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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Píxels da Semana #137

Extra, extra! Lá vem as notícias quentinhas do mundo dos games!

-Amazon listou Dragon Age III: Inquisition como exclusivo do Xbox One, assim como Mirror's Edge 2!

-Alexey Pajitnov, criador de Tetris, fez um game para iOS: Marbly!

-Porta-voz da Microsoft, Major Nelson, está preparando um guia de respostas sobre as perguntas frequentes acerca do Xbox One. Parece que a empresa está preocupada em limpar a imagem negativa do console...

-Xbox One começou a ser desenvolvido em 2010!

Lançamentos da semana
Playstation 3
-Fuse
-Grid 2
-Mountain Crime: Requital

Xbox 360
-Fuse
-Grid 2
-CastleStorm
-Avatar Mayhem

3DS
-The Denpa Men 2: Beyond the Waves

Vita
-Soul Sacrifice: Headless Knight and Starved Citizenry

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 10: Os anos hipócritas sem ligar para videogames (e a redescoberta dos mesmos)

Como vão vocês meus amigos botequeiros! Nos encontramos aqui mais uma vez em mais esse capítulo de um Minha vida com o Nintendo 64 (tá acabando, eu juro!)! Se você tá perdido e nem sabe do que que eu tô falando, acompanhe desde a primeira parte!

O título desse texto pode parecer agressivo, mas é bem assim que eu considero esse período da minha vida (em se tratando de videogames). Como eu já disse no fim da parte 8, eu parei de jogar com frequência e acompanhar notícias de games por pura e simples vergonha de ser gamer. Claro, não considero esse período da minha vida um desastre inútil que não gostaria de ter vivido, muito pelo contrário, até porque essa babaquice que eu fiz me tornou uma pessoa melhor (e me fez enxergar e curtir coisas que eu pouco ligava antes). Foi nessa época que eu comecei a curtir música pra valer, virei fã das bandas que sou fã hoje em dia, passei a ligar para como eu me vestia, aprendi a tocar baixo e formei uma banda, além de um monte de coisas que se eu ficar enumerando o parágrafo nunca acaba. Mas o pior de tudo era: eu curtia games. No fundo, eu ainda curtia. Mas pra mim, na minha mente de 14 anos, era algo de um passado obscuro meu.
(Pequeno detalhe que esqueci de mencionar: em Dez/2008 o Pedro, meu primo, comprou um Wii, desejo meu de anos, o qual tive muitas oportunidades de ter, mas nunca realizei. Como era uma chance de jogar Wii com mais frequência, 2009 foi também o ano de jogar Wii. Escondendo de todo mundo, claro).
Olha só como eu era hipócrita, dizendo que tava pouco me ferrando pra games, mas zerando Zelda Twilight Princess em Julho/09:

Observe que o 64 do Pedro está ali
Eu não ligava mais pra notícias de games, tinha esquecido absolutamente tudo sobre os consoles, sobre o mundo dos games, sobre o mercado, não comprava mais jogos... tudo. Mas chegava sábado eu tava lá jogando Wii Music, Zelda TP, Super Mario Galaxy, Super Smash Bros. Brawl e por aí vai. Esse ano em particular, se não me engano, o 64 foi jogado pouco por causa do Wii do Pedro. Se não me engano, até meu DS ficou jogado de lado (eu digo só "se não me engano" porque era costume eu levar toda segunda-feira à noite, hora estipulada pela família da minha mãe pra se encontrar semanalmente, pra jogar com meus primos Danilo e Giovanna, coisa que eu fiz até ano passado). Mas ainda sim, de vez em quando a gente ligava o 64 pra jogar um Mario Party.

Eu e Pedro, provavelmente jogando Zelda Twilight Princess. Segunda
metade de 2009
Pouco tempo depois dessa foto, o Pedro se mudou pro Rio de Janeiro. Aí que eu parei de jogar videogame com frequência de vez. Ainda assim, consegui zerar Zelda TP, juntando as minhas idas até lá e as vindas dele até cá.
A partir desse momento, meu foco se voltou drasticamente à Internet e tudo que é possível fazer através dela. Em Julho daquele ano assinamos nosso primeiro plano de banda larga, o que me deixou alegre demais (imagine, né). Meu 64 ficou triste e solitário, o do Pedro só era jogado por mim em momentos de tédio sozinho na minha avó (ele deixou aqui em SP, mais tarde ele levou com ele pro RJ).
Meu lado gamer foi indo assim, eu achando que nunca mais ia me voltar para ele de novo... Até 2010. Em 2010 eu acabei conhecendo o Felipe, um amigo meu japonês (que mais tarde se tornou baterista da minha banda) que era (é) meio viciado em games. Por acaso, ele e o Cadu (o guitarra da minha banda, mais conhecido por vocês como o redator gay que escreve quando eu não escrevo) resolveram jogar Pokémon Black/White nas férias de Julho. Além disso, tinha ouvido uns comentários de umas crianças da perua que eu voltava pra casa sobre um tal de DSi XL, que era um DSi imenso e estranho. Com isso, voltei meus olhos ao meu DS, peguei meu cartucho de Pokémon Pearl, joguei um pouco... E pensei: "Meu Deus, que porcaria de besteira foi essa que eu fiz!? Nunca deveria ter parado de ligar para games...".
A volta foi meio lenta, tive que me atualizar sobre todo o mundo dos games (e da Nintendo), principalmente em descobrir o que raios era aquele tal de DSi XL. Também por acaso, a infância do Felipe foi também regada de Nintendo 64. Isso reacendeu minha vontade de jogar o console, o qual acabei tirando o pó e zerei Zelda Majora's Mask pela segunda vez. Passamos a combinar de juntar nossos objetos, ele com o console e eu com os jogos/controles, pra jogar em multiplayer na casa do Cadu (e mostrar o quão daora era Super Smash Bros., que fez o Cadu comprar um Wii só pelo Brawl).

