Nos filmes, tudo começou em The Power of Love, de 1922, tido como o primeiro filme em 3D da história. Na década de 1950, os filmes em três dimensões começaram a se popularizar, mas graças à falta de tecnologia e recursos, além dos custos para se produzir esse tipo de película fizeram com que eles alcançassem sucesso apenas com os lançamentos mais recentes. Sharkboy e Lavagirl, Pequenos Espiões 3D, Chicken Little e, claro, Avatar.
Nos games, a história não foi tão simples. Os primeiros passos foram dados pela Sega, com SubRoc-3D, para arcade, em 1982. Cinco anos mais tarde, o Famicon 3D System, lançado pela Nintendo apenas no Japão em resposta ao SegaScope 3-D, do Master System. Ambos os sistemas utilizavam os shutter glasses, tecnologia das TVs 3D atuais, em que os óculos bloqueiam cada lente em sincronia com o que é exibido na tela, alternadamente. Os poucos jogos disponíveis eram a principal dificuldade dos periféricos.
Óculos do Famicom 3D System |
Mesmo depois desse fracasso, a Big N continuou insistindo e, mesmo que muitas pessoas não saibam, todos os GameCubes possuíam capacidade de exibir gráficos 3D. O problema é que as TVs compatíveis só se tornaram populares após a morte do console, e nenhum game pôde ser lançado com essas funções. Mais recentemente, o GBA também passou por uma tentativa de ter gráficos 3D, mas a tela de cristal líquido capaz de projetar essas imagens faria o custo de produção ser muito alto.
Hoje, vários games do PS3 e do Xbox 360 possuem versões em 3D, e o novo portátil da Big N também exibe imagens tridimensionais. A tendência para as próximas gerações é que essa tecnologia esteja presente em todos os consoles, o que mostra como os games estão evoluindo. Saiba mais sobre 3D e como funciona a tecnologia nesse post do mês passado.
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