Segundo o governo, essas são medidas tomadas para incentivar a compra de produtos nacionais, e somente os aparelhos montados inteiramente no exterior. Um eletrônico estrangeiro é taxado em aproximadamente 45% de impostos, enquanto o brasileiro em apenas 2%. Na teoria, essa política é válida, mas na prática, ela não se mostra tão vantajosa assim, haja visto que a procura pelas tecnologias de outros países é muito maior, e a indústria brasileira de eletrônicos não é tão forte a ponto de fazer concorrência aos tentadores produtos de fora.
Um bom exemplo é o Ipad, da Apple. O gadget apareceu na terra do Tio Sam em abril, e foi lançado por essas bandas esse mês, causando o caos nas lojas especializadas em eletrônicos e virando manchete de jornal por causa das filas gigantescas. A tecnologia demora a chegar em terras tupiniquins, e quando chega, custa caro. Mas mesmo assim, o que não falta são pessoas para comprar. O mercado consumidor brasileiro possui um potencial muito grande, que o próprio país não sabe utilizar.
O que acaba acontecendo é que muita gente compra os produtos no exterior, com um preço muito mais amigável, sem nenhuma vantagem para o país. No fim das contas, esses impostos que deveriam ajudar o país são um tiro no pé, pois os compradores recorrem ao comércio estrangeiro, tirando o lucro que o nosso Brasil varonil teria se não houvesse essas taxas absurdas para importação de eletrônicos.
Na prática, de quem é a culpa por esses preços? Do governo, que não diminui os impostos e também do eleitor, que não faz nada para melhorar a situação. Depois dessas eleições, acho que teremos que passar mais alguns anos tendo que pagar caro pelos nossos games ou trazendo do exterior... esse post foi só para conscientizar o eleitor de seus deveres como cidadão, e até como gamer!
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