Uma declaração de um executivo da Eletronic Arts gerou bastante discussão entre os gamers. Segundo ele, Call of Duty deve durar cerca de dois ou três anos, pelo mesmo motivo que causou a "morte" de Guitar Hero, Tony Hawk, entre outras franquias: falta de opções para o gameplay. Ele acha que os FPS já se utilizaram de todas as ambientações possíveis, se passando na Primeira e Segunda Guerra, na Guerra Fria, entre outras, e não haverá mais inovação no gênero.
É bem verdade que as opções de ambientação estão ficando escassas, e um FPS não inova radicalmente há um bom tempo. Mas dizer que a série não vai resistir muito tempo é loucura. Call of Duty é uma das franquias de maior sucesso da atualidade, com uma base de fãs muito grande e um orçamento bem largo.
O erro cometido ao comparar CoD com Guitar Hero é simples. Ao contrário do game musical, o FPS possui um fator replay quase infinito, e um modo multiplayer tanto competitivo quanto cooperativos que prolongam a vida útil do jogo tempo suficiente para uma próxima versão mais inovadora.
Nesse quesito, CoD se assemelha muito mais a PES e FIFA, duas séries de jogos esportivos que estão no mercado a muito tempo e não perdem o fôlego graças ao replay e ao modo multiplayer. Com a adição de jogatina online nos consoles dessa geração, a vida útil desses jogos se tornou muito maior, e a competitividade também. Esses fatores não estavam presentes com tanta força em Guitar Hero, por exemplo.
Call of Duty também tem outra diferença: o enredo. Por mais que a ambientação seja a mesma, é possível criar infinitas histórias com personagens interessantes e uma trama bem elaborada, algo que não existia em GH. Além disso, os sensores de movimento nos consoles vai ajudar muito na inovação da jogabilidade dos jogos de tiro, dando um gás novo à série.
Eu posso até estar errado, mas diria que Call of Duty, assim como a maior parte das franquias de FPS ainda devem durar muitos e muitos anos!