Esse é o 64 do Felps rodando Banjo-Kazooie num dos sleepovers
na casa do Cadu (2011)
E não foi só com meus amigos, eu voltei a ligar pra videogames pra valer mesmo! Como já postei aqui antes, eu comprei uma camiseta com a Hyrule Crest de The Legend of Zelda (na verdade pedi pro chefia André comprar pra mim... Aliás, se não tivesse voltado a ligar pra games não estaria escrevendo aqui e nem conheceria o chefia!), uma da Nintendo, comprei jogos novos (Zelda Spirit Tracks, pra DS)... incluindo jogos de 64! Sim, fui na Santa Ifigênia em 2011 atrás de uma peça de notebook e acabei voltando com isso:

Sim, junto comprei um Rumble Pak (que tô começando a achar que eu
quebrei sem querer ao descobrir que é um "Rumble-Memory Pak"...)
E assim voltei a jogar videogames. E olha só, estamos chegando já ao fim dá serie! Achou que ia acabar no 10, né? Han han... Quase lá, a parte 11 tá aí pra isso (considere como um bônus!)! Vejo vocês daqui duas semanas!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Review #52 - Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

O Boteco Gamer ficou um tempinho sem reviews, mas agora a seca terminou e aqui está mais um!
Ficha técnica
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft Montreal
Gênero: Stealth Action
Data de lançamento: 13 de abril de 2010
Plataformas: Xbox 360

Apresentação: 10,0
Enredo: 9,5
Gráficos: 9,0
Som: 10,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10,0
Replay: 8,0
NOTA: 9,0

Sam Fisher é um ex-agente do Third Echelon e, como podemos ver em outros games da série, ele era o melhor no que fazia. Depois de tentar sair desse mundo, vê sua filha morta e descobre que não foi por um simples acidente. O jogo inteiro é levado mais pela emoção do que pela razão, pois Sam não é mais apenas uma máquina de matar, e sim um homem - e um pai - em busca de respostas. E ele não se importa com os meios para consegui-las.

A trama, no entanto, não se limita a isso. Ao longo da narrativa, Fisher vai reunindo as peças do quebra-cabeças e percebe que está envolvido em uma conspiração muito maior do que imaginava. Com uma história envolvente, um personagem perturbado e muita ação, Splinter Cell Conviction dá um novo gás à franquia após o fracasso de Double Agent com tudo o que um bom game stealth precisa ter.
Os gráficos são muito bonitos e a dublagem é extremamente bem-feita, garantindo uma boa imersão  no universo de Tom Clancy. Vários diálogos pipocam no meio da ação e alguns real time events bem pontuais dão um tom cinematográfico às cenas. A principal mudança em relação ao antecessor foi na jogabilidade, um ponto fundamental para um game do gênero.

Os comandos respondem muito bem, mas eu senti falta de um sistema de trava de mira em algumas partes. Nada que atrapalhasse, mas quando as coisas esquentam e os tiroteios ficam frenéticos, a mira simples nem sempre dá conta do recado; principalmente no modo realistic, que garante um desafio muito recompensador.
Em cada fase, é necessário invadir e se infiltrar em lugares cada vez mais inóspitos, e ser visto pelos inimigos pode ser fatal, pois a resistência do protagonista não é absurda como em alguns jogos. Mas com um pouco de estratégia, poucos tiros bem colocados e investidas bem calculadas, é possível tornar-se praticamente um fantasma, deixando os inimigos desnorteados e criando cenas incríveis de puro stealth.

À medida que a história vai se desenrolando, os oponentes tornam-se cada vez mais resistentes, e nas últimas fases é praticamente impossível aniquilar um mero vigilante com apenas um tiro, mesmo que na cabeça. Os equipamentos de Fisher também vão sendo aprimorados ao longo do jogo e as granadas, pulsos eletromagnéticos e bombas de luz revelam-se acessórios indispensáveis.
Quando Sam acaba com um inimigo no mano a mano, ganha o direito de marcar de 2 a 4 outros vilões e executá-los com apenas um botão, o que parece desnecessário no começo mas vai ficando cada vez mais útil. Suas habilidades de parkour, mesmo que não tão desenvolvidas quanto às de seus colegas Ezio, Altaïr e Connor, ajudam muito em infiltrações mais silenciosas.

Uma das séries mais tradicionais do gênero stealth voltando com tudo após uma bola fora; é esse o marco de Splinter Cell: Conviction, que traz à tona o lado humano de Sam Fisher em uma trama envolvente, cheia de reviravoltas e, acima de tudo, profunda.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Píxels da Semana #136

Pessoas e pessôos, senhoras e senhores, eis as últimas notícias dessa semana tão importante!

-A Microsoft realizou o anúncio do Xbox One, e com ele vieram muitas dúvidas a serem esclarecidas. Ao que parece, o console terá que se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 24h, os jogos serão obrigatoriamente instalados no HD e será necessário pagar uma taxa para jogar games usados.

-A boxart dos jogos de XONE (ou Xbone, que fica menos bizarro) será assim:
-Um hacker alegou que havia exposto as senhas dos usuários da Xbox Live, mas a Microsoft negou que tenha acontecido qualquer problema. Por via das dúvidas, é altamente recomendável que se troque as senhas da Live!

Lançamentos da semana
Wii U
-Resident Evil: Revelations
-Sniper Elite V2
-LEGO Batman 2: DC Super Heroes
-Fast and Furious: Showdown

Playstation 3
-Call of Juarez: Gunslinger
-Resident Evil: Revelations
-Fast and Furious: Showdown

Xbox 360
-Call of Juarez: Gunslinger
-Resident Evil: Revelations
-Fast and Furious: Showdown

3DS
-Donkey Kong Country Returns 3D
-Fast and Furious: Showdown
-Groove Heaven

Vita
-Ratchet & Clank: Full Frontal Assault
-Men's Room Mayhem

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Review #51 - Injustice: Gods Among Us

Pois é galera. Depois de um longo inverno, as reviews estão de volta no Boteco Gamer. Com jogos interessantes para serem tratados por quem vos escreve. E hoje será tratado um game que foi uma grata surpresa para mim. Esse é o Injustice: Gods Among Us!! Vamos lá!

