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sábado, 10 de agosto de 2013

Píxels da Semana #147

Senhoras e senhores, essa é a última edição dos Píxels da Semana antes do hiato do blog. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

-Microsoft publica vídeo de unboxing do Xbox One. Confira:



-Nova atualização do Xbox 360 permitirá compras com dinheiro real ao invés de Microsoft Points!

-Segundo a Sony, pesquisas apontam que 80% dos consumidores estão propensos a comprar o Playstation 4, sendo que os outros 20% estariam divididos entre Xbox One e Wii U!

-Pokémon X e Y terá "megaevoluções", novas formas de alguns monstrinhos, obtidas temporariamente durante as batalhas.

-Deep Silver anuncia versão de 1 milhão de dólares de Saints Row IV. Essa edição será limitada em apenas uma unidade e virá com um carro, uma cirurgia plástica, uma viagem, entre outros "brindes". Bizarro, não?

Lançamentos da semana
Wii U
-Pikmin 3
-Disney Planes
-Animal Crossing Plaza
-Art Academy: SketchPad
-Spin The Bottle: Bumpie's Party

Playstation 3
-Tales of Xillia
-Dragon's Crown
-Ibb and Obb
-Superfrog HD

Xbox 360
-Brothers: A Tale of Two Sons
-Space Pilots
-Dawn of the Fred
-Demon Dash

3DS
-Tangram Style
-Disney Planes
-Steamworld Dig
-Smash Bowling 3D

Vita
-Dragon's Crown
-Spacefrog HD
-Shuttle Quest 2000
-Little Acorns

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Review #54 - Dishonored

Esse não é um game novo mas é um título incrível e digno de ser avaliado no último review regular da terceira temporada do Boteco Gamer. (Mas já estamos preparando um post super especial sobre GTA V quando ele for lançado, então nem pensar em abandonar o blog, galera!)

Ficha técnica

Produtora: Bethesda
Desenvolvedora: Arkane Studios
Gênero: Stealth/Ação/Aventura
Data de lançamento: 9 de outubro de 2012
Plataformas: PS3, Xbox 360

Apresentação: 8,0
Enredo: 9,5
Gráficos: 9,0
Som: 8,0
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,5
Replay: 9,0

NOTA: 9,0

Como diria o grande filósofo Seu Madruga, a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena. Mas se essa máxima se aplica à vida real, nem sempre é justificada nos games. Não são poucos os jogos nos quais o protagonista é um injustiçado em busca do famoso prato que se come frio, e o caso de Dishonored é exatamente esse.


Sob uma direção de arte magnífica, o game te coloca na pele de Corvo, o habilidoso guarda-costas da imperatriz, um personagem que poderia ser muito mais bem explorado psicologicamente, mas infelizmente foi desperdiçado como um herói plano e introspectivo. Após tramas políticas, ele é injustamente incriminado pelo assassinato da imperatriz e condenado à morte. No entanto, um grupo de opositores do novo governo conseguem tirá-lo da cadeia e organizam um plano para resgatar a princesa legítima que fora sequestrada e levá-la ao poder que lhe é de direito.

No meio do caminho, Corvo adquire poderes paranormais por meio de uma entidade conhecida como "o estrangeiro" e pode, ao longo de sua jornada, aprimorar suas habilidades e obter novos dons. Isso ajuda muito nos combates - muito similares aos de Skyrim, porém aprimorados e um pouco mais complexos - e na ação "stealth", possibilitando movimentação silenciosa por entre as linhas inimigas.
Tudo se passa num mundo steampunk situado em uma realidade alternativa e a ação se desenrola de acordo com as decisões do jogador, o que pode ser muito bom ou muito ruim. É realmente interessante decidir como realizar as missões, mas ao mesmo tempo o jogo te deixa um tanto quanto desorientado em alguns momentos, em grande parte por não oferecer um mapa e deixar o jogador meio perdido em Dunwall.

A jogabilidade se assemelha à dos RPGs da Bethesda, mas é um pouco mais fluida e suave, não sendo ideal ainda. Os gráficos são muito bonitos e o mundo é apresentado de maneira incrível, mas os menus e alguns elementos de interação no jogo fogem do clima da narrativa. Nada que incomode ou que seja um ponto negativo muito grande.

Dishonored é um jogo divertido e inovador, um oásis no deserto de FPS em que vivemos hoje em dia. Uma experiência única proporcionada por uma das grandes produtoras da atual geração e que foge do lugar-comum para se lançar aos novos horizontes, trazendo um game gratificante e que prende o jogador.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A polêmica de Mario e Luigi serem um casal gay

O blog não poderia entrar em hiato sem explicar o rebuliço que aconteceu na semana passada envolvendo os protagonistas do jogo mais famoso de todos os tempos e a já conhecidamente polêmica questão homossexual.




O Ocidente e o Oriente ainda têm muitos problemas de comunicação em pleno século XXI. A barreira linguística é provavelmente um dos maiores empecilhos enfrentados no presente. Ainda que existam tradutores online e tantos outros meios de atravessá-la, a comunicação sempre será um tanto quanto capenga. Dessa vez, as palavras gay e Mario/Luigi surgiram no mesmo texto e um site mexicano achou que isso era o suficiente para escrever que o grande Shigeru Miyamoto tinha dito que os irmãos eram na verdade eram um casal gay. A notícia imediatamente explodiu e foram feitos milhares de posts nos dias subsequentes no Brasil e no mundo. Resta saber se o erro foi ou não intencional. Afinal, não estaríamos falando do tal site mexicano se não fosse pela sua notícia errada. Além disso, eles não fizeram somente uma noticia sobre o tema e sim várias. Provavelmente, mais de 20 e depois apagaram todas. 




Mas, o que falou Shige afinal? Na entrevista que nem era sobre Mario e sim sobre Pikmin, ele disse: "Muitas crianças parecem as vezes achar que Mario e Luigi são um casal gay. Isso significa que as novas gerações estão mais tolerantes". Nada mais que isso. Nesse momento, vários sites e veículos começaram a revelar estudos, artigos e interpretações psicanalíticas que são feitas desde o primeiro Mario sobre como vários fatores apontam pra a homossexualidade há anos. A começar pelos fartos bigodes que, representados por Freedie Mercury e Village People viraram símbolos gays. Além disso, o fato de nunca haver um beijo entre o encanador e a princesa abriria margem para que ela estivesse ali apenas como a alegoria feminina. Tem muito mais coisas, mas vou parar por aqui pra não ficar e deixar vocês mais irritados.


Não fiz nada, galerê.
Pra encerrar meus posts, (ainda que esse provavelmente não seja meu ultimo post XD) queria agradecer a vocês que acessam o blog e leem minhas postagens, ainda que elas sejam de qualidade duvidável. Sempre quis ser parte de um projeto e essa oportunidade caiu no meu colo sem eu nem saber de onde veio. Então, obrigado a vocês que tornaram isso possível. Aliás, se vocês quiserem continuar a ter contato comigo (sério mesmo?) e conversar sobre lançamentos e nostalgias, manda uma mention lá no Twitter, @rodrifz, é o melhor jeito de falar comigo. Se quiser conversar melhor, pode pedir lá no Facebook pra me adicionar, Rodrigo Zaguetti. Só manda uma mention antes pra eu saber quem você é. =P Também tem o e-mail, rodrigozaguetti@gmail.com. 

Abraço pra vocês, nos veremos de novo em breve e obrigado novamente.

FUI!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Persona #5 - Maya Fey

Em mais uma sessão Persona, analisarei outra personagem da série Ace Attorney. Agora é a vez de Maya Fey, irmã mais nova de Mia Fey, assistente do advogado Phoenix Wright, médium espiritual e peça chave no enredo dos jogos.
Acusada injustamente pelo assassinato de sua irmã mais velha, Maya foi salva pelo protagonista - e discípulo de Mia Fey - que a defendeu no tribunal. Após ser inocentada, ela passa a ajudar Phoenix em seus casos, tanto nas investigações como nos julgamentos. No entanto, mais a frente na história ela se envolve novamente com a justiça e começa a se revelar uma das personagens mais importantes da trama.

