Na edição de número 30 da sessão nostálgica do Boteco Gamer, nada mais justo que falar sobre um game como Contra!
Lançado nos arcades em 1987 e para NES um ano depois, Contra é um dos maiores clássicos da história dos videogames. Na pele de um dos militares - Bill "Mad Dog" Rizer ou Lance "Scorpion" Bean - o jogador deve derrotar uma facção terrorista chamada Red Falcon Organization, que planeja dominar o mundo. Na versão japonesa, o game se passa num arquipélago perto da Nova Zelândia no ano de 2633, enquanto na versão ocidental, a ação se dá numa ilha da América do Sul no tempo presente, e a Red Falcon é na verdade uma organização alienígena.
Os gráficos são excelentes para o padrão 8-bit da época, e o game possui fases diversificadas, com cores vibrantes e vários tons ao mesmo tempo. A parte sonora condiz com o ritmo acelerado do jogo, e os efeitos de tiros e explosões - sempre presentes - são únicos e inconfundíveis.
Os comandos são bem eficientes, com a possibilidade de atirar para várias direções - até oito, dependendo da posição do personagem - e nem poderia ser diferente. Desde o começo, o game te coloca em fases recheadas de inimigos e armadilhas, com tiros pra todo lado. Contra é um jogo bastante desafiador, desde que você não use o famoso Konami Code para ganhar vidas extras.
Entrar nas bases inimigas sem frescura, pela porta da frente, atirando em tudo e todos, é uma das marcas registradas de Contra. E uma característica bem incomum para os games da época é o fato de que, apesar da maioria das fases ser side-scrolling, existem algumas que colocam a câmera atrás do personagem, possibilitando uma visão mais parecida com os jogos atuais.
Contra é um game que dispensa apresentações, e mesmo que você nunca tenha jogado, provavelmente já ouviu falar. Se tiver a oportunidade, jogue. Afinal este é um dos melhores jogos de sua geração, e é praticamente obrigatório para quem teve o Nintendinho.