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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bate Papo #2 - Lucas Patrício

Na semana passada, falamos com a banda DustUp sobre jogos e música. A segunda entrevista do Boteco Gamer é com um grande profissional do ramo de games: Lucas Patrício! Aquele mesmo da Nintendo World, EGW, Rolling Stone, que tem um vlog sobre games no Youtube, etc. Ou seja, o entrevistado de hoje é um grande entendedor do assunto! (@Lucas_Patricio)

Você é um dos grandes nomes do jornalismo de games no Brasil. Como foi o começo da sua carreira?
Lucas Patrício: Eu comecei em 2005 em um programa de TV chamado Santa Games, televisionado na Baixada Santista, São Paulo, na emissora Santa Cecília. Lá eu fazia de tudo; desde jogar, narrar os textos que escrevia e gravar as imagens até reportagens e merchandising nas lojas patrocinadoras. Depois, comecei a escrever nas revistas EGM Brasil e Nintendo World, da editora Tambor - onde fiquei um tempo na redação. Saí da Tambor, mas continuei colaborando para as revistas. Hoje, sou o colaborador mais antigo - completam-se quatro anos agora em novembro. Esse foi o início da minha "carreira com games".

Muita gente (como eu) pensa que o jornalismo "gamístico" é o emprego dos sonhos, por se trabalhar com jogos. Como é a rotina de um jornalista desse ramo?
É um trabalho como qualquer outro do jornalismo. Se você trabalha em uma redação, a sensação é ainda maior. Você tem metas, prazos e obrigações que nem sempre são divertidas. Mas claro que é bom trabalhar com o que se gosta. Eu sempre digo que ser jornalista de games é tão bom para um fã de jogos quanto ser jornalista esportivo para quem ama esporte. É uma questão de fazer o que você gosta, porque assim os resultados sempre são melhores.

Quais são seus games favoritos?
Gosto muito da série Halo e demais jogos de tiro em primeira pessoa. Mas também sou muito fã de Xenogears, Grandia e Final Fantasy VIII.

E quais foram os melhores jogos de 2011 na sua opinião?
Esse ano estou dividido. Ainda não joguei o Skyrim, mas acho que a briga será entre ele, Batman e Modern Warfare 3. Fiquei um pouco decepcionado com Uncharted 3 - que era meu favorito. Super Mario 3D Land também é um jogão e, pessoalmente, Portal 2 é um dos meus favoritos.

O meu blog está com uma enquete sobre pirataria, perguntando quantos jogos originais os leitores compraram esse ano, e cerca de 30% votou em "nenhum". Qual é a sua posição sobre a pirataria no Brasil, e como detê-la?
Pirataria é crime, ponto final. Eu só compro jogos originais e incentivo todos a fazer o mesmo. O problema é que o jogador brasileiro ficou mal acostumado com a época do PlayStation 2 onde os jogos originais eram bem mais difíceis de se encontrar. Hoje, existe mercado de usados e jogos a ótimos preços. Quem compra um console por mais de R$1,000 não pode dizer que não tem dinheiro para os jogos. É só perder a mania de querer ter todos ao mesmo tempo.

Como você vê o futuro do Brasil nos games, agora que estamos ganhando importância internacional?
O Brasil não é mais promessa. Em 2011 ele se tornou realidade. Em menos de cinco anos vamos ultrapassar o mercado Mexicano e nos tornar o mais importante da América depois do Canadá e dos Estados Unidos. Somos um país de economia forte, estamos muito bem vistos pelas empresas internacionais. É um ótimo momento para ser gamer no Brasil.

E pra terminar, dê um recado pra todos os leitores do Boteco Gamer!
Agradeço o convite e convido todos a acompanhar meu trabalho nas revistas EGW e Nintendo World e no site INFO, da editora Abril. Quem quiser conversar, só me seguir no Twitter: @Lucas_Patricio

O Boteco Gamer agradece muito a participação do Lucas Patrício!
É isso aí, esse foi mais um Bate Papo!

3 comentários:

  1. Muito boa a entrevista,e viu que é melhor ter qualidades em jogos do que quantidades.

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  2. É verdade, é melhor poucos jogos bons do que muitos jogos ruins!
    E valeu pelos comentários!

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