Maya vem de uma tradicional família de médiuns e também herdou o dom de sua mãe. Ela vivia num vilarejo isolado até que viajou para visitar a irmã advogada na cidade e acabou entrando com tudo na história do game. Sua mãe foi uma médium famosa que utilizou sua capacidade de se comunicar com os mortos em um tribunal para tentar obter um depoimento do próprio assassinado, porém não obteve sucesso, acabou desaparecendo e o caso, conhecido como "incidente DL-6" foi arquivado por anos, até vir à tona novamente envolvendo vários outros personagens.

Ela é muito carismática e está sempre de bom humor, mesmo quando não tem muitos motivos para sorrir. Maya acompanha Phoenix Wright aonde quer que ele vá e seus diálogos com o advogado são sempre engraçados. Muito mais que uma assistente, ela torna-se uma grande amiga de Wright, ajudando-o a solucionar vários casos complexos.

Ficha técnica
Poder: 9,0
Personalidade: 7,5
Força  na série: 9,5
Força da série: 7,0
Evolução: 9,5

Nota: 8,5


domingo, 4 de agosto de 2013

Píxels da Semana #146

Senhoras e senhores, eis as notícias da semana!

-John Carmack, co-fundador da id Software, afirmou que o Xbox One e o Playstation 4 são "praticamente a mesma coisa" no que diz respeito a hardware.

-A Ubisoft revelou imagens dos dias atuais no Assassin's Creed IV: Black Flag! Confira:

-Ace Combat Infinity, exclusivo do PS3 será gratuito!

Lançamentos da semana
Wii U
-Cloudberry Kingdom

Playstation 3
-Cloudberry Kingsom
-Narco Terror

Xbox 360
-Cloudberry Kingdom
-Narco Terror
-Action Arcade Wrestling 2
-Beat Hazard Ultra

3DS
-Family Kart 3D
-My Farm 3D

Vita
-Pixeljunk Monsters: Ultimate HD
-Ten by Eight
-Nikoli no Puzzle V: Slither Link

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Persona #4 - Dante

Olá leitores! Eu sei que o clima anda meio pesado, mas temos que levar algumas coisas para frente. Eu provavelmente vou ser um dos que vai postar reviews e outros textos durante o hiato do blog. E já que hoje seria um clima de "adeus", eu preparei um texto para ser o meu "último" por aqui. Hoje vou falar (venerar e reverenciar) do personagem mais incrível, forte, bad-ass e carismático da história dos games. Hoje sim é o Persona do meu herói: Dante!


Dante é o personagem principal da série Devil May Cry. É um herói japonês esteriotipado, super poderoso, irreverente e que não parece se importar muito com quem vai enfrentar. Mas o que torna ele tão incrível assim? Bem, eu tenho uma teoria a qual vou tecer no fim do texto.

No primeiro jogo, Dante é apresentado como o cara que vai resolver tudo para Trish. Ela o procura e o designa para a missão que é acabar com a raça de Mundus. Nesse game ele está totalmente irreverente, do jeito que ele se tornou conhecido. Já em DMC2, Dante apresenta uma personalidade diferente. As brincadeiras foram substituídas por uma seriedade assustadora vinda por parte dele. Os únicos momentos que ele faz alguma brincadeira é quando ele joga uma moeda de duas faces para "tomar uma decisão".


No terceiro jogo, Dante está jovem e com uma energia fora do comum. Cada ação dele precisa se tornar um grande show de rock e acrobacias. Em DMC3 ele descobre sua verdadeira força ao longo do enredo e desperta o demônio que adormecia em seu corpo. Apesar de este ser o meu jogo favorito, o meu Dante favorito não é o do terceiro game.

Em Devil May Cry 4, Dante chega naquele que, para mim, é o ápice desse incrível personagem. Ele nunca esteve tão poderoso. Absolutamente NADA o ameaça. Chega ao ponto de ele jogar futebol com os ovos de um espírito ancestral da floresta. Sua personalidade também está absurdamente incrível. Ele está adulto, então está mais responsável que no terceiro game, mas não deixou o espírito irreverente e bad-ass de lado (como rolou em DMC2)


Em DmC, Dante recebeu um "reset". Ele continua poderoso e bad-ass, mas não é mais um herói de anime e sim um herói ocidentalizado. Com um visual punk inglês anti-sistema, ele também recebeu uma carga emocional mais forte (algo que tinha dado certo com Nero em Devil May Cry 4).

E por quê Dante é tão incrível? Bem, creio eu que seja porque ele reflete aquilo que quem está jogando gostaria de ser. Um cara que olha para um problema completamente sem solução e simplesmente tira sarro dele. Sem se preocupar muito em como vai resolvê-lo, apenas... O resolve.

Ficha Técnica:

Nome Completo: Dante
Série de Jogos: Devil May Cry
Estréia: Devil May Cry
Terra Natal: Desconhecida (provavelmente Japão)

Poder: 10
Personalidade: 10
Força na Série: 10
Força da Série: 9,5
Evolução: 10

NOTA: 10







Por hoje é só gente, termino o texto com uma frase manjada minha: Obrigado, Dante!! Também termino agradecendo todos os leitores do Boteco Gamer que acompanharam o blog durante todos esses três anos. Eu entrei no meio da viagem, mas eu tenho muito a agradecer a existência do blog. Obrigado ao André, aos leitores, aos redatores Murilo, Rodrigo e Lucas que entraram comigo e nos veremos de vez em quando. Afinal, o melhor reviewer desse blog não pode ficar sem escrever, né não? Brincadeiras a parte, até mais e obrigado!!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Checkpoint #42

Aqui estamos em mais um post da sessão Checkpoint! Mas hoje o tom não é dos mais alegres. A sessão de avisos do blog vem pra comunicar que o Boteco Gamer entrará em hiato por tempo indeterminado.


Esse humilde blog criado em setembro de 2010 e que está quase completando 3 anos de existência me rendeu uma profissão e grandes amigos. Nunca tive retorno financeiro com o Boteco e sempre escrevi aqui por causa da paixão por games e por puro hobby. Quando prestei vestibular, alguns amigos entraram no blog pra dar uma força e não deixar que a qualidade do conteúdo caísse. Segurei firme mesmo conciliando com a faculdade de jornalismo. Mas agora estou trabalhando na área e meu tempo livre está extremamente reduzido. Preferi, em respeito aos leitores, entrar em um recesso e só voltar quando tiver condições de dar o meu melhor do que manter o blog atualizado com conteúdo irrelevante e sem qualidade. De vez em quando, ainda vamos aparecer por aqui para postar alguns reviews ou textos - vocês acham realmente que eu vou deixar de escrever sobre Assassin's Creed IV aqui?

Ainda teremos postagens normalmente essa semana e na próxima, então aproveitem! Muito obrigado a todos vocês que acessaram o blog nos últimos 3 anos. Até mais!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Games e violência


Com o constante desenvolvimento tecnológico que possibilita videogames mais potentes e capazes de gerar gráficos cada vez mais realistas, os jogos também estão se tornando mais violentos. Sempre houveram games densos e agressivos como Mortal Kombat e Doom, entretanto foi com a implantação dos gráficos tridimensionais e o surgimento de Grand Theft Auto no final da década de 1990 que a discussão começou a tomar forma. Mesmo antes do polêmico GTA 3, no ano de 2001, alguns estudos já relacionavam os videogames ao comportamento violento de alguns jogadores.

