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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Review #14 - Duke Nukem Forever

Após um longo hiato de 15 anos, Duke Nukem Forever finalmente foi lançado, mais será que corresponde às expectativas? Confira aqui no review do Boteco Gamer!

Ficha técnica
Produtora: 2K Games
Desenvolvedora: 3D Realms
Gênero: First Person Shooter
Data de lançamento: 14 de junho
Plataformas: PS3 e X360

Gráficos: 7,0
Som: 8,0
Jogabilidade: 4,0
Diversão: 5,5
Replay: 7,0
Nota: 6,0





Duke Nukem Forever acontece em meio a uma invasão alienígena. No começo, Duke está em sua mansão jogando seu próprio game, na agradável companhia de duas belas moças, quando os extraterrestres começam a aparecer. A princípio, Duke combate os invasores com os próprios punhos, mas depois temos acesso a armas. Porém, a jogabilidade e resposta dos controles é tão ruim que as armas só servem para longas distâncias. É mais fácil derrotar os inimigos com socos e combate corpo-a-corpo.

O game também decepciona nos quesitos técnicos. Gráficos abaixo da média da geração, com muito serrilhado. Arrisco dizer que Duke Nukem Forever rodaria no Wii sem problemas. O som é um dos bons aspectos do jogo, até pelos diálogos dublados. Mas ainda assim não é nada demais.
Talvez para compensar pela péssima jogabilidade, parte técnica fraca e poucos atrativos, Duke Nukem Forever explora ao máximo a violência, erotismo e o lado "bad boy" do protagonista, apelando para garotas seminuas e ETs decapitados. Mas além de afastar boa parte dos gamers, e delimitar um público alvo muito específico, o game não vale a pena só por esses aspectos.

A combinação de matança de aliens e mulheres com pouca roupa, além de extremamente apelativa, faz dos jogadores mais exigentes com o jogo em si. Mas não há sequências impressionantes de ação, e o jogo acaba decepcionando pela falta de um algo a mais.
Os 15 anos de intervalo não fizeram bem à série. Ficou claro que Forever é um game que até poderia agradar na geração passada. Mas os jogadores evoluíram, principalmente no gênero FPS, e o segmento está cada vez mais exigente. DNF parou no tempo, e é claramente um game ultrapassado e obsoleto. Duke Nukem vai precisar de mais do que alienígenas clichês e mulheres em trajes íntimos para impressionar os gamers atuais.

2 comentários:

  1. Andre, sou jogador das antigas de Duke, apesar de ter achado o jogo mto ruim, ele realmente cumpriu o que prometeu, até mesmo os defeitos são aceitáveis. Pois jogos de FPS de extremo realismo já os temos todos. Ainda assim, concordo com sá nota. Mas acabo me sentindo culpado, pois não o joguei tanto assim, não tive paciência, o que acaba sendo a grande falha dele, a falta do algo mais mesmo!
    Abraçao.

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  2. É, Duke Nukem Forever é divertido, mas eu me sinto jogando um game de 15 anos atrás, e não um jogo atual. E não é por causa de fatores técnicos como gráficos, jogabilidade e som. Os gamers evoluiram, mas Duke Nukem ficou parado no tempo, e criou mais expectativa do que devia.
    Poucos jogos resistem a tanto tempo. (Ocarina of Time é um raro exemplo de game que continua atual, até por isso tem tantos remakes)
    Valeu!

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