poucos gêneros que não são alvo de "Graphic Whores" (aqueles que acham que um game só é bom com gráficos que emulam a vida real). Porém, Rocksmith tem gráficos muito bonitos. Não são o ponto forte do game, mas eles não te dão a sensação de você estar jogando um game da idade da pedra.

O som é completamente indispensável em um jogo de música, concorda? Afinal, como você vai tocar guitarra sem som? O único problema do game é que se você não tiver um home theater, você vai sofrer um pouco com o lag, mas nada que acabe com uma boa jogatina musical.


Já deve imaginar o quão orgásmica é a jogabilidade. Ela é tudo que você imaginou e um pouco mais. Não tem como explicar a sensação de plugar a própria guitarra no console e sair tocando as músicas do game. Esse é daqueles momentos que você agradece por ser um gamer, é muito demais.

O game não te deixa entediar. Não quer tocar as músicas? Ok! Você tem minigames que te ensinam algumas técnicas específicas de guitarra. Desde como lidar com as mais diversas escalas até decorar os acordes mais cabulosos.


Se vale a pena comprar o jogo? Valeria a pena mesmo custando o preço de um console. Se você pensa em gastar com aulas de guitarra, compre o Rocksmith! Com ele você aprende, se diverte e vira o próximo Slash! Rocksmith é obrigatório para os que curtem games e música! Até a próxima e curtam a enchurrada de links de músicas. Acreditem, eles valem MUITO a pena serem assistidos! 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Boteco Filmes #5 - Da ficção ao mundo real: O poder da sétima arte

E ai pessoal! Hoje o post vai ser diferente. Não vou falar de um único filme, mas sim sobre o cinema em si, uma reflexão breve mas muito importante para entendermos a 7º arte.
Desde que o cinema foi criado, com os primeiros projetores ainda gigantes e super complexos, no início do séc. xx essa arte ganhou o fôlego que nunca mais ia perder. Iria fazer o público chorar, rir, se divertir ou refletir sobre sérios problemas de nossa sociedade. E é ai que o cinema ultrapassa as telinhas.
Há um relato curioso durante os anos iniciais do cinema. Em uma pequena mostra  de um rústico filme, era exibido uma locomotiva em ação, se dirigindo à câmera. O filme não fez sucesso. Todo o público saiu correndo da sala de exibição, com medo de serem atropelados pelo trem. Parece algo muito infantil, mas tente imaginar quão nova era essa tecnologia para a época.


Com a difusão do cinema foram surgindo os grandes estúdios, os famosos centros de exibição, atores renomados e uma indústria cada vez mais lucrativa. A arte de filmar e ser filmado passou a ser mais complexa. O cinema mudo reinou como único nas épocas em que fez sucesso. A captação do som se tornou possível, e a febre por filmes cresceu. O terror, o romance e o drama eram os gêneros mais feitos, mas uma semente de crítica social foi nascendo, se concretizando em nível mundial com as críticas duras e muito bem feitas do mestre Charlie Chaplin, como em “Ouro de Tolo”, em que mostrava as duras condições dos mineradores da febre do outro americana, “Tempos Modernos”, criticando a modernização e o consequente abuso da força trabalhadora e “O grande ditador”, a primeira grande produção cinematográfica a destruir ao nível cômico a figura de Hitler.

         O nascimento                                                 
“O Nascimento de uma Nação” e “Arquitetura da Destruição”. Ambos defendiam ideologias de segregação e repressão. O primeiro defende a comunidade branca americana, mostrando A Ku Klux Klan como defensora da paz. O segundo, mostra as supostas vantagens e glórias do Nazismo.
O cinema passou a ser uma arma de instrumento social, político e cultural. Além das ficções que já eram comuns, os filmes passaram também a serem uma grande propaganda. Durante o regime Nazista, Hitler se utilizou muito da 7º arte para propagar os benefícios de seu regime, como em “Arquitetura da Destruição”, a maior propaganda de apologia ao nazismo já feita. Do outro lado da Europa o governo Soviético também investia em filmes para mostrar o quanto o socialismo deu certo, embora sua população sofresse severas privações de alimento e condições básicas durante o governo de Stálin. E claro, os EUA encabeçaram o cinema de propaganda. Seja na ficção ou em documentários, os EUA eram o paraíso mundial visto dentro de um cinema.
Esse poder crescente dos filmes passou até a ditar muitas regras da II Guerra Mundial. Onde atacar, quando atacar e como atacar. Decisões como estas eram baseadas muitas vezes em filmes publicados nos países inimigos, que davam uma brecha para novos ataques. Com o fim do Nazismo, o cinema ganhou um poder que nunca tinha visto. A Guerra Fria se fixou nas telas como nenhum outro confronto mundial já tinha feito. Os filmes do bloco capitalista, principalmente e quase totalmente de produção americana, exaltavam o grande paraíso que eram os EUA e como a URSS era o covil do demônio. Filmes como 007 deixavam bem claro isso, no qual os inimigos eram sempre russos maus, carrancudos e temíveis.O bloco soviético também se utilizou dos filmes para tal, mas o poder cinematográfico americano era tão forte que aniquilou qualquer possibilidade de triunfo do cinema do “socialismo”. Pensar que essa rivalidade nas telas acabou com o fim da Guerra Fria é pura ingenuidade. Até hoje EUA e Rússia trocam críticas em seus filmes.
O poder de domínio de um povo se vê no que este povo está a consumir, seja em produtos ou arte. E o cinema que consumimos, majoritariamente, é o americano. Sua estética, forma e tipo nos atrai. Sua qualidade é a melhor do mundo, isso não se têm dúvida. Seus atores são os melhores. Mas porque isso? Simples. Diante de uma cultura que cria todo um cenário para isso ser possível nenhum outro país chega a competir cinematograficamente com os EUA a nível de supera-lo. Os últimos 15 anos foram importantes para o cinema, pois esse cenário mudou um pouco. Países como o Brasil, Argentina, Irã, França, Inglaterra, e China têm se destacado em suas produções. É de se esperar que daqui alguns anos os EUA já não tenha a força que têm. Pelo menos nas telas dos cinemas.
Com tudo isso que falei, o principal é simples e direto. O nível econômico de um país, suas intenções políticas e ideológicas estão diretamente ligadas à sua produção cinematográfica. Por isso o cinema não é uma arte só de se sentar e assistir. Acrescente o “pensar”, e tudo fará muito mais sentido.
Chaplin mostra tudo isso com muito mais classe em um exemplo mais que perfeito da força da 7º arte:
É a arte do duvidoso, do indesejado, do surpreendente. A arte do impossível.
Por Lucas Fiaschetti Estevez