No entanto, após a virada do século, tornou-se intensa a hostilidade da mídia em relação aos games mais pesados e sangrentos. Isso não abalou a indústria, muito menos os títulos violentos, pois nos últimos anos cresceu vertiginosamente a procura por games de tiro em primeira pessoa, luta e outros gêneros, digamos, nem um pouco dóceis. Atualmente a franquia mais bem sucedida do mundo vem sendo Call of Duty, que alcança dezenas de milhões de vendas a cada título com seus jogos lançados anualmente, mas essa hegemonia vem sendo criticada por psicólogos, pesquisadores, políticos e pela mídia. Ano após ano, estudos tentam relacionar jogos de tiro a diversos distúrbios de comportamento e até mesmo massacres que ocorreram em locais como escolas ou cinemas. Parlamentares americanos já até tentaram restringir a venda de alguns tipos de games. Será que eles estão certos ou é precipitado afirmar que videogames tenham alguma relação com a violência?

Bom, primeiro devemos esclarecer que após a popularização dos consoles, a violência entre jovens caiu bruscamente nos EUA. Segundo dados do próprio governo americano, de 1995 a 2005, a taxa de crimes cometidos por jovens entre 14 e 17 anos caiu quase 70%. Ou seja, exatamente durante a época em que os jogos estavam se tornando violentos, os jovens cometeram um terço dos crimes que cometiam antes. A “geração Playstation” atingiu o índice mais baixo de violência já registrado para sua faixa etária.

Ainda segundo o governo americano, os dados referentes a 2008 demonstram que essa queda na violência dos jovens continuou. Ou seja, no ano em que GTA IV foi lançado, essa faixa etária não sofreu mudanças no comportamento em relação a atos violentos. Claro que existem pesquisas sugerindo efeitos negativos desse tipo de jogo para crianças e jovens. Contudo esses estudos apontam apenas tendências e estatísticas vagas e inconsistentes. Mas por que são levados às últimas consequências? Existem duas explicações possíveis para isso.

É vantajoso para a mídia divulgar essas informações como se fossem provas conclusivas de que jogos de videogame possuem a capacidade de transformar pessoas de bem em seres perigosos para a sociedade, afinal cada hora que você passa jogando Call of Duty com seus amigos é uma hora a menos de audiência para a TV. É com base nesse mesmo princípio que tantas reportagens sobre riscos de navegar na internet são divulgadas. Passar 3 ou 4 horas por dia na internet é um vício, mas passar esse mesmo período assistindo TV é tido como normal.

Talvez não seja uma conspiração da mídia, mas as pessoas estejam apenas ingenuamente tomando o efeito pela causa. Não são os videogames que transformam uma pessoa pacífica em uma violenta. Dizer isso é como afirmar que frequentar restaurantes caros torna as pessoas mais ricas. Na verdade, são os indivíduos cujo comportamento é agressivo que se sentem atraídos por jogos violentos. E não apenas os games, mas também filmes, livros, programas de TV e várias outras coisas. Mesmo que não houvessem esses jogos, as pessoas violentas não deixariam de ser assim, pois isso é apenas um estímulo a mais.

Enquanto os pesquisadores batem cabeça para saber se ovo faz bem ou mal à saúde e se videogames melhoram ou pioram a atenção dos estudantes, estamos às vésperas do lançamento de GTA V. Fique tranquilo, pois caso você jogue esse game tão aguardado, não se tornará uma pessoa violenta. Aprecie seus jogos violentos sem moderação!

sábado, 27 de julho de 2013

Píxels da Semana #145

Olá, botequeiros! Aqui estão as notícias da semana!

-Sony confirma filme de Gran Turismo!

-Microsoft, que havia criado várias barreiras para o desenvolvimento de games indies, mudou sua política e anunciou que o próprio Xbox One terá um kit de desenvolvimento no console, tornando a ferramenta acessível a qualquer um. Mais informações serão reveladas na Gamescom.

-PES 2014 e FIFA 14 serão lançados no dia 24 de setembro nas Américas!

-Sony não cobrará pelos kits de desenvolvimento do PS4 durante um ano! Pelo jeito, os indies vão se dar bem nessa geração...

Lançamentos da semana
Wii U
-The Smurfs 2

Playstation 3
-Stealth Inc. A Clone in the Dark
-The Smurfs 2
-Zeno Clash II

Xbox 360
-The Serious Sam Collection
-The Smurfs 2

3DS
-Chain Blaster
-Picross e2

Vita
-Stealth Inc. A Clone in the Dark
-Chaos Rings
-Attack of the Mutants
-Roll in the Hole

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Deja Vú #60 - Excitebike 64

Olá meus queridos leitores de quinta feira! Hoje é um dos dias mais especiais do ano... Hoje um cara maravilhoso faz aniversário... Hoje é o aniversário deste redator que vos fala, vulgo o cara mais lindo do mundo! Dá uma passada lá no meu twitter se quiser me dar uns parabéns!

Semana passada eu resolvi alugar alguns jogos de N64 na locadora em que alugo filmes (que, por acaso, ainda aluga jogos dos nossos queridos consoles antigos, o que descobri faz muito pouco tempo, para a minha felicidade!). Encontrei este jogo no meio das caixas, o qual sempre tive a curiosidade de jogar pela fama do clássico do Nintendinho. Hoje vamos falar de Excitebike 64!


Lançado no não tão longínquo ano de 2000, desenvolvido pela Left Field Studios e publicado pela Nintendo, Exictebike 64 saiu no fim da vida do nosso querido console de 64 bits, se aproveitando muito bem do hardware. Além disso, apresentava suporte opcional ao Expansion Pak (acessório que dobrava a memória RAM do console de 4 MB para 8 MB), tornando possível a opção de "gráficos em HD" (para a época 640x480 era HD, convenhamos).

O jogo é, da forma mais simples, uma versão 3D do Excitebike original. E uma versão muito da bem feita, por sinal. O jogo foca mais em algo mais próximo da realidade, dando uma sensação incrível de velocidade e física, ainda mais se for utilizado junto o Rumble Pak (acessório que permite a vibração do controle do console). A jogabilidade foi baseada numa mescla do que já existia no antigo Excitebike e numa inspiração do previamente lançado Wave Race, contando com algumas diversões a mais, como a possibilidade de realizar manobras no ar e derrubar o adversário em curvas.

O jogo conta com o modo principal de corridas, com 17 pistas de dificuldades diferentes, separadas por torneios que devem ser concluídos com você em primeiro lugar para a liberação de novos torneios/dificuldades e pistas especiais; o modo de pistas especiais (que acabei de mencionar e que merece uma parte do texto só para eles... todo jogo de motocross tem que ter um modo aleatório, se não não é jogo de motocross!); e o modo de criação de pistas, advindo do NES. Devido a essa imensidão de modos, o replay do jogo é extremamente grande, trazendo ao jogador cada vez mais vontade de voltar a jogar depois que desliga o console.


Não posso deixar de mencionar a "zoeira" que o jogo te apresenta, como as opções de escolhas ao querer cancelar a partida (Really quit ou Just kidding, Realmente sair ou Brincadeirinha) e o próprio narrador, que solta frases como SARAH HILL! Eat dirt. (SARAH HILL! Come poeira.). Além disso, existem as pistas especiais:

DesertModo MUITO inteligente e legal que gera um deserto com dunas randômicas, onde ocorre uma caça a fogueiras que funcionam como checkpoints. O mais rápido ganha.
Stunt Course: Uma pista de manobras, onde cada manobra feita conta com uma certa quantidade de pontos a serem contados no fim do tempo da partida.
Original Excitebike: Nada mais nada menos que a versão original do jogo, para NES, que é emulada dentro do console.
Soccer: Uma partida de futebol em cima de motos. Sim!
Hill Climb: Uma montanha insanamente íngreme que deve ser escalada com a moto.
Excite 3D: Sabe o Excitebike original de NES tão falado aqui? Então, é uma versão LITERALMENTE tridimensional dele. O vídeo demonstra melhor!

