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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 7: Uma nova amizade e uma nova admiração

Bem amigos do Boteco Gamer! Aqui estamos mais uma vez com o Minha vida com o Nintendo 64!
Funny fact: Sou tão ansioso que, apesar de vocês estarem lendo isso em 18/04/13 (ou nas suas proximidades; ou mais pra frente), estou digitando a introdução para esse texto na madrugada de 26/02. Deal with it!

Enfim, como eu havia dito na última parte, nós vamos voltar de 2008 para 2006. Vamos rebobinar a fita (ou usar o DeLorean porque é mais legal).

Pra introduzir, uma foto minha de 2006 pra ajudar a imaginar
o texto (essa foto foi tirada pra ser minha primeira
imagem de perfil do Orkut, coisa que nunca foi)
Era uma bela manhã do início do ano de 2006. Eu tinha acabado a começar a estudar de manhã, estava na 5° série. Minha sala tinha sempre sido de tarde, nesse ano a escola desmanchou a minha turma entre as outras duas que já existiam de manhã, então tinha muita gente na minha sala que eu não conhecia. Enfim, em uma das primeiras aulas de educação física do ano, quando estávamos saindo da sala todos juntos, ouvi uma conversa entre dois moleques que não conhecia na minha frente, um dizendo pro outro:

- Ah, no Zelda Ocarina of Time blablablabla...

Como vocês já sabem, minha prima tem o cartucho de Ocarina of Time. Na época ouvir alguém falando sobre Nintendo 64 era uma coisa extremamente inusitada, visto que eu cresci com todos na escola falando sobre PS2, Xbox, GameCube e Game Boy Advance. Na hora me meti a falar com o moleque:

- Zelda? Você conhece Zelda Ocarina of Time?
- Conheço sim, jogo no emulador! Tô passando no tempo do fogo agora...
- Templo do fogo?
- Sim, depois que o Link vira adulto!
- Ele vira adulto!?

Pra mim, o Ocarina of Time era Kokiri Forest/Lost Woods, Hyrule Field, Kakariko Village, Lon Lon Ranch e o Market/Hyrule Castle. Minha prima só tinha passado pela primeira dungeon (Inside the Deku Tree) e não sabia mais o que fazer. Minha diversão era ficar andando com o Link criança pra lá e pra cá, e só. Eu não tinha a minima ideia que ele virava adulto uma hora.


Enfim, aconteceu que eu fiz amizade com esse moleque, o Rapha, e me interessei por jogar Ocarina of Time pra valer. Peguei emprestado o cartucho da minha prima e passei a jogá-lo a partir de onde ela tava, discutindo sempre com o Rapha sobre o jogo (e olhando um detonado, até porque eu era um energúmeno). Cool fact: naquela época eu só tinha internet discada (em 2006 compramos um PC com Windows XP e com um modem), logo não era viável eu ficar entrando na internet de semana pra olhar o detonado. Eu pedi pro Rapha imprimir o detonado pra mim. Isso mesmo, imprimir. Eu paguei ele e tudo, aliás, se não me engano custou uns R$18,00. No total acho que deram mais de 100 folhas.

(Era pra ter uma foto do detonado aqui, mas parece que eu o perdi. Desculpe!)

Eu usei muito esse bagulho. As folhas tão tudo amassadas e zoadas justamente por causa disso. Meus dias se tornaram basicamente em chegar da escola e passar a tarde jogando Zelda, com o livro de sulfite do meu lado. Cada vez mais que jogava e conhecia a história, mais ficava encantado pelo universo de Hyrule e por toda a lenda de Zelda.
Obviamente, veio o fim. Eu fechei o jogo. Mas tinha acabado de desenvolver um amor por uma série que considero a melhor série de games existente no planeta. Passei a ler sobre os outros jogos, conhecer a teoria da timeline (que hoje em dia não é mais teoria), ler sites sobre o tema... Em 2007, comprei Phantom Hourglass, para DS. Fechei. 2008, Majora's Mask. Fechei duas vezes. 2009 (mesmo comigo afastado dos games e não tendo um Wii), Twilight Princess. 2011, Spirit Tracks e Ocarina of Time 3D. 2012, Link's Awakening e Four Swords. Atualmente ando jogando o primeiro LoZ, mas a passos pequenos...

Ó u amô pelo jogo ó (foto de 2011)
Enfim, ficamos por aqui. Não percam o próximo capítulo!

Não queiram ler o próximo capítulo, pelo meu próprio bem!

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