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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Deja Vú #60 - Excitebike 64

Olá meus queridos leitores de quinta feira! Hoje é um dos dias mais especiais do ano... Hoje um cara maravilhoso faz aniversário... Hoje é o aniversário deste redator que vos fala, vulgo o cara mais lindo do mundo! Dá uma passada lá no meu twitter se quiser me dar uns parabéns!

Semana passada eu resolvi alugar alguns jogos de N64 na locadora em que alugo filmes (que, por acaso, ainda aluga jogos dos nossos queridos consoles antigos, o que descobri faz muito pouco tempo, para a minha felicidade!). Encontrei este jogo no meio das caixas, o qual sempre tive a curiosidade de jogar pela fama do clássico do Nintendinho. Hoje vamos falar de Excitebike 64!


Lançado no não tão longínquo ano de 2000, desenvolvido pela Left Field Studios e publicado pela Nintendo, Exictebike 64 saiu no fim da vida do nosso querido console de 64 bits, se aproveitando muito bem do hardware. Além disso, apresentava suporte opcional ao Expansion Pak (acessório que dobrava a memória RAM do console de 4 MB para 8 MB), tornando possível a opção de "gráficos em HD" (para a época 640x480 era HD, convenhamos).

O jogo é, da forma mais simples, uma versão 3D do Excitebike original. E uma versão muito da bem feita, por sinal. O jogo foca mais em algo mais próximo da realidade, dando uma sensação incrível de velocidade e física, ainda mais se for utilizado junto o Rumble Pak (acessório que permite a vibração do controle do console). A jogabilidade foi baseada numa mescla do que já existia no antigo Excitebike e numa inspiração do previamente lançado Wave Race, contando com algumas diversões a mais, como a possibilidade de realizar manobras no ar e derrubar o adversário em curvas.

O jogo conta com o modo principal de corridas, com 17 pistas de dificuldades diferentes, separadas por torneios que devem ser concluídos com você em primeiro lugar para a liberação de novos torneios/dificuldades e pistas especiais; o modo de pistas especiais (que acabei de mencionar e que merece uma parte do texto só para eles... todo jogo de motocross tem que ter um modo aleatório, se não não é jogo de motocross!); e o modo de criação de pistas, advindo do NES. Devido a essa imensidão de modos, o replay do jogo é extremamente grande, trazendo ao jogador cada vez mais vontade de voltar a jogar depois que desliga o console.


Não posso deixar de mencionar a "zoeira" que o jogo te apresenta, como as opções de escolhas ao querer cancelar a partida (Really quit ou Just kidding, Realmente sair ou Brincadeirinha) e o próprio narrador, que solta frases como SARAH HILL! Eat dirt. (SARAH HILL! Come poeira.). Além disso, existem as pistas especiais:

DesertModo MUITO inteligente e legal que gera um deserto com dunas randômicas, onde ocorre uma caça a fogueiras que funcionam como checkpoints. O mais rápido ganha.
Stunt Course: Uma pista de manobras, onde cada manobra feita conta com uma certa quantidade de pontos a serem contados no fim do tempo da partida.
Original Excitebike: Nada mais nada menos que a versão original do jogo, para NES, que é emulada dentro do console.
Soccer: Uma partida de futebol em cima de motos. Sim!
Hill Climb: Uma montanha insanamente íngreme que deve ser escalada com a moto.
Excite 3D: Sabe o Excitebike original de NES tão falado aqui? Então, é uma versão LITERALMENTE tridimensional dele. O vídeo demonstra melhor!

O jogo foi muito bem aclamado pela crítica especializada da época, recebendo notas como 9/10 da EGM, 8.8/10 da GameSpot, 9.7/10 da IGN, 8.9/10 da Nintendo Power e 88/100 da Metacritic. Alguns dos comentários foram de que o jogo estava acima dos padrões de jogos semelhantes da época, mas que se tivesse sido lançado mais cedo (e não no fim da vida do console) poderia ter sido um grande sucesso de vendas.

Para encerrar, um pequeno vídeo de resumo do gameplay, mostrando o narrador e certas outras coisas! 


Até mais ver amigos!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

FamiTracker, o compositor de chiptunes!

Boooooooooom dia/tarde/noite/madrugada meus caros amigos botequeiros!