O jogo foi muito bem aclamado pela crítica especializada da época, recebendo notas como 9/10 da EGM, 8.8/10 da GameSpot, 9.7/10 da IGN, 8.9/10 da Nintendo Power e 88/100 da Metacritic. Alguns dos comentários foram de que o jogo estava acima dos padrões de jogos semelhantes da época, mas que se tivesse sido lançado mais cedo (e não no fim da vida do console) poderia ter sido um grande sucesso de vendas.

Para encerrar, um pequeno vídeo de resumo do gameplay, mostrando o narrador e certas outras coisas! 


Até mais ver amigos!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Persona #3 - Phoenix Wright

Já que virou modinha, também vou colaborar na série Persona. Minha contribuição será com um personagem carismático e bem interessante: Phoenix Wright!
Com esse cabelo espetado, ele definitivamente parece um adolescente rebelde, entretanto o terno, a gravata e principalmente a insígnia denunciam sua verdadeira identidade: um advogado. E mais do que isso, ele é o grande protagonista da primeira trilogia de Ace Attorney, uma série de jogos na qual o jogador é um advogado e deve defender seus clientes no tribunal. Mas Phoenix não se limita apenas a isso. Ele também investiga os casos - clandestinamente, muitas vezes - afim de encontrar evidências que possam provar a inocência dos réus.

Um verdadeiro idealista e sonhador, Wright foi acusado injustamente de cometer um crime quando mais jovem e foi salvo da cadeia por Mia, uma brilhante advogada que tornou-se sua mentora e o influenciou a seguir a mesma carreira para salvar inocentes. Mas é claro que nem tudo são rosas pelo caminho de Phoenix, e ele deverá lidar com criminosos inescrupulosos, pessoas corruptas, e vários perigos; tudo em nome da justiça!

Phoenix está sempre pronto para apontar o dedo na cara de qualquer um para desfazer injustiças cometidas contra seus clientes, sempre acompanhado de sua assistente Maya - médium e irmã mais nova de Mia. No entanto, ao longo da história - que é fantástica, diga-se de passagem - ele vai perdendo sua ingenuidade, e no quarto game da série ele não é mais o protagonista mas continua tendo grande importância, apesar de ter mudado muito.

No final das contas, apesar da cara de bobo, ele é muito perspicaz e possui uma inteligência incrível e raciocínio rápido para perceber contradições em depoimentos e pistas ocultas em cenas de crime. Com bom humor e um senso de justiça extremamente apurado, Phoenix Wright é um personagem cativante e que instiga o jogador a refletir sobre muitas coisas, desde suas concepções religiosas até o sistema judiciário.

Ficha técnica
Poder: 4,0
Personalidade: 8,5
Força na série: 10
Força da série: 7,0
Evolução: 10

Nota: 9,0

terça-feira, 23 de julho de 2013

Persona #2 - Ezio Auditore da Firenze

Dando força à nova série do blog, (a qual eu realmente adorei o nome) trago hoje um dos melhores personagens do passado recente, o assassino que vimos nascer e morrer, o Mentor dos Assassinos italianos, o florentino mais foda de todos os tempos (e olha que o Maquiavel nasceu lá, hein?) Ezio Auditore da Firenze.



Só pra deixar claro, esse texto terá spoilers então caso você esteja jogando qualquer um dos jogos com ele, fuja furiosamente desse texto. Isso esclarecido, vamos ao que viemos. Ezio nasceu em Florença em 24 de junho de 1459 e morreu na mesma cidade em 30 de novembro de 1524 com 65 anos. Era de uma nobre família italiana, a House of Auditore, sendo o 2º mais velho entre 4 irmãos. Por conta da sua ascendência, do nascimento até seus 17 anos, viveu uma vida descompromissada e sem problemas. Tudo muda quando seu pai e dois de seus irmãos, o mais velho e o mais novo são injustamente enforcados na sua frente. Nesse momento, Ezio vira um assassino descobrindo que seu pai também era um. Depois de algum tempo, ele descobre que o principal culpado pelo morte de parte da sua família era o atual mestre dos templários, Rodrigo Borgia. A partir disso, ele vai em busca dos homem-suporte do então papa, Alexander VI. Enquanto isso, ele também rouba da posse da igreja a Maçã do Éden, um poderoso artefato que manipula mentes e cria ilusões, um dos primeiros contatos dele com a Primeira Civilização. Por fim, depois de muito troca-troca (ui!) a maçã acaba voltando para as mãos de Rodrigo Borgia, o que torna um negócio dois por um a execução do papa. No fim da jornada do Assassin's Creed II, Ezio luta com Alexander VI no Vatican Vault e acaba não o matando apos perceber a futilidade de sua vingança. Com o Pedaço do Éden em suas mãos, descobre uma passagem secreta onde por uma representação holográfica de um ser pertencente Aqueles Que Vieram Antes, ele acaba sendo o veiculo de uma mensagem para Desmond que está revivendo essas memorias. Entretanto, acaba deixando muito de suas próprias perguntas não respondidas. Assim acaba o segundo jogo da série.



No começo do Brotherhood, Ezio decide voltar para a Villa of Auditore. Essa vila pertencia aos Auditore pois foi comprada por seu bisavó. Ela é então atacada por Cesare Borgia que é o principal vilão desse jogo junto a um exercito. Os templários conseguem a Maçã de volta mas Ezio, ferido, consegue fugir e ainda ferido, desmaia na estrada sendo levado para Roma por Niccoló Machiavelli é levado para Roma. Depois de muita história e problemas, o enredo termina com Ezio sendo promovido a Mentor, honra concedida pelo então mentor, Machiavel. Pouco tempo depois, Ezio invade o Castel Sant'Angelo e Cesare mata Rodrigo (seu pai) quando esse não queria dar a ele a localização da Maçã. Pouco antes de morrer, Rodrigo dá a localização do artefato para o assassino percebendo como seu filho era um câncer para os templários. Ezio recupera a maçã e passa então 5 anos perseguindo Cesare quando finalmente encurrala-o na Espanha e consegue mata-lo. Por fim, ele finalmente termina a segunda parte de sua jornada escondendo a Maçã no Colosseum Vault logo abaixo do Coliseu romano onde ele seria achado 500 anos depois pelos assassinos modernos. Fim da segunda jornada.



A terceira e ultima parte da jornada se passa no Oriente Médio, terra do primeiro assassino relatado na série, Altaïr Ibn-La'Ahad, que aparece muito no quarto jogo, o Revelations. Ezio vai em busca das cinco Chaves de Masyaf que abrem a biblioteca de Altaïr a qual ele imagina conter conhecimento inominável. Desse modo, ele vai a Constantinopla, Konstantinyye, Istanbul ou como queira chamar e lá acha as 5 chaves que estão escondidas em vários pontos muito conhecidos como a Basílica de Santa Sofia. Novamente cortando toda a história, ela termina na biblioteca tão falada que estava vazia a não ser por duas coisas. O esqueleto do mestre assassino Altaïr e a Maçã do Éden (que não é a do Ezio) que estava sobre poder do sírio. Nesse momento, Ezio conversa com Desmond no que é chamado de Synch Nexus que é quando o personagem do mundo atual vê todos os eventos importantes da vida do seu antepassado. Ezio então termina ali sua vida de Assassino para viver com a filha de italianos que ele conheceu em Istanbul, Sofia Sartor.



Não falei 20% do que podia (e queria) sobre o Ezio mas só pra vocês saberem, ele tem outro jogo que se passa na Espanha onde ele salva a expedição de Cristovão Colombo, que no jogo tem seu nome real, Christoffa, as Américas e conhece em Florença Leonardo da Vinci. Tem também muitos outros interesses amorosos como Christina Vespucci. Além disso, deixou como legado a Ordem muito mais fortalecida. Existe também uma animação chamada Embers que mostra o final da vida de Ezio com um simples lavrador de uvas. Nele, se percebe a profundidade da personalidade do personagem, pela frase: "Comecei essa fase da minha vida muito tarde, Sofia. Eu sabia que não teria tempo suficiente para fazer tudo. Agora eu me preocupo que eu não tenha tempo o suficiente para fazer nada" se referindo aos longos anos como assassino e ao quão tarde começou a ter e cuidar dos filhos, da casa e da mulher.


