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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Píxels da Semana #141

Senhoras e senhores, eis as notícias da semana!

-Microsoft faz parceria para trazer 300 canais de TV a cabo para o Xbox 360 até o fim do ano! Pena que só nos EUA...

-Estudo sugere que jogos sem versão demo vendem até o dobro. As demonstrações desestimulam as pessoas mais impulsivas a comprar o game.

-Nintendo afirma não estar lançando games do Mario exageradamente. Para a empresa, o bigodudo está saindo "apenas na quantidade que os fãs esperam."

-PS4 e Xbone estarão disponíveis para teste na GameStop Expo, que acontece em agosto na cidade de Las Vegas.

-Minecraft chega à marca de 7 milhões de unidades vendidas no Xbox 360!

-Rumor: Google pode estar trabalhando em um console com Android!

Lançamentos da semana
Wii U
-Game & Wario

Playstation 3
-Deadpool
-Hotline Miami
-Spartacus Legends
-Ride to Hell: Retribution

Xbox 360
-Deadpool
-Spartacus Legends
-Ride to Hell: Retribution

3DS
-Project X Zone
-LEGO Legends of Chima: Laval's Journey

Vita
-Muramasa Rebirth
-Hotline Miami
-LEGO Legends of Chima: Laval's Journey

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Por quê ter um Nintendo 3DS?

Olá minhas pessoas! Estamos aqui em mais um Minha Vida com... opa. É, meu tempo de lambuja acabou, minha criatividade tem que voltar a funcionar! Hahahaha
Bem, como eu disse, voltamos à ativa. Estou guardando algumas reviews/Deja Vús, algumas outras ideias mais pra frente... Mas hoje eu decidi falar sobre o 3DS. Você tem um?


Bem, como vocês já sabem, o Nintendo 3DS é o portátil da 8° geração de consoles da Nintendo. E que, convenhamos, tem navegado por mares muito prósperos. Não sei se vocês ainda lembram, mas eu tenho um 3DS (o qual fiz algumas reviews sobre no passado). Eu, como atualmente tenho cursado a faculdade e passado muito mais tempo fora de casa do que nela, tenho achado muito mais viável possuir um console portátil do que um de mesa. Mas aqui eu quero tratar especificamente do 3DS.

A maioria de vocês já devem ter jogado algo nesse console, já que é o mais popular atualmente. Uma coisa que acho legal desse console é que ele consegue seguir a premissa de casual e hardcore da Nintendo, buscada nessa 8° geração (mesmo que o fato de ter um console portátil já é razão pra ser mais hardcore, devido a existência dos smartphones). Você pode tanto comprar um 3DS pra passar um tempo jogando Super Mario Bros., Tetris ou Picross quanto pode pra jogar Metal Gear Solid 3D, Zelda Ocarina of Time 3D, Resident Evil Revelations... Eu, particularmente, tenho quase dois anos de console e já tenho diversos jogos justamente pela facilidade trazida pelo Virtual Console/Nintendo eShop. Mas o que é isso?

A Nintendo eShop é a loja virtual da Nintendo, que oferece títulos e aplicativos para compra e download do seu 3DS. O que mais me agrada na lojinha é o Virtual Console (que tratei nesse texto), pois, como sou um gamer oldschool, quero jogar muuuuuuuitos títulos do passado hoihoihoih! Atualmente o que tem me prendido à tela do 3DS são os Zelda Oracle of Ages e Oracle of Seasons, para Game Boy Color. São jogos que sempre quis jogar, mas nunca pude pela dificuldade de achar os cartuchos originais pro Color. De vez em quando, quando é apenas pra passar um tempo rápido, jogo Xevious, Tetris Axis, Picross ou até uma partida rápida de Mario Kart 7.

Reggie approves!

Aliás, falando nisso, o 3DS é MUITO forte em multiplayer (Mario Kart 7 que o diga). Além de trazer o Download Play do DS (que possibilita a jogatina com apenas um cartucho), existe o StreetPass, que é o sistema de troca de informações wireless entre 3DSs. O StreetPass troca informações de jogos entre 3DSs que se encontram na rua, motivando você a levar o seu console pra tudo que é lado para conseguir itens e conquistas novas.

Se você ainda quiser, pode usar o 3DS como um aparelho de MP3 (sim, ele reproduz MP3 e AAC), como câmera e filmadora, gravador... Sem contar no que alguns apps da Nintendo eShop podem fazer, como reprodutor de vídeos e desenho.

E o futuro é promissor pro 3DS. Além de já possuir ótimos títulos como Luigi's Mansion: Dark Moon, Super Mario 3D Land, Star Fox 64 3D, Super Street Fighter IV, Animal Crossing: City Folk e Monster Hunter, grandes títulos como Pokémon X e Y e Super Smash Bros. for 3DS logo logo estão chegando aí!

Espero que eu tenha exposto bem que gosto muito do meu console e que desejo que você compartilhe dessa experiência também! Hahahaha Até a próxima!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Deja Vú #59 - Final Fantasy

Quem está lendo esse post com sono deve estar se perguntando: "Tá bom Rodrigo, outro Deja Vú. Mas agora você tá enlouquecendo com o vestibular. (Verdade.) De qual FF você está falando?" Já quem está mais ligado, percebeu logo de cara que falarei do primeiro deles. Alias, pra começar o post, vou contar duas histórias, uma que todo mundo conhece e a outra que descobri a poucos dias. Sabem porque ele tem o nome que numa tradução literal significa "Fantasia Final"? Começando pela mais conhecida, existe a teoria de que a Square Enix, que naquela época chamava-se apenas Square, estava indo a falência. Para salvar a empresa, lançaram mão de uma cartada final, de uma ultima fantasia, a fantasia final. Depois de um pouco de pesquisa, porem, parece que infelizmente essa é a versão romantizada da história. Naquela época (NES/Nintendinho/Famicom), onde os videogames eram uma terra de ninguém com quase nenhuma competitividade e alem disso, eram uma novidade inimaginável, sabia-se que fazer qualquer coisa que fosse um pouco inovadora era como construir uma maquina de imprimir dinheiro. Nesse aspecto, FF tem vantagem pois ele trouxe um gênero totalmente novo ao mercado, inovando muito e estabelecendo o que no futuro se tornaria um dos principais categorias de jogo.



Deixe me contar a outra história antes que vocês se roam de curiosidade. A versão mais sóbria diz que Hironobu Sakaguchi, o criador da série, iria sair do ramo de produção de jogos e voltar para a faculdade. Desse modo ele fez o jogo que seria seu ultimo devaneio antes de sair do que ele realmente gostava de fazer. Preferia a outra versão. Mas vamos ao que interessa! FF foi lançado dia 17 de dezembro de 1987 no Japão para o Famicom e em 12 de julho de 1990 na América do Norte para o NES/Nintendinho inaugurando meu gênero favorito nos videogames, o RPG. Final Fantasy foi desenvolvido e publicado pela Square. Vamos ao jogo.