Pode ser que muitos de vocês já saibam (se leram a nossa seção sobre a equipe do blog) que sou músico. Pode ser que vocês leram lá também que eu sou um gamer nostálgico, que ama jogos que tenham poeira em cima e tudo mais. Obviamente que o carinha aqui iria sentir vontade de compôr músicas em 8-bits (chiptunes), os famosos sonzinhos simples e limitados presentes nos queridos consoles dos anos 80 (NES, Master System e por aí vai). Então eu fui à pesquisa de um meio simples de conseguir essa façanha, e me deparei com o FamiTracker.

Mas que raios é isso, Murilo?
Bem, para explicar exatamente o que o FamiTracker é, eu tenho que explicar o que é um tracker.

Um tracker é qualquer tipo de software de composição no qual você define o tempo e as notas a serem tocadas em faixas específicas (tracks, daí o nome). Foram os trackers os originadores dos famosos sons MIDI.
E, bem, já deu para entender que o FamiTracker é um tracker de chiptunes! Ele é na verdade mais focado no NES (Nintendinho) e nas suas especificações, mas isso não muda nada. E cara... Que programa daora! Você pode fazer tudo o que imaginar nele, desde covers e adaptações até composições próprias!

Um pequeno exemplo de cover...

...adaptação...



E MINHA PRIMEIRA MELODIA DO FAMITRACKER! Nada muito complexo, mas está aí!

Para todos que se interessarem no maravilhoso mundo de composições em 8-bits, recomendo esta série de vídeos feita pelo YouTuber 8BitDanooct1, um cara que, aparentemente, manja do FamiTracker! Devo todo o meu pouco conhecimento à ele!
E, para concluir, uma pequena melodia famosa que me surpreendi pela complexidade da mesma quando achei um cover no YouTube...


Até a próxima meus amigos!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Por quê ter um Nintendo 3DS?

Olá minhas pessoas! Estamos aqui em mais um Minha Vida com... opa. É, meu tempo de lambuja acabou, minha criatividade tem que voltar a funcionar! Hahahaha
Bem, como eu disse, voltamos à ativa. Estou guardando algumas reviews/Deja Vús, algumas outras ideias mais pra frente... Mas hoje eu decidi falar sobre o 3DS. Você tem um?


Bem, como vocês já sabem, o Nintendo 3DS é o portátil da 8° geração de consoles da Nintendo. E que, convenhamos, tem navegado por mares muito prósperos. Não sei se vocês ainda lembram, mas eu tenho um 3DS (o qual fiz algumas reviews sobre no passado). Eu, como atualmente tenho cursado a faculdade e passado muito mais tempo fora de casa do que nela, tenho achado muito mais viável possuir um console portátil do que um de mesa. Mas aqui eu quero tratar especificamente do 3DS.

A maioria de vocês já devem ter jogado algo nesse console, já que é o mais popular atualmente. Uma coisa que acho legal desse console é que ele consegue seguir a premissa de casual e hardcore da Nintendo, buscada nessa 8° geração (mesmo que o fato de ter um console portátil já é razão pra ser mais hardcore, devido a existência dos smartphones). Você pode tanto comprar um 3DS pra passar um tempo jogando Super Mario Bros., Tetris ou Picross quanto pode pra jogar Metal Gear Solid 3D, Zelda Ocarina of Time 3D, Resident Evil Revelations... Eu, particularmente, tenho quase dois anos de console e já tenho diversos jogos justamente pela facilidade trazida pelo Virtual Console/Nintendo eShop. Mas o que é isso?

A Nintendo eShop é a loja virtual da Nintendo, que oferece títulos e aplicativos para compra e download do seu 3DS. O que mais me agrada na lojinha é o Virtual Console (que tratei nesse texto), pois, como sou um gamer oldschool, quero jogar muuuuuuuitos títulos do passado hoihoihoih! Atualmente o que tem me prendido à tela do 3DS são os Zelda Oracle of Ages e Oracle of Seasons, para Game Boy Color. São jogos que sempre quis jogar, mas nunca pude pela dificuldade de achar os cartuchos originais pro Color. De vez em quando, quando é apenas pra passar um tempo rápido, jogo Xevious, Tetris Axis, Picross ou até uma partida rápida de Mario Kart 7.

Reggie approves!