Ficha Técnica

Nome Completo: Ezio Auditore da Firenze
Série de jogos: Assassin's Creed
Estréia: Assassin's Creed II
Terra natal: Itália

Capacidade de luta: 9,5
Personalidade: 10
Força na série: 10
Força da série: 10
Evolução: 10

NOTA: 10







Alias, não fiquem preocupados de que ele morreu triste. Ele morreu feliz sabendo o bom pai que era, o ótimo assassino que foi e o grandioso legado que deixaria para seus sucessores (de varias maneiras.)

Fui!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Píxels da Semana #144

Aqui está mais uma edição da sessão de notícias desse humilde blog!

-Marc Whitten, da Microsoft, disse em entrevista à IGN que a empresa não está sabendo anunciar os benefícios do Xbox One e que devem vir a público mais vezes para falar sobre as vantagens do console.

-The Last of Us foi o game mais vendido em junho nos EUA, seguido por Animal Crossing: New Leaf e a versão de Xbox 360 do Minecraft.

-Alguns varejistas afirmam que as pré-vendas de Playstation 4 e Xbox One representam o dobro das pré-vendas de seus antecessores. Ambos os consoles estão em falta nas redes Gamestop e Amazon.

-O manda-chuva da Ubisoft disse que a empresa pretende lançar jogos em mundo aberto com regularidade. A empresa lançou nove jogos desse tipo nos últimos sete anos.

-3DS vendeu 225 mil unidades somente nos EUA em junho, contra 140 mil do Xbox 360! O pequeno notável da Big N vai de vento em popa pelo jeito...

Lançamentos da Semana
Wii U
-Turbo: Super Stunt Squad

Playstation 3
-Dynasty Warriors 8
-Time and Eternity
-Turbo: Super Stunt Squad
-R.I.P.D. The Game
-Mamorukun Curse!
-Alien Spidy
-Voodoo Chronicles: The First Sign

Xbox 360
-Dynasty Warriors 8
-R.I.P.D. The Game
-Turbo: Super Stunt Squad
-Fishy Warfare

3DS
-Shin Megami Tensei IV
-Robot Rescue 3D
-Turbo: Super Stunt Squad

Vita
-Hermit Crab in Space
-Doodle God
-Kunf Fu Rabbit

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Persona #1 - Jin Kazama (Séries Tekken)

Olá, amigos!! Peço perdão (de novo) pela não postagem na quinzena passada, mas eu estava viajando (aliás, estou viajando, essa é a magia da programação da postagem). Hoje eu vou estrear aqui um novo quadro (que o senhor redator Rodrigo vai adorar o nome), o nome será "Persona" e ela abordará de personagens nos games. Vocês lembram deste texto que eu escrevi sobre personagens? Então, foi decidido expandir esse post para um quadro onde vamos falar de personagens. Hoje vamos falar de...

NÃO! Eu não vou falar do Dante (hoje)! Achei que seria muito previsível, então vou tratar de um personagem incrível e um dos que eu mais adoro. Hoje vamos falar do protagonista da série Tekken desde sua terceira versão. Ele é Jin Kazama! O detentor do Devil Gene que tanto o tortura.



Jin estreou em Tekken 3 (e já estreou como protagonista) sendo o filho de Jun Kazama com Kazuya Mishima. Já na barriga da sua muito gata mãe, o demônio que habita em Kazuya tento possuí-lo, porém Jun impediu-o. Ele nasceu e foi criado até seus 19 anos por seu avô,  Heihachi Mishima, e já começou a ser perseguido por um antigo espírito maligno que queria destruí-lo. 

Depois, em Tekken 4, teve que vencer seu avô apelando para as as forças demoníacas que o habitam. Em Tekken 5, derrotou todos em seu caminho para assumir o comando da Mishima Zaibatsu. Assim, ele desencadeou inúmeros conflitos ao redor do mundo com o intuito de procurar por Azazel, outro espírito maligno antigo, fonte de todo o mal.



Jin em sua forma Devil.

Jin é calmo, frio e não sorri ao menos que seja sarcasticamente. Luta um karatê nativo de sua família e pode apelar para o Devil Gene, que é um poder demoníaco que habita em seu corpo. Possui algumas crises onde tem alucinações de sua falecida mãe e odeia seu pai e seu avô e procura destruí-los.




Ficha Técnica:

Nome completo: Jin Kazama
Série de jogos: Tekken
Estréia: Tekken 3
Terra natal: Japão

Força: 9,0
Personalidade: 9,0
Força na série: 10
Força da série: 9,0
Evolução: 10

NOTA: 9,4






Então esse foi o texto de hoje. Curtiram? Coloquem aí nos comentários e dêem sugestões sobre outros personagens os quais podemos tratar aqui no blog. Até mais, galera!!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

E o Xbox One?

Na história dos videogames, existiram fracassos completos como o Virtual Boy e sucessos absolutos como o Playstation 2, mas poucos consoles dividiram tanto as opiniões como o Xbox One. Na verdade, a maioria das pessoas ainda nutre uma grande rejeição por ele - incluindo o humilde blogueiro que vos escreve - mas há muita gente que via vantagens nas políticas da Microsoft em relação à conexão constante e jogos usados.

O Forza Motorsport 5, na versão em disco, não virá completo. Após comprar o CD, será necessário instalar e baixar pistas, carros e alguns dados que não couberam na mídia física. De cara podemos ver um ponto forte e um ponto fraco do Xbox One: graças à conexão obrigatória, os jogos serão muito maiores e terão mais atrativos, aumentando o replay; em contrapartida, quem não tiver internet em casa - ou seja, mais da metade dos brasileiros - não poderá jogar.

A Microsoft voltou atrás em suas decisões e o console não terá conexão obrigatória em todos os jogos, será possível jogar games usados de graça e não haverá trava de região. Uma petição online foi lançada por alguns jogadores para que a empresa volte atrás novamente e retome suas políticas em relação a isso. Várias pessoas defendem que, com essas novidades, o Xbox One se tornará uma espécie de Steam.

Com isso, os preços dos jogos cairiam, não seria necessário comprar usados, as travas de região seriam usadas para adequar os títulos às diferentes regiões e os games seriam muito mais vastos e poderiam ser comprados tanto em lojas físicas quanto através da loja virtual do próprio console. No entanto, várias pessoas seriam excluídas desse processo, pois nem todo mundo tem internet em casa e em vários países a conexão é precária - o Brasil é, de certa forma, um deles.

Discordo sumariamente da necessidade dessas medidas, continuo achando que nada disso precisaria ser obrigatório para criar esse cenário, e sou contra a exclusão de pessoas do mercado de games. Mas esses argumentos são interessantes para manter a discussão acesa. E agora, o que você acha do Xbox One?

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nintendo precisa de uma franquia nova?

A empresa mais velha entre as gigantes dos hardwares é também a mais carismática e, provavelmente, a que angariou a maior base de fãs fervorosos ao longo de sua história. Todo mundo conhece algum partidário entusiasmado da Nintendo. Eu mesmo, vários anos atrás, já fui um nintendista e apesar de nem cogitar a compra de um console da Big N nos próximos anos, tenho pôsteres de games da empresa espalhados pelas paredes do quarto até hoje. Mas será que a Nintendo ficou estagnada?
O mestre dos magos Shigeru Miyamoto veio à público afirmar que a Big N não só precisa de uma nova franquia, como já está trabalhando na produção dessa novidade. O próprio Miya está envolvido na criação do jogo e, apesar de não ter dado nenhum detalhe a respeito da nova série, se ele confirmou sua existência, é porque devemos ter uma grata surpresa muito em breve.

