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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Deja Vú #45

O Deja Vú de hoje vai relembrar um jogo que traz muita nostalgia a esse humilde blogueiro que vos escreve, pois fez parte da minha infância.
Lançado em 2001 para Playstation, Spider-Man 2: Enter Electro é a continuação do primeiro game do cabeça de teia para PS1, N64, Dreamcast e Game Boy Color. A história, como sempre, se passa em Nova York, e o principal vilão do jogo é o Electro, mas existem outros tradicionais inimigos ao longo da aventura, como o Homem de Areia, Lagarto, Shocker e Cabeça de Martelo.

A história também conta com aparições do Fera, Professor Xavier e Vampira, que ajudam o amigão da vizinhança a impedir Electro de conseguir uma fonte inesgotável de poder. Vou contar um pequeno spoiler, mas que vale a pena pela curiosidade: a batalha final era originalmente no topo das torres gêmeas do World Trade Center, entretanto depois do atentado terrorista de 11 de setembro, o jogo foi relançado e com um final diferente, para não fazer alusão às torres.
Spider-Man 2: Enter Electro era um game linear, mas as fases não. Vários estágios parecem até ser open-world, e é possível se movimentar livremente para qualquer lugar dentro dos limites da fase. Os inimigos estão bem espalhados, e por vezes é necessário enfrentar diversos capangas de uma vez, dando um quê de hack 'n slash ao jogo. A jogabilidade é excelente e permite você fazer vários golpes diferentes para lutar. Apesar dos inimigos serem facilmente derrotados no começo do game, ao longo das fases, eles vão ficando proporcionalmente mais difíceis.

Um aspecto que proporciona bastante vida útil ao jogo são os extras e desbloqueáveis. Existem várias fantasias diferentes, e inúmeros códigos que destravavam coisas interessantes ou bizarras, como o Homem Aranha com cabeça enorme ou invencível, ou com teia ilimitada, entre outras coisas. 
Para os fãs do cabeça de teia, Spider-Man 2: Enter Electro é uma ótima maneira de se divertir, apesar de ter algumas falhas que são perdoáveis num jogo de super herói. Não é um game tão conhecido do PS1, mas vale a pena jogar, e até lembra os games atuais, mas sem os vastos mapas exploráveis e uma cidade realista que vemos nos jogos novos do Homem Aranha.