Aliás, falando nisso, o 3DS é MUITO forte em multiplayer (Mario Kart 7 que o diga). Além de trazer o Download Play do DS (que possibilita a jogatina com apenas um cartucho), existe o StreetPass, que é o sistema de troca de informações wireless entre 3DSs. O StreetPass troca informações de jogos entre 3DSs que se encontram na rua, motivando você a levar o seu console pra tudo que é lado para conseguir itens e conquistas novas.

Se você ainda quiser, pode usar o 3DS como um aparelho de MP3 (sim, ele reproduz MP3 e AAC), como câmera e filmadora, gravador... Sem contar no que alguns apps da Nintendo eShop podem fazer, como reprodutor de vídeos e desenho.

E o futuro é promissor pro 3DS. Além de já possuir ótimos títulos como Luigi's Mansion: Dark Moon, Super Mario 3D Land, Star Fox 64 3D, Super Street Fighter IV, Animal Crossing: City Folk e Monster Hunter, grandes títulos como Pokémon X e Y e Super Smash Bros. for 3DS logo logo estão chegando aí!

Espero que eu tenha exposto bem que gosto muito do meu console e que desejo que você compartilhe dessa experiência também! Hahahaha Até a próxima!

terça-feira, 11 de junho de 2013

E3 2013 - Nintendo

A começar pela enorme estranheza causada pela decisão da Nintendo em não ter uma conferencia na E3 e sim fazer um Nintendo Direct no período dela, a apresentação foi previsível e ao mesmo tempo apresentou coisas novas. Ahn? Bom, deixa eu explicar. Como todos nós sabemos, pelo menos um Mario, um Zelda e um Pokémon foram abordados. Praxe. Mas apesar disso alguns anúncios imprevisíveis foram feitos. Vamos a eles!


Começando pelos principais lançamentos, um Mario nos moldes do lançado para 3DS foi anunciado para o Wii U. Até ai nada de grandes novidades. O impacto fica por conta de a Big N FINALMENTE ter implementado um multiplayer em um Mario 3D. Dito isso me parece uma ótima ideia lançar um Mario nesse estilo pois o inspirador foi um jogo muito bom. No novo Mario, poderemos controlar o bigodudo, Luigi, Peach ou o Toad e teremos uma nova roupa, a de gatinho. Falando nisso, a princesa dos cogumelos ser jogável me deixa com a interrogação na cabeça pra saber a história.


Na mesma pegada de Mario, minha série favorita da franquia do encanador, tirando a principal, Mario Kart 8 foi anunciado. Aparentemente, algumas mecânicas bem interessantes foram introduzidas como por exemplo, usar magnetismo para correr sobre paredes e até de ponta cabeça. Isso, junto com a possibilidade de voar introduzida no Mario Kart 7, abre muitas possibilidades de rotas alternativas aumentando a variabilidade do gameplay.


O principal lançamento do Nintendo Direct, porém, provavelmente foi um novo Super Smash Bros. pra Wii U e 3DS com a adição de um personagem marcante: Megaman!


Tivemos também um pouco mais de gameplay do Pokémon X e Y que me deixa cada vez mais ansioso. O salto gráfico foi grande o suficiente para interferir positivamente no gameplay. Além disso, tivemos a adição de um novo e estranho tipo: Fairy! Além disso tudo, ele finalmente ganhou uma data de lançamento: 12 de outubro desse ano.


Para deleite do chefe, foi anunciado um novo Mario Party e um novo jogo de fitness, Wii Fit U que tem, no minimo, um nome genial. Terminamos de falar de tudo que era esperado com um remake do Zelda Wind Waker, o que é ótimo pelo fato de o Gamecube ter sido um console FAIL (MAMILOS!) e a continuação do Zelda: A Link To The Past.



Entrando nas novidades, algumas coisas legais foram anunciadas. Entre elas, Bayonetta 2 e Monolith Soft que parecem atenuar a ausência de jogos hardcore no Wii U.



Para fechar, outras três coisas que foram anunciadas foram Pikmin 3, uma outra releitura de DK Country, o Tropical Freeze e por fim um jogo bizarramente interessante chamado The Wonderfull 101.

Parece que a conferencia da Nintendo solidificou suas bases com seus first-parties e deu liga à construção com as third-parties. Resta saber se isso será suficiente pra combater a Sony que vem forte por aí.