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Píxels da Semana #107

Mais uma semana cheia de notícias no mundo dos games!

-Gangnam Style vai estar no Just Dance 4!

-Desde o lançamento, em novembro de 2005, o Xbox 360 já vendeu 70 milhões de unidades ao redor do mundo segundo a Microsoft!

-Com a próxima atualização da dashboard do X360, os aplicativos do Twitter e Facebook serão removidos. A Microsoft fez isso para que os usuários tenham que usar o novo Internet Explorer. Sério.

-Apenas alguns jogos terão suporte a chat de voz no Wii U, como Assassin's Creed 3, Black Ops 2 e Mass Effect 3...

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Dishonored
-Just Dance 4
-XCOM: Enemy Unknown
-Port Royale 3: Pirates and Merchants

Xbox 360
-Fable: The Journey
-Dishoroned
-Dragon Ball Z for Kinect
-XCOM: Enemy Unknown
-Harry Potter for Kinect
-Just Dance 4

Wii
-Just Dance 4

DS
-Pokémon Black/White 2

3DS
-Code of Princess
-Spy Hunter
-Monster 4x4
-Pokémon Dream Radar

Vita
-Spy Hunter

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Locadoras: Recintos inesquecíveis dos anos 90/00

Pois é, deu pra perceber que é um tema nostálgico. Você, meu caro leitor que deve ter aproximadamente a minha idade, com certeza já entrou em alguma locadora na sua vida. E é claro que eu tô falando das locadoras de games, não das de filmes, né!
As locadoras de jogos eram o paraíso dos gamers brasileiros: você não tinha dinheiro pra ter muitos jogos, então ia lá na avenida do seu bairro pagar uns 5 contos pra ficar 3 dias (chutei os números, eu não lembro) com um jogo pro seu Nintendo 64, SNES ou seja lá o que for. E isso era tipo, muito foda. Você tinha a possibilidade de jogar um jogo novo sempre. E quanto mais variada a locadora, melhor era, pois maior era a quantidade de jogos.

Era EXATAMENTE essa visão que eu tinha sempre que ia alugar jogos.
Aqui perto de casa existiam umas 3 locadoras diferentes que eu frequentava: a Blockbuster (que, infelizmente, veio a fechar muito cedo, era a mais foda de todas ): ), uma perto da casa da minha avó que aluguei poucos jogos, mas eu ADORAVA ir lá porque eles tinham MUITOS jogos (e graças a eles conheço esse e esse jogo, além de mais um de carros que explodiam que ainda não descobri o nome) e uma que ficava perto de onde meu pai trabalhava, que na verdade era uma locadora de filmes, mas tinha lá seus jogos, ainda que limitados. Essa, aliás, era a que eu mais frequentava, e foi nela que conheci maravilhas como Pokémon Stadium 1 e 2, Starfox 64, Super Smash Bros., ClayFighter 63⅓, Tony Hawk's Pro Skater, 1080° Snowboarding e muitos outros que não me lembro agora. Na segunda locadora que eu mencionei (a que tinha mais cara de locadora de games, aliás) eu tinha mais ou menos essa visão. 


Lembro das prateleiras lotadas de jogos e as TVs com os consoles, e sempre tinha um moleque jogando GTA: Vice City no PS2. Graças a uma pequena conversa que tive com aquele moleque uma vez, descobri dos "aluguéis de tempo" das locadoras, em que você jogava por um tempo o console na própria loja. Nunca fui numa locadora e fiz uso disso, mas sei que os mais antigos já fizeram, como escutei no 99Vidas. Por isso, não posso compartilhar dessa experiência, desculpe.
E assim como lembro de tudo isso, lembro do sumiço delas. Nenhuma das três locadoras que mencionei no texto ainda funcionam. Antigamente, era normal encontrar uma locadora desse tipo. Hoje em dia, só conheço duas locadoras de games: uma em São Caetano do Sul, que nem é bem uma locadora, é mais um clube de jogos; e uma no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, que meu primo deu sorte de ela ainda existir do lado da casa dele.
Mas afinal, o que teria feito elas morrerem? Em minha opinião, a pirataria que chegou em massa com o PS1 e continuou no PS2. Os jogos se tornaram extremamente acessíveis, por mais que por um meio ilegal, e isso matou a utilidade de alugar um jogo por alguns dias. Veja bem, por quê raios eu pagaria 5 reais por 3 dias de jogatina se posso pagar o mesmo para jogar para sempre?
E isso é realmente uma pena. A locadora nos proporciona um mundo de jogos para nos deliciar - de maneira legal - de modo barato. Sinto falta dos meus tempos de aluguéis de fitas pro meu querido Nintendo 64. ): E você, caro leitor, frequentou locadoras?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Deja Vú #46 - Klonoa: Door to Phantomile

Hoje a sessão Deja Vú vai relembrar com toda a nostalgia de sempre o primeiro jogo de uma série que fez parte da infância desde humilde blogueiro que vos escreve!
Lançado no fim de 1997 no Japão e no ano seguinte no Ocidente, Klonoa: Door to Phantomile é um dos pioneiros do gênero plataforma 2.5D, ou seja, com gráficos e cenários em 3D, mas jogabilidade no bom e velho tradicional 2D. Para a época, a Namco fez um excelente trabalho no que se refere a gráficos, pois o game é bastante bonito para os padrões de 15 anos atrás.

