Lançado no fim de 1997 no Japão e no ano seguinte no Ocidente, Klonoa: Door to Phantomile é um dos pioneiros do gênero plataforma 2.5D, ou seja, com gráficos e cenários em 3D, mas jogabilidade no bom e velho tradicional 2D. Para a época, a Namco fez um excelente trabalho no que se refere a gráficos, pois o game é bastante bonito para os padrões de 15 anos atrás.
Uma inovação bem interessante é a possibilidade do jogador interagir com o cenário, mesmo com elementos que estejam teoricamente fora de seu alcance. Por ter jogabilidade 2D, as fases são "side-scrolling", ou seja, o protagonista avança sempre para o lado, mas é possível atirar objetos ou inimigos em coisas que estejam em profundidade, como botões que ativam efeitos por exemplo.
O jogo conta a história de Klonoa, uma criatura que parece uma mistura de um coelho com um gato com algum personagem da Sega. Ele mora em Breezegale, onde existe a lenda de que há um lugar conhecido como Phantomile, que é alimentado pelos sonhos das pessoas e por isso ninguém lembra totalmente de seus sonhos. Porém Klonoa sonha com uma aeronave batendo numa montanha, e isso realmente acontece algum tempo depois em seu vilarejo. Ele e seu companheiro Huepow decidem investigar e descobrem a trama de um vilão em busca de um artefato mágico para transformar seu vilarejo em uma terra de pesadelos.
Klonoa: Door to Phantomile foi criticamente bem sucedido, e vendeu bastante no Japão - apesar das fracas vendas no Ocidente - e ganhou reviews favoráveis, como um 9.2 do Gamespot, A+ do 1Up, 8 da |IGN e 9 da EGM, e chegou a ser chamado de melhor jogo de plataforma no mercado. Houve também um remake lançado recentemente para Wii, e uma sequência lançada para PS2 em 2001. A série tem vários spin offs, e pode-se destacar um jogo bem divertido de vôlei chamado Klonoa Beach Volleyball, do qual eu sou suspeito para falar.
A primeira versão, de PS1 e o remake de Wii |