Review #30 - Super Mario 3D Land

Após dois meses sem reviews, o Boteco Gamer finalmente teve a chance de testar um jogo recente e analisá-lo. Dessa vez, jogamos a última aventura do encanador bigodudo italiano com cara de mexicano que fala inglês e foi criado por japoneses:

Ficha técnica:

Produtora: Nintendo

Desenvolvedora: Nintendo

Gênero: Plataforma

Data de lançamento: 13 de novembro de 2011

Plataforma: 3DS

Apresentação: 9,5

Gráficos: 9,5

Som: 10

Jogabilidade: 8,5

Diversão: 10

Vida útil: 9,0

NOTA: 9,5

super Mario 64 revolucionou o jeito de se jogar videogame com o advento dos gráficos em 3D. Pelo menos é o que se imaginava na época. Desde então, o encanador continuou a nos surpreender com Galaxy 1 e 2, e agora com um game que mistura elementos dos jogos bidimensionais clássicos com os tridimensionais revolucionários.

Super Mario 3D Land está aí para mostrar que o céu não é o limite, e consolidar o 3DS na briga pela nova geração, além de ser o principal jogo do portátil atualmente. Os gráficos estão muito limpos e bonitos, e talvez ainda não tenham explorado todo o potencial do 3DS mas não devem nada aos games de consoles do Mario. O efeito 3D é um capítulo à parte, e melhora ainda mais a experiência do jogo, ajudando em muitas fases nas quais a percepção de profundidade é importante.

Se você que está lendo isso nunca jogou 3DS nem viu o efeito 3D pessoalmente, pode pensar que não faz diferença. Mas além de deixar tudo mais divertido, ajuda muito em um game de plataforma, e faz qualquer pessoa ficar boquiaberta. Pode parecer óbvio, mas o que está perto fica realmente mais perto e o que está longe fica mais afastado.

A parte sonora é um dos melhores aspectos do jogo, com músicas que relembram jogos antigos e trazem uma sensação de nostalgia excelente, principalmente para quem é fã da série de longa data. Em meio à ação do jogo, os efeitos sonoros cumprem muito bem seu papel, desde pequenos barulhos quase imperceptíveis até os gritos do bigodudo.

O analógico do 3DS não é lá muito amigável, o que prejudica a jogabilidade, mas nada que influencie muito no conjunto da obra. Os controles respondem bem e o 3D permite uma noção mais exata da posição das plataformas. Apesar de, teoricamente, esse ser um game da linhagem 2D do Mario, as fases não são bidimensionais, e também têm profundidade e elementos de jogos como Mario 64.

A variedade de fases é o grande fator positivo do game, que conta muito para a vida útil. Existem 8 mundos normais, mais 8 mundos secretos, cada um com vários estágios, e cada um com 3 moedas especiais para serem coletadas, sem contar que é possível finalizar o jogo tanto com o Mario quanto com o Luigi, que é desbloqueado a partir de um certo ponto.

Alguns itens novos também estão presentes no game, como o bumerangue, e outros itens são novidade para muitos, como a roupa de tanooki, que apareceu pela primeira vez em SMB3. As referências a outros games da série não estão só nesse item e nas músicas, mas também no design de muitas fases e, claro, na bandeira ao final de cada fase.

Porém o game peca em não ter um modo multiplayer, que poderia aumentar mais ainda a vida útil, e proporcionar momentos muito agradáveis. Seria bem legal um modo cooperativo como em NSMB. Outra coisa que ficou faltando é um mundo aberto para explorar como o de Super Mario Galaxy. O mapa de 3D Land é estritamente linear e não dá muita liberdade ao jogador.

Apesar disso, Super Mario 3D Land é o melhor game do 3DS, e o melhor motivo para se comprar o portátil. Uma mescla entre os jogos 2D e 3D da série, contando com todos os recursos disponíveis para o pequeno notável da Big N e uma grande homenagem a toda a franquia Mario, com uma imensa variedade de fases e diversão infinita.