Jogar a versão original do NES... incomoda. Os RPGs foram provavelmente o estilo de jogo que mais evoluiu desde os seus primórdios. Varias implementações foram feitas com o passar do tempo que não deixaram o jogo nem mais fácil nem mais difícil de jogar. Apenas melhores. Para dar um exemplo bem básico disso, imagine-se indo comprar armas para seus personagens. Tarefa costumeira. Hoje em dia, temos telas comparando a arma com a qual você está equipada com a que está a disposição para venda. Não estou reclamando da falta disso, afinal, um mecanismo que compara o que você tem com o item da loja é complexo o suficiente para que não houvesse espaço num cartucho de 8-bit que já ficava empanturrado com os gráficos, elementos de gameplay e textos. O grande problema é que você NÃO tem como ver os status dos itens antes de compra-los.Basicamente, o Sakaguchi falou: "Dá seus pulo aí pra descobrir os parametros de cada arma, nerdão." Aí entra outra adversidade. A dificuldade do jogo. Não existe nenhum problema em ele ser díficil. Na verdade, eu aprovo isso. O grande problema é que o dinheiro do jogo é muito escasso. Muito mesmo. É muito ruim compra um item para um personagem e descobrir que ele não serve. Como acontece em todo jogo, você revende um item por um preço muito mais barato que o do dono da loja. E lá se vai todo seu dinheiro que você passou um tempão grindando.




Dito isso, é possível sim, se divertir com o primeiro FF. Com as versões remasterizadas. Estas, que saíram pra PS1, GBA e PSP, resolvem os problemas de base daquele tempo mantendo o jogo praticamente intacto, a não ser pela dificuldade. Vamos ao gameplay. Existem 3 ambientes principais. O macro, o médio e o micro. O primeiro é o overworld como na imagem acima. Nele se entra em cidades, dungeons (como aquela que está a seu lado) e batalhas. Passando para média, temos as cidades onde você passará boa parte de jogo comprando itens, trocando equipamentos e magias, ressuscitando seus personagens e dormindo na estalagem (Inn.) No micro, temos as batalhas. Nelas temos 5 opções que nos dias de hoje foram diminuídas pra 4 juntando-se o Drink e o Item que, nesse caso, serviriam respectivamente para beber poções e usar itens de ataque. Isso nos deixa com as opções Attack, Magic e Flee (fugir), todas auto explicativos. Aqui, porem, cabe uma ressalva em relação a magia que funciona num sistema totalmente diferente ao qual estamos acostumados. Nela, conforme seu personagem evolui, vão se abrindo níveis que vão até o 7. Isso é bem interessante pois permite que se consiga controlar melhor quem aprende o que. O Warrior quando chega a um nível alto aprende magias brancas de baixo nível. Isso abre muitas possibilidades de estrategia. Já que citei o Warrior, vou fazer um ultimo paragrafo (ultimo mesmo, prometo) contando uma peculiaridade sobre a historia e consequentemente sobre os personagens.


Os personagens não tem história definida, já que a profecia que rege o jogo fala apenas de quatro guerreiros da luz (warriors of light.) Desse modo, você escolhe quem vai ser sua party do inicio ao fim do jogo podendo pegar quem você quiser e até repetindo personagens. De cima pra baixo, da esquerda pra direita, temos como o mais forte do jogo, o Warrior. Depois, o Red Mage, que mistura o Warrior, o White Mage e o Black Mage, sem aprofundar nenhum estilo. Depois dele, o próprio White Mage, que é o curador do grupo. Depois, o Monk, o cara que luta com as mãos. Logo após, Vivi (entendendedores entenderão) a Black Mage, responsável pela magias ofensivas. Por último, o pior personagem do jogo e ainda assim meu preferido, o Thief. O legal de a história não ser definida, é que você pode nomear os personagens com os nomes que você quiser, o que, num tempo onde a imersão era mínima, ajuda muito. Para encerrar, o jogo foi revolucionário para a época mas é triste de jogar hoje em dia. Se você quiser saber onde essa grande franquia começou, meu conselho é escolher sua versão nessa ordem: PSP > GBA > PS1 > NES. Se você quiser ter a experiencia que o pessoal teve nos anos 80~90, (sofredor você, hein?) pegue a versão do Nintendinho mesmo. Mas depois não diga que eu não avisei. Se você gosta de FF e está no ócio, pega uma delas pra jogar porque vale a pena.

Fui!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Indies ganhando espaço no mercado


Há 15 anos, os gráficos tridimensionais eram uma inovação estonteante, em vista do que havia na época. Mais recentemente, as jogatinas online e os controles por movimento também se tornaram vedetes dos consoles. Estamos, agora, passando por uma fase de transição, e muitos fatores vêm influenciando na formação da próxima geração. Talvez esse seja o momento da expansão do mercado de jogos independentes, impulsionado por diversas condições.

Avanços tecnológicos propiciaram o surgimento dos smartphones que fazem de tudo – tudinho mesmo – e, com eles, observou-se a ascensão dos aplicativos e jogos gratuitos. Graças aos sistemas operacionais de código aberto, qualquer pessoa pode desenvolver um software e disponibilizá-lo para o mundo através de uma loja virtual. Isso quer dizer que aquele seu primo estranho pode estar criando um aplicativo que vai deixá-lo milionário em poucos meses. Além da concretização da música “O nerd de hoje é o cara rico de amanhã”, isso significa muito para a indústria de games.

O custo de desenvolvimento de um jogo indie é ínfimo frente às produções hollywoodianas como Assassin’s Creed ou Call of Duty. O retorno financeiro também não é comparável ao desses blockbusters. É impossível, contudo, negar que esse modelo de negócio seja rentável. Essa indústria alternativa, se bem implementada às plataformas de jogos como o Wii U e o Playstation 4, pode gerar benefícios tanto para quem produz como para quem consome – eu e você. E o zooboomafoo 

O que impediu esse fenômeno de se expandir em outras gerações, além da óbvia barreira tecnológica, foi a burocracia imposta pelas grandes empresas aos pequenos desenvolvedores. Para garantir um kit de desenvolvimento de um console da Nintendo, por exemplo, era necessário um escritório oficial formalizado. Já a Sony exigia um rigoroso processo de aprovação dos jogos. Sem falar que, em muitos casos, era preciso alcançar um determinado número de downloads para que o criador do game visse, enfim, algum dinheiro. Além de inviável, era injusto com os indies.

Muitas dessas transformações nas políticas das empresas tiveram como objetivo facilitar o acesso dos jogos independentes às plataformas de peso para que estes sejam trunfos dos consoles, agora que vivemos num mundo onde Minecraft vendeu 20 milhões de unidades. Caso se concretize, essa “nova ordem mundial” pode ter um impacto muito benéfico à indústria de games, aproximando cada vez mais jogadores e desenvolvedores e acirrando a concorrência e, consequentemente, elevando a qualidade do produto final que chega às nossas mãos – seja com cheirinho de manual de instruções ou por download, a tendência para o futuro.

Texto publicado originalmente por mim no Player Two.

domingo, 23 de junho de 2013

Píxels da Semana #140

Aqui está a sessão semanal de notícias mais querida do Boteco Gamer!

-Microsoft muda políticas em relação ao Xbox One e volta atrás em decisões polêmicas!

-Uma atualização do sistema do PS3 andou quebrando alguns consoles, e a Sony vai lançar outra atualização no dia 27 para consertar o problema.

-PS4 e Xbox One alavancaram as pré-vendas da Amazon, fazendo com que essa tenha sido a melhor semana de todos os tempos para a loja em quantidade de pedidos.A demanda chegou a 2500 consoles por minuto essa semana.

-Miyamoto duvida que Nintendo volte a lançar jogos da série F-Zero em um futuro próximo. Para ele, não há novas ideias de como lançar um grande game da série ainda.