Ficha Técnica:

Produtora: NetherRealm Studios
Distribuidora: Warner Bros. Interactive Entertainment
Gênero: Luta
Data de Lançamento: 16 de Abril de 2013
Plataformas: X360, PS3, WiiU e iOS

Apresentação: 9,5
Enredo: 9,5
Gráficos: 10
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10
Replay: 8,5

NOTA: 9,0



Jogos baseados em filmes são normalmente ruins se formos voltar na nossa história dos games. Mas Injustice foi uma surpresa sensacional! O game é incrivelmente bom e com pontos positivos muito claros.

O jogo é inteiro em português nacional, começa por aí. Os menus são todos em português, sendo todos muito intuitivos e sem preocupação para quem está pegando um game de luta pela primeira vez.


Um ponto alto, sem dúvida alguma é o enredo do game. Ele gira em torno da sede de poder que o Superman acaba adquirindo graças às ações do Coringa. Nisso é formado um grupo de resistência liderado pelo Batman para ir contra a tirania do super herói mais super que existe. O enredo passa por muitos personagens do game e proporciona cenas sensacionais.

Os gráficos são absurdamente sensacionais! Cada polígono do game te deixa de queixo caído com o poder gráfico alcançado para um jogo ainda dessa geração. Pegando carona nesse quesito, o som do game é de se admirar. A dublagem é em português, mas os produtores tiveram a manha de chamar os verdadeiros dubladores dos personagens em seus desenhos e filmes. Fazendo da dublagem a melhor (em português) que eu já vi em um jogo.


A jogabilidade segue o estilo da do Mortal Kombat. Eu esperava um gameplay totalmente cadenciado e lento, mas o que eu tive foi um gameplay bem fluido e com uma interatividade fora do comum. Tudo no cenário pode ser utilizado e de formas diferentes dependendo do personagem que foi pego.

O jogo é divertidíssimo na sua campanha e ela deixa um gosto de: "Acabou?" quando você termina. O final deixa a brecha para uma possível sequência de um game que superou todas as minhas expectativas.


Então é isso aí. Essa foi a review do Injustice. Espero que vocês tenham curtido e eu vou tentar não falhar como falhei na quinzena passada. Até mais!!!


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Microsoft revela Xbox One!

Ontem, em um evento na sede da Microsoft, nos Estados Unidos, a empresa finalmente mostrou ao mundo o lado verde da força na próxima geração de consoles: Xbox One!
A Microsoft pretende unificar a experiência de games, filmes, música, TV e internet em um mesmo aparelho e, para isso, vai lançar um verdadeiro centro multimídia. Pelo menos, essa é a premissa do Xbox One: concentrar toda a diversão da sua sala em apenas um produto. A grande questão a respeito do novo console da Microsoft é: será que ele faz várias coisas além de rodar jogos ou será que ele roda jogos além de fazer as outras coisas?

O que eu quero dizer é o seguinte: não há nada de errado em um console que integre vários aparelhos em um só, muito pelo contrário. Isso é bom, e acaba servindo como atrativo. O objetivo principal, entretanto, sempre será ser um console de videogame, portanto é necessário que ele tenha condições de cumprir essa meta primária. Não adianta ser uma ótima plataforma de música e filmes se não for um ótimo videogame antes de mais nada.
Ainda não temos muitas informações a respeito do videogame Xbox One, mas já se sabe que ele será o melhor meio para se assistir aos jogos da NFL graças ao comando de voz e interatividade. Esses, aliás, são dois dos trunfos do aparelho. O novo Kinect será obrigatório para o funcionamento do Xbox One - a Microsoft não esclareceu se o console terá de ficar online o tempo inteiro como os boatos sugeriam - e trará muitas melhorias.

Enquanto o Kinect do X360 se limitava à captação de gestos simples e comandos de voz pré-determinados, o aparelho evoluiu para o One e promete reconhecer com precisão cirúrgica cada dobra de roupa dos jogadores, cada movimento de seus corpos, expressões faciais e cada palavra de até seis jogadores simultaneamente - e tudo isso no escuro, graças a uma espécie de visão noturna!
Segundo a Microsoft, o Xbox One não precisará ficar o tempo todo conectado, mas vai necessitar de uma conexão com a internet. Mesmo que essa conexão caia, ainda será possível jogar ou assistir TV, por exemplo. Ou seja, ainda não ficou bem claro como funcionará esse aspecto, mas é bem provável que isso tire bastante a liberdade dos jogadores. Os games terão de ser instalados no console obrigatoriamente, e esse é um outro ponto negativo.

Caso você queira jogar seu game no console de um amigo, ou você terá que entrar na sua conta, ou  terá de pagar uma taxa de cerca de 50 dólares para instalar o jogo em outro videogame. Isso pode ser o fim da linha para quem gosta de comprar jogos usados ou trocar os que tem. De acordo com a Microsoft, haverá meios para trocar ou revender os discos, mas ela ainda não esclareceu como isso poderá ser feito sem o pagamento da taxa. Eu suspeito que será necessário desinstalar o jogo do seu console para vendê-lo.

Essa é a "applezação" da indústria de games. Com isso, os jogadores terão muito menos liberdade, e talvez essas mudanças não sejam para o bem dos consumidores, e sim para o bem das empresas. Ainda existem muitas informações mal esclarecidas, e muito vem surgindo em sites de notícias. Vamos esperar a E3, no mês que vem, para tentar entender tudo sobre o Xbox One!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Deja Vú #58 - The Legend of Zelda

Hoje, falaremos de um jogo bem antigo que marca o início de uma das séries mais brilhantes da atualidade, The Legend of Zelda, o primeirão.