A Nintendo definitivamente precisa de coisas novas para mudar a line up de seus consoles. Um dos motivos pelos quais o Wii U não vai bem das pernas é que, por mais que as franquias tradicionais da Big N sejam sensacionais, elas são sempre as mesmas e isso acaba tornando a experiência com os consoles um tanto quanto repetitivas. Parece que não é um videogame novo, mas sim uma reedição dos antigos.

Mesmo para quem não está bem informado sobre os lançamentos, é fácil adivinhar as "novidades" da Nintendo, que vão se tornando cada vez mais previsíveis ano a ano. Um Mario 2D, um Mario 3D, um spin off do Mario, um Zelda que pretende ser melhor que Ocarina, um remake de algum Zelda antigo, duas versões gêmeas do Pokémon...

É claro que a Big N tem uma base de fãs muito forte e fiel, por isso vem se mantendo numa zona de conforto nos últimos anos. As maiores franquias da empresa foram criadas quando ela ainda estava em guerra com a Sega, depois disso as séries de sucesso mais recentes se limitaram a Pikmin, Animal Crossing e Brain Age. Vamos esperar para ver o que a Nintendo está preparando para o futuro e torcer para que ela volte a criar franquias geniais como antigamente.

sábado, 13 de julho de 2013

Píxels da Semana #143

Senhoras e senhores, aqui está a centésima quadragésima terceira edição do noticiário mais querido desse humilde blog!

-Governo dos Estados Unidos reconhece jogadores de League of Legends como atletas profissionais!

-PS4 estará disponível para ser jogado na Comic-Con!

-Ubisoft confirma rumores sobre Far Cry 4!

-Petição online para que Microsoft volte com políticas controversas acerca do Xbox One reúne 18 mil assinantes em uma semana!

Lançamentos da Semana
Wii U
-Star Wars Pinball

Playstation 3
-Metal Gear Solid: Legacy Collection
-NCAA Football 14

Xbox 360
-Dark
-NCAA Football 14
-Pacific Rim

Vita
-Aabs Animals
-Total Recoil
-iBomber Defense

quinta-feira, 11 de julho de 2013

FamiTracker, o compositor de chiptunes!

Boooooooooom dia/tarde/noite/madrugada meus caros amigos botequeiros!

Pode ser que muitos de vocês já saibam (se leram a nossa seção sobre a equipe do blog) que sou músico. Pode ser que vocês leram lá também que eu sou um gamer nostálgico, que ama jogos que tenham poeira em cima e tudo mais. Obviamente que o carinha aqui iria sentir vontade de compôr músicas em 8-bits (chiptunes), os famosos sonzinhos simples e limitados presentes nos queridos consoles dos anos 80 (NES, Master System e por aí vai). Então eu fui à pesquisa de um meio simples de conseguir essa façanha, e me deparei com o FamiTracker.

Mas que raios é isso, Murilo?
Bem, para explicar exatamente o que o FamiTracker é, eu tenho que explicar o que é um tracker.

Um tracker é qualquer tipo de software de composição no qual você define o tempo e as notas a serem tocadas em faixas específicas (tracks, daí o nome). Foram os trackers os originadores dos famosos sons MIDI.
E, bem, já deu para entender que o FamiTracker é um tracker de chiptunes! Ele é na verdade mais focado no NES (Nintendinho) e nas suas especificações, mas isso não muda nada. E cara... Que programa daora! Você pode fazer tudo o que imaginar nele, desde covers e adaptações até composições próprias!

Um pequeno exemplo de cover...

...adaptação...



E MINHA PRIMEIRA MELODIA DO FAMITRACKER! Nada muito complexo, mas está aí!

Para todos que se interessarem no maravilhoso mundo de composições em 8-bits, recomendo esta série de vídeos feita pelo YouTuber 8BitDanooct1, um cara que, aparentemente, manja do FamiTracker! Devo todo o meu pouco conhecimento à ele!
E, para concluir, uma pequena melodia famosa que me surpreendi pela complexidade da mesma quando achei um cover no YouTube...


Até a próxima meus amigos!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Análise: Trailer GTA V

Em primeiro lugar: uau, apenas uau. Essa pode ter sido uma boa síntese do comentário da maior parte das pessoas ao chegar perto do final do trailer (e meu támbem) e ver aquela baita cidade pra explorar no modo online. É absurdamente incrível a regularidade da Rockstar. Ela consegue sempre melhorar sua engine. Do GTA: Vice City, pro San Andreas, pro IV e agora finalmente pro V. É ate possível prever que o VI será melhor que o seu antecessor.


Varias coisas muito interessantes foram mostradas no trailer. Podemos destacar entre elas a reinclusão de diferentes biomas, uma coisa da qual eu senti muita falta no IV. Sair pelo mapa explorando e do nada se encontrar em um deserto é uma coisa muito legal. Ou então, terminar uma missão na cidade e acordar no campo. Essa diversidade misturada com a complexidade atual dos consoles tornará possível uma exploração muito mais envolvente. Outro fator foi a falta dos aviões. No SA, era possível controlar até jatos. No IV, no máximo helicópteros. Essa diferença foi mostrada logo no comecinho do trailer.


O principal mostrado, porém, foi sem dúvida como os três protagonistas se relacionarão no jogo. Será possível trocá-los no meio das missões para que eles se ajudem a completá-las. Isso proporciona um controle muito maior do jogo, além de nos deixar escapar da temível IA dos personagens auxiliares que geralmente é ruim. A Rockstar tem de tomar cuidado para não fazer que isso seja forçado, obrigando os jogadores a trocar de personagem, deixando que a autonomia de cada um defina como esse recurso será usado. Outro problema do qual a desenvolvedora tem de desviar é não deixar que o novo GTA se torne uma espécie de The Sims onde você controla vários personagens ao mesmo tempo e não pode deixá-los morrer alimentando-os e colocando eles pra dormir. Tenho fé de que a Rockstar não terá problemas com isso já que é uma das melhores empresas no ramo atualmente.


Por último podemos destacar a diversidade de ações que se pode tomar, que já eram bastante grandes no IV, e agora está ainda maior. Desse modo, pode-se jogar tênis, pular de paraquedas, investir na bolsa, comprar carros, além de tantas outras coisas. É difícil falar em mecânica sem nem jogar algo, mas pelo que vimos e conhecemos da Rockstar, pode-se dizer que ela estará muito boa. Além disso, algo que eu notei no trailer, é a lacuna de um quarto espaço no circulo de troca de personagens o que pode significar a inclusão de um novo personagem na narrativa. Pra encerrar, algo que me deixou muito satisfeito, é dispormos de varias maneiras diferentes de fazer as missões. Isso novamente amplia a gama de diversidade e liberdade. O novo GTA está aparentando ser muito bom o que afinal, não é nada diferente do esperado.

Fui!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A E3 dos usados

Quem acompanha a indústria de games a mais tempo já viu conferências épicas nas E3 de anos anteriores. Como esquecer aquela entrada triunfal de Shigeru Miyamoto bradando a Master Sword e o Hylian Shield após a apresentação do trailer de Zelda Twilight Princess em 2004? Dois anos depois, o próprio Miyamoto estava no palco regendo uma orquestra de Miis para mostrar o novo console da Nintendo. Geralmente, o que faz a plateia aplaudir de pé uma conferência de E3 são as novidades inesperadas. Em 2013, no entanto, o que gerou comoção foi a notícia de que nada mudaria: o Playstation 4 aceitará jogos usados.

