A Ubisoft reviveu o herói sem braços Rayman em uma aventura multiplataforma. Confira o review do game aqui no Boteco Gamer:
Ficha Técnica:
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft
Gênero: Plataforma
Plataformas: PS3, Wii, X360, 3DS*, PS Vita*
Data de Lançamento: 15 de novembro (*as versões de Vita e 3DS ainda não têm data confirmada)
Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10
Vida útil: 8,0
NOTA: 9,0
Os videogames evoluíram. Os jogos também se desenvolveram. Ao longo dos anos, muita tecnologia foi implementada, mas a função principal dos games nunca vai mudar: diversão. E essa é a palavra que define Rayman Origins. Nada de gráficos próximos da realidade, roteiros dignos de Hollywood ou física aplicada. A essência do jogo é a diversão, pura e simples. E ele cumpre com maestria esse papel.
Rayman Origins é um dos jogos mais bonitos que eu já vi apesar de gráficos simples e em 2D. Tudo é muito vivo e as cores saltam aos olhos. Muitos elementos se destacam na tela e tudo faz você dar pelo menos um leve sorriso. Desde o checkpoint, que é uma porta com um olho, que para ser aberta é só dar um soco no olho, até algumas plataformas que na verdade são animais com um guarda-chuva, ou um limão espetado num garfo. O jogo é muito alegre e divertido, por isso os gráficos são tão incríveis apesar de tecnicamente simples. A parte sonora é impecável. Músicas que determinam o ritmo do jogo e são muito agradáveis, ao ponto de se cantarolar enquanto joga. Alguns elementos da fase alteram a música, fazendo com que a jogatina esteja sempre fluindo muito bem.
Os controles respondem razoavelmente bem, mas o que torna o jogo difícil é o fato de que Rayman não pode acumular corações para aumentar a vida. Se você tiver um coração, pode levar dano duas vezes. Se não tiver nenhum, qualquer arranhão é fatal. Nas primeiras fases isso não é problema, mas à medida que o game avança, o desafio fica maior, o que é excelente. Origins é um game à moda antiga, sem tutoriais, mas com muita coisa pra coletar e dificuldade no ponto certo.
O design das fases não é nada menos que genial, com muita ação no bom e velho gênero plataforma 2D. E os estágios são bem variados, com fases de água, gelo, fogo, floresta, deserto, entre outros. Até mesmo algumas fases onde você voa montado num mosquito gigante, e atira no maior estilo Space Invaders, mas com progressão lateral. Ou então fases secretas nas quais você persegue um baú de tesouro, e no final, alcança ele e tem sua recompensa. E cada um dos mundos tem uma temática bem interessante, como o deserto que tem tema musical, ou o de gelo, onde quase tudo é feito de comida.
O game tem multiplayer para até quatro jogadores, e uma ampla gama de personagens jogáveis. Não é só o herói sem braços que pode ser controlado, mas todos os amigos dele, e em cores diferentes, que vão sendo destravados ao longo do jogo. A quantidade de coisas para coletar ajuda a aumentar a vida útil do game, mas infelizmente, a duração do jogo é bem pequena. Em um ou dois dias é possível fechar o jogo, pois cada fase pode ser completada em cerca de cinco minutos.
O único defeito de Rayman Origins é que ele acaba. Seria bom se tivesse mais fases para aumentar a quantidade de horas de jogo necessárias. Mas ainda assim Origins é um dos melhores jogos do ano, e o melhor platformer 2D de 2011. Aliás, o game é tão incrível que os mais sedentos por inovação nem vão lembrar que é tudo em duas dimensões, desenhado á mão como um cartum.
Rayman Origins faz jus ao nome, resgata as origens do gênero relembrando os tradicionais platformers da década de 90 mas com um level design muito atual, mesclando clássico e novo. Jogo recomendadíssimo aos fãs do gênero e definitivamente um dos melhores de 2011. Rayman está de volta em grande estilo.
Ficha Técnica:
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft
Gênero: Plataforma
Plataformas: PS3, Wii, X360, 3DS*, PS Vita*
Data de Lançamento: 15 de novembro (*as versões de Vita e 3DS ainda não têm data confirmada)
Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10
Vida útil: 8,0
NOTA: 9,0
Os videogames evoluíram. Os jogos também se desenvolveram. Ao longo dos anos, muita tecnologia foi implementada, mas a função principal dos games nunca vai mudar: diversão. E essa é a palavra que define Rayman Origins. Nada de gráficos próximos da realidade, roteiros dignos de Hollywood ou física aplicada. A essência do jogo é a diversão, pura e simples. E ele cumpre com maestria esse papel.
Rayman Origins é um dos jogos mais bonitos que eu já vi apesar de gráficos simples e em 2D. Tudo é muito vivo e as cores saltam aos olhos. Muitos elementos se destacam na tela e tudo faz você dar pelo menos um leve sorriso. Desde o checkpoint, que é uma porta com um olho, que para ser aberta é só dar um soco no olho, até algumas plataformas que na verdade são animais com um guarda-chuva, ou um limão espetado num garfo. O jogo é muito alegre e divertido, por isso os gráficos são tão incríveis apesar de tecnicamente simples. A parte sonora é impecável. Músicas que determinam o ritmo do jogo e são muito agradáveis, ao ponto de se cantarolar enquanto joga. Alguns elementos da fase alteram a música, fazendo com que a jogatina esteja sempre fluindo muito bem.
Os controles respondem razoavelmente bem, mas o que torna o jogo difícil é o fato de que Rayman não pode acumular corações para aumentar a vida. Se você tiver um coração, pode levar dano duas vezes. Se não tiver nenhum, qualquer arranhão é fatal. Nas primeiras fases isso não é problema, mas à medida que o game avança, o desafio fica maior, o que é excelente. Origins é um game à moda antiga, sem tutoriais, mas com muita coisa pra coletar e dificuldade no ponto certo.
O design das fases não é nada menos que genial, com muita ação no bom e velho gênero plataforma 2D. E os estágios são bem variados, com fases de água, gelo, fogo, floresta, deserto, entre outros. Até mesmo algumas fases onde você voa montado num mosquito gigante, e atira no maior estilo Space Invaders, mas com progressão lateral. Ou então fases secretas nas quais você persegue um baú de tesouro, e no final, alcança ele e tem sua recompensa. E cada um dos mundos tem uma temática bem interessante, como o deserto que tem tema musical, ou o de gelo, onde quase tudo é feito de comida.
O game tem multiplayer para até quatro jogadores, e uma ampla gama de personagens jogáveis. Não é só o herói sem braços que pode ser controlado, mas todos os amigos dele, e em cores diferentes, que vão sendo destravados ao longo do jogo. A quantidade de coisas para coletar ajuda a aumentar a vida útil do game, mas infelizmente, a duração do jogo é bem pequena. Em um ou dois dias é possível fechar o jogo, pois cada fase pode ser completada em cerca de cinco minutos.
O único defeito de Rayman Origins é que ele acaba. Seria bom se tivesse mais fases para aumentar a quantidade de horas de jogo necessárias. Mas ainda assim Origins é um dos melhores jogos do ano, e o melhor platformer 2D de 2011. Aliás, o game é tão incrível que os mais sedentos por inovação nem vão lembrar que é tudo em duas dimensões, desenhado á mão como um cartum.
Rayman Origins faz jus ao nome, resgata as origens do gênero relembrando os tradicionais platformers da década de 90 mas com um level design muito atual, mesclando clássico e novo. Jogo recomendadíssimo aos fãs do gênero e definitivamente um dos melhores de 2011. Rayman está de volta em grande estilo.
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