Com essa caixa meio zuada e o clássico cartucho dourado, nascia, no saudoso Nintendinho, um dos carros chefes da Nintendo e, provavelmente, a melhor série dela atualmente. O Action-adventure lançado em 1986 foi uma revolução por ser o primeiro game a incluir uma bateria para salvar o game e poder voltar outra hora sem perder tudo (lembra quando você morria no Super Mario Bros. e tinha que começar tudo de novo?). Além disso, inovou, quebrando, junto com Final Fantasy, um paradigma daquela época de que os jogos precisavam ser curtos para ser possível termina-los em apenas uma jogatina. E a ultima novidade que é realmente importante é a fusão de gêneros. Já havia muito tempo que os jogos eram definidamente de um estilo. Ou plataformer ou RPG ou esportes, etc... TLoZ foi o primeiro a juntar 3 gêneros. Ação, aventura e uma pitada considerável de RPG. Ação por conta das batalhas com os inimigos, aventura por conta das idas e vindas de Link pra ir de dungeon em dungeon e RPG por que você começa bem noobão com uma espada de madeira  e no fim do jogo é possível ter um boomerang, um arco e flecha, um cajado, uma espada muito melhor que a inicial e mais corações que no início entre vários outras melhorias que são conquistadas com muita exploração. Entretanto, diferentemente de Super Mario World por exemplo, o primeiro Zelda não envelheceu bem...


4 imagens juntas mostrando quatro momentos diferentes de gameplay em partes diferentes do mapa

Não é no lado técnico porque seria idiota pedir bons gráficos para os padrões atuais, e até porque, algumas especificidades são boas mesmo hoje em dia. A clássica música do Hyrule Field ainda soa bem, ainda mais no nostálgico 8-bit. O aspecto gráfico apresenta um grau de detalhamento gigantesco para a época. Existem bastante cores e os bosses são realmente um show a parte. Os jovens que estavam assustados com o acidente nuclear de Chernobil que tinha acontecido naquele ano devem ter esquecido dos problemas quando viram aqueles chefes coloridos e difíceis de matar. Isso é algo que a serie mantem ate hoje. Os chefes são problemáticos ate você achar o ponto fraco deles. Agora a parte ruim. Jogos como Mario envelhecem bem porque não se precisam lá pensar muito para jogar. Afinal, você nasce na esquerda e tem que chegar na direita. TLoZ, entretanto é um jogo muito, mas muito mais complexo que plataformers daquela época. E ainda assim, você é jogado aos lobos logo no segundo mapa. Antes de começar a pegar o jeito, devo ter morrido umas 15 vezes, sem exagero. Além disso, os upgrades estão espalhados pelo imenso mapa e não tem nenhuma dica sobre onde você deve pega-los. Isso ocorre pelo fator limitante daquela época, a memória. Não se tinha espaço para colocar diálogos e placas. Aqui cabe uma ressalva. Eu acho o tanto que os videogames levam os jogadores pela mão hoje em dia um exagero. Entretanto, isso é muito melhor que antigamente. Ser jogado aos Octoroks assim que você começa o jogo não é legal. =(



Pra encerrar. Apesar de todos os problemas técnicos que incomodarão um jogador acostumado aos jogos de ultima geração e a dificuldade bem maior do que a dos games atuais, vale a pena jogar esse jogo se você gosta da série. É muito legal perceber que apesar dos anos, muitas mecânicas se mantiveram e a sensação de quando se está no jogo é a mesma de jogar Skyward Sword. Numa época onde os jogos ainda eram uma industria bem menor, a imprensa especializada quase inexistia. Desse modo, só temos reviews contaminados pela visão atual. Essas são um 9 da IGN, um 7,2 da Gamespot e um 8,3 da Gamerankings além de um 8,9 de média do público.

Fui!

sábado, 18 de maio de 2013

Píxels da Semana #135

O Boteco Gamer tarda, mas não falha. Aqui estão as notícias e os destaques da última semana no mundo dos games!

-Comemorando os 15 anos da série, Sony lança trailer de Gran Turismo 6:



-No dia 21 de maio, terça feira, a Microsoft deve revelar o próximo Xbox. Rumores já apontaram vários codinomes para o console, como Durango, Infinity, Xbox 720 e Stingray. Segundo o The Verge, o sucessor do X360 será menor, mais denso e significativamente mais barato que seus concorrentes. Vamos esperar pra ver...

-Nintendo anuncia o novo game exclusivo do Wii U e 3DS: Sonic Lost Worlds. Quem viveu nos anos 90 nunca imaginaria isso...

-New Super Luigi U será lançado como DLC de NSMBU, mas não será necessário ter o game para baixar o software!

Lançamentos da semana
Playstation 4
-Metro: Last Light
-Dust 514

Xbox 360
-Metro: Last Light

3DS
-The Starship Damrey
-Dress to Play: Magic Bubbles!
-Bowling Bonanza 3D

Vita
-Jacob Jones and the Bigfoot Mystery: Episode One - A Bump in the Night

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 9: Jogatinas de sexta-feira com o Danilo

Digam meus amigos botequeiros! Aqui nos encontramos mais uma vez em mais um capítulo do Minha vida com o Nintendo 64! Se perdeu algo dá um ligue lá na última parte!