Uma inovação bem interessante é a possibilidade do jogador interagir com o cenário, mesmo com elementos que estejam teoricamente fora de seu alcance. Por ter jogabilidade 2D, as fases são "side-scrolling", ou seja, o protagonista avança sempre para o lado, mas é possível atirar objetos ou inimigos em coisas que estejam em profundidade, como botões que ativam efeitos por exemplo.
O jogo conta a história de Klonoa, uma criatura que parece uma mistura de um coelho com um gato com algum personagem da Sega. Ele mora em Breezegale, onde existe a lenda de que há um lugar conhecido como Phantomile, que é alimentado pelos sonhos das pessoas e por isso ninguém lembra totalmente de seus sonhos. Porém Klonoa sonha com uma aeronave batendo numa montanha, e isso realmente acontece algum tempo depois em seu vilarejo. Ele e seu companheiro Huepow decidem investigar e descobrem a trama de um vilão em busca de um artefato mágico para transformar seu vilarejo em uma terra de pesadelos.

Klonoa: Door to Phantomile foi criticamente bem sucedido, e vendeu bastante no Japão - apesar das fracas vendas no Ocidente - e ganhou reviews favoráveis, como um 9.2 do Gamespot, A+ do 1Up, 8 da |IGN e 9 da EGM, e chegou a ser chamado de melhor jogo de plataforma no mercado. Houve também um remake lançado recentemente para Wii, e uma sequência lançada para PS2 em 2001. A série tem vários spin offs, e pode-se destacar um jogo bem divertido de vôlei chamado Klonoa Beach Volleyball, do qual eu sou suspeito para falar.
A primeira versão, de PS1 e o remake de Wii
Se você está a procura de um bom game de plataforma, com mecânicas inovadoras, belos gráficos, personagens carismáticos e um bom nível de dificuldade, principalmente nos chefões, Klonoa: Door to Phantomile é uma excelente recomendação.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sandbox, o gênero perfeito?

Existe muita discussão sobre qual é o melhor gênero de videogames entre todos os existentes. Esse debate vem de longa data e engloba uma quantidade enorme de tipos como os FPSs, RPGs, jogos de esporte e de ação entre tantos outros que existem também. Esse conflito de ideias passa ainda pela questão de se esse gênero seria online nos computadores ou offline nos portáteis e consoles de mesa assim como se se enquadraria no casual ou hardcore.

É possível  porem, que o fim dessa discussão esteja mais próximo do que imaginamos. Não seria o sandbox o gênero que agrada a todos independentemente do tipo de jogo favorito ou se é casual ou hardcore? Aproveitando esse gancho, gostaria de recomendar o texto do chefe falado sobre o Sandbox. Aquele seu priminho chato que acha que Angry Birds é o melhor jogo de todos os tempos com certeza joga GTA e adora sair por aí matando todo mundo e destruindo metade da cidade sem fazer as missões e a parte seria do jogo portanto. O clássico gamer casual, como sabemos gosta de sandboxes mais pela zoeira do que pela história, jogabilidade e gráficos mas o mais importante é que gosta dos GTAs da vida. Passando para os jogadores de longa data temos um problema maior já que eles se dividem em varias classes, essas denominadas pelo gênero que preferem. O sandbox, sem precisar explicar nada, engloba obviamente o gênero de tiro, luta e ação. A maioria inclui também carros, alguns deles incluindo até corridas. Então podemos afirmar que o gênero corrida também esta presente. Alem disso, existem muitos deles que contem sistemas de upgrades como em Sleeping Dogs, um claro traço dos RPGs. Além disso, se considerarmos que Skyrim tem traços fortíssimos de sandbox, podemos afirmar que eles podem se misturar facilmente.

No geral, o que eu quero sintetizar com esse texto é como o sandbox consegue diluir facilmente a maioria, se não todos, os gêneros dos videogames e atingir a maior parte, se não todos os gamers sejam eles casuais ou hardcore, de PC ou old-school. O sandbox seria então o gênero perfeito. Um ponto postivo a se destacar dos textos do André, é que muitos jogos estão convergindo a ter no minimo traços de Sandbox sendo que, desse modo estariamos entrando na era deles. O que é bom para todos nós.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

Píxels da Semana #106

Mais uma edição do seu noticiário semanal gamístico!

-New Super Mario Bros 2 vendeu 295 mil unidades em setembro!

-Segundo a Capcom, Resident Evil 6 não tem nenhuma DLC paga que já veio no disco desta vez...

-Rockstar vai lançar coletânea com LA Noire, Red Dead Redemption, GTA: Episodes from Liberty City e Midnight Club: Los Angeles Complete Edition. E o melhor: pelo preço de um jogo! O pacote vai se chamar Rockstar Games Collection 1, ou seja... talvez teremos mais desses no futuro. Mais alguém pensou em Max Payne 3 e GTA V?

-THQ vai fechar as portas do estúdio da Austrália... a empresa vai de mal a pior, e os sintomas estão cada vez mais aparentes, infelizmente.

