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terça-feira, 15 de março de 2011

Review #9 - Pokémon Black/White

Uma nova versão da segunda franquia mais vendida de todos os tempos é sempre um lançamento de peso. Mas dessa vez fomos surpreendidos, pois é a primeira vez que um portátil recebe duas gerações dos monstrinhos. Será que vale a pena trocar seu Diamond/Pearl/Platinum ou Heartgold/Soulsilver por um dos mais recentes games da série?

Produtora: Nintendo
Desenvolvedora: Gamefreak
Gênero: RPG
Data de Lançamento: 6 de março
Plataforma: Nintendo DS
Gráficos: 9,0
Som: 6,0
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,5
Replay: 10,0

Pokémon é uma série bem interessante. O anime é bem infantil, mas o game é controverso. Claro que os leigos acham que o público alvo são as crianças, mas nem todo mundo sabe que o jogo só começa de verdade quando termina. Quem joga o multiplayer competitivo sabe muito bem disso. As novidades para as batalhas nessa versão são os novos modos, onde três monstrinhos de cada treinador lutam ao mesmo tempo.

Na Triple Battle, pode parecer meio óbvio, mas é como se fosse uma Double Battle com três pokémon. Mas a ordem em que eles estão dispostos na tela influencia bastante, pois só podem atacar o monstro diretamente a sua frente ou o adjacente. Mas não podem causar dano no que está na outra ponta. Enquanto na Rotation Battle, apenas um dos três monstros pode realizar golpes, e só um pode recebê-los. Mas o jogador pode mudar a posição deles, escolhendo quem ataca ou toma dano. Esse é o segredo das Rotation Battles.
Agora, também é possível encontrar batalhas duplas com pokémon selvagem! Existem alguns lugares especiais onde isso acontece. Outra novidade é o Dream World, que está interligado ao site do Pokémon Global Link, e permite o jogador capturar alguns monstrinhos que não conseguiria por métodos comuns, como o Pokéwalker de HG/SS. Outra nova mecânica é o C-Gear, que substitui o Pokétch das versões anteriores, e tem como funções acessar a Wi-Fi, habilitar o wireless e o Pass By, que é uma ferramenta para se comunicar com outros DS's mesmo quando não estamos jogando.

As mudanças mais visíveis estão na qualidade gráfica do game. Apesar de manter o estilo da série, o visual surpreende em muitas partes do game, como a ponte para Castelia City, e a própria cidade, que é  enorme para os padrões da franquia, e lembra grandes metrópoles com seu grande fluxo de pessoas. Algumas coisas, como os Contests e Battle Tower foram substituídos pelos Musicals e o Battle Subway, mas na prática são bastante parecidos.
 Agora, o enredo da história é bem melhor. Não foge das clássicas crianças que ganham seus primeiros pokémon e partem numa jornada para completar a pokédex e, de quebra, se tornar o melhor treinador do continente. Mas dessa vez, os vilões não são só idiotas fantasiados que querem capturar um pokémon lendário. Trata-se de um grupo que tem como filosofia principal a ideia de independência dos monstrinhos. Eles pregam que os treinadores devem soltar seus pokés para que possam viver em liberdade, e para fazer valer sua ideologia, o Team Plasma pretende usar o lendário da versão que voce está jogando. Claro que todos nós queremos mesmo é treinar os monstros e abusar do modo multiplayer, mas enquanto não finalizamos a história principal, pelo menos nos contentamos com um roteiro mais elaborado.

Essa geração é uma das mais inovadoras. Muitas das novidades passarão em branco nesse review, mas você vai descobrí-las jogando. Só acho que a Big N deveria ter aguardado mais alguns meses e lançasse Black/White no 3DS, acompanhando o boom causado pelo novo portátil e arrecadando muito mais vendas, tanto para o game quanto para o console. Mas se você estiver afim de uma despedida em alto nível para o DS, jogue e aproveite! Pokémon B/W é um game à altura de um dos videogames mais vendidos de todos os tempos.