Enfim, estamos de volta às redondezas de 2007. Peguemos o DeLorean um pouquinho pra trás de novo.
Vocês já cansaram de ver o Danilo sendo mencionado e aparecendo em fotos aqui, não? Enfim, ele é meu primo, que cresceu comigo quase como um irmão. O pai dele tem uma pizzaria, e de sexta-feira minha tia ia ajudar meu tio lá, logo ele não tinha onde ficar senão minha casa. E aqui em casa, vejamos bem, a gente assistia desenhos, tomava sorvete, jogava DS e... jogava 64. Pra ajudar a imaginar a cena, uma foto do fim de 2007:

Eu tenho muitas fotos com meu DS nesse
período. Era muito do tipo "Oi, sou nerd
e me orgulho de ter um DS"
Nessa época, meu 64 foi do meu quarto pra sala, se não me engano pelo fato do PS1 estar no meu quarto e minha mãe ter sugerido passar o 64 pra grande TV legal da sala (!). Esse é o meu 64 em 2008, flagrado em um momento feliz meu de tirar fotos aleatórias com o celular do meu pai:

Em algum momento também feliz, resolvi colar esse adesivo
do Donald nele. Não me pergunte sobre também.
Bem, some esse console com todos aqueles jogos comprados nas lojas que mencionei nessa parte e dois adolescentes entediados. Bem, já viu né. Não vou dizer também que passávamos o tempo todo jogando Nintendo 64 (até porque mesmo sendo legal enjoa como qualquer coisa), mas que a gente jogou muito, jogou. Meu primo então, viciou em Pokémon Puzzle League (tanto que esses dias veio comentar comigo que tava com saudade de jogar). O jogo foi mais jogado por ele do que por mim!


Outro jogo que jogamos muito foi San Francisco Rush, que já mencionei que já tinha alugado antes. Dentro de uma das pistas existe uma pista de manobras escondida. A gente adorava fazer uns cheats de bloqueio de tempo e teletransporte depois da explosão pra pegar fuscas e sair zoando sem compromisso lá. Tanto que demos nomes aos fuscas: o azul era o "Azulão" (do São Caetano), o preto e banco era o "Corinthiano" e assim ia. Aliás, tem uma manobra legal que inventamos que era basicamente andar com o fusca na horizontal pela parede, chama "Spider Fusca". Deu até saudades de jogar agora.

Óia, o cara faz um Spider Fusca sem usar um Fusca!

Enfim, esses dias eram muito legais. Fiquei até com vontade de ter 12 anos de novo. #chatiado
Mais tarde, com a gente crescendo, o Danilo passou a trabalhar na pizzaria também, não ficando mais em casa toda a semana. E eu... Bah, eu já disse, passei a ignorar os videogames. Mas isso fica pro próximo capítulo. Cya!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Deja Vú #57 - Breakout

A sessão nostalgia do Boteco Gamer vai relembrar um grande clássico dos games...
Breakout completou 37 anos, e o Google fez até uma homenagem ao jogo! Entre no Google Images e procure por "Atari Breakout" para jogar uma versão do game com as imagens do resultado da busca. Isso só mostra o quão significativo esse título foi para a história dos videogames.

Fortemente influenciado pelo sucesso de Pong, de 1972, Breakout foi lançado em 1976 para o Atari com uma jogabilidade muito semelhante à do ancestral, mas com mecânicas de jogo um pouco diferentes, bem mais voltadas - apesar de não serem exclusivas - para o single player. Se o clássico Pong é uma versão pré histórica dos jogos de tênis, Breakout seria o equivalente para as partidas de Squash. Ok, não temos jogos de squash atualmente, mas você entedeu.

O jogo consistia em várias fileiras de tijolos coloridos, uma "bola" e uma plataforma móvel, controlada pelo jogador. Os controles eram basicamente para os lados, pois essa plataforma só se movia para a direita e para a esquerda. Cada vez que a pseudo bola acertava um bloquinho, ela o destruía, e se ela passasse pela plataforma controlável, cairia para fora da tela e o jogador perderia uma vida.

O objetivo do jogo era, então, rebater essa bolinha nos tijolos e não deixar que ela caísse no abismo, a fim de limpar a tela dos bloquinhos. Na prática, é bem mais simples que na teoria. E talvez por essa simplicidade, o game é extremamente viciante. Não me atrevo a avaliar os gráficos de um jogo de 37 anos, nem os sons precários, porém Breakout não precisava de nada disso para ser divertido.
Breakout recebeu várias sequências e versões - oficiais ou não. Assim como Pong, Tetris, Space Invaders e outros jogos icônicos, Breakout faz parte da cultura geek e deu origem a diversos outros games e até inspirou o filme Against The Wall. Quem trabalhou no protótipo do jogo foi ninguém menos que Steve Jobs, quando era apenas um jovem padawan trabalhando na Atari.

Steve Wozniac já disse que Breakout o influenciou mesmo na era Apple, quando ele começou a fazer PCs. Diversos jogos beberam da fonte desse clássico e possuem mecânicas semelhantes. Alguns títulos são verdadeiros clones de Breakout, e outros podem ser encarados como variantes. Há, ainda, minigames dentro de outros jogos que se inspiram no jogo de 1976. Com um legado desses, é impossível não apreciar esse game.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Raio-X #2: Stealth Action

A segunda edição da sessão Raio-X traz uma breve análise de um gênero um tanto quanto específico, mas que encontra suas características em uma vasta diversidade de títulos diferentes: Stealth!
Metal Gear - Uma das melhores e mais antigas séries do gênero, Metal Gear é bastante completa e um dos maiores sucessos da Konami. Reunindo vários aspectos importantes e características que acabaram por moldar os jogos de stealth atuais, Solid Snake nos traz ação de sobra com um enredo envolvente e tudo isso sem ser visto por ninguém.

Dishonored - Nem é exatamente uma série, mas com apenas um game já conseguiu atrair uma legião de fãs. A Bethesda, experiente nos RPGs, se deu muito bem ao aventurar-se por terras desconhecidas e fazer um jogo stealth. O jogo realmente torna-se recompensador quando jogado com o espírito do gênero, pois a inteligência artificial foi desenvolvida para stealth e se encaixa perfeitamente na jogabilidade.