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Mugen Souls
-Doom 3 BFG Edition
-007 Legends
-Jeopardy! 2012

Xbox 360
-Dance Central 3

-Doom 3 BFG Edition
-007 Legends
-Jeopardy! 2012
-Serious Sam 3 BFE
-Zombie Driver HD
-Zumba Fitness Core
-Wheel of Fortune

Wii
-Zumba Fitness Core

3DS
-Rolercoaster Tycoon 3D
-Sparkle Snapshots 3D

Vita
-Silent Hill: Book of Memories
-Dokuro
-A-Men
-Jet Set Radio

sábado, 13 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Checkpoint #31

Como vocês devem saber, a sessão Checkpoint foi criada para dar recados, e geralmente é postada no começo do mês. Mas como o começo do mês que vem ainda está longe, vou fazer esse post para divulgar o blog novo de um grande amigo meu!

Vocês devem conhecer o meu parceiro Felipe do blog Reflect About, que já fez vários posts em conjunto com o Boteco Gamer. Então, ele criou outro blog, para escrever contos e narrativas com um fundo moral, muito legais! Confiram o Papiro Moderno, o novo blog dele!

Como sempre divulgo isso também, não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

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Valeu, até o próximo Checkpoint!

Brasil já é o 4º maior mercado de games do mundo

O cenário econômico mundial está em constante mudança, e as seguidas crises vêm alterando bastante alguns setores. E o Brasil vem ganhando cada vez mais espaço, já é uma das economias mais fortes do planeta, e isso se reflete na indústria de games. Hoje o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de games do mundo, e isso só tende a melhorar cada vez mais.
Segundo uma pesquisa da PwC, os games foram responsáveis por movimentar, apenas no Brasil, US$420 milhões, cerca de R$850 milhões, em 2011. Até 2016 esse número deve ultrapassar a marca de 1 bilhão de reais por ano. Estima-se que 23% dos brasileiros joguem videogames, ou seja, a cada quatro pessoas, uma joga.

Com esse notável crescimento, o Brasil vem ganhando destaque e vem gerando interesse nas empresas do setor. Cada vez mais empresas de games buscam investir no país, com eventos promocionais, lançamentos simultâneos, pré-vendas, e até abertura de escritórios. A Microsoft, por exemplo, está produzindo o Xbox 360 aqui desde o ano passado, e não mais só na China como antes.
A Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina, está acontecendo nessa semana em São Paulo e mostra muito bem como o Brasil vem ganhando importância e visibilidade no cenário mundial. Em meio à crise europeia e ao mau momento da economia americana, empresas como Sony, Nintendo, Microsoft, Warner, EA, Konami e Ubisoft estão cada vez mais interessadas em fazer negócios com o Brasil, e expandir seus mercados.

E como isso se reflete no cotidiano de nós, jogadores? Um estudo mostrou que o preço médio dos jogos no Brasil no primeiro semestre foi de 99 reais, quase 30% abaixo do primeiro semestre do ano passado. Com isso, as vendas mais do que dobraram, crescendo 138% e fazendo com que as distribuidoras invistam cada vez mais no país.

Isso tudo foi possível não só pelo crescimento econômico do país como um todo, mas também porque nos últimos anos a pirataria vem sendo combatida duramente, e pode até desaparecer de vez em um futuro próximo. Ou seja, quem ganha com tudo isso somos nós, que teremos mais facilidades para poder curtir nossos games.

Fonte

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Review #39 - FIFA 13

Bem amigos do Boteco Gamer. Hoje o blog de games mais futebolístico do Brasil vai tratar da maior paixão nacional: O futebol! Esse esporte tão querido e que é levado tão a sério no Brasil teve sua sequência pela série FIFA este mês e hoje eu vou dizer para você, leitor de todos os dias o que eu e meu limitado cérebro humano achamos deste game. Hora da análise!

Ficha técnica


Produtora: EA Canada
Distribuidora: Eletronic Arts
Gênero: Esporte
Data de Lançamento: 25 de Setembro de 2012
Plataformas: X360, PS3, Wii U, PC, Mac, Wii, PS2 (sério?), Xperia Play, PSP, 3DS, Kinect e iOS (ufa!)

Apresentação: 10
Gráficos: 9,0
Som: 8,5
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA:9,0

Quando duas paixões se manifestam juntas, é difícil passar em branco. Eu sou um grande fã de games e de futebol, logo, esse game é um banho de felicidade para caras como eu. Porém, acho que a folgada liderança no mercado de games de futebol nos últimos anos tem subido a cabeça da EA fazendo com que ela não desse o seu melhor nos seus jogos novos, já digo o porquê dessa crítica.

Não há dúvidas que o título FIFA é importante e funciona como um dos "carros chefe" da indústria de games atualmente (juntamente com PES, Call of Duty e Assassin's Creed), mas o jogo não tem apresentado as novidades necessárias para quebrar a rotina de jogos anuais.

Lionel Messi, em sua plenitude como garoto propaganda.

A apresentação do game é impecável (grandes empresas e grandes títulos não podem falhar neste quesito, concorda?). Os menus são completamente didáticos, além do grande fato que eles olharam para o Brasil traduzindo o jogo para o português nacional.

Quanto a parte técnica do game, o que me deixou meio decepcionado foi o fato do jogo ser praticamente o mesmo falando de gráficos e som que o FIFA 12. Particularmente, nunca encarei os dois como os pontos fortes do FIFA. Nestes quesitos o PES deixa menos a desejar. Um ponto interessante (dependendo do ponto de vista, até bom) desse FIFA é a narração de Thiago Leifert e Caio Ribeiro. Essa foi a primeira vez que tentaram isso, era previsível que não saísse perfeita, a narração ficou um pouco travada, mas nada que algumas sequências do game não resolvam.


