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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Review #52 - Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

O Boteco Gamer ficou um tempinho sem reviews, mas agora a seca terminou e aqui está mais um!
Ficha técnica
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft Montreal
Gênero: Stealth Action
Data de lançamento: 13 de abril de 2010
Plataformas: Xbox 360

Apresentação: 10,0
Enredo: 9,5
Gráficos: 9,0
Som: 10,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10,0
Replay: 8,0
NOTA: 9,0

Sam Fisher é um ex-agente do Third Echelon e, como podemos ver em outros games da série, ele era o melhor no que fazia. Depois de tentar sair desse mundo, vê sua filha morta e descobre que não foi por um simples acidente. O jogo inteiro é levado mais pela emoção do que pela razão, pois Sam não é mais apenas uma máquina de matar, e sim um homem - e um pai - em busca de respostas. E ele não se importa com os meios para consegui-las.

A trama, no entanto, não se limita a isso. Ao longo da narrativa, Fisher vai reunindo as peças do quebra-cabeças e percebe que está envolvido em uma conspiração muito maior do que imaginava. Com uma história envolvente, um personagem perturbado e muita ação, Splinter Cell Conviction dá um novo gás à franquia após o fracasso de Double Agent com tudo o que um bom game stealth precisa ter.
Os gráficos são muito bonitos e a dublagem é extremamente bem-feita, garantindo uma boa imersão  no universo de Tom Clancy. Vários diálogos pipocam no meio da ação e alguns real time events bem pontuais dão um tom cinematográfico às cenas. A principal mudança em relação ao antecessor foi na jogabilidade, um ponto fundamental para um game do gênero.

Os comandos respondem muito bem, mas eu senti falta de um sistema de trava de mira em algumas partes. Nada que atrapalhasse, mas quando as coisas esquentam e os tiroteios ficam frenéticos, a mira simples nem sempre dá conta do recado; principalmente no modo realistic, que garante um desafio muito recompensador.
Em cada fase, é necessário invadir e se infiltrar em lugares cada vez mais inóspitos, e ser visto pelos inimigos pode ser fatal, pois a resistência do protagonista não é absurda como em alguns jogos. Mas com um pouco de estratégia, poucos tiros bem colocados e investidas bem calculadas, é possível tornar-se praticamente um fantasma, deixando os inimigos desnorteados e criando cenas incríveis de puro stealth.

À medida que a história vai se desenrolando, os oponentes tornam-se cada vez mais resistentes, e nas últimas fases é praticamente impossível aniquilar um mero vigilante com apenas um tiro, mesmo que na cabeça. Os equipamentos de Fisher também vão sendo aprimorados ao longo do jogo e as granadas, pulsos eletromagnéticos e bombas de luz revelam-se acessórios indispensáveis.
Quando Sam acaba com um inimigo no mano a mano, ganha o direito de marcar de 2 a 4 outros vilões e executá-los com apenas um botão, o que parece desnecessário no começo mas vai ficando cada vez mais útil. Suas habilidades de parkour, mesmo que não tão desenvolvidas quanto às de seus colegas Ezio, Altaïr e Connor, ajudam muito em infiltrações mais silenciosas.

Uma das séries mais tradicionais do gênero stealth voltando com tudo após uma bola fora; é esse o marco de Splinter Cell: Conviction, que traz à tona o lado humano de Sam Fisher em uma trama envolvente, cheia de reviravoltas e, acima de tudo, profunda.

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