Títulos de peso foram mostrados nessa E3, como Halo 5, The Division, Watch Dogs, Kingdom Hearts 3, Assassin's Creed IV: Black Flag, Elder Scrolls Online, entre outros. O grande destaque da feira foi, contudo, a conferência da E3 e o gesto significativo da empresa em manter sua política em relação aos jogos usados. A Microsoft anunciou o Xbox One alguns dias atrás e confirmou que ele precisará de conexão constante com a internet para funcionar, os jogos terão de ser obrigatoriamente instalados no HD do console e discos usados só funcionarão sob pagamento de uma taxa quase com o preço de um jogo novo.

Caso a concorrente também adotasse essas políticas, o mercado de usados estaria seriamente comprometido e os jogadores seriam prejudicados. Alguns desenvolvedores são contrários à revenda de jogos sob o pretexto de que ao comprar um jogo usado, não há lucro revertido para o estúdio que fez o game. Essa lógica, no entanto, não leva em conta todos os fatores. Ao perder o direito de adquirir um determinado jogo usado, o jogador provavelmente vai buscar outro jogo que seja barato, e não comprar aquele jogo especificamente, já que ele estaria caro.

Além disso, o mercado de usados amplia o acesso aos jogos e garante maior divulgação das franquias. Muitas vezes é mais lucrativo a longo prazo difundir a marca do que simplesmente vender algumas cópias a mais. Sem contar que o comércio de jogos de segunda mão ajuda a combater a pirataria, afinal é preferível um disco original usado que um pirata novo. Por esses e outros fatores, as revendas são muito importantes para manter aquecida a indústria de games e também são extremamente vantajosas para os jogadores.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

sábado, 6 de julho de 2013

Píxels da Semana #142

Mais uma edição do noticiário botequeiro semanal gamer favorito dos leitores deste humilde blog!

-Presidente da Nintendo Satoru Iwata defende a trava de região, pois segundo ele essa restrição é resultado de diferenças culturais e nas legislações de diversos países e apenas por meio desse método é possível dar maior liberdade para cada gamer do mundo.

-O famoso e polêmico analista Michael Pachter acredita que o Wii U não será capaz de competir com PS4 e Xbone!

-Executivo da Sony afirma que empresa nunca teve a menor intenção de bloquear jogos usados, ao contrário da concorrente!

-Microsoft apresentará conferência na Gamescom em agosto!

-Xbox 360 ultrapassa as vendas totais do Wii no Reino Unido!

-EA considera permitir modo offline para Sim City após os desastres com a obrigatoriedade da conexão do jogo!

Lançamentos da Semana
Wii U
-Dungeons And Dragons: Chronicles of Mystara

Playstation 3
-The Walking Dead: 400 Days
-MLB 13: The Show - Home Run Derby
-Le Tour de France 2013

Xbox 360
-Scourge: Outbreak
-Capsized
-The Walking Dead: 400 Days

3DS
-Crash City Mayhem
-Deer Hunting King

Vita
-Velocity Ultra
-Farming Simulator
-Duelist Calculator
-Pinball Heroes Complete
-The Walking Dead: 400 Days

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mais um capítulo na novela Xbox One!

O console da Microsoft vem sendo alvo de duras críticas desde seu lançamento. Apesar de alguns textos muito convincentes justificando as decisões da Microsoft sobre a restrição da venda de jogos usados e imposição de conexão constante com a internet, os jogadores e a imprensa especializada vêm tecendo opiniões bem negativas a respeito do Xbox One.

A empresa decidiu, então, voltar atrás em suas políticas "inovadoras" e adotar resoluções mais tradicionais em relação a esses e outros aspectos do console. O Xbone parecia ter ressurgido das cinzas após esse episódio, ultrapassando o PS4 nas pré-vendas da Amazon e provocando o que parecia ser uma grande reviravolta na guerra entre consoles que ainda nem começou e já está pegando fogo.
"Aí, galera, esse é o Xbox One"

No entanto, hoje ocorreu mais um capítulo na novela. Don Mattrick, o executivo responsável pelo Xbox One, saiu da Microsoft e, provavelmente vai assumir o cargo de CEO da Zynga, empresa experiente em jogos sociais. Muitos dizem que o capitão abandonou o navio antes mesmo dele afundar. A verdade é que a saída do presidente da marca Xbox pode abalar as estruturas da divisão de games da Microsoft, mas também pode significar uma nova chance para o console que começou sua caminhada com o pé esquerdo.

Don Mattrick desistiu do Xbox One para cuidar de Farmville. O que será que o futuro nos reserva nessa nova geração? Só nos resta esperar, pois tudo ainda não passa de especulação e a indústria de games, assim como o futebol, é uma caixinha de surpresas.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Píxels da Semana #141

Senhoras e senhores, eis as notícias da semana!

-Microsoft faz parceria para trazer 300 canais de TV a cabo para o Xbox 360 até o fim do ano! Pena que só nos EUA...

-Estudo sugere que jogos sem versão demo vendem até o dobro. As demonstrações desestimulam as pessoas mais impulsivas a comprar o game.

-Nintendo afirma não estar lançando games do Mario exageradamente. Para a empresa, o bigodudo está saindo "apenas na quantidade que os fãs esperam."

-PS4 e Xbone estarão disponíveis para teste na GameStop Expo, que acontece em agosto na cidade de Las Vegas.

-Minecraft chega à marca de 7 milhões de unidades vendidas no Xbox 360!

-Rumor: Google pode estar trabalhando em um console com Android!

Lançamentos da semana
Wii U
-Game & Wario

Playstation 3
-Deadpool
-Hotline Miami
-Spartacus Legends
-Ride to Hell: Retribution

Xbox 360
-Deadpool
-Spartacus Legends
-Ride to Hell: Retribution

3DS
-Project X Zone
-LEGO Legends of Chima: Laval's Journey

Vita
-Muramasa Rebirth
-Hotline Miami
-LEGO Legends of Chima: Laval's Journey

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Por quê ter um Nintendo 3DS?

Olá minhas pessoas! Estamos aqui em mais um Minha Vida com... opa. É, meu tempo de lambuja acabou, minha criatividade tem que voltar a funcionar! Hahahaha
Bem, como eu disse, voltamos à ativa. Estou guardando algumas reviews/Deja Vús, algumas outras ideias mais pra frente... Mas hoje eu decidi falar sobre o 3DS. Você tem um?


Bem, como vocês já sabem, o Nintendo 3DS é o portátil da 8° geração de consoles da Nintendo. E que, convenhamos, tem navegado por mares muito prósperos. Não sei se vocês ainda lembram, mas eu tenho um 3DS (o qual fiz algumas reviews sobre no passado). Eu, como atualmente tenho cursado a faculdade e passado muito mais tempo fora de casa do que nela, tenho achado muito mais viável possuir um console portátil do que um de mesa. Mas aqui eu quero tratar especificamente do 3DS.

A maioria de vocês já devem ter jogado algo nesse console, já que é o mais popular atualmente. Uma coisa que acho legal desse console é que ele consegue seguir a premissa de casual e hardcore da Nintendo, buscada nessa 8° geração (mesmo que o fato de ter um console portátil já é razão pra ser mais hardcore, devido a existência dos smartphones). Você pode tanto comprar um 3DS pra passar um tempo jogando Super Mario Bros., Tetris ou Picross quanto pode pra jogar Metal Gear Solid 3D, Zelda Ocarina of Time 3D, Resident Evil Revelations... Eu, particularmente, tenho quase dois anos de console e já tenho diversos jogos justamente pela facilidade trazida pelo Virtual Console/Nintendo eShop. Mas o que é isso?

A Nintendo eShop é a loja virtual da Nintendo, que oferece títulos e aplicativos para compra e download do seu 3DS. O que mais me agrada na lojinha é o Virtual Console (que tratei nesse texto), pois, como sou um gamer oldschool, quero jogar muuuuuuuitos títulos do passado hoihoihoih! Atualmente o que tem me prendido à tela do 3DS são os Zelda Oracle of Ages e Oracle of Seasons, para Game Boy Color. São jogos que sempre quis jogar, mas nunca pude pela dificuldade de achar os cartuchos originais pro Color. De vez em quando, quando é apenas pra passar um tempo rápido, jogo Xevious, Tetris Axis, Picross ou até uma partida rápida de Mario Kart 7.

