Como vão vocês meus amigos botequeiros! Nos encontramos aqui mais uma vez em mais esse capítulo de um Minha vida com o Nintendo 64 (tá acabando, eu juro!)! Se você tá perdido e nem sabe do que que eu tô falando, acompanhe desde a primeira parte!
O título desse texto pode parecer agressivo, mas é bem assim que eu considero esse período da minha vida (em se tratando de videogames). Como eu já disse no fim da parte 8, eu parei de jogar com frequência e acompanhar notícias de games por pura e simples vergonha de ser gamer. Claro, não considero esse período da minha vida um desastre inútil que não gostaria de ter vivido, muito pelo contrário, até porque essa babaquice que eu fiz me tornou uma pessoa melhor (e me fez enxergar e curtir coisas que eu pouco ligava antes). Foi nessa época que eu comecei a curtir música pra valer, virei fã das bandas que sou fã hoje em dia, passei a ligar para como eu me vestia, aprendi a tocar baixo e formei uma banda, além de um monte de coisas que se eu ficar enumerando o parágrafo nunca acaba. Mas o pior de tudo era: eu curtia games. No fundo, eu ainda curtia. Mas pra mim, na minha mente de 14 anos, era algo de um passado obscuro meu.
(Pequeno detalhe que esqueci de mencionar: em Dez/2008 o Pedro, meu primo, comprou um Wii, desejo meu de anos, o qual tive muitas oportunidades de ter, mas nunca realizei. Como era uma chance de jogar Wii com mais frequência, 2009 foi também o ano de jogar Wii. Escondendo de todo mundo, claro).
Olha só como eu era hipócrita, dizendo que tava pouco me ferrando pra games, mas zerando Zelda Twilight Princess em Julho/09:
Observe que o 64 do Pedro está ali |
Eu não ligava mais pra notícias de games, tinha esquecido absolutamente tudo sobre os consoles, sobre o mundo dos games, sobre o mercado, não comprava mais jogos... tudo. Mas chegava sábado eu tava lá jogando Wii Music, Zelda TP, Super Mario Galaxy, Super Smash Bros. Brawl e por aí vai. Esse ano em particular, se não me engano, o 64 foi jogado pouco por causa do Wii do Pedro. Se não me engano, até meu DS ficou jogado de lado (eu digo só "se não me engano" porque era costume eu levar toda segunda-feira à noite, hora estipulada pela família da minha mãe pra se encontrar semanalmente, pra jogar com meus primos Danilo e Giovanna, coisa que eu fiz até ano passado). Mas ainda sim, de vez em quando a gente ligava o 64 pra jogar um Mario Party.
Eu e Pedro, provavelmente jogando Zelda Twilight Princess. Segunda metade de 2009 |
Pouco tempo depois dessa foto, o Pedro se mudou pro Rio de Janeiro. Aí que eu parei de jogar videogame com frequência de vez. Ainda assim, consegui zerar Zelda TP, juntando as minhas idas até lá e as vindas dele até cá.
A partir desse momento, meu foco se voltou drasticamente à Internet e tudo que é possível fazer através dela. Em Julho daquele ano assinamos nosso primeiro plano de banda larga, o que me deixou alegre demais (imagine, né). Meu 64 ficou triste e solitário, o do Pedro só era jogado por mim em momentos de tédio sozinho na minha avó (ele deixou aqui em SP, mais tarde ele levou com ele pro RJ).
Meu lado gamer foi indo assim, eu achando que nunca mais ia me voltar para ele de novo... Até 2010. Em 2010 eu acabei conhecendo o Felipe, um amigo meu japonês (que mais tarde se tornou baterista da minha banda) que era (é) meio viciado em games. Por acaso, ele e o Cadu (o guitarra da minha banda, mais conhecido por vocês como o redator gay que escreve quando eu não escrevo) resolveram jogar Pokémon Black/White nas férias de Julho. Além disso, tinha ouvido uns comentários de umas crianças da perua que eu voltava pra casa sobre um tal de DSi XL, que era um DSi imenso e estranho. Com isso, voltei meus olhos ao meu DS, peguei meu cartucho de Pokémon Pearl, joguei um pouco... E pensei: "Meu Deus, que porcaria de besteira foi essa que eu fiz!? Nunca deveria ter parado de ligar para games...".
A volta foi meio lenta, tive que me atualizar sobre todo o mundo dos games (e da Nintendo), principalmente em descobrir o que raios era aquele tal de DSi XL. Também por acaso, a infância do Felipe foi também regada de Nintendo 64. Isso reacendeu minha vontade de jogar o console, o qual acabei tirando o pó e zerei Zelda Majora's Mask pela segunda vez. Passamos a combinar de juntar nossos objetos, ele com o console e eu com os jogos/controles, pra jogar em multiplayer na casa do Cadu (e mostrar o quão daora era Super Smash Bros., que fez o Cadu comprar um Wii só pelo Brawl).
Esse é o 64 do Felps rodando Banjo-Kazooie num dos sleepovers na casa do Cadu (2011) |
E não foi só com meus amigos, eu voltei a ligar pra videogames pra valer mesmo! Como já postei aqui antes, eu comprei uma camiseta com a Hyrule Crest de The Legend of Zelda (na verdade pedi pro chefia André comprar pra mim... Aliás, se não tivesse voltado a ligar pra games não estaria escrevendo aqui e nem conheceria o chefia!), uma da Nintendo, comprei jogos novos (Zelda Spirit Tracks, pra DS)... incluindo jogos de 64! Sim, fui na Santa Ifigênia em 2011 atrás de uma peça de notebook e acabei voltando com isso:
Sim, junto comprei um Rumble Pak (que tô começando a achar que eu quebrei sem querer ao descobrir que é um "Rumble-Memory Pak"...) |
E assim voltei a jogar videogames. E olha só, estamos chegando já ao fim dá serie! Achou que ia acabar no 10, né? Han han... Quase lá, a parte 11 tá aí pra isso (considere como um bônus!)! Vejo vocês daqui duas semanas!
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