Fui!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 8: O Nintendo Space

Pois é, meus amigos. A parte que tanto me comprometia chegou. Vamos começar com essa parte do Minha vida com o Nintendo 64 (e se você não sabe do que tô falando, clique aqui pra ler as outras partes!).

Como vocês já sabem, depois que zerei Super Mario 64 e fechei Zelda Ocarina of Time, eu me tornei um nintendista. O problema é: eu tinha 11-12 anos. Como vocês também já sabem, pré-adolescentes de 11-12 anos são mente fechada, "donos da verdade" e assim vai (desculpe pré-adolescentes, mas depois que vocês crescerem vocês vão ver que a maioria de vocês são assim).

Eu não era nintendista. Eu era nintendofag. Eu não queria saber de outros consoles e detonava a Sony até a morte.
Em um belo dia no começo de 2007, eu, com meus primos Pedro e Carol, resolvemos fundar o que a gente chamava de Nintendo Space. O Nintendo Space nada mais era que isso:

Danilo, Pedro e eu jogando 64 no Nintendo Space (2008)
(ele já estava no seu fim nessa foto)
Nós simplesmente nos apropriamos da parte térrea da casa dos fundos da minha vó e transformamos em um espaço de louvor à Nintendo. O lugar tinha diversas sinalizações e informes (alguns que ainda estão lá até hoje, pois meus avós não arrancam) que eu tinha montado no Word/Paint com imagens de games e tudo e impresso na minha impressora nova (que eu tava todo feliz de ter). Os avisos variavam: aqueles acima do Danilo na foto são spotlights de parentes meus jogando Nintendo e de batalhas do Super Smash Bros. que o Danilo tirava fotos da TV da tela de pause, o mural (lousa) que era onde ficavam os informativos (notícias, membro do mês e tudo mais), indicações para aonde colocar as coisas, indicações de locais... Enfim, essas são fotos dos avisos que permanecem lá até hoje:



Até hoje eu me pergunto o por quê de eu proibir a entrada
pra cozinha

Além deles, tinham a placa principal e a de normas (ou deveria dizer mandamentos?) do Nintendo Space. Dentre as normas estavam coisas do tipo "É estritamente proibida a entrada de consoles da Sony no Nintendo Space", "São permitidos tais consoles: (...)", "Para entrar, o membro precisa dizer "Eu juro solenemente ser fã da Nintendo" antes de colocar os pés para dentro da porta" e assim vai. Ainda existia uma regra do membro do mês, o qual tinha alguma coisa de importante pra fazer que eu não me lembro.

Eu e Carol no Nintendo Space (2007), apontando pras normas, mais tarde
arrancadas pelo meu avô pra pintar a casa. Vocês não iriam gostar de ver
a minha cara, acredite.
Apesar de ser idiota, até que era legal. Eu levava minhas edições da Nintendo World e compartilhava com o Pedro, jogávamos nós três DS e 64 (com o Danilo de vez em quando lá só pra jogar mesmo) e conversávamos sobre Nintendo. Mas sabe o que era mais engraçado disso tudo? Enquanto eu tinha todo esse suposto ódio por Sony, eu tava lá na casa do Danilo jogando PS2/PS3. Ê pré-adolescência...
A gente ficou por volta de um ano e meio nessa babaquice de apenas três membros. Lembro que comecei a me tocar que era uma coisa bem infantil o que estávamos fazendo quando minhas primas (uns anos mais velhas que eu) vieram pra jogar 64 com a gente e viram todas aquelas placas, e pediram pra que eu explicasse o que aquilo significava. A minha vergonha ao ter que fazer isso, somada com as constantes zoações de certas pessoas ("Seu nerd!") e dos colegas da escola (que riram da minha cara quando tocou a música do Mario como toque de celular no meio da sala, por exemplo) e a pressão socio-adolescente em ser "legal" e "descolado" me fizeram rejeitar os videogames. A partir de Julho de 2008, passei a evitar videogames. Aos poucos fui me distanciando, ligando mais pra como eu me vestia e pra minha aparência, em como não parecer "nerd" e tudo mais, até que em Dez/08 comprei minha última edição da NW em anos, marcando definitivamente o "fim" da minha nerdice (na minha cabeça). Arranquei alguns dos avisos das paredes nessa época, mas estranhamente não todos (como eu já disse e mostrei, alguns deles ainda estão lá até hoje).

