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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Review #54 - Dishonored

Esse não é um game novo mas é um título incrível e digno de ser avaliado no último review regular da terceira temporada do Boteco Gamer. (Mas já estamos preparando um post super especial sobre GTA V quando ele for lançado, então nem pensar em abandonar o blog, galera!)

Ficha técnica

Produtora: Bethesda
Desenvolvedora: Arkane Studios
Gênero: Stealth/Ação/Aventura
Data de lançamento: 9 de outubro de 2012
Plataformas: PS3, Xbox 360

Apresentação: 8,0
Enredo: 9,5
Gráficos: 9,0
Som: 8,0
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,5
Replay: 9,0

NOTA: 9,0

Como diria o grande filósofo Seu Madruga, a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena. Mas se essa máxima se aplica à vida real, nem sempre é justificada nos games. Não são poucos os jogos nos quais o protagonista é um injustiçado em busca do famoso prato que se come frio, e o caso de Dishonored é exatamente esse.


Sob uma direção de arte magnífica, o game te coloca na pele de Corvo, o habilidoso guarda-costas da imperatriz, um personagem que poderia ser muito mais bem explorado psicologicamente, mas infelizmente foi desperdiçado como um herói plano e introspectivo. Após tramas políticas, ele é injustamente incriminado pelo assassinato da imperatriz e condenado à morte. No entanto, um grupo de opositores do novo governo conseguem tirá-lo da cadeia e organizam um plano para resgatar a princesa legítima que fora sequestrada e levá-la ao poder que lhe é de direito.

No meio do caminho, Corvo adquire poderes paranormais por meio de uma entidade conhecida como "o estrangeiro" e pode, ao longo de sua jornada, aprimorar suas habilidades e obter novos dons. Isso ajuda muito nos combates - muito similares aos de Skyrim, porém aprimorados e um pouco mais complexos - e na ação "stealth", possibilitando movimentação silenciosa por entre as linhas inimigas.
Tudo se passa num mundo steampunk situado em uma realidade alternativa e a ação se desenrola de acordo com as decisões do jogador, o que pode ser muito bom ou muito ruim. É realmente interessante decidir como realizar as missões, mas ao mesmo tempo o jogo te deixa um tanto quanto desorientado em alguns momentos, em grande parte por não oferecer um mapa e deixar o jogador meio perdido em Dunwall.

A jogabilidade se assemelha à dos RPGs da Bethesda, mas é um pouco mais fluida e suave, não sendo ideal ainda. Os gráficos são muito bonitos e o mundo é apresentado de maneira incrível, mas os menus e alguns elementos de interação no jogo fogem do clima da narrativa. Nada que incomode ou que seja um ponto negativo muito grande.

Dishonored é um jogo divertido e inovador, um oásis no deserto de FPS em que vivemos hoje em dia. Uma experiência única proporcionada por uma das grandes produtoras da atual geração e que foge do lugar-comum para se lançar aos novos horizontes, trazendo um game gratificante e que prende o jogador.

Um comentário:

  1. Excelente review, véi. Eu achei que o enredo do Dishonored seria algo absolutamente incrível se fosse explorado totalmente. O jogo se tornou um amontoado de ações (magníficas, diga-se de passagem) que são feitas meio que sem uma motivação. Mas isso não tira o brilho desse incrível jogo que leva o nome da minha amada Bethesda. XD

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