3D atual
Vamos começar pelo 3D que temos desde a geração do Playstation 1 e N64. Todos sabemos que apesar de possuirem representações 3D, os consoles atuais têm de reproduzí-las em planos bidimensionais, que no caso são as telas da TV ou do portátil. Por mais realistas que pareçam, os gráficos ''3D'' que temos hoje em dia nada mais são que 2D com efeitos de profundidade, mas ainda assim, não possuem a terceira dimensão.
O melhor exemplo disso é Super Mario Galaxy, onde temos planetas redondos e podemos andar para todas as direções, incluindo pra ''dentro'' e ''fora'' da tela:
Mas isso não deixa de ser bidimensional, afinal está bem aí na tela do seu pc exatamente como vemos no game!
3D estereoscópico
Cada um de nossos olhos vêem uma imagem com perspectiva diferente, e o cérebro mistura as duas imagens captadas, nos possibilitando ver o mundo ao redor em 3D. Esse fenômeno de juntar as duas imagens dos olhos se chama estereoscopia. Por causa disso, quando vemos um objeto que está longe, vemos ele menor do que é e sabemos que é pela distância, e não por ele ser uma miniatura. Existem várias tecnologias que simulam a estereoscopia:
3D anáglifo
A técnica mais antiga e mais conhecida de 3D é o anáglifo. Utilizando um óculos especial que tem uma lente de cada cor, uma vermelha e uma azul, e mostrando duas imagens na tela ao mesmo tempo, uma de cada cor também, é possível bloquear uma das imagens para um olho. O olho que está vendo a lente vermelha só vai enxergar a imagem vermelha da tela, enquanto o outro olho verá a azul. No cérebro é que a mágica acontece e as duas imagens, de perspectivas levemente diferentes, são misturadas formando uma imagem em 3D!
3D polarizado
Hoje em dia é a tecnologia mais comum nos cinemas. A polarização consiste do mesmo princípio do anáglifo, mas para que as cores da imagem não fiquem comprometidas, o método utiliza-se de duas imagens iguais na tela, também de perspectivas um pouco diferentes, só que com polaridades diferentes. As imagens são polarizadas linearmente enquanto são exibidas na tela, uma imagem na vertical e uma na horizontal. As lentes também são diferentes, para captar a imagem certa para cada olho, e novamente o cérebro é redondamente enganado pela tecnologia, nos fazendo ver em três dimensões.
3D por Shutter Glasses
Essa é a tecnologia usada pela maioria das TVs com capacidade de exibir imagens em 3D. Novamente, duas imagens de perspectivas diferentes, uma pra cada olho, são exibidas na tela, mas dessa vez não ao mesmo tempo. Elas são exibidas alternadamente, mas numa velocidade tão incrível que se você olhar sem óculos, a imagem vai parecer meio borrada e não há como perceber que são duas imagens diferentes, ao contrário das tecnologias anteriores. Por causa disso a taxa de atualização de imagem de TVs 3D têm que ser o dobro das comuns. A cada fração de segundo, as imagens se alternam muitas vezes. O óculos também faz parte do truque, pois as lentes também se alternam simultaneamente às imagens. Quando a imagem designada para o olho esquerdo é exibida, a lente direita escurece, impossibilitando o olho direito de ver. O mesmo acontece com o olho esquerdo quando a imagem para o direito é exibida. Mas como tudo isso ocorre muito rapidamente, o cérebro interpreta as duas imagens como uma só, mesmo não sendo visíveis ao mesmo tempo, e temos a sensação de enxergar em 3D.
Paralaxe
Bom, finalmente chegamos na tecnologia utilizada pelo portátil da Nintendo. Assim como em todas as tecnologias que simulam a estereoscopia, a Paralaxe também confunde o cérebro ao exibir duas imagens, uma para cada olho, que são transformadas em uma só no córtex visual. Mas por que o 3DS não precisa de óculos especiais para ter o efeito 3D? A tela do aparelho é como se fosse o óculos especial, que filtra as imagens para os olhos certos. Há uma barreira paralaxe na tela do 3DS, que impede que algumas faixas da tela sejam visíveis de certas perspectivas. Como nossos olhos têm uma distância média de 64mm, as suas perspectivas também são diferentes, e graças a essa barreira, cada olho só vê algumas faixas da tela, e as duas imagens captadas são mandadas para o cérebro, onde mais uma vez ele as mistura formando uma imagem 3D!
E o Virtual Boy?
Pois é, lembram-se do fracasso da Nintendo nos anos 90? O Virtual Boy utilizava-se dos mesmos princípios dessas tecnologias atuais, apesar de não ter dado certo. Como o portátil consistia de um ''óculos'', cada olho via uma tela. Os píxels e alguns espelhos que oscilavam dentro do aparelho nos faziam ter uma sensação de 3D. Porém era muito superficial, e causava dores de cabeça com poucos minutos de uso, tornando-se o maior fiasco da história dos games.
Hoje em dia as tecnologias 3D estereoscópicas são muito avançadas, e fazem a experiência muito mais imersiva nos filmes. Mas também estão invadindo os games, e podem acreditar que isso vai ser uma evolução para o bem dos videogames!
vlwww...vo começa a estuda fisica com esse post...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirHushauhsasu Isso é um exemplo de aluno! u.u'
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