Lançamentos da semana
Wii U
-New Super Luigi U

Playstation 3
-Dungeons And Dragons: Chronicles of Mystara
-Giana Sisters: Twisted Dreams
-Storm
-Thunder Wolves

Xbox 360
-Dungeons And Dragons: Chronicles of Mystara
-Avatar Warfare!
-Jimmy vs. Zombies
-Make It Rain

3DS
-Bugs vs Tanks!
-Farming Simulator 2012

Vita
-Disney Epic Mickey: The Power of Two
-Jak and Dexter Collection

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um Papo Sobre Gráficos. Que Tal?

E aí, gente? Eu venho hoje aqui para falar de um assunto diferente. Eu normalmente trago reviews de jogos mais não joguei nada novo nas últimas semanas, então vou falar sobre uma coisa que venho querendo falar já faz um tempo: Gráficos! Esse assunto levado tão a sério por alguns gamers e que esse blogueiro que vos escreve também leva a sério. Já dizia Vinícius de Moraes: "Me desculpem as feias, mas beleza é essencial."


E aí? Os gráficos de Crysis são mais bonitos que os da vida!!

Ok, ok. Eu sei que existem jogos sensacionais que não possuem gráficos com um poder de luta mais de oito mil, mas a beleza gráfica de um jogo, para mim é um fator que aumenta monstruosamente a diversão. Vou apontar uns pontos que eu considero essenciais para uma nota alta nas minhas já consagradas e perfeitas reviews. 

#1 - Roupas: Eu sou meio detalhista (ou não), isso faz de mim um cara apegado à detalhes. Eu gosto quando, em jogos de video game, um personagem tem os efeitos de movimento em suas roupas e isso é algo que eu vejo muito pouco nos jogos. Fiquei muito feliz com a nove engine da EA (a Ignite 2.0) que me pareceu levar muito a sério esse quesito. Seria sensacional ver a movimentação das roupas no FIFA.

#2 - Água e Fogo: Alguém já notou a quantidade de efeitos zuados eles colocam na água e no fogo? Sei que muitas engines não são poderosas o suficiente para focar nesses pontos, mas eu gosto de ver um fogo bem feito como em FarCry 2. Ou a água super detalhada da série Bioshock. Sou um tanto chato, mas gosto disso também.


Fogo se alastrando em FarCry 2. Eu joguei o jogo só por isso!

#3 - Fios de Cabelo: ESSE é o ponto que separa os meninos dos homens! Eu nunca joguei um jogo que os personagens tivessem fios de cabelo perfeitos. Se esse jogo existe, por favor me apresentem. Eu adoraria ver um game com cabelos reais e não cabelos duros como de pessoas que ficam duas semanas sem lavar (do tipo que pode passar um tornado que o cabelo não balança).

#4 - Efeitos do Ambiente: Outra coisa bacana é quando você percebe os efeitos no ambiente nos personagens (em geral falo de água e sujeira), normalmente isso ocorre nas roupas (olha elas de novo aí). Nas suas últimas versões, Tekken Tag Tournament 2 e Dead or Alive 5 trabalharem muito bem nisso.

Agora diz aí se não é bom roupas se molharem?

Também existem gráficos artísticos. Estes que são ou cartunizados (como Borderlands ou The Darkness) ou, realmente, obras de arte (leia-se: Okami) Lembrando mais uma vez que um game NÃO precisa de gráficos fantásticos para ser bom. Daria pra fazer uma lista gigantesca de jogos com gráficos mais ou menos, ou até, ruins que são incríveis.


Obras de arte em games são simplesmente... Obras de arte!

Espero que vocês tenham curtido esse post mais estilo "conversa de bar" sobre gráficos. Quem sabe trago esse tipo de texto mais vezes. Até mais pessoal!!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Microsoft volta atrás em suas políticas!

Os protestos e manifestações por todo Brasil e em várias cidades do mundo deram certo! Milhares de pessoas saíram às ruas para reivindicar que a Microsoft voltasse atrás em suas políticas quanto ao Xbox One e hoje a empresa decidiu atender o clamor da população!
"Bill Gates, R$3,20 não dá!"

...ok, não foi bem assim. Mas ao mesmo tempo em que a tarifa do transporte público caía em São Paulo, a Microsoft anunciava que mudaria seus planos em relação ao Xbox One. O novo console não vai mais precisar de conexão constante com a internet, os jogos funcionarão offline, não será mais necessário pagar para jogar usados, não haverá trava de região e só será obrigatório conectar à internet na primeira configuração.

As medidas foram tomadas após duras críticas por parte dos games e a confirmação de que o Playstation 4 não ofereceria nenhuma daquelas restrições. No entanto, o console da Microsoft, carinhosamente - ou não - apelidado de Xone, ainda será vendido por 100 dólares a mais que o concorrente da Sony.

A empresa afirmou que o retorno dos consumidores é muito importante e portanto ela resolveu respeitar a importância do mercado de usados e de jogatinas offline. Ou seja, a Microsoft percebeu que sua batata estava assando como um Xbox 360 com 3rl e voltou atrás nas suas políticas absurdas de controle sobre o usuário. É a festa da democracia!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gotta Catch'em All!

Desde muito antes do advento da internet nos consoles ou das jogatinas sem fios nos portáteis, os monstrinhos da Game Freak já se combatiam em batalhas épicas pelos cabos link dos Gameboys. Tudo começou em meados de 1995, quando o saudoso portátil recebeu o lançamento de Pokémon Red e Pokémon Green no Japão. Algum tempo depois, os games foram lançados internacionalmente mas como Red e Blue. E desde então começou a febre.

Para quem não conhece, Pokémon pode soar como um jogo infantil e simples, mas a campanha solitária não corresponde a nem 10% do que o jogo pode oferecer. A série tem um modo competitivo extremamente complexo e que vem evoluindo a cada novo lançamento, e quando se conhece esse lado da franquia, um novo mundo de possibilidades aparece. Portanto pense duas vezes antes de dizer que Pokémon é um game de criança, pois isso é um erro bastante comum.

O lançamento de dois títulos distintos com alguns monstrinhos exclusivos em cada um, que só poderiam ser obtidos na outra versão por meio de uma troca com outro jogador, já demonstrou o espírito agregador com o qual nasceu a franquia. Não bastava apenas ter os melhores, mas sim ter todos, como sugere o famoso slogan “Gotta Catch ‘em All”, e para completar a coleção era necessário trocar pokémon com outras pessoas. Pokémon foi um dos primeiros jogos a estimular a coletividade, muito antes das redes sociais e a mania de compartilhar experiências.

Com o avanço da tecnologia, os cabos tornaram-se obsoletos e ter amigos com o game perto de você não era mais uma necessidade, uma vez que a conexão com a internet possibilitou que os treinadores trocassem e batalhassem com qualquer pessoa ao redor do planeta sem colocar os pés fora do quarto. Toda essa facilidade, auxiliada por fóruns, blogs e sites especializados, culminou nas Ligas Pokémon e vários torneios em todo o Brasil e em vários países do mundo.

Os jogadores se organizaram, formaram uma liga nacional com suas respectivas filiais em vários estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses torneios, existem regras rígidas e várias restrições quanto às estratégias. Alguns itens e golpes são proibidos, também não é permitido colocar mais de um monstrinho para dormir nem desferir mais de um OHKO, e, obviamente, qualquer tipo de código ou trapaça também é proibido, tudo para que o campeonato seja o mais justo possível.