Infelizmente, não são todos os clubes brasileiros licenciados.


Agora a parte que o FIFA tornou-se forte: A jogabilidade. Eles capricharam mais uma vez. Melhorias na marcação, dribles e tabelas foram adicionadas e o jogo perdeu aquela lentidão característica da série. Mas o ponto alto das melhorias neste game foram as funções além-campo. O modo carreira implementou funções úteis como contraproposta, mendigar verba, fase dos jogadores e dos clubes.

Algumas funções no modo on-line são interessantes, você utiliza moedas de jogo para comprar desde uniformes clássicos até investidores milionários para o seu clube (olá, Manchester City!). Se você se tornar um jogador ou técnico de renome, poderá ser chamado para seleções do mundo inteiro para defende-las na Copa do Mundo.




Reclamações? Acho que só pela EA lançar as novidades aos poucos para escravizar os consumidores (assim como a Apple). Mas, em um todo, FIFA 13 é um excelente jogo pra quem curte um bom futebol. Com modos de carreira diversos, um modo on-line expansivo e funções mais que interessante para esses modos, a vida útil deste game dura até o FIFA 14 numa boa. É um dinheiro bem gasto para os fãs do esporte e da série.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Boteco Filmes #4 - O problema chamado Victor Navorski


Olá pessoal! Hoje vou falar de um filme muito gostoso de se assistir. Típico filme para a toda família, mas indiscutivelmente um filme que explora diversas realidades como nenhum outro do gênero.
“O terminal” é um filme estadunidense recente, de 2004. Retrata a história de Vikyot Navorski, turista do fictício país Krakozhia em visita à Nova Yorque. Durante seu voo o inesperado acontece: Seu país é alvo de um golpe de estado, que destitui do poder a autoridade popular e se instaura uma guerra civil. Instantaneamente,  os países de todo o mundo não reconhecem a legitimidade deste novo governo. O que parecia um problema se torna ainda maior. Com essa decisão internacional, nenhum imigrante vindo do país será aceito, pois terá o visto recusado. Mas também não poderá voltar, pois todos os voos com destino  Krakozhia foram suspensas. E é ai o grande problema: Vikyot (Victor) chega ao Aeroporto Internacional John F, Kennedy, pronto para aproveitar sua tão sonhada viagem, quando é proibido de sair dos limites da zona internacional, que é o aeroporto. Não pode sair e não pode voltar ao país de origem. Está preso dentro do Aeroporto.
Steven Spielberg, o diretor do filme, conta como ninguém a vida deste peculiar turista dentro do aeroporto. Victor começa a aprender inglês, faz amizade com todos os funcionários do hotel e ainda tenta entrar em um confuso relacionamento com um atraente aeromoça. Pode parecer um enredo simples e bem cheios de clichês, mas é ai que o espectador de surpreende. Victor começa a se tornar uma figura célebre dentro do Aeroporto, conhecido por todos como um grande amigo, respeitado e bem apessoado. Sua inteligência dá o sabor especial ao filme.
Como não podia faltar, o filme têm um forte toque de emoção. É revelado o tão sagrado motivo da viajem: Seu pai, um aficionado fã de Jazz, buscou durante a vida toda o autógrafo dos mais renomados músicos do mundo. Morreu faltando só um, e é atrás dele que Victor foi. De enredo, só posso falar isso, senão estraga, não é?


 
The Terminal (O terminal - pt)
Lançamento - 2004 (128min).
Dirigido por -  Steven Spielberg.
Estrelando – Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones,  Stanley Tucci e Zoe Saldana.
Gênero – Comédia Dramática.
Estados Unidos, por DreamWorks.






Há três coisas notáveis nesse filme: A capacidade incrível de mesclar comédia, drama e conteúdo, não sendo um filme vazio, mas com um enredo forte e muito bem escrito. A atuação impecável de Tom Hanks, que incorpora o personagem de tal forma que prende quem assiste do começo ao fim do filme. E por último, mas não menos importante, a crítica mesmo que entrelinhas ao preconceito que ainda existe contra estrangeiros e a forte burocracia que a eles é exigida.
Ai vai o trailer pra dar uma ideia de tudo que estou falando:
Bom filme! Aproveitem!






segunda-feira, 8 de outubro de 2012

GTA V ainda pode surpreender os fãs da série?

Recentemente a Rockstar mostrou novas imagens do próximo lançamento da franquia Grand Theft Auto, com belas paisagens naturais e várias formas de lazer que o game apresentará, tais como paraquedismo, tênis e motocross. Desde o anúncio do jogo, a empresa vem realizando ações de marketing e revelando screenshots a fim de divulgar o tão esperado GTA V.
Muito se especulou sobre o game desde então, apesar de pouco ter sido confirmado pela Rockstar. A princípio sabe-se que o pano de fundo desta vez é Los Santos, uma alusão à Los Angeles, mas a produtora ainda não anunciou a data de lançamento nem as plataformas que receberão o título. É provável que GTA V seja lançado em meados de 2013, para PS3, Xbox 360, PC e talvez para Wii U.

Pelo pouco que já se viu, o game vai ter um enfoque maior em cenários naturais, contrastando com seu antecessor, predominantemente urbano. Claro que a selva de pedra da cidade estará presente no jogo, porém uma boa parte do mapa será ambientada em lugares como montanhas e florestas. Aliás, esse tipo de paisagem vem sendo uma tendência dos próximos lançamentos, como Assassin’s Creed 3 eCrysis 3, que também se situarão em lugares mais selvagens.
Talvez essa seja uma das principais novidades de GTA V em relação aos seus antecessores, e uma prova de que a franquia se mantêm viva e em constante evolução. Outro fator que contribui para que a série continue surpreendendo apesar de usar a mesma fórmula de sucesso sempre é o espaçamento entre os jogos. Desde GTA IV se passaram cerca de quatro anos, diferente de séries comoCall of Duty, que têm lançamentos anuais, e acabam ficando um pouco saturadas.

