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terça-feira, 11 de junho de 2013

E3 2012 - Sony

Eu disse ontem que a Ubisoft era candidata ao "título da E3" se é que isso existe. Mas caso exista, creio que falei cedo demais.

A Sony fez uma conferência tão épica quanto aquela da Nintendo em 2006. Talvez a gente não perceba isso tão cedo. Talvez a gente não consiga notar a importância dessa conferência nos próximos anos. Talvez até a gente nunca consiga ter noção do quão fundamental essa apresentação foi para o futuro dos consoles. Talvez eu esteja exagerando. Mas chega de talvez, agora é certeza: O PS4 não vai precisar ficar online o tempo todo, não vai exigir que você o conecte na internet para que ele funcione, não vai cobrar nem impedir o uso de jogos usados e vai custar US$399. Ou seja, 100 doletas a menos que o Xone. A indústria de games está à salvo. É claro que nada disso é inovação e que não é nada menos que a obrigação da empresa ter o mínimo de respeito com os consumidores. Mas mesmo assim... Obrigado, Sony.


Obviamente a vedete da conferência foi o PS4 e suas não-inovações salvadoras. Mas vários jogos também foram apresentados. Entre eles, podemos destacar Final Fantasy Versus XIII, Kingdom Hearts 3, Assassin's Creed IV: Black Flag (com umas travadas), Watch Dogs, Elder Scrolls Online, Mad Max, Killzone: Shadow Fall, Infamous: Second Son, Gran Turismo 6, Driveclub, GTA V, Batman: Arkham Origins e Beyond: Two Souls.

Se nos consoles, a Sony está indo muito bem por enquanto, nos portáteis não se pode dizer a mesma coisa. O Vita ganhou pouco destaque, teve apenas uma verdadeira novidade - Destiny - e vários ports de PS3. Uma boa notícia é a vinda de The Walking Dead pro pequeno nem tão notável da Sony. Vários jogos indies foram anunciados e a empresa demonstrou interesse em apoiar o mercado independente de games, seguindo a tendência da indústria.

Enfim, uma conferência muito importante, não só pelos títulos de peso que foram anunciados, mostrando uma line-up sólida para o PS4, mas também por causa da decisão da Sony de não mudar a política adotada nos últimos anos e continuar respeitando a liberdade do consumidor.

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