Ok, por hoje é só. Fiquem com outra versão da foto do topo do texto:


E até daqui duas semanas!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 7: Uma nova amizade e uma nova admiração

Bem amigos do Boteco Gamer! Aqui estamos mais uma vez com o Minha vida com o Nintendo 64!
Funny fact: Sou tão ansioso que, apesar de vocês estarem lendo isso em 18/04/13 (ou nas suas proximidades; ou mais pra frente), estou digitando a introdução para esse texto na madrugada de 26/02. Deal with it!

Enfim, como eu havia dito na última parte, nós vamos voltar de 2008 para 2006. Vamos rebobinar a fita (ou usar o DeLorean porque é mais legal).

Pra introduzir, uma foto minha de 2006 pra ajudar a imaginar
o texto (essa foto foi tirada pra ser minha primeira
imagem de perfil do Orkut, coisa que nunca foi)
Era uma bela manhã do início do ano de 2006. Eu tinha acabado a começar a estudar de manhã, estava na 5° série. Minha sala tinha sempre sido de tarde, nesse ano a escola desmanchou a minha turma entre as outras duas que já existiam de manhã, então tinha muita gente na minha sala que eu não conhecia. Enfim, em uma das primeiras aulas de educação física do ano, quando estávamos saindo da sala todos juntos, ouvi uma conversa entre dois moleques que não conhecia na minha frente, um dizendo pro outro:

- Ah, no Zelda Ocarina of Time blablablabla...

Como vocês já sabem, minha prima tem o cartucho de Ocarina of Time. Na época ouvir alguém falando sobre Nintendo 64 era uma coisa extremamente inusitada, visto que eu cresci com todos na escola falando sobre PS2, Xbox, GameCube e Game Boy Advance. Na hora me meti a falar com o moleque:

- Zelda? Você conhece Zelda Ocarina of Time?
- Conheço sim, jogo no emulador! Tô passando no tempo do fogo agora...
- Templo do fogo?
- Sim, depois que o Link vira adulto!
- Ele vira adulto!?

Pra mim, o Ocarina of Time era Kokiri Forest/Lost Woods, Hyrule Field, Kakariko Village, Lon Lon Ranch e o Market/Hyrule Castle. Minha prima só tinha passado pela primeira dungeon (Inside the Deku Tree) e não sabia mais o que fazer. Minha diversão era ficar andando com o Link criança pra lá e pra cá, e só. Eu não tinha a minima ideia que ele virava adulto uma hora.


Enfim, aconteceu que eu fiz amizade com esse moleque, o Rapha, e me interessei por jogar Ocarina of Time pra valer. Peguei emprestado o cartucho da minha prima e passei a jogá-lo a partir de onde ela tava, discutindo sempre com o Rapha sobre o jogo (e olhando um detonado, até porque eu era um energúmeno). Cool fact: naquela época eu só tinha internet discada (em 2006 compramos um PC com Windows XP e com um modem), logo não era viável eu ficar entrando na internet de semana pra olhar o detonado. Eu pedi pro Rapha imprimir o detonado pra mim. Isso mesmo, imprimir. Eu paguei ele e tudo, aliás, se não me engano custou uns R$18,00. No total acho que deram mais de 100 folhas.

(Era pra ter uma foto do detonado aqui, mas parece que eu o perdi. Desculpe!)

Eu usei muito esse bagulho. As folhas tão tudo amassadas e zoadas justamente por causa disso. Meus dias se tornaram basicamente em chegar da escola e passar a tarde jogando Zelda, com o livro de sulfite do meu lado. Cada vez mais que jogava e conhecia a história, mais ficava encantado pelo universo de Hyrule e por toda a lenda de Zelda.
Obviamente, veio o fim. Eu fechei o jogo. Mas tinha acabado de desenvolver um amor por uma série que considero a melhor série de games existente no planeta. Passei a ler sobre os outros jogos, conhecer a teoria da timeline (que hoje em dia não é mais teoria), ler sites sobre o tema... Em 2007, comprei Phantom Hourglass, para DS. Fechei. 2008, Majora's Mask. Fechei duas vezes. 2009 (mesmo comigo afastado dos games e não tendo um Wii), Twilight Princess. 2011, Spirit Tracks e Ocarina of Time 3D. 2012, Link's Awakening e Four Swords. Atualmente ando jogando o primeiro LoZ, mas a passos pequenos...