As expectativas para o novo Grand Theft Auto são boas também para os especialistas como Michael Pachter, que defende que o game deve vender cerca de 19 milhões de unidades, podendo chegar à 24 milhões, perto dos 25 previstos pelo analista Arvind Bhatia. Independentemente de estatísticas, rumores e especulações, o que todos nós sabemos é que GTA V deve manter o padrão Rockstar de qualidade e ser um jogo excelente. Afinal, depois de 4 anos de produção, é isso que se espera de um game.

Texto publicado por mim originalmente no Player Two

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Píxels da Semana #105

Olá, pessoas e pessôos! Aqui está mais uma edição do seu noticiário gamístico semanal!

-Rockstar abriu estúdio de animação na Índia!

-Um documentário sobre Minecraft vai ser lançado em dezembro!

-FIFA 13 já vendeu 4,5 milhões de unidades ao redor do globo e ultrapassou o recorde de jogo da EA com mais usuários simultaneamente!

Lançamentos da semana
Playstation 3
-Resident Evil 6
-NBA 2K13
-Sonic Adventure 2
-NiGHTS Into Dreams

Xbox 360

-Resident Evil 6
-NBA 2K13
-Sonic Adventure 2
-NiGHTS Into Dreams
-Carrier Command: Gaea Mission

Wii
-NBA 2K12
-Drop Zone: Under Fire

DS
-Academy: Chess Puzzles

3DS
-Samurai G
-Art Academy: Lessons For Everyone
-Crosswords Plus
-Cave Story

Vita
-New Little King's Story
-Samurai Beatdown
-Aqua Kitty: Milk Mine Defender
-Beats Slider
-Flick Hockey
-Twist Pilot
-Tractor Trails
-Everybody's Arcade
-Super Crate Box
-Fuel Tiracas
-Frederic: The Ressurection of Music
-Loot The Land
-Beat Trellis
-Numblast

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Superman 64: O pior jogo da história.

Com certeza em algum dia seu de reflexão você se pegou pensando qual jogo seria considerado o pior jogo da história. Bem, eu não te garanto que seria considerado pela mídia como um todo, mas, na minha opinião, esse, é sim, o pior. Esse maldito jogo recebeu 1.3 da GameSpot, 3.4 da IGN, 1.25 da GameInformer e 4.7 da Nintendo Power (deve ter dado notinha maior pra não ferrar tanto com a venda do jogo pro console da empresa). E seu amiguinho Murilo vai falar o por quê de toda essa recepção, porque ele tem o jogo.

Se você tiver um 64 e ver esse jogo em alguma loja da Santa Ifigênia, não compre. Sério, pro seu bem.


Vou contar a exata experiência que tive ao comprar e jogar o jogo. 
Senta que lá vem história.



Bem, eu era uma criança feliz com meus 5 anos de idade recém completados. Exatamente nesse aniversário ganhei um dos melhores presentes de aniversário que já ganhei em minha vida: meu Nintendo 64. Meus pais me deram o console e meu primo Super Mario 64, que já era viciado de tanto jogar no console da minha prima.
Não sei bem, mas acho que pra eu não ficar com só um jogo, meus pais resolveram comprar mais um cartucho. Nem minha mãe lembra direito, mas parece que o vendedor empurrou pra ela o tal do Superman. E, como ela curte os personagens da DC e tal, acho que comprou porque isso trazia uma boa impressão pra ela.
Depois de abrir a caixa do 64, a gente acabou descobrindo que vinha um jogo sortido junto com o console, e era um jogo de corrida (GT 64), e eu sempre curti carros. Some Super Mario 64 com um jogo de corrida que você já imagina que o tal do Superman foi o jogo que dei menos atenção. Mas ainda tenho a lembrança de minha mãe pegando a caixa do jogo e me mostrando "Olha Mu, é o Superman! Vamos jogar!" e a gente colocando o jogo pra rodar.


Pequena introdução com uma voz tenebrosa e uma cutscene minúscula bizarra com umas pessoinhas estranhas e um portal. Daí pronto, sou o Superman e estou em uma cidade aparentemente deserta com anéis flutuando. E tem um maldito tempo no topo da tela. AH, é pra voar na pista dos anéis! Mas não consigo controlar esse voo estranho... Ah, o tempo acabou.
E assim se vão, várias tentativas de jogar. Eu e minha mãe não entendíamos o jogo de jeito algum. Mostramos ao meu primo, deu na mesma. Então a gente pegou o cartucho e levou na casa das minhas primas, que, já que tinham o 64 a mais tempo, deveriam saber melhor da coisa.
Minha prima pega no controle. E tenta, e não vai. E minha tia. E meu tio. E TÁ CHEGANDO NO FIM DOS ANÉIS ah, acabou o tempo. O jogo pegou fama na minha família.


Eu olhava pra aquele cartucho e não entendia nada, só via um Superman perdido numa cidade deserta cheia de neblina. Nem história eu entendia, não sabia inglês ainda. Resolvi fuçar no jogo, e descobri um modo de treino, em que não existe o tal cronômetro no topo da tela. Apareço no mesmo lugar de sempre, MAS OLHA, DOIS BANDIDOS E UM CARRO! E uns símbolos de poderes, tipo visão laser! Ah, esse é o Superman que conheço!
Morre bandido! Morre outro bandido! Fácil. Agora sobrou um carro. Ah, dá pra pegar o carro. E voar com ele. Ah, taquei ele do topo do prédio. E se eu tacar no meio do mar? Ah, perdeu a graça. Vamos conhecer a cidade. Voa voa voa voa (le risada tenebrosa do nada e aviso na tela que não sei ler) EITA. Tô preso. Tento voar para cima, a mesma risada e aviso. Não consigo voar muito alto, nem muito longe. Ah, mas vamos voar por aí. (Minutos depois) Bah, cansei, vou jogar Mario.

