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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Review #15 - Shadows of the Damned

Após o sucesso de No More Heroes, Suda 51 volta com toda força em sua mais nova obra: Shadows of the Damned. Confira o review aqui no Boteco Gamer!

Ficha técnica
Produtora: Eletronic Arts
Desenvolvedora: Grasshopper Manufacture
Gênero: Survival Horror/Ação
Data de lançamento: 21 de junho
Plataformas: Playstation 3, Xbox 360

Gráficos: 9,0
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 9,5
Replay: 8,0
Nota: 9,5




Shadows of the Damned reflete muito bem algumas das características do diretor Suda 51, como as diversas referências à cultura nerd e pop em geral, e os personagens e situações inusitadas. O enredo conta a história de Garcia, um caçador de demônios, que tem sua namorada sequestrada e levada para o inferno. Então ele pega a Highway to Hell (alguém percebeu a referência a AC/DC aqui?) e vai em busca dela.

O jogo em si é uma homenagem, ou uma crítica, a Mario. Pois o encanador também tem que sequestrar a princesa Peach no reino dos Koopas. Os cogumelos que dão poderes ao protagonista, seriam os diamantes que Garcia coleta para "se dopar", ou seja, melhorar seu desempenho matando os demônios, que aliás parecem até zumbis.
Um dos melhores aspectos do game é a jogabilidade. Mirar e atirar com o analógico, para alguém que está acostumado a apontar com o Wiimote, nunca é muito agradável. Mas em Shadows of the Damned, o sistema de mira a laser facilita muito, e é bastante eficiente. Os controles também são muito precisos e respondem bem.

A trama se desenrola naturalmente, e o game flui bem. A ação está presente durante todo o tempo, ao mesmo tempo que a exploração também conta bastante, com vários itens coletáveis. SotD é praticamente uma versão "expressionista" de Mario, porém muito mais violenta, densa e com apelação para o erotismo, que também são marcas de Goichi Suda. Sem falar que a caveira que anda ao lado do protagonista o tempo todo é uma referência à Navi, de Zelda.
Shadows of the Damned reúne muita ação e uma história bem "original", apesar das alusões a outros games, num game divertido de terror, mas sempre com muito humor e tiradas geniais, gráficos bons, parte sonora que ajuda na imersão da história e jogabilidade quase impecável. Suda 51 deixou sua marca em cada canto do game, e os fãs dele vão gostar muito do jogo. Recomendadíssimo!