Hitman - Um sucesso nas telonas, Hitman também manda bem nos consoles. Apesar de uma jogabilidade travada, a liberdade que o jogador tem para agir e cumprir as missões de infinitas maneiras diferentes é o principal atrativo da série. O replay dos games da franquia Hitman é incrível, especialmente em Absolution, pois é possível criar novas missões e desafiar outros jogadores pela internet.

Tom Clancy's Ghost Recon - O nome de Tom Clancy no título e o logotipo da Ubisoft na capa já dão fortes indícios da qualidade do jogo. E isso é comprovado ao se experimentar a trama futurista de Ghost Recon, que mescla stealth com FPS, unindo o melhor de dois mundos. Talvez seja mais um jogo de tiro do que um game de stealth action propriamente dito, mas tem muitas das características do gênero.

Tom Clancy's Splinter Cell - Mais uma franquia da Ubi, talvez a melhor do gênero. Apesar do último game ter ficado um pouco fácil para os padrões da série, não perdeu sua essência. Splinter Cell tem um enredo bom e jogabilidade extremamente apropriada para jogos stealth.

Assassin's Creed - Ah, pensou que eu não ia citar minha série favorita? Assassin's Creed se encaixa também no gênero stealth, apesar de não ser necessariamente jogado assim por muitos. Se mostra uma experiência altamente desafiadora e viciante, porém, se encarada com o espírito stealth. A história épica é mais um atrativo que se agrega para criar uma das melhores franquias de todos os tempos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Píxels da Semana #134

Lá vem as últimas notícias do mundo dos games saindo quentinhas do forno!

-Rumor: próximo Xbox se chamará Infinity e os kits de desenvolvimento já foram distribuídos para alguns estúdios!

-Watch Dogs não terá fronteiras entre single player e multi player, segundo a Ubisoft! A empresa não quis dar mais detalhes, mas nós devemos descobrir tudo no dia 14 de novembro, quando o game é lançado.

-Vice presidente da EA Sports vende todas as ações que ele tinha na empresa! Andrew Wilson faturou quase 700 mil dólares com a transação. As ações companhia estava com o maior valor desde 2011.

Lançamentos da Semana
Xbox 360
-Monaco: What's Yours Is Mine
-Super Robot World
-Naoki Tales
-Blocks And Tanks

3DS
-Mario Vs Donkey Kong: Minis on the Move
-SpeedX 3D Hyper Edition

Vita
-Rymdkapsel

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A eterna briga pelo meio de campo


Ah, o futebol! O esporte mais popular do planeta que mobiliza multidões fanáticas e proporciona momentos indescritivelmente catárticos aos bilhões de fãs espalhados pelo mundo. Nos games, também está sempre presente na biblioteca de jogos dos consoles, figurando nas reuniões de amigos e sendo um item indispensável para muitos.  Hoje em dia esse nicho de mercado está bem definido e dividido entre Pro Evolution Soccer, da Konami, e FIFA Soccer, da Eletronic Arts.
Ribery é feio tanto no FIFA quanto no PES
Eu não tenho a intenção de apontar qual o melhor ou a pretensão de dizer quem vai ganhar essa disputa – se é que algum dia essa briga verá um ponto final. Afinal, tudo começou muito tempo atrás e não existe perspectiva de que um dos dois domine completamente o mercado. Em 1993, a EA lançou FIFA International Soccer, e no ano seguinte a Konami lançou International Superstar Soccer. Ambas começaram a lançar anualmente seus jogos de futebol a partir de 1995, mas a gigante japonesa dos games tinha mais tradição nesse gênero pois desde a época do Nintendinho, ela já tinha seu Konami Hyper Soccer.

Nos 16-bits a concorrência começou mas a Konami ainda era a líder do mercado e tinha mais experiência com jogos de futebol. Ambas as séries passaram para a era tridimensional e International Superstar Soccer virou Winning Eleven. Essa foi, talvez, a era de ouro da franquia futebolística japonesa, na qual ela foi muito mais popular que a concorrente e dominou o mercado, especialmente no Brasil. Você deve se lembrar de uma época na qual todo mundo tinha um game da série e ninguém sabia pronunciar o nome.

Recentemente a parte ocidental da franquia passou a ser chamada de Pro Evolution Soccer, enquanto no Japão a série continuou com o mesmo nome. Então a Konami se acomodou com a liderança do mercado, começou a perder espaço ano a ano e cada nova versão do FIFA trazia mudanças e melhorias que acabariam por fazer com que os jogos da EA se tornassem mais realistas e conquistassem uma parcela considerável dos consumidores. Muitos jogadores, que preferiam o Winning Eleven anos atrás, hoje são fãs assíduos de FIFA e não querem saber de jogar PES.

Apesar de concorrentes, ambos os games são completamente distintos. FIFA é um simulador de futebol que preza pelo realismo, enquanto PES é um arcade que tenta levar diversão sem se preocupar em simular o esporte perfeitamente. Há quem prefira um e quem goste mais de outro, mas, independentemente do game da sua preferência, uma coisa é certa: ambos vão proporcionar momentos de competição e diversão com seus amigos ou com desconhecidos através da internet e dos inúmeros campeonatos que existem mundo afora.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Deja Vú #56 - Harry Potter And The Sorcerer's Stone (PS1)

Hoje, a sessão nostálgica do blog vai falar de um jogo muito marcante pra mim que acabei desenterrando nas últimas semanas. Aqui, alias, cabe uma exceção a regra de que jogos de filmes são sempre ruins. De modo geral, os jogos do Harry Potter seguem a tendencia do mercado (como os puzzles/plataformers na epóca do PSX e o estilo FPS no sétimo filme por conta da febre de jogos como COD) e, por conta do investimento mais alto que o normal feito (reflexo do grande sucesso dos filmes), os jogos são bons e bem recebidos pela mídia e, claro, pelo público como é costumeiro de adaptações feitas do cinema.


