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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deja Vú #53 - The Legend of Zelda: The Minish Cap

Hoje na sessão nostálgica do blog, falaremos sobre um dos melhores jogos que já joguei em portáteis que marcou minha infância e, é claro, um dos melhores jogos do saudoso ou não Game Boy Advance. Senhoras e senhores, The Minish Cap.



Lançado em 12 de novembro de 2004 (já fazem quase 10 anos!) e desenvolvido e publicado pela Capcom em conjunto com a Nintendo, TLoZ:TMC apresenta uma diferença muito marcante dos outros jogos da série. Diferentemente da maioria dos outros, TMC deixa de ter o grande vilão da série, o rei dos Gerudos, Ganondorf. Apesar de tirar uma das grandes referencias da série a maioria deles estão lá com a exceção da Master Sword. Mas então nos resta a pergunta. Por quem Ganon foi substituido? Ora, mas é claro que pelo Mago dos Ventos, o 2º melhor antagonista, Vaati.



Explicando um pouco da história, aquela estranho touca com um bico na capa, é na verdade um poderoso feiticeiro Minish, Ezlo. Vaati era seu discípulo mas acabou sendo corrompido pela ganancia e poder e por fim roubou a Magic Cap, um poderoso artefato que Ezlo tinha feito para os humanos. Explicando um pouco melhor, os Minish são um povo, que como se pode adivinhar pelo nome, são muito pequenos. No começo do jogo, o Link, amigo de infância da princesa, é chamado para ir com ela ao festival que está acontecendo na cidade e ajudar ela a entregar o premio para o vencedor do torneio, o personagem da foto acima: a espada do avó de Link, que é ferreiro, e tocar a espada que mantem o Bound Chest, com vários espíritos maléficos dentro, trancada. Na hora da entrega se descobre que Vaati tinha más intenções e solta os espíritos de dentro, quebrando a Picori Blade e lançando um feitiço que petrifica Zelda. Alias, um parenteses aqui. Nesse jogo, ela não é sequestrada. Só fica petrificada e inutilizada. Como sempre.



Mas falemos um pouco sobre gameplay. A câmera é sempre de cima o que faz
com que não tenhamos problemas com ela. Qualquer item é equipável em um dos dois botoes, o A ou o B. O R é sempre usado pra rolar e o personagem e o Link é controlado pelos direcionais. Os botões e comandos funcionam bem e os itens não são problema. Como é característica da série, existem vários lugares que você pode voltar com novos itens para abrir lugares e passagens para lugares antes inacessíveis. E falando em lugares inacessíveis, o jogo introduz um conceito muito interessante que na minha opinião deveria ser levado a frente na série. As kinstones.


Basicamente, as Kinstones são medalhões quebrados em dois pedaços. Para os humanos normais, juntar kinstones com outras pessoas é apenas um passatempo para dar boa sorte. Mas para o Link, junta-las é muito importante já que elas criam itens, eliminam barreiras, fazem tesouros e até criam inimigos raros que soltam muito dinheiro. Tecnicamente, o jogo é muito bom para os padrões daquele tempo e envelheceu muito bem já que os gráficos ainda agradam mesmo hoje em dia. Sonoramente, o GBA não tinha muito poder para fazer algo diferente, mas, com a trilha sonora na mão da Nintendo, é praticamente impossível ficar ruim. E nesse caso não é diferente. As classicas musicas da série ainda estão lá. Por fim, TLoZ:TMC é um grande jogo, que apesar de não ter marcado muito época, conseguiu boas notas como  um 9.0 da IGN, um 9.1 da severa Gamespot e uma nota média de 90.36% sendo o melhor jogo de 2004 no GBA. Recomendadíssimo pra quem consegue tirar a cabeça dos gráficos e se divertir.