O Desafio à Elite dos 4 é o maior torneio do país, e existe desde 2001, reunindo os melhores treinadores do Brasil. Mas se você não tem pretensão de se tornar o grande campeão num torneio oficial, também existem várias outras ligas não oficiais. Algumas com regras diferentes, menos restrições, e mais voltadas à diversão. É possível encontrar esse tipo de liga em fóruns de internet, comunidades em redes sociais, eventos de cultura geek, etc. Além de se divertir e conhecer novas pessoas, você pode acabar se tornando um grande mestre pokémon na vida real. Está esperando o que? “Gotta catch ‘em All!”

Post publicado originalmente por mim no PlayerTwo.

sábado, 15 de junho de 2013

Píxels da Semana #139

O Boteco Gamer tarda mas não falha, aqui está a sessão semanal de notícias!

-Mario Golf 3DS foi adiado para 2014!

-Smash Bros novo não terá jogatina entre Wii U e 3DS, apesar de possibilitar algumas interações entre as versões.

-Analista afirma que o PS4 superou o Xbox One claramente, mas que a Sony terá de ser proativa pra se manter no topo.

-Nintendo diz que os desenvolvedores preocupados com os jogos usados devem pensar em fazer games melhores.

Lançamentos da semana
Wii U
-Mutant Mudds Deluxe

Playstation 3
-The Last of Us
-Tekken Revolution

Xbox 360
-Zeno Clash 2
-Aqua Kitty
-Toxic Trash

3DS
-Animal Crossing: New Leaf
-Bugs Vs Tanks!
-Picross e
-Mighty Switch Force! 2

Vita
-Flying Hamster HD
-Soul Sacrifice: Hour of Harlequim
-flower

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 11 (Bônus): Hoje em dia

Olá pessoas! Estamos aqui para o último capítulo da série Minha vida com o Nintendo 64! Demorou, mas chegamos! Se você nem sabe do que que isso se trata, acho bom você dar uma olhadinha no primeiro post (8

Vamos considerar esse como um capítulo bônus. É para fechar a série de textos com chave de ouro, pois, como vocês já perceberam, é pra contar como são os dias de hoje!
Bem, como vocês já devem saber do que foi contado nos outros capítulos, a situação atual do meu 64 é meio... solitária. Como já foi dito, o Danilo não vem mais em casa há anos, o que faz o meu console se sentir meio solitário. Apenas eu o jogo de vez em quando sozinho mesmo, já que eu sou filho único e não tenho ninguém em casa pra jogar. Ainda sim, meu pai vem comentar comigo que sente saudades de jogar de vez em quando, de jogar Cruisin' USA... Mas faz tempo que não o fazemos.
Dos controles e jogos eu não digo já exatamente a mesma coisa, já que, mesmo que o Pedro e a Carol morem no Rio de Janeiro, de vez em quando ele ainda traz seu 64 pra São Paulo junto ou no lugar do Wii, fazendo toda aquela jogatina linda que eu já disse antes. Aliás, segue uma foto de 2011 de nós fazendo exatamente isso:

Super Smaaaaaaash Brotheeeeers!
Como também já foi dito, o batera da minha banda, o Felipe (japonês) tem também um 64, o que faz a gente conversar muito sobre o console e sobre nossas infâncias. Vira e meche a gente se reúne com o console dele e com vários cartuchos e controles pra fazer uma grande jogatina de Super Smash Bros. e outros jogos. Normalmente são em sleepovers (dormidas na casa do Cadu), onde a gente reúne a galera toda e faz uma jogatina pela madrugada.
Ainda tem a faculdade (curso jogos digitais), onde o pessoal leva seus notebooks e joysticks pra jogar emuladores, sendo o de N64 o mais jogado deles. Já imaginou a disputa que é no Super Smash Bros. né?

Meu N64, apesar de meio solitário, continua bonitinho e lindinho, mesmo servindo mais de enfeite por meu quarto do que de videogame (é a verdade nua e crua...). Ele era mais solitário antes de eu começar a escrever essa série de textos, a qual fez eu reviver ele um pouco, além de reunir tudo que eu tenho dentro da minha caixa de sapato com tudo que é jogo pra tudo que tenho na minha cama. Minha namorada ainda pediu pra eu levar o console na casa dela, e a gente se divertiu pra caramba jogando Mario Party 2 lá! Aliás, essa série de textos me fez feliz. Ela fez eu correr atrás de fotos, de lembranças e de praticamente toda a minha vida, tudo pra contar sobre um singelo videogame. O que não faço por esse console, hein?
Costumo dizer que o 64 é pra mim o que a pelúcia que você dormia quando pequeno(a) é pra você hoje. Eu já disse que o considero como a maior representação da minha infância, pois muitas coisas que vivi nela ele estava envolvido. E sim, é um objeto que quero passar até pro meu tataraneto, se for possível!

Depois de 15 anos jogando, e 13 tendo o console, isso foi o que ajuntei:

Só faltaram os controles e o Memory Pak, que esqueci de tirar do controle
roxo...
E encerro essa série de textos com uma imagem parecida com a qual eu iniciei: o meu N64 no exato momento que digito isso. Obrigado por se importar pela minha história e ler todos esses textos! Espero que vocês tenham gostado de saber como foi minha vida com o Nintendo 64, e que esse console continue fazendo parte da minha vida representando! No meu próximo post voltamos à programação normal, com textos sobre outras coisas, reviews e por aí vai... Um abração!



Segue uma lista com todas as partes:

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Nintendo vs Sega: a batalha dos anos 90

A E3 desse ano acendeu um espírito de competição entre Sony e Microsoft, com direito à vídeos satirizando as políticas em relação aos jogos usados e provocações de todos os tipos. É uma ótima ocasião pra lembrar outra rivalidade que também foi muito marcante...
Muitas vezes os gamers não podem se dar ao luxo de comprar dois títulos do mesmo gênero, e portanto têm de escolher apenas um, o que gera concorrência entre jogos como FIFA e PES, Street Fighter e Tekken, Final Fantasy e Dragon Quest, Pokémon e Digimon, entre outras franquias. Mas a rivalidade mais acirrada da história dos games se deu entre um certo encanador bigodudo e um ouriço azul, especialmente nos anos 90. Os dois mascotes de duas gigantes da indústria se enfrentaram por gerações, cada qual com sua legião de fãs, sendo o ponto central de grande parte das discussões da época.

O que nós vemos hoje entre Samsung e Apple nem chega perto do que acontecia na década de 1990 com Nintendo e Sega. Ambas são duas empresas bem antigas, e que não começaram vendendo consoles logo de cara. A Big N foi fundada em 1889, mais de 120 anos atrás, e originalmente era uma fábrica de cartas para um jogo japonês chamado hanafuda. Com o tempo, passou a explorar outros negócios, desde táxis, utensílios domésticos e arroz instantâneo até – acredite – uma rede de motéis. Entretanto foi fabricando brinquedos que a Nintendo descobriu o caminho das pedras para se tornar uma gigante dos games mais tarde.

Já a Sega foi fundada em 1940 e começou fazendo máquinas de entretenimento como jukeboxes e caça níqueis, algo mais próximo dos jogos eletrônicos, mas só entrou nesse mercado bem mais tarde, em 1982 com empreitadas menores como o SG-1000. Porém o sucesso veio apenas alguns anos mais tarde com o lançamento de seu primeiro grande console caseiro, o Master System, e com ele o seu primeiro mascote: Alex Kidd. Porém o menino cabeçudo não tinha uma missão fácil, afinal o concorrente Nintendo Entertainment System contava com ninguém menos que Mario.