Gameplay da primeira fase. Repare no tempo curto, na monotonia e na quantidade imensa de neblina.

Eu quase nunca jogava o jogo. Se alguma vez eu pegava ele pra jogar, era porque eu realmente tava muito entediado e queria ficar voando por aí. Até porque, além do Super Mario 64 e do tal do GT 64 (que nem era muito bom), eu vivia alugando jogos e pegando emprestado da minha prima.
Anos se passaram. Não me lembro quando, mas eu resolvi pegar esse jogo pra valer e tentei passar no modo carreira. Simplesmente não dá. O tempo é muito curto pra passar dos anéis, e se você consegue, a próxima parte pede que você salve dois cidadãos EM DEZ SEGUNDOS!!!! A Titus fez um jogo para humanos ou máquinas jogarem? PUTA JOGO RUIM! Esse jogo que você fez era tão melhor...
Pra você ter uma noção, só descobri por pesquisas que depois o jogo volta nos anéis, e é praticamente todo nisso. Aliás, só fui descobrir que tem fases dentro de prédios e no metrô ao pesquisar as fotos pra postar nesse texto.
Enfim, eu ainda tenho o jogo por sentimentalismo, por ser um de quatro jogos que tenho que comprei novos, na caixa, e não usados como o resto. Mas ele fica lá, jogado no meio de outros ótimos jogos pra 64. Quer comprar? Dê um valor alto - além do lado sentimental, é o pior jogo já feito para Nintendo 64, se não for o pior da história da indústria! Hahaha

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Checkpoint #30

Como em todo começo de mês, aqui está a sessão de avisos do blog!

-Setembro teve mais de 3600 acessos, e o Boteco Gamer chegou a um total de 81 mil visitas! Obrigado a todos os leitores...

-A enquete do mês perguntou se o Wii U vai dar certo, e pelo jeito vocês não estão botando muita fé no novo console da Nintendo. 44% das pessoas está com um pé atrás, enquanto 33% acreditam que o Wii U vai ser um sucesso, e os outros acham que ele não vai vender mais que seu antecessor.

-A enquete desse mês quer saber de vocês o seguinte: qual o game mais esperado nesse fim de ano? Não deixem de votar!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-Destaques de setembro:

Até o mês que vem!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Review #38 - Sleeping Dogs

Antes de começar o review, gostaria de fazer um breve comentário. Há algumas semanas atrás, ganhei um PS3. Isso quer dizer que temos todos os consoles que ainda recebem lançamentos e portanto faremos reviews da maioria dos grandes jogos que forem lançados. Agora sim à analise desse jogaço.


Ficha Técnica


Produtora: United Front Games
Desenvolvedora: Square Enix
Gênero: Sandbox/Ação
Data de Lançamento: 2 de agosto de 2012
Plataformas: PS3, X360, PC

Apresentação: 9,0
Gráficos: 10
Som: 8,5
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 9,0

NOTA: 9,0

Como seria um GTA melhorado, com todos os bugs e problemas resolvidos... Só que em Hong Kong, China? Seria estranho? Sleeping Dogs diz o contrario. Vamos desmembrar esse jogo viciante. Ele conta a historia de Wei Shen, chines que viveu alguns anos nos EUA e voltou para seu pais natal. Depois de alguns problemas na sua volta é preso. Em troca da sua liberdade, é chamado para ajudar a policia mas só por baixo dos panos. Desse modo ele vira um "Undercover Cop" ou policial disfarçado em português  Entra então para uma das gangues de HK e começa a trabalhar. Pros dois lados.

A apresentação é boa mas não existe algo impressionante nela. A cor principal do menu, como não poderia deixar de ser, é o vermelho. Estes são rápidos e intuitivos e não lhe trarão dor de cabeça. Apresentam todas as informações necessárias facilmente.

Os gráficos são um show a parte. Existem muitos pontos onde eles são tão estondiantes que não há como não parar e observar por alguns momentos. Além disso, a cidade é vibrante e nem parece que o país era de economia agraria até 30 anos atrás. Além disso os personagens são marcantes. Aquela velha frase que diz que todos os asiáticos são iguais vai pro espaço com os marcantes personagens. Todos eles tem traços e personalidades que os distinguem uns dos outros e deixam lembranças.

O som é algo que está abaixo do nível do jogo. O som dos tiros, batidas de carros e todos desse tipo são normais. O que realmente estraga essa parte são as rádios, parte importante para quebrar a monotonia que acontece de vez em quando nas longas viagens de carro. Isso não afeta entretanto o grande conjunto da obra.

A jogabilidade, se não é perfeita chega muito perto disso. O maior problema dela em todos os jogos é ou ser fácil demais e dar todos os truques de bandeja ou ser praticamente impossível de aprender. O ponto certo nesse caso é fazer os básicos ficarem fáceis mas deixar vários macetes pra ir pegando com o tempo e experiência. Sleeping Dogs é assim. O jogo foca muito mais no combate corpo a corpo diferentemente do seu inspirador. Desse modo existem vários modos de acabar com os inimigos. Estes vão desde muitas possibilidades de combos, pegar armas como facas, cutelos ou até bolsas e pastas, agarrar seus inimigos e  joga-lo contra certas partes do cenário com diferentes reações dependendo do que for até ficar contra atacando seus ataques. Apesar disso, as armas existem e são fáceis de usar mas com a normal inaptibilidade de mirar com o analógico. Existe, porem, uma parte feita com elas muito legal. Dentro do carro você pode mirar em outros veículos enquanto dirige o carro. Para não acabar se confundindo com as duas tarefas quando se mira no carro o jogo entra em um estado de slow-motion pra ficar mais fácil. Isso acontece outras vezes em outras partes. Ainda existem também as partes de perseguição aos inimigos onde se passa por dentro das casas, encima dos prédios bem ao estilo hollywoodiano. Se essa parte da jogabilidade não estivesse tão longa, eu explicaria mais. Mas essas não são as únicas partes da ótima jogabilidade desse Sandbox.