Ó u amô pelo jogo ó (foto de 2011)
Enfim, ficamos por aqui. Não percam o próximo capítulo!

Não queiram ler o próximo capítulo, pelo meu próprio bem!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NOVO POKÉMON!

Nada melhor do que começar 2013 com uma notícia dessas, não? Na última terça, a Nintendo anunciou dois novos jogos jogos de Pokémon para Nintendo 3DS: Pokémon X e Y. Sim meus amigos, é a sexta geração dos monstrinhos de bolso!



O jogo conta com gráficos aprimorados, mais semelhantes ao anime, além de fazer um uso incrível da função 3D do 3DS. As batalhas estão mais realistas, lembrando o querido Pokémon Stadium.
É a primeira vez que um jogo de Pokémon será lançado na mesma data no mundo todo, ao contrário de todos os outros jogos da franquia, que sempre eram lançados antes no Japão.
Até agora 5 Pokémons foram anunciados, os três iniciais e os dois lendários:



     



Além disso, novas informações foram reveladas pela Nintendo na manhã de ontem:

  • Em adição aos Pokémon já existentes, haverá um grande número de Pokémon totalmente novos. As adições farão o número atual de seres da franquia pular de 649 para cerca de 700 monstrinhos;
  • Por causa de Pokémon X e Y, o anime, filmes, card game e merchandising irão "partir para uma nova dimensão";
  • Pessoas de todo o mundo serão capazes de experimentar simultaneamente o Real Play; (Deve ser por causa do lançamento mundial do jogo em outubro)
  • O jogo utilizará as habilidades do 3DS ao máximo, para elevar a belíssima apresentação do jogo;
  • O jogo vai utilizar um sistema de comunicação inovador, que fará com que sinta como se você estivesse jogando com outras pessoas ao redor do mundo;
  • Os laços entre Pokémon e os jogadores serão mais profundos, e eles se tornarão mais fortes com a nova estrutura de batalha;
  • Todos vão adorar os cenários e músicas do jogo.

Vamos aguardar por novas informações durante todos esses meses e roer nossas unhas até Outubro chegar! Já tem até um site com countdown!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Review #44 - Mario's Picross

Não, não é um título novo! Mas a qualidade do mesmo fez eu me sentir praticamente que obrigado a fazer uma review dele. Com vocês, Mario's Picross!


Ficha Técnica:

Produtora: Jupiter
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Puzzle
Data de Lançamento: 14 de Março de 1995 (Virtual Console: 4 de Agosto de 2011)
Plataformas: Game Boy, Virtual Console (3DS)

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 9
Jogabilidade: 9
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA: 9,5




O Picross é um tipo de puzzle baseado em nonogramas. Mas afinal, o que são nonogramas?
Nonogramas são quebra-cabeças de lógica japoneses, baseados em desenhos, nos quais você precisa marcar os quadrados certos indicados por números em linhas para formar uma figura. Sei que é complicado de explicar, mas a fórmula é simplesmente viciante.
O jogo foi lançado para Game Boy, e, como todos já sabem, o portátil foi casa de diversos títulos ótimos de puzzle e passatempo. Apresentando um visual baseado em arqueologia, onde Mario seria um escavador que quebra quadrados com seu martelo e pinça, Mario's Picross conta com quatro modos de jogo diferentes - Easy Picross, Kinoko, Star e Time Trial (os dois últimos liberados apenas depois de os primeiros serem completados, o último sendo um modo com puzzles randomizados) - com o total de 256 quebra-cabeças diferentes, sendo eles de 5x5, 10x10 ou 15x15 blocos.


Além de apresentar a fórmula original de Picross, o jogo acrescenta um contador de 30 minutos (não era pra ser fácil assim, né!), onde a cada erro feito, são descontados alguns minutos do contador. Isso me incomodou muito, pois os descontos são abusivos demais, e aumentam a cada erro feito. Tirando isso, a jogabilidade é perfeita - aperte A para quebrar o bloco, B para riscar o bloco que acha que não deve ser quebrado - mais simples, impossível. Além disso, antes de iniciar um novo puzzle, o jogador tem a opção de querer ou não uma dica: se ele escolher que sim, são sorteadas uma linha vertical e outra horizontal para serem reveladas e facilitar o trabalho do pobre jogador com cabeça mais lenta.
Além de tudo isso, as músicas do jogo são extremamente contagiantes, ficando grudadas na sua cabeça de tão simpáticas. As únicas exceções vão para as músicas dos menus de seleção, que são repetitivas e chatinhas.