Mais tarde, a competição passou a ser entre Super Nintendo e Mega Drive, também conhecido como Genesis. A rivalidade se consolidou mais ainda e as campanhas de marketing bombardeavam as pessoas tentando convertê-las. “Genesis does what Nintendon’t” e “Now you’re playing with power… super power” se tornaram bordões das empresas. Eventualmente, graças aos exclusivos e ao apoio das thirds, o SNES acabou por enfraquecer o Mega Drive a ponto do Sega Saturn ser lançado precocemente para tentar combatê-lo, sendo esse um dos piores erros de planejamento da Sega, que pode ter levado ao seu declínio anos depois.

A Big N lançaria seu Nintendo 64 e a Sega, o Dreamcast. Dois consoles que não tiveram vida fácil, especialmente quando surgiu um novo concorrente após anos de rivalidade polarizada. A Sony, que havia trabalhado com a Nintendo num projeto de console que roda CDs, resolveu entrar na briga e lançar seu Playstation, e a partir daí o cenário mudou completamente. A maior disputa da história dos games apresentou um desfecho triste, com a Sega encerrando suas atividades no mercado de hardwares e passando a se dedicar somente aos jogos.
Hoje, mais de dez anos depois, nós pudemos ver Mario e Sonic juntos no mesmo game em mais de uma ocasião, algo impensável no auge da década de 90. Contudo graças ao Super Smash Bros Brawl, muitas pessoas puderam realizar o sonho de ver os dois lendários mascotes rivais se enfrentando na base da porrada após anos de uma guerra fria que contribuiu muito para o avanço dos videogames.

Texto originalmente publicado por mim no PlayerTwo

terça-feira, 11 de junho de 2013

E3 2013 - Nintendo

A começar pela enorme estranheza causada pela decisão da Nintendo em não ter uma conferencia na E3 e sim fazer um Nintendo Direct no período dela, a apresentação foi previsível e ao mesmo tempo apresentou coisas novas. Ahn? Bom, deixa eu explicar. Como todos nós sabemos, pelo menos um Mario, um Zelda e um Pokémon foram abordados. Praxe. Mas apesar disso alguns anúncios imprevisíveis foram feitos. Vamos a eles!


Começando pelos principais lançamentos, um Mario nos moldes do lançado para 3DS foi anunciado para o Wii U. Até ai nada de grandes novidades. O impacto fica por conta de a Big N FINALMENTE ter implementado um multiplayer em um Mario 3D. Dito isso me parece uma ótima ideia lançar um Mario nesse estilo pois o inspirador foi um jogo muito bom. No novo Mario, poderemos controlar o bigodudo, Luigi, Peach ou o Toad e teremos uma nova roupa, a de gatinho. Falando nisso, a princesa dos cogumelos ser jogável me deixa com a interrogação na cabeça pra saber a história.


Na mesma pegada de Mario, minha série favorita da franquia do encanador, tirando a principal, Mario Kart 8 foi anunciado. Aparentemente, algumas mecânicas bem interessantes foram introduzidas como por exemplo, usar magnetismo para correr sobre paredes e até de ponta cabeça. Isso, junto com a possibilidade de voar introduzida no Mario Kart 7, abre muitas possibilidades de rotas alternativas aumentando a variabilidade do gameplay.


O principal lançamento do Nintendo Direct, porém, provavelmente foi um novo Super Smash Bros. pra Wii U e 3DS com a adição de um personagem marcante: Megaman!


Tivemos também um pouco mais de gameplay do Pokémon X e Y que me deixa cada vez mais ansioso. O salto gráfico foi grande o suficiente para interferir positivamente no gameplay. Além disso, tivemos a adição de um novo e estranho tipo: Fairy! Além disso tudo, ele finalmente ganhou uma data de lançamento: 12 de outubro desse ano.


Para deleite do chefe, foi anunciado um novo Mario Party e um novo jogo de fitness, Wii Fit U que tem, no minimo, um nome genial. Terminamos de falar de tudo que era esperado com um remake do Zelda Wind Waker, o que é ótimo pelo fato de o Gamecube ter sido um console FAIL (MAMILOS!) e a continuação do Zelda: A Link To The Past.



Entrando nas novidades, algumas coisas legais foram anunciadas. Entre elas, Bayonetta 2 e Monolith Soft que parecem atenuar a ausência de jogos hardcore no Wii U.



Para fechar, outras três coisas que foram anunciadas foram Pikmin 3, uma outra releitura de DK Country, o Tropical Freeze e por fim um jogo bizarramente interessante chamado The Wonderfull 101.

Parece que a conferencia da Nintendo solidificou suas bases com seus first-parties e deu liga à construção com as third-parties. Resta saber se isso será suficiente pra combater a Sony que vem forte por aí.

Fui!

E3 2012 - Sony

Eu disse ontem que a Ubisoft era candidata ao "título da E3" se é que isso existe. Mas caso exista, creio que falei cedo demais.

A Sony fez uma conferência tão épica quanto aquela da Nintendo em 2006. Talvez a gente não perceba isso tão cedo. Talvez a gente não consiga notar a importância dessa conferência nos próximos anos. Talvez até a gente nunca consiga ter noção do quão fundamental essa apresentação foi para o futuro dos consoles. Talvez eu esteja exagerando. Mas chega de talvez, agora é certeza: O PS4 não vai precisar ficar online o tempo todo, não vai exigir que você o conecte na internet para que ele funcione, não vai cobrar nem impedir o uso de jogos usados e vai custar US$399. Ou seja, 100 doletas a menos que o Xone. A indústria de games está à salvo. É claro que nada disso é inovação e que não é nada menos que a obrigação da empresa ter o mínimo de respeito com os consumidores. Mas mesmo assim... Obrigado, Sony.


Obviamente a vedete da conferência foi o PS4 e suas não-inovações salvadoras. Mas vários jogos também foram apresentados. Entre eles, podemos destacar Final Fantasy Versus XIII, Kingdom Hearts 3, Assassin's Creed IV: Black Flag (com umas travadas), Watch Dogs, Elder Scrolls Online, Mad Max, Killzone: Shadow Fall, Infamous: Second Son, Gran Turismo 6, Driveclub, GTA V, Batman: Arkham Origins e Beyond: Two Souls.

Se nos consoles, a Sony está indo muito bem por enquanto, nos portáteis não se pode dizer a mesma coisa. O Vita ganhou pouco destaque, teve apenas uma verdadeira novidade - Destiny - e vários ports de PS3. Uma boa notícia é a vinda de The Walking Dead pro pequeno nem tão notável da Sony. Vários jogos indies foram anunciados e a empresa demonstrou interesse em apoiar o mercado independente de games, seguindo a tendência da indústria.

Enfim, uma conferência muito importante, não só pelos títulos de peso que foram anunciados, mostrando uma line-up sólida para o PS4, mas também por causa da decisão da Sony de não mudar a política adotada nos últimos anos e continuar respeitando a liberdade do consumidor.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

E3 2013 - Ubisoft

A minha querida e amada Ubisoft, reconhecida por mim mesmo como grande campeã da E3 do ano passado - se é que existe isso - veio esse ano para brigar novamente pelo título. Logo de cara, a Ubi fez uma demonstração ao vivo de Rocksmith 2014 com o guitarrista do Alice in Chains. Just Dance 2014 também foi apresentado. Talvez a empresa esteja pensando em lançar ambos anualmente, o que eu não acho que seria uma boa ideia.