No quesito diversão como não poderia deixar de ser, Sleeping Dogs é ótimo. Existem todos os tipos de trabalhos a serem feitos esses os quais vão agradar a todos os gostos. Além disso, quem não gosta de sair por ai matando meio mundo? Neste quesito, porém, existe uma ressalva. Sair por ai destruindo a cidade não é tão legal em SD quanto é em GTA. Entretanto as missões, sidequests e afins são até melhores que no seu inspirador.

Por último, o replay. O jogo é grande mas não é enorme. Não reclamaria se fosse mas isso não atrapalha. Além disso existem muitos upgrades e diferentes golpes a serem destravados. Ainda existem objetivos que vão desde competir com seus amigos pra ver quem consegue ficar mais tempo no "Clean Drive" ou seja motorista normal até quem consegue ficar na velocidade máxima por mais tempo passando por quantos você consegue matar em uma chain.

Por fim, deixo, sem ressalvas, a minha dica pra vocês. Comprem Sleeping Dogs. É o primeiro jogo do meu PS3 e não me arrependo nem uma gota de te-lo pego. Esse jogaço merece ser jogado de novo e de novo. Afinal, Sandbox nunca cansam, certo?

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Luxo descartável

Este post foi feito em conjunto com o meu amigo de fé, meu irmão, camarada @felipetfragoso do blog Reflect About.

A vida útil dos gadgets atuais está decaindo em um ritmo acelerado e é alimentado pelo consumo desenfreado do mesmo só pelo simples fato de ser intitulado de "modelo mais novo".Todos os dias surgem novos gadgets e aparelhos, como celulares, tablets, videogames, smart TVs, smart isso, smart aquilo... e em meio a tudo isso, os produtos vão ficando obsoletos com uma rapidez assustadora. Esse dinamismo tecnológico, aliado a um forte consumismo por parte das pessoas, alimenta toda uma indústria que cresce e avança a todo vapor, vendendo aparelhos cada vez mais caros e menos duráveis.O fetiche pela posse de produtos é a lenha para ser jogada nas fornalhas das empresas que, além de terem ciência dessa necessidade quase patológica, também programam seus aparelhos parar nascerem com uma obsolescência em um determinado tempo.Tais fatos são facilmente constatados nos notebooks e celulares (mais especificamente os smartphones): A cada ano que passa, um modelo de uma empresa "X" (sem citar nomes  Apple) é renovado com uma ou outra característica diferencial, mas que não possui um verdadeiro potencial tecnológico que traga de fato algum avanço. Entretanto é visto de forma oposta, onde esse novo aparelho é totalmente fantásticolindoespetacularUAU!, e o velho é obsoleto, lento, feio e ruim, que deve ser trocado o mais rápido possível, mesmo não sendo necessariamente verdade na maioria dos casos. Tanto por uma questão de praticidade quanto por simples busca de status e aparências, as pessoas são influenciadas a consumir mais e mais produtos tecnológicos, mesmo que estes não sejam necessários ou úteis para elas. O marketing em torno disso é muito forte para convencer as pessoas de que elas precisam desses produtos, e a própria sociedade passou a julgar os indivíduos pelo que eles têm, gerando até preconceito. Apple lança o novo Iphone 5 e todos ficam loucos para comprar:
Enquanto eles incentivam, é óbvio:

















Mas o mais curioso é que o Iphone 5 não tem praticamente nada de muito novo em avanço tecnológico, e foi lançado menos de um ano após o Iphone 4s:

Iphone 4s lançado dia 28 de outubro de 2011
Iphone 5 lançado dia 12 de setembro de 2012
O desejo pela venda é maior do que a razão, e a lógica é totalmente inexistente quando acontece a compra, tudo pela necessidade de ter o produto mais novo.
As consequências vão muito além disso. Muitas empresas se utilizam de mão-de-obra semi-escrava, por isso que a grande maioria dos produtos são fabricados na China, onde esse tipo de serviço é abundante e barato. Os impactos ambientais também são um problema, pois os gadgets possuem componentes altamente prejudiciais para o meio ambiente, como as baterias e até mesmo o material.  Uma indústria que está tomando o caminho contrário é a dos games. Os consoles tinham uma vida útil, em média, de cinco anos. Mas a geração atual está no mercado desde 2005/2006, ou seja há 7 anos, e ainda não existe previsão para lançamento dos sucessores dos videogames atuais. É possível que eles se mantenham por mais um ou dois anos, pois as empresas estão apostando muito mais na qualidade do produto que já existe do que em novos consoles. Seria bom se todos os setores pensassem dessa maneira, tanto para nosso bolso quanto para o meio ambiente. Tema que, aliás, já foi em parte discutido no post Sempre querendo mais do blog Reflect About.
E isso não é exclusivo dos Smartphones; Os computadores e notebooks também muitas vezes são assim. A única coisa que muda é o processador, na maioria das vezes, e o tamanho/peso dele. Mas a patologia de tê-los é maior do que qualquer coisa, e a sem explicação nenhuma, a não ser o "vírus" causador dessa doença: o consumo.