Review #17 - Driver: San Francisco

Há um bom tempo não sai um review aqui no blog, e como esse é o primeiro depois do aniversário de 1 ano, resolvi mudar um pouquinho o critério de avaliação e o esquema de notas pra ficar mais fácil pras pessoas tirarem conclusões sobre o game. E a análise de hoje é de Driver: San Francisco, então aperte o cinto!

Ficha técnica
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft Reflections
Gênero: Corrida/Sandbox
Data de lançamento: 6 de setembro
Plataformas: Xbox 360, Wi e Playstation 3

Apresentação: 8,0
Gráficos: 8,5
Som: 9,0
Jogabilidade: 7,0
Diversão: 7,0
Vida útil: 9,0
NOTA: 7,5


Driver San Francisco se passa seis meses após os acontecimentos de Driv3r, e o personagem principal, John Tanner, está em coma devido a uma batida de carro enquanto ele perseguia Charles Jericho. Ou seja, grande parte do jogo se passa na mente de Tanner. Nesse mundo interno, ele tem a habilidade de viver na pele de outras pessoas, o que apesar de ser muito estranho para esse tipo de game, acaba se tornando um atrativo interessante no jogo.

Os menus são limpos e objetivos, mas durante a jogatina há muita poluição visual na tela, o que atrapalha bastante nas cenas em alta velocidade. Os gráficos são razoáveis, e dão ao game um tom de HQ americana, e deixa o visual interessante. Todos os diálogos são dublados e ajudam para quebrar a monotonia que se instaura as vezes pela quase ausência de trilha sonora.

Os controles respondem bem aos comandos, mas a jogabilidade não é das melhores. A física do game não é realista, o que nem sempre é um defeito, mas acaba sendo um tanto exagerada. Mas é divertido ver os pedestres fazendo o possível e o impossível pra se esquivar do carro.

Após algumas horas de jogo, Driver: San Francisco passa a ser um pouco maçante por ter muitas missões semelhantes, mesmo com cenas frenéticas de ação. A experiência se torna repetitiva ao longo da jogatina, o que pode desanimar algumas pessoas a seguir em frente.

O que aumenta a vida útil do game é o modo multiplayer, tanto cooperativo como competitivo, seja online ou offline. É muito importante para quebrar o ritmo monótono da aventura single player, mas ainda assim não muda o fato de que o jogo decepciona em muitos pontos

Driver: San Francisco é bom, mas poderia ser muito melhor se fosse mais bem trabalhado. Deixa a desejar em vários aspectos, porém diverte bastante antes de ficar enjoativo.