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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Review #4 - Super Mario Galaxy 2 - Game of the Year

Alguns games não precisam de muito para provarem que são bons. Super Mario Galaxy 1 era extremamente divertido, e a ideia de uma continuação me deixou com um pé atrás, pensando que seria apenas mais do mesmo só para aumentar as vendas do console. E SMG2 não precisou nem de 10 minutos para provar que eu estava redondamente enganado.

Ficha técnica
Produtora: Nintendo
Desenvolvedora: Nintendo EAD Tokyo
Gênero: Plataforma
Data de Lançamento: 23 de maio de 2010
Jogadores: até 2
Plataformas: Wii

Gráficos: 9,5
Som: 8,5
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay:10
Nota: 10


O antecessor, SMG1 foi um game fantástico e revolucionário, mas se a Nintendo pretendia simplesmente fazer um jogo igual com fases inéditas, alguns power-ups novos e o Yoshi, seria um grande fracasso. Depois de algo tão inovador como o primeiro, era muito difícil surpreender os gamers com uma continuação.

 Já estávamos habituados com os mundos e galáxias, as mecânicas gravitacionais e os gráficos, portanto era quase impossível inovar algo que já era tão incrível. Mas Shigeru Miyamoto conseguiu. Super Mario Galaxy 2 é um jogo que deixa boquiaberto até mesmo quem já cansou de jogar o anterior, se é que é possível cansar dele. Entendam: SMG1 é excelente, mas SMG2 é muito melhor. Não é só pelo Yoshi ou os power-ups, mas é um game absurdamente divertido, e corrige todas as falhas do primeiro, por menores que sejam.


Escolher a fase em que se vai jogar ficou bem mais intuitivo, com um mapa ao estilo New Super Mario Bros., substituindo os observatórios, que ficavam distantes uns dos outros e tornava a tarefa um pouco cansativa. A câmera, outro ponto fraco do antecessor, ficou muito melhor. É dificil, num game onde as fases são tão bizarras, que a câmera não atrapalhe em nenhum momento, mas eu não me lembro de nenhuma falha ou ponto cego que tenha realmente sido relevante.

As mecânicas de inversão de gravidade, já conhecidas pelos que jogaram SMG1, retornaram mais engenhosas ainda, gerando novas possibilidades de fases incríveis. Poder alterar o lado para onde a gravidade aponta torna as coisas muito divertidas e nos faz encontrar fases muito difíceis, mas isso é um ponto forte do game: a dificuldade.


Muitas pessoas pensam, erradamente, que por ter visual colorido e descontraído, SMG2 é um game fácil. Ledo engano. Não se preocupe em ter de repetir a mesma fase várias vezes, especialmente nas últimas, que requerem muita coordenação motora e domínio sobre os controles, power-ups, mecânicas e variedade de fases do jogo. É claro que no começo, tudo parece muito fácil, mas a medida que se avança no game, as coisas complicam, e no final você se depara com fases absurdamente difíceis, mas que nunca deixam de ser divertidas.

Super Mario Galaxy 2 tem galáxias muito diferentes, e fases bastante variadas, que impedem que o game, apesar de longo, se torne cansativo. As localidades são sempre muito diferentes, e têm obstáculos e desafios bem distintos que distanciam o encanador de seu objetivo. A variedade é tão grande, que é preciso muitas imagens do jogo para se ter uma ideia:
Os novos power-ups também possibilitam essa variedade, e ajudaram os desenvolvedores a soltar a imaginação e criar fases cada vez mais criativas. Plataformas que só são visíveis com o Yoshi amarelo, algumas só são alcançadas com a velocidade do Yoshi vermelho, outras com o flutuar do Yoshi azul... isso sem falar nos novos poderes do próprio Mario, como o que cria plataformas-nuvens no ar.

Talvez o único defeito do game é a falta de dublagem, mas isso não é tão importante pois os diálogos e a história só servem de pano de fundo para as aventuras do encanador bigodudo. Mais uma vez, a princesa Peach foi raptada por Bowser. O roteiro de SMG2 não tem nada a ver com o de SMG1, é como uma dimensão alternativa, então mesmo se você não jogou o primeiro, pode desfrutar do segundo sem se preocupar.
Enfim, espere por fases em 2D, 3D, na água, na terra, no céu, com ou sem power-ups, de todos os jeitos possíveis nesse game tão divertido que me faltam adjetivos para descrevê-lo. Game of the year 2010.

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