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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Xbox 720 e o "drama" do console com conexão constante à internet

Rumores, rumores, rumores. Boatos, informações extraoficiais, dados não confirmados. O que seria da indústria - e da imprensa - de games sem eles?
A bola da vez é o Xbox 720, ou melhor, o próximo console da Microsoft. Oficialmente ele nem existe, muito menos tem esse nome. Mas os boatos estão correndo a internet com muita força e quem acompanha a indústria de games a algumas gerações sabe que nessas situações, onde tem fumaça tem fogo. E nesse caso a fumaça vem sendo alastrada pelos próprios membros da Microsoft.

Fontes vêm dando várias informações a respeito do sucessor do Xbox 360, e a mais contundente diz que o console requer uma conexão constante à internet para funcionar. Parece absurdo para você? Pois para mim também. Especialmente depois do fracasso do lançamento de SimCity, exatamente pelo motivo da função "always on" como vem sendo chamada.

Com o anúncio do Playstation 4, a Sony negou com veemência que seu console precisaria estar conectado o tempo inteiro. Quando pareciam que esses boatos a respeito do próximo aparelho da Microsoft seriam desfeitos, o diretor criativo da empresa resolveu se manifestar no twitter sobre esse tema, gerando muita polêmica.

Segundo Adam Orth, não há motivos para se criar um "drama" em torno dessa questão, afinal todos os aparelhos hoje em dia estão conectados o tempo inteiro. Ao ser indagado por um seguidor sobre a possibilidade de queda da internet, ele disse que não faz sentido deixar de comprar um celular porque o sinal na região pode cair. Por fim, ele disse que os jogadores terão de se acostumar com a ideia.

Claro que seria muito útil para a Microsoft saber com precisão quais games você joga, em que horários e por quanto tempo, mas um console precisar de conexão com a internet para funcionar é inviável e fora da nossa realidade. Pode até servir como um meio de combater a pirataria, mas a Sony conseguiu isso sem precisar de nenhuma medida do tipo.

Não existem motivos plausíveis para se defender esse tipo de coisa, pelo menos não em 2013. Se você estiver lendo esse texto daqui a alguns anos pode não concordar mais. A Microsoft pode estar dando um grande tiro no pé se fizer isso, pois os consumidores vão provavelmente escolher o PS4 ou o Wii U e ter a liberdade de levar seu console para um sítio por exemplo.