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terça-feira, 7 de maio de 2013

Deja Vú #56 - Harry Potter And The Sorcerer's Stone (PS1)

Hoje, a sessão nostálgica do blog vai falar de um jogo muito marcante pra mim que acabei desenterrando nas últimas semanas. Aqui, alias, cabe uma exceção a regra de que jogos de filmes são sempre ruins. De modo geral, os jogos do Harry Potter seguem a tendencia do mercado (como os puzzles/plataformers na epóca do PSX e o estilo FPS no sétimo filme por conta da febre de jogos como COD) e, por conta do investimento mais alto que o normal feito (reflexo do grande sucesso dos filmes), os jogos são bons e bem recebidos pela mídia e, claro, pelo público como é costumeiro de adaptações feitas do cinema.


Se você não tem a menor ideia de o que Harry Potter conta, pode voltar pra sua caverna subterrânea no Malawi pois a série já vendeu 400 milhões de copias e já esta aí a 15 anos. Mas não precisa ficar triste, eu explico pra você. Harry Potter é um bruxo que teve os pais mortos pelo Voldemort pois este estava subindo ao poder. Harry, então, vive 7 anos no mundo magico ao fim dos quais ele derrota Voldemort. "AIN, SPOILER!"

O jogo em si não é grande já que mesmo pegando tudo que não é necessário em 5 dias já estou com 60% dele completo. Os gráficos eram normais para a época, talvez puxando um pouquinho pra baixo. A sonoplastia é boa mesmo para os dias atuais. O som de portas abrindo e cadeados fechando ainda ecoa pelos meus ouvidos. A dublagem é uma faca de dois gumes. O jogo é INTEIRO dublado, o que é praticamente inimaginável naquele tempo. Entretanto, algumas coisas na dublagem, especialmente alguns efeitos do Harry poderiam ter sido feitos com mais capricho. Mas isso não crucifica uma dublagem, sim, boa.


Já falando de gameplay, temos outra faca de dois gumes pois esse alterna bons e maus momentos. Em 70% do jogo ele é bom e as partes ruins normalmente não são grandes. Para citar dois exemplos, podemos falar do primeiro contato com o voo com vassouras (você acaba se acostumando) e andar nos carrinhos do Gringotts (você nunca se acostuma). Estes porém são menores que a maior parte do jogo. É confortável andar pelos corredores de Hogwarts, lançar Flipendos por aí e fazer as magias.

Um ponto no qual ele ganha muitos créditos é, com certeza, no que não é necessário mas é útil. Aquele tipo de coisa que os jogadores sem paciência deixam pra trás. Exemplificando, podemos falar de três coisas. Em primeiro lugar, Fred e Jorge te pedem pra coletar feijõezinhos de todos os sabores pra que eles te forneçam a senha para um quadro dentro do qual há algo bom. Depois podemos falar dos cartões dos sapos de chocolate. Esses você consegue através de passagens secretas ou com os minigames do jogo. Por último, você pode jogar Quadribol.


O jogo é totalmente linear assim como o filme e a série. Ele segue bem de perto a trama do cinema. Mas ele diverte por um tempo bem razoável se você gostar da série. É um jogo que eu recomendo mesmo que nunca tenha visto os filmes. Mas se você gosta tanto de games quanto de Harry Potter, a recomendação fica bem mais enfática. Harry Potter foi produzido em 2001 recebendo bom apoio da mídia como um 6,3 do público, um 66% da gamerankings e um 8 da IGN. Em resumo, não é um jogo brilhante mas é legal de jogar pra relembrar o primeiro filme/livro da série.

Fui!

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