Se você não tem a menor ideia de o que Harry Potter conta, pode voltar pra sua caverna subterrânea no Malawi pois a série já vendeu 400 milhões de copias e já esta aí a 15 anos. Mas não precisa ficar triste, eu explico pra você. Harry Potter é um bruxo que teve os pais mortos pelo Voldemort pois este estava subindo ao poder. Harry, então, vive 7 anos no mundo magico ao fim dos quais ele derrota Voldemort. "AIN, SPOILER!"

O jogo em si não é grande já que mesmo pegando tudo que não é necessário em 5 dias já estou com 60% dele completo. Os gráficos eram normais para a época, talvez puxando um pouquinho pra baixo. A sonoplastia é boa mesmo para os dias atuais. O som de portas abrindo e cadeados fechando ainda ecoa pelos meus ouvidos. A dublagem é uma faca de dois gumes. O jogo é INTEIRO dublado, o que é praticamente inimaginável naquele tempo. Entretanto, algumas coisas na dublagem, especialmente alguns efeitos do Harry poderiam ter sido feitos com mais capricho. Mas isso não crucifica uma dublagem, sim, boa.


Já falando de gameplay, temos outra faca de dois gumes pois esse alterna bons e maus momentos. Em 70% do jogo ele é bom e as partes ruins normalmente não são grandes. Para citar dois exemplos, podemos falar do primeiro contato com o voo com vassouras (você acaba se acostumando) e andar nos carrinhos do Gringotts (você nunca se acostuma). Estes porém são menores que a maior parte do jogo. É confortável andar pelos corredores de Hogwarts, lançar Flipendos por aí e fazer as magias.

Um ponto no qual ele ganha muitos créditos é, com certeza, no que não é necessário mas é útil. Aquele tipo de coisa que os jogadores sem paciência deixam pra trás. Exemplificando, podemos falar de três coisas. Em primeiro lugar, Fred e Jorge te pedem pra coletar feijõezinhos de todos os sabores pra que eles te forneçam a senha para um quadro dentro do qual há algo bom. Depois podemos falar dos cartões dos sapos de chocolate. Esses você consegue através de passagens secretas ou com os minigames do jogo. Por último, você pode jogar Quadribol.


O jogo é totalmente linear assim como o filme e a série. Ele segue bem de perto a trama do cinema. Mas ele diverte por um tempo bem razoável se você gostar da série. É um jogo que eu recomendo mesmo que nunca tenha visto os filmes. Mas se você gosta tanto de games quanto de Harry Potter, a recomendação fica bem mais enfática. Harry Potter foi produzido em 2001 recebendo bom apoio da mídia como um 6,3 do público, um 66% da gamerankings e um 8 da IGN. Em resumo, não é um jogo brilhante mas é legal de jogar pra relembrar o primeiro filme/livro da série.

Fui!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O fim das lojas de games está próximo?

Nos anos 90, as locadoras de games dominavam o mercado nacional, eram recintos de confraternização entre jogadores e chegavam a ser sedes de campeonatos entre amigos. Com o tempo, a prática de alugar games passou a ficar cada vez mais inviável e esses pontos de encontro acabaram sumindo do mapa. As lojas atuais estão trilhando o mesmo caminho?
Com o advento da internet, que parece se tornar cada vez mais necessário para os consoles, os jogos passarão a ser vendidos por download. Nos aparelhos atuais, como Vita e 3DS, já existem vários títulos disponíveis tanto física quanto digitalmente. O futuro aponta para uma interação cada vez maior entre videogames e internet, tanto é que o próximo Xbox poderá necessitar de uma conexão constante para funcionar.

Mesmo que não seja obrigatória nos outros consoles, a conexão com a internet é praticamente indispensável para uma experiência completa hoje em dia. Sem ela, não se joga online, não se baixa DLCs, não se utiliza todos os recursos disponíveis e a interação social, tendência do momento, é reduzida a zero.

Outro fator que indica o inevitável crescimento do mercado digital são os smartphones. Plataformas como Android e iOS não são muito diferente de videogames, principalmente pois ambas dispõem de jogos e outros aplicativos que melhoram a experiência do usuário. Apesar desse tipo de mercado ainda ser bastante limitado nos consoles, a tendência é de expansão para que os aparelhos se tornem mais parecidos aos smartphones nesse quesito, fortalecendo ainda mais a venda de softwares.

Sem falar que, assim como o disquete já virou poeira a muito tempo, os CDs, DVDs e Blu-Rays devem estar com os dias contados, pois as mídias virtuais, além de muito mais práticas, podem ser bem mais baratas, beneficiando tanto o produtor quanto o consumidor. No caso dos games, o espólio da caixinha e do cheiro de manual seria fatalmente prejudicial para as distribuidoras e as lojas físicas, que levariam o mesmo fim trágico das locadoras dos idos de 1990.

É claro que isso tudo são tendências, e não acontecem repentinamente. Até o fim da nova geração, as lojas físicas continuarão existindo, e não devem acabar tão cedo. Entretanto com o surgimento de plataformas digitais como a Steam e a força de mercados como Google Play e App Store, é muito provável que as lojas de games entrem em crise nos próximos anos, e que os jogos passem a ser comercializados apenas por download em um futuro não muito distante.

Além da facilidade, praticidade e baixo custo, a venda digital de jogos pode acarretar numa maior participação de desenvolvedores indies, criando mais concorrência e nivelando os jogos independentes e os blockbusters com orçamentos estratosféricos. Quem tem a ganhar com isso são os jogadores, que devem ter produtos cada vez melhores, pois a competição eleva o nível dos games. Esse tipo de comércio teria efeitos devastadores tanto para as lojas físicas quanto para a pirataria. No final das contas, creio que o saldo seja extremamente positivo para nós, gamers.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Píxels da Semana #133

Pessoas e pessôos, aqui estão as principais manchetes do mundo dos games nos últimos sete dias!

-Nintendo pode lançar novo Mario tridimensional para Wii U em outubro!

