Total de visualizações de página

quarta-feira, 13 de março de 2013

Deja Vú #54 - Breath Of Fire IV

Em primeiro lugar queria pedir desculpas por não ter postado ontem por motivos extra interneticos,*cof cof* vestibular *cof cof*, motivo igual ao do chefe ano passado. Apesar de ter sido bem difícil trazer algo ontem, hoje trago um post nostálgico sobre um dos melhores jogos que já joguei e provavelmente o segundo melhor do PS1, Breath Of Fire IV.



BoF IV foi lançado em 27 de abril na virada do milênio, outro ano "apocalíptico" pelo qual passamos e ainda estamos vivos. Foi desenvolvido e publicado pela gloriosa Capcom, contando a historia de Ryu, o menino de cabelos azuis e Fou-Lu, o cabeludo. Basicamente, o jogo conta a historia do cabelo azul e seus companheiros que carregam a história a frente. Ryu é um jovem com amnésia que tem o poder de se transformar em poderosos dragões sendo que a sua outra metade é Fou-Lu, o antagonista principal e fundador do Império Fou, que tem habilidades parecidas mas uma personalidade muito mais malevolente. De forma simples, um é o lado bom e outro o lado mal que tem competências muito parecidas, como se transformar em dragões, com a diferença de que o potencial do Ryu está adormecida por conta do seu esquecimento. Tecnicamente o jogo tem o que precisa ter. Para a época, os gráficos eram bons e as músicas bem marcantes. O lado bom dessa história é que apesar de ouvir muitas e muitas vezes os temas de batalha por exemplo, não fica cansativo. A jogabilidade é a comum dos jogos de RPG por turnos. Ataques e magias se equilibram para fazer uma boa estratégia. No fim delas ganha-se EXP, que nos ajuda a subir de níveis no clássico sistema de evolução por leveis. 



Falando agora um pouco sobre os personagens, pela ordem que aparecem nesta imagem, temos Nina, nome alias nada clichê para representar meninas bonitinhas e meigas, ela é a princesa de Wyndian e a primeira personagem que encontra você no jogo. Se especializa no uso de magias, tanto de cura quanto de ataque. O segundo é Ershin, mais um robô com sentimentos que estão ficando cada vez mais comuns no mundo dos jogos e filmes. Usa essencialmente ataques de longe já que consegue projetar seu punho para que ele saia como um foguete. Em terceiro está Cray, o segundo personagem que você encontra no jogo, sendo um dos melhores para batalha e lutando na base da porrada, ele acompanha Nina em suas jornadas. Scias, um dos personagens mais legais do jogo carrega o clássico esteriótipo do espadachim silencioso, sendo que, nesse caso, ele tem alguns problemas para falar. É um dos melhores também e provavelmente o que mais tem ataques únicos. Ao lado dele, está Ursula que por sua vez é uma General do Império que decide se juntar à Ryu quando percebe o que a sua afiliação estava fazendo por trás das cenas. Ela usa armas de fogo.



Analisando o conjunto da obra, o jogo é magnifico com personagens marcantes, ótimas batalhas, muita coisa pra explorar e uma historia boa, pois, afinal, o final dela depende de você. O jogo teve uma boa recepção por conta do público e também, nesse caso especial, no Brasil por conta de que o detonado  dele (junto com o de Chrono Cross) saíram numa revista bem conhecida na época. Por conta da mídia, o jogo não foi mal já que conseguiu um 8.2 da IGN e um 7.5 da decadente e descriteriosa Gamespot, além de um 82% do Gamerankings. Recomendo esse jogo, nesse caso, principalmente porque posteriormente ele foi relançado pra PC então se você não tem um PC dos anos 2000, recomendo baixar e jogar.