Alguns títulos de peso também foram mostrados, como Splinter Cell: Blacklist, prometendo melhorar ainda mais a franquia stealth; Rayman Legends, com uma aparência muito divertida e cativante, como não poderia deixar de ser vindo de uma série tão carismática; Trials Fusion, para consoles, e Trials Frontier, para celulares; Rabbids Invasion, com os coelhos que já viraram quase mascotes da empresa; e, claro, Assassin's Creed IV: Black Flag, que foi mostrado com trailers lindos, mas sem nenhum gameplay de verdade, o que é uma pena.

As atenções estavam voltadas para Watch Dogs e seu trailer vazado, mas o que realmente impressionou na conferência foram dois jogos inéditos: The Crew, um game de corrida com mundo aberto e o mesmo esquema de mistura entre single player e multi player introduzido pelo Need For Speed na conferência da EA; e The Division, um MMO pós apocalíptico com uma história maluca e muitos tiros. Confiram os trailers:



E isso foi tudo. Uma conferência bem sólida e com novidades muito bem vindas! A conferência da Sony acontece às 22h (horário de Brasília) e o resumão estará aqui amanhã!

E3 2013 - Eletronic Arts

A segunda conferência do dia foi da Eletronic Arts, e o problema é que grande parte dos jogos dela são anuais, então as surpresas e novidades são muito difíceis de aparecer por parte da EA. No entanto, a empresa conseguiu tirar alguns coelhos da cartola...

Talvez a grande surpresa da conferência foi Plants Vs Zombies: Garden Warfare. Mesmo eu, que não sou um entusiasta do jogo mobile, fui pego de calças curtas por esse anúncio. E a versão para consoles parece bem diferente do game monótono de celular. Fora essa pérola, a EA anunciou poucas coisas realmente diferentes.

Uma nova engine para seus jogos esportivos foi revelada mas não mudou muita coisa. O anúncio de FIFA 14, Madden, NBA e UFC não é surpresa para ninguém, e Battlefield 4 pode não ser anual mas já havia sido confirmado e a Microsoft já tinha mostrado o game também. Uma novidade interessante foi Need For Speed: Rivals. O jogo utiliza um conceito que parece ser a tendência da nova geração: a extinção da fronteira single player/multi player. Como os consoles tendem a estar o tempo todo conectados, os jogadores poderão, eventualmente, se encontrar acidentalmente no meio da jogatina e transformar a experiência solo em uma competição multi jogador.

A Eletronic Arts também mostrou Mirror's Edge 2, Star Wars: Battlefront e Dragon Age 2: Inquisition. No geral, a conferência foi bem magra mas não foi ruim.

E3 2013 - Microsoft

A conferência de abertura da E3 2013 foi realizada pela Microsoft. A empresa tinha muito o que explicar aos jogadores, e tentou esclarecer as questões que pairavam sobre o Xbox One. Carinhosamente - ou nem tanto - apelidado de Xone, o novo console da Microsoft ainda não provou o suficiente pra deixar os consumidores xonados.
O Xone vai custar US$499 na terra do Mickey, mas por aqui o console será vendido oficialmente por R$2199. A notícia boa é que o Brasil está entre os 21 mercados nos quais o Xone será lançado simultaneamente em novembro. Mas os donos do Xbox 360 não devem ficar tristes, pois a Microsoft promete apoio ao veterano por muito tempo ainda. Um novo modelo do 360 foi revelado e vai custar US$199 com 4GB e US$299 na versão de 250GB. 

O X360 teve alguns anúncios interessantes, dentre eles Dark Souls 2, World of Tanks, Max: The Curse of Brotherhood e Titanfall, que também será lançado no Xone. Mas a vedete da conferência, com certeza, foi o console novo. E não podia ser diferente. Envolvido em tanta polêmica por suas funções que não foram bem recebidas pelos fãs, o novo videogame da Microsoft veio para a E3 com a missão de mudar a má impressão que deixou e mostrar que pode competir na próxima geração.

A conferência foi bem sólida, mostrou jogos como Battlefield 4, Witcher 3, Dead Rising 3, Forza Motorsport 5, Sunset Overdrive, Quantum Break, D4, Minecraft para o Xone e um Metal Gear Solid V: Phantom Pain bastante promissor. Um dos destaques foi Halo 5:



Outro jogo bem interessante que chamou minha atenção foi Ryse: Sons of Rome. O game estará disponível no lançamento do Xbox One e é situado na antiguidade, fazendo alusões à franquia God of War. Porém a jogabilidade hack 'n slash de Ryse não é focada em apenas um personagem, e sim no exército. O clima do jogo também se assemelha muito ao do filme 300. Tudo bem que as culturas grega e romana são bem diferentes, mas ainda assim o game não deixa de fazer referência.



Mas a melhor ideia da conferência e, talvez, o melhor conceito de toda a E3 até aqui e uma das propostas mais inovadoras dos últimos anos foi o Project Spark. Não sei se ele vai funcionar tão bem na prática como na teoria, mas esse jogo permite que se crie um mundo com população, monstros, e vários elementos. É possível programar as ações desse universo e customizar várias coisas. É difícil explicar, mas vendo o vídeo dá pra ter uma noção mais clara:

Bom, o resumo da conferência da Microsoft foi esse. Ainda não estou empolgado com o Xbox One, mas achei as novidades muito boas e fiquei surpreso com algumas delas.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Píxels da Semana #138

Lá vem mais uma edição dos Píxels da Semana, a sessão de notícias do Boteco Gamer!

-Nintendo vai embolsar o dinheiro provindo da publicidade em vídeos de gameplays de seus jogos. Talvez seja um tiro no pé da Big N...

-Forza 5 será lançado junto com o Xbox One e está em desenvolvimento há 10 anos!

-Konami mostrou um vídeo pré-E3 com novidades para PES 2014, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, Castlevania Lords of Shadow 2, entre outros.

-Produtoras poderão bloquear venda de jogos usados de XOne. No entanto, as empresas ainda não se pronunciaram a respeito do assunto. O polêmico analista Michael Pachter defende que as produtoras não devem fazer isso, pois poderão sofrer retaliações e boicotes por parte dos consumidores.

-Microsoft disse que a E3 vai ser "só sobre games" e que eles terão mais exclusivos revelados na Gamescom, em agosto.

-Nintendo terá enxurrada de Zelda. Além de A Link to the Past 2, para 3DS, o Wii U receberá um remake de Wind Waker e um inédito que promete ter "inovações inesperadas".

Lançamentos da semana
Playstation 3
-Remember Me

Xbox 360
-Remember Me
-State of Decay

Vita
-Limbo
-Cardboard Castle
-Quell Memento

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Review #53 - Borderlands 2

Mais uma vez. Dessa vez sem falhas! Hoje vamos a review de um jogo até bem famoso. Vamos tratar de um jogo de uma franquia nova, porém já consagrada. Vamos falar de Borderlands 2!!