Reggie approves!

Aliás, falando nisso, o 3DS é MUITO forte em multiplayer (Mario Kart 7 que o diga). Além de trazer o Download Play do DS (que possibilita a jogatina com apenas um cartucho), existe o StreetPass, que é o sistema de troca de informações wireless entre 3DSs. O StreetPass troca informações de jogos entre 3DSs que se encontram na rua, motivando você a levar o seu console pra tudo que é lado para conseguir itens e conquistas novas.

Se você ainda quiser, pode usar o 3DS como um aparelho de MP3 (sim, ele reproduz MP3 e AAC), como câmera e filmadora, gravador... Sem contar no que alguns apps da Nintendo eShop podem fazer, como reprodutor de vídeos e desenho.

E o futuro é promissor pro 3DS. Além de já possuir ótimos títulos como Luigi's Mansion: Dark Moon, Super Mario 3D Land, Star Fox 64 3D, Super Street Fighter IV, Animal Crossing: City Folk e Monster Hunter, grandes títulos como Pokémon X e Y e Super Smash Bros. for 3DS logo logo estão chegando aí!

Espero que eu tenha exposto bem que gosto muito do meu console e que desejo que você compartilhe dessa experiência também! Hahahaha Até a próxima!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Deja Vú #59 - Final Fantasy

Quem está lendo esse post com sono deve estar se perguntando: "Tá bom Rodrigo, outro Deja Vú. Mas agora você tá enlouquecendo com o vestibular. (Verdade.) De qual FF você está falando?" Já quem está mais ligado, percebeu logo de cara que falarei do primeiro deles. Alias, pra começar o post, vou contar duas histórias, uma que todo mundo conhece e a outra que descobri a poucos dias. Sabem porque ele tem o nome que numa tradução literal significa "Fantasia Final"? Começando pela mais conhecida, existe a teoria de que a Square Enix, que naquela época chamava-se apenas Square, estava indo a falência. Para salvar a empresa, lançaram mão de uma cartada final, de uma ultima fantasia, a fantasia final. Depois de um pouco de pesquisa, porem, parece que infelizmente essa é a versão romantizada da história. Naquela época (NES/Nintendinho/Famicom), onde os videogames eram uma terra de ninguém com quase nenhuma competitividade e alem disso, eram uma novidade inimaginável, sabia-se que fazer qualquer coisa que fosse um pouco inovadora era como construir uma maquina de imprimir dinheiro. Nesse aspecto, FF tem vantagem pois ele trouxe um gênero totalmente novo ao mercado, inovando muito e estabelecendo o que no futuro se tornaria um dos principais categorias de jogo.



Deixe me contar a outra história antes que vocês se roam de curiosidade. A versão mais sóbria diz que Hironobu Sakaguchi, o criador da série, iria sair do ramo de produção de jogos e voltar para a faculdade. Desse modo ele fez o jogo que seria seu ultimo devaneio antes de sair do que ele realmente gostava de fazer. Preferia a outra versão. Mas vamos ao que interessa! FF foi lançado dia 17 de dezembro de 1987 no Japão para o Famicom e em 12 de julho de 1990 na América do Norte para o NES/Nintendinho inaugurando meu gênero favorito nos videogames, o RPG. Final Fantasy foi desenvolvido e publicado pela Square. Vamos ao jogo.



Jogar a versão original do NES... incomoda. Os RPGs foram provavelmente o estilo de jogo que mais evoluiu desde os seus primórdios. Varias implementações foram feitas com o passar do tempo que não deixaram o jogo nem mais fácil nem mais difícil de jogar. Apenas melhores. Para dar um exemplo bem básico disso, imagine-se indo comprar armas para seus personagens. Tarefa costumeira. Hoje em dia, temos telas comparando a arma com a qual você está equipada com a que está a disposição para venda. Não estou reclamando da falta disso, afinal, um mecanismo que compara o que você tem com o item da loja é complexo o suficiente para que não houvesse espaço num cartucho de 8-bit que já ficava empanturrado com os gráficos, elementos de gameplay e textos. O grande problema é que você NÃO tem como ver os status dos itens antes de compra-los.Basicamente, o Sakaguchi falou: "Dá seus pulo aí pra descobrir os parametros de cada arma, nerdão." Aí entra outra adversidade. A dificuldade do jogo. Não existe nenhum problema em ele ser díficil. Na verdade, eu aprovo isso. O grande problema é que o dinheiro do jogo é muito escasso. Muito mesmo. É muito ruim compra um item para um personagem e descobrir que ele não serve. Como acontece em todo jogo, você revende um item por um preço muito mais barato que o do dono da loja. E lá se vai todo seu dinheiro que você passou um tempão grindando.




Dito isso, é possível sim, se divertir com o primeiro FF. Com as versões remasterizadas. Estas, que saíram pra PS1, GBA e PSP, resolvem os problemas de base daquele tempo mantendo o jogo praticamente intacto, a não ser pela dificuldade. Vamos ao gameplay. Existem 3 ambientes principais. O macro, o médio e o micro. O primeiro é o overworld como na imagem acima. Nele se entra em cidades, dungeons (como aquela que está a seu lado) e batalhas. Passando para média, temos as cidades onde você passará boa parte de jogo comprando itens, trocando equipamentos e magias, ressuscitando seus personagens e dormindo na estalagem (Inn.) No micro, temos as batalhas. Nelas temos 5 opções que nos dias de hoje foram diminuídas pra 4 juntando-se o Drink e o Item que, nesse caso, serviriam respectivamente para beber poções e usar itens de ataque. Isso nos deixa com as opções Attack, Magic e Flee (fugir), todas auto explicativos. Aqui, porem, cabe uma ressalva em relação a magia que funciona num sistema totalmente diferente ao qual estamos acostumados. Nela, conforme seu personagem evolui, vão se abrindo níveis que vão até o 7. Isso é bem interessante pois permite que se consiga controlar melhor quem aprende o que. O Warrior quando chega a um nível alto aprende magias brancas de baixo nível. Isso abre muitas possibilidades de estrategia. Já que citei o Warrior, vou fazer um ultimo paragrafo (ultimo mesmo, prometo) contando uma peculiaridade sobre a historia e consequentemente sobre os personagens.


Os personagens não tem história definida, já que a profecia que rege o jogo fala apenas de quatro guerreiros da luz (warriors of light.) Desse modo, você escolhe quem vai ser sua party do inicio ao fim do jogo podendo pegar quem você quiser e até repetindo personagens. De cima pra baixo, da esquerda pra direita, temos como o mais forte do jogo, o Warrior. Depois, o Red Mage, que mistura o Warrior, o White Mage e o Black Mage, sem aprofundar nenhum estilo. Depois dele, o próprio White Mage, que é o curador do grupo. Depois, o Monk, o cara que luta com as mãos. Logo após, Vivi (entendendedores entenderão) a Black Mage, responsável pela magias ofensivas. Por último, o pior personagem do jogo e ainda assim meu preferido, o Thief. O legal de a história não ser definida, é que você pode nomear os personagens com os nomes que você quiser, o que, num tempo onde a imersão era mínima, ajuda muito. Para encerrar, o jogo foi revolucionário para a época mas é triste de jogar hoje em dia. Se você quiser saber onde essa grande franquia começou, meu conselho é escolher sua versão nessa ordem: PSP > GBA > PS1 > NES. Se você quiser ter a experiencia que o pessoal teve nos anos 80~90, (sofredor você, hein?) pegue a versão do Nintendinho mesmo. Mas depois não diga que eu não avisei. Se você gosta de FF e está no ócio, pega uma delas pra jogar porque vale a pena.

Fui!