-A Big N censurou algumas imagens na versão ocidental da DLC de Fire Emblem: Awakening:
Acima a versão japonesa e abaixo, a americana e europeia.

-A Sony confirmou que sua conferência da E3 será no dia 11 de junho, após a da Microsoft, Ubisoft e EA respectivamente. Nesse ano a Nintendo não fará sua conferência.

-Metal Gear Solid Legacy Collection não será lançado no Xbox 360 por falta de espaço na mídia. Como o PS3 usa blu-ray, o game não dará as caras no console da Microsoft.

Lançamentos da Semana
Wii U
-Kung Fu Rabbit

Playtation 3
-Far Cry 3: Blood Dragon
-Deadly Premonition: The Director's Cut

Xbox 360
-Far Cry 3: Blood Dragon

3DS
-Bearshark
-Gummy Bears Magical Medallion

Vita
-Soul Sacrifice


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Checkpoint #39

Olá, senhoras e senhores! Mais um checkpoint, a sessão mensal de avisos do blog...

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-Destaques de abril

-A enquete do mês deu problema! Quando haviam 3 votos contabilizados, do nada a enquete ficou zerada e está assim até agora. Mas os três votos eram na mesma opção, e todos diziam que queriam uma maior integração com redes sociais no próximo Xbox. Eu vou manter a mesma enquete esse mês, pois não deu pra contabilizar os votos direito...

E é isso, até o próximo checkpoint!

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 8: O Nintendo Space

Pois é, meus amigos. A parte que tanto me comprometia chegou. Vamos começar com essa parte do Minha vida com o Nintendo 64 (e se você não sabe do que tô falando, clique aqui pra ler as outras partes!).

Como vocês já sabem, depois que zerei Super Mario 64 e fechei Zelda Ocarina of Time, eu me tornei um nintendista. O problema é: eu tinha 11-12 anos. Como vocês também já sabem, pré-adolescentes de 11-12 anos são mente fechada, "donos da verdade" e assim vai (desculpe pré-adolescentes, mas depois que vocês crescerem vocês vão ver que a maioria de vocês são assim).

Eu não era nintendista. Eu era nintendofag. Eu não queria saber de outros consoles e detonava a Sony até a morte.
Em um belo dia no começo de 2007, eu, com meus primos Pedro e Carol, resolvemos fundar o que a gente chamava de Nintendo Space. O Nintendo Space nada mais era que isso:

Danilo, Pedro e eu jogando 64 no Nintendo Space (2008)
(ele já estava no seu fim nessa foto)
Nós simplesmente nos apropriamos da parte térrea da casa dos fundos da minha vó e transformamos em um espaço de louvor à Nintendo. O lugar tinha diversas sinalizações e informes (alguns que ainda estão lá até hoje, pois meus avós não arrancam) que eu tinha montado no Word/Paint com imagens de games e tudo e impresso na minha impressora nova (que eu tava todo feliz de ter). Os avisos variavam: aqueles acima do Danilo na foto são spotlights de parentes meus jogando Nintendo e de batalhas do Super Smash Bros. que o Danilo tirava fotos da TV da tela de pause, o mural (lousa) que era onde ficavam os informativos (notícias, membro do mês e tudo mais), indicações para aonde colocar as coisas, indicações de locais... Enfim, essas são fotos dos avisos que permanecem lá até hoje:



Até hoje eu me pergunto o por quê de eu proibir a entrada
pra cozinha

Além deles, tinham a placa principal e a de normas (ou deveria dizer mandamentos?) do Nintendo Space. Dentre as normas estavam coisas do tipo "É estritamente proibida a entrada de consoles da Sony no Nintendo Space", "São permitidos tais consoles: (...)", "Para entrar, o membro precisa dizer "Eu juro solenemente ser fã da Nintendo" antes de colocar os pés para dentro da porta" e assim vai. Ainda existia uma regra do membro do mês, o qual tinha alguma coisa de importante pra fazer que eu não me lembro.

Eu e Carol no Nintendo Space (2007), apontando pras normas, mais tarde
arrancadas pelo meu avô pra pintar a casa. Vocês não iriam gostar de ver
a minha cara, acredite.
Apesar de ser idiota, até que era legal. Eu levava minhas edições da Nintendo World e compartilhava com o Pedro, jogávamos nós três DS e 64 (com o Danilo de vez em quando lá só pra jogar mesmo) e conversávamos sobre Nintendo. Mas sabe o que era mais engraçado disso tudo? Enquanto eu tinha todo esse suposto ódio por Sony, eu tava lá na casa do Danilo jogando PS2/PS3. Ê pré-adolescência...
A gente ficou por volta de um ano e meio nessa babaquice de apenas três membros. Lembro que comecei a me tocar que era uma coisa bem infantil o que estávamos fazendo quando minhas primas (uns anos mais velhas que eu) vieram pra jogar 64 com a gente e viram todas aquelas placas, e pediram pra que eu explicasse o que aquilo significava. A minha vergonha ao ter que fazer isso, somada com as constantes zoações de certas pessoas ("Seu nerd!") e dos colegas da escola (que riram da minha cara quando tocou a música do Mario como toque de celular no meio da sala, por exemplo) e a pressão socio-adolescente em ser "legal" e "descolado" me fizeram rejeitar os videogames. A partir de Julho de 2008, passei a evitar videogames. Aos poucos fui me distanciando, ligando mais pra como eu me vestia e pra minha aparência, em como não parecer "nerd" e tudo mais, até que em Dez/08 comprei minha última edição da NW em anos, marcando definitivamente o "fim" da minha nerdice (na minha cabeça). Arranquei alguns dos avisos das paredes nessa época, mas estranhamente não todos (como eu já disse e mostrei, alguns deles ainda estão lá até hoje).

Ok, por hoje é só. Fiquem com outra versão da foto do topo do texto:


E até daqui duas semanas!