Ficha Técnica:

Produtora: Gearbox Software
Distribuidora: 2K Games
Gênero: FPS / RPG
Data de Lançamento: 18 de Setembro de 2012
Plataformas: OS X, X360, PS3 e PC

Apresentação: 9,5
Enredo: 8,0
Gráficos: 10
Som: 9,0
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 9,5


NOTA: 9,5


Borderlands 2 é um jogo interessante. Lembram-se da minha primeira review aqui no Botaco Gamer? Pois é, era sobre Fallout: New Vegas. Borderlands é um jogo bem parecido, um RPG com First Person Shooter. Isso o torna um jogo interessante com características específicas que serão tratadas mais tarde.

Os menus são intuitivos, simples e fáceis. Você liga o game e ele é bonito por si só. O enredo fica em segundo plano. Tratado rapidamente com poucas cutscenes. Não há nada de muito envolvente em Borderlands 2, fora uma ruiva muito gata.


Os gráficos são sensacionais. Os desenhos são bem "sujos" de tão cartunizados, mas o jogo possui algumas paisagens extremamente belas. São um ponto forte assim como o som. Esse que é envolvente. Os efeitos sonoros são demais e totalmente bem colocados. Só ponto negativo para a dublagem que, para mim, deixou a desejar.

A jogabilidade é simples, intuitiva e frenética. Quando juntam 350.567 inimigos na tela de uma só vez não há o que fazer além de atirar como um louco e esperar pela morte de todos. Além disso, há três árvores de habilidades para o personagem além de um arsenal completamente, magnificantemente e assustadoramente grande de armas com os efeitos mais brisados possíveis.


Sem dúvidas é um jogo que vai prender a sua atenção por muito tempo. Joguei ele no OS X e achei sensacional. Talvez seja até melhor nos consoles (salvo os gráficos), mas não vou comprar pra saber. Sem dúvida é uma aquisição que vale muito a pena para quem curte um bom RPG ou um bom FPS.


Essa foi a (curta) review do Borderlands 2. Espero que tenham gostado e até a quinzena que vem. Até mais!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bate Papo #4 - Pablo Miyazawa


Pablo Miyazawa é o homem que revolucionou o chamado “jornalismo de games” no Brasil. Numa época em que esse gênero nem engatinhava, ele desbravou novas possibilidades através da primeira revista oficial do país. Graças ao veículo para o qual trabalhou no começo da carreira, pôde cultivar um público leitor que cresceu com seus textos. Hoje, Pablo Miyazawa é o editor-chefe da edição brasileira da revista Rolling Stone e um dos jornalistas mais respeitados em sua área. Já escreveu para publicações como a Folha de S.Paulo, EGM Brasil, Nintendo World, Herói, Clube, além de vários sites e blogs.

É verdade que você estava em dúvida entre jornalismo e agronomia ao escolher que faculdade fazer?
Na verdade, foi uma dúvida que passou pela minha cabeça no ano em que eu tive que escolher a carreira para prestar o vestibular. Eu sempre quis fazer jornalismo. Meus pais se conheceram na faculdade de jornalismo. Nunca exerceram, mas eu tenho toda uma história relacionada à comunicação em casa, pois meu pai trabalhou numa editora, então sempre tive contato com livros, revistas, imprensa... Eu nunca tive dúvidas de que queria jornalismo. Mas quando chegou o momento de escolher o que eu ia prestar, resolvi pensar melhor, ver se não havia alguma outra coisa legal. Eu estava em crise. Não de achar que jornalismo não fosse bom, mas que talvez eu devesse fazer outra coisa. Como eu sempre fiquei com a ideia fixa do jornalismo, eu nunca questionei isso até a hora de ter que escolher. Mas eu não tinha nenhum contato com o mundo da agronomia, salvo umas viagens ao interior pra visitar a família, então pensei que pudesse ser divertido estudar em Piracicaba. Mas passou, foi uma dúvida que me acometeu só por alguns dias. O jornalismo sempre fez parte da minha vida, trabalhei em banca de jornal... O jornalismo me escolheu, na verdade. Eu só coloquei essa dúvida na minha cabeça pra ter mais um pouco de certeza que realmente o meu negócio era com jornalismo. E acabou sendo mesmo.

Principalmente no começo você trabalhava com videogames. Quando surgiu esse interesse pelos jogos?
Minha relação com videogame é diferente. Acho que todo mundo teve essa fase de jogar muito videogame a partir dos 6 ou 7 anos de idade. Eu sempre joguei muito, era o que eu mais gostava de fazer. Eu nunca tive os videogames que eu queria ter, tive o Atari muito atrasado; o Nintendo quando já estava surgindo o Super Nintendo e o Mega Drive, então eu sempre fui meio atrasado. Mas eu sempre gostei de jogar, era o que eu mais gostava de fazer. Até meus 13 anos de idade eu só queria saber de videogame. Mas lá pelos 13, 14 anos eu comecei a ouvir rock e me interessar por música. Vendi meu videogame e comprei um contrabaixo elétrico, montei uma banda e só queria saber de rock. Parei de jogar videogame mesmo. Foram uns 4 anos que eu não joguei, tava muito por fora e nem me interessava em saber o que estava acontecendo. Foi na época em que o Playstation foi lançado. Eu trabalhava numa loja de CDs na época em que eu comecei a faculdade e estava interessado em música. Até que comecei a trabalhar na Gradiente atendendo telefonemas e dando dicas sobre jogos, sobre como passar das fases. Era um emprego bem interessante, muito mais pelo ineditismo da coisa do que pelo fato de ser com videogames.

E como foi o começo da sua carreira no jornalismo?
Eu estava me afastando do jornalismo naquele momento, mas eu não me importava muito, afinal naquela época – 1996 ou 1997 - a pressão para o estudante conseguir um emprego na área não era tão grande. A internet estava surgindo no Brasil e as oportunidades estavam aí. Eu não me preocupava muito não estar trabalhando no jornalismo, mesmo porque eu nunca tinha tido um emprego na minha área. Meus amigos da faculdade estavam começando a trabalhar em rádio, assessoria, jornal; e eu estava lá dando dicas de videogame. Mas foi por causa disso que eu consegui o meu primeiro emprego no jornalismo, pois eu estava lá [na Gradiente] quando surgiu a ideia de se lançar a revista oficial da Nintendo no Brasil. Eu, como estudante de jornalismo, fui uma escolha óbvia para colaborar com a revista que estava sendo criada numa parceria entre a Gradiente e a Editora Acme. Quando a coisa se tornou séria, eu comecei a pensar em trabalhar lá, afinal seria a chance de finalmente atuar na minha área. Eu não fui pra lá só porque era uma revista de games, eu simplesmente queria trabalhar como jornalista. O dono da Editora Acme era o André Forastieri, um jornalista que eu já admirava, e ele me contratou. Eu acabei entrando no jornalismo de games sem um plano, pois não existia jornalismo de games na época. Era uma coisa totalmente alternativa. Mas pra mim, que estava trabalhando atendendo telefonemas, era muito melhor escrever sobre algo que eu gostava e entendia. Portanto eu acabei começando no jornalismo numa área que não existia oficialmente no Brasil. O jornalismo de games era uma coisa ainda embrionária, não havia mercado, os leitores eram basicamente crianças que jogavam e quem fazia as revistas eram jornalistas experientes que não necessariamente se interessavam por jogos. Eu entrei como um especialista e dei muita sorte por começar em uma área nova e bastante divertida. O jornalismo de games antes consistia apenas de dicas e as revistas eram quase catálogos de publicidade. Nós começamos a introduzir matérias e uma linguagem mais jornalística. Isso foi minha maior escola.  Eu aprendi jornalismo fazendo jornalismo.

Você acha que o jornalismo de games é muito controlado pelas empresas de tecnologia?
Na Nintendo World, era bastante, pois ela era a revista oficial da marca Nintendo. No começo, tudo o que a gente fazia, escrevia ou colocava na capa passava pela aprovação da empresa. De certa forma, isso foi bom, pois me ajudou nos meus empregos futuros com revistas licenciadas, como foi o caso da EGM Brasil e atualmente da Rolling Stone. No caso da NW, a gente fazia de tudo para que ela não parecesse um catálogo da empresa, mas tínhamos que trabalhar subjugados às exigências da Nintendo. Houve momentos em que tivemos que mudar algumas coisas, como determinadas notas ruins para algum jogo ou uma capa que mostrava um personagem apontando uma arma para o leitor. Quando eu fiz a EGM, havia mais liberdade, pois ela não tinha ligação direta com nenhuma empresa. Mas a revista tinha seus anunciantes e já tivemos que lidar com a situação de dar uma nota ruim para um jogo que estava fazendo propaganda na revista. Mas, felizmente, nunca tive problemas de censura, de ter que alterar alguma coisa. Essa é uma questão que está no jornalismo como um todo, não só na área de games, e faz parte do trabalho do jornalista contornar isso para não enganar o leitor.

Você está empolgado com a nova geração de consoles?
Ah, na verdade desde a geração passada, na qual o Wii tomou um rumo diferente dos outros, a briga perdeu um pouco da graça pra mim. Eu sempre acompanhei de perto a empresa pelo fato de eu ter uma relação com ela, ter trabalhado lá. Sempre enxerguei a Nintendo com outros olhos, com uma visão mais pessoal. Quando eles optaram por seguir um caminho alternativo por saber que seria difícil brigar com os concorrentes em hardware, eu entendi que ela não servia mais pra mim como consumidor. Os jogos do Wii já não me interessam tanto quanto os de outros consoles já chegaram a me interessar. Nesse momento, eu perdi um pouco a conexão com a Nintendo. Passei a enxergá-la como uma alternativa, que tinha, obviamente, méritos, mas que não era pra mim. Eu tive que vencer um pouco o meu conceito com relação à Nintendo e acompanhá-los de longe. Então, o Wii U, dando continuidade a esse processo, continua sendo algo distante.Eu entendo que eles não vão voltar a brigar diretamente com a concorrência, pois não querem, não conseguiriam e têm um público gigante para explorar com jogos casuais. Para mim, é um pouco frustrante, pois eu sempre fui muito partidário da Nintendo, e queria que ela sempre progredisse, vencesse e que fosse aceita pelos hardcore gamers.Quando eu vi que isso não ia acontecer e que a Nintendo não era mais pra mim, eu me desiludi um pouco da guerra dos consoles. Passei a enxergar o Xbox e o Playstation como máquinas. Eletrodomésticos que servem para tudo: jogar, assistir filmes... e então eu perdi um pouco da paixão pelos consoles. Isso coincidiu com a minha saída do jornalismo de games e entrada na Rolling Stone.

Como foi sair do universo dos jogos ao entrar na Rolling Stone?
Eu pude começar a enxergar o mercado de games do lado de fora e tentar entender pra onde ele vai, de uma maneira muito mais teórica do que prática. Pra mim, o PS4 e o Xbox One são apenas máquinas novas. O que me interessa é saber pra onde vão os games, como as pessoas vão interagir com eles e qual o papel que os videogames terão. O engraçado é que hoje eu jogo muito mais; tenho muito mais contato com os jogos novos; faço questão de experimentá-los e não apenas falar sobre eles. Agora eu voltei a ser apenas um jogador. Não estou preocupado com qual console vai vencer a guerra, pois sempre terão máquinas novas e nós estamos à mercê das empresas. Mas o legal é que hoje existem alternativas, como as plataformas de celular, os jogos sociais... eles são games também. A gente fica muito atrelado aos formatos antigos dos consoles, mas eles são só mais um galho de uma floresta inteira. O mercado de games não é só isso. Hoje, todo mundo joga Candy Crush, Farmville, World of Warcraft, que não dependem de console nenhum. Eu estou muito mais preocupado com o todo. Pra onde vai? Estamos na geração Angry Birds, em que donas de casa jogam Candy Crush o dia inteiro. Não dá pra dizer que isso não é videogame. É que nós somos muito conservadores quanto a isso. Acho que olhar só a guerra dos consoles limita um pouco. É legal, claro que eu vou estar de olho na E3, mas estou me tornando cada vez mais um consumidor, e não um jornalista de games.

Hoje você trabalha numa revista de música. Que bandas ou artistas você gosta de ouvir?
Como a Rolling Stone tem uma aura de rock n’ roll embutida desde que ela surgiu, subentende-se muito que é uma revista apenas de rock. Mas meu próprio chefe diz que eu não tenho que fazê-la para mim, e sim com uma visão mais ampla. Eu ouço um pouco das coisas que saem, mas também as que eu sempre gostei. Sou um pouco conservador em relação a músicas novas. Tenho preguiça de procurar bandas novas. Eu cresci na época do Nirvana, também gosto do rock alternativo que surgiu mais pra frente. Acho que continuo meio atrelado a essas coisas. Claro que também ouço bandas dos anos 60 e 70, heavy metal... é lógico que eu não fecho os meus ouvidos para coisas novas que estão surgindo, mas não tenho essa necessidade de ficar procurando por elas. Eu ainda escuto muito o que eu gostava na adolescência, e não tenho vergonha de dizer isso. O fato de ser editor da revista implica que se conheça muito, mas não é exatamente assim. Não tem como acompanhar essa gente que fica o dia inteiro ouvindo música. Eu não posso ficar de fone no trabalho por exemplo. Eu ouço no meu ritmo.

E afinal, o jornalismo valeu a pena ou preferia ter ido para agronomia?
Com certeza, valeu. Sou grato por tudo o que sou hoje ao jornalismo e aos veículos que eu abracei. Acho que nem fui tão jornalista, mas mais um editor. Fui um formatador de conteúdo pra certos públicos. Existe o repórter, o jornalista nato, que trabalha em jornal, é curioso, escreve sobre tudo... eu nunca me fechei, mas tive muita sorte de sempre trabalhar com coisas divertidas que eu gostava. Não fui obrigado, felizmente, a escrever sobre economia, política... eu me interesso por esses assuntos no âmbito pessoal, mas é lógico que prefiro escrever sobre música, games, cinema, coisas que mexem comigo. Não sei o quão jornalista eu sou, ou se só estava no lugar certo, na hora certa. Sempre abracei novos projetos, e com isso as portas se abriram. E hoje eu estou aqui. Mas eu ainda penso em um futuro fora do jornalismo. Acho que algumas pessoas vestem a camisa e são jornalistas pra sempre, e outras veem o jornalismo apenas como uma fase da vida. No meu caso, uma fase de quase 20 anos. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Checkpoint #40

Olá, botequeiros! Ontem não tivemos postagem por um motivo muito nobre, e graças a esse motivo o post de amanhã será bastante especial. Preparem-se! Mas hoje, é a hora da sessão mensal de avisos do blog!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-Parece que a enquete andava dando problema e ninguém conseguia votar. Eu mesmo tentei e não consegui. Mas vamos tentar de novo. A pergunta do mês é bem direta: qual console vocês preferem entre Wii U, PS4 e Xbox One?

Destaques de maio

Até o próximo checkpoint!