Conforme o tempo vai passando, você vai se pegando jogando cada vez mais e mais. Você termina um puzzle, vê o próximo e pensa "ah, dá tempo de mais umzinho!" A diversão é garantida para quem curte puzzles. Em sua época de lançamento, Mario's Picross não vendeu muito nos EUA, não recebendo continuações desse lado do mundo e tornando-se uma obra cult da biblioteca do Game Boy. Mas agora você, meu caro amigo, que tem um 3DS, pode comprá-lo no Nintendo eShop por apenas R$6,99. Além de ser super barato, o fato de ser jogado num 3DS e não num Game Boy só muda que você não precisa de uma luz constante para enxergar a tela do portátil. O save state, opcional, não muda em nada a experiência do jogo, visto que o jogador ainda tem a opção de criar um quicksave do puzzle que está resolvendo por meio do próprio jogo.
Mais uma vez, considero o jogo sensacional. Com uma falha aqui ou ali praticamente imperceptível (a única perceptível o saco da diminuição do tempo), o jogo é quase perfeito. Recomendo fortemente a todos os fãs de puzzles!

Mario está esperando sua jogatina!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Virtual Console, PlayStation Store e Xbox Live Arcade

Essa é uma dica pra aqueles que, assim como eu, são fãs de jogos antigos e possuem um Wii, 3DS, PS3, PSP, PSVita ou um X360 (e também pra aqueles que pretendem ter um Wii U). São alguns serviços dedicados a emular jogos antigos ou disponibilizar remakes/remasterizações dos mesmos por via da internet. Bem, se você costuma acessar os serviços online do seu console, já deve ter ouvido falar de algum deles... Enfim, vamos por partes!

ATENÇÃO: Meu objetivo nesse texto não é fazer um comparativo, e sim apenas fazer uma sugestão a todos os tipos de gamers! A intenção é apenas que todos tenham diversão com seu console, aproveitando algumas funções disponibilizadas a eles.

Virtual Console (Wii, 3DS, Wii U)

O Virtual Console é um serviço da Nintendo, lançado em 2006 junto com o Wii, que emula jogos de consoles das gerações passadas. Inicialmente o serviço só continha jogos de NES, SNES e N64, mas mais tarde também ganhou roms de Master System, Mega Drive (Genesis), TurboGrafx16, NeoGeo, Commodore 64 (EUA e Europa) e MSX (Japão), além do Virtual Console Arcade, área dedicada a vídeos... de arcade!
No Wii, dependendo do console escolhido, é necessário o uso de um controle diferente (como o do GameCube ou o Classic Controller) devido a falta de botões e analógicos no WiiMote/Nunchuk. Mas a maioria aceita apenas o WiiMote como controle. No 3DS, o serviço já conta com jogos de Game Boy, Game Boy Color, NES e Game Gear, mas tudo indica que futuramente também contará com jogos de Game Boy Advance e TurboGrafx16. Além de todos esses, a eShop também disponibiliza os 3D Classics, que são jogos de NES refeitos em 3D para o console.
Os jogos no geral são baratos, os mais caros custando R$10,00 e 1000 Wii Points. Eses podem ser encontrados no Wii Shop Channel e no Nintendo eShop. E olha... vale a pena. Experiência própria. No meu 3DS já tenho 5 títulos diferentes e mais uns 4 ou 5 que estão salvos na minha lista de desejos! Ah, e quase esqueci de mencionar! Além de já confirmado o serviço no Wii U, também foi afirmado que haverão jogos de GameCube disponíveis para a compra. Weehooo!

PlayStation Store (PS3, PSP, PS Vita)

A PlayStation Store é a loja oficial da PSN, lançada em 2007. Ela faz a venda de diversos itens para os consoles, entre jogos, demos, trailers (de jogos e filmes), DLCs e temas. Você que possui algum console da Sony deve saber melhor que eu (entrei muito poucas vezes nela), mas sei que a loja disponibiliza jogos clássicos de PS1, PS2, PSP (no Vita), Arcades, NeoGeo, TurboGrafx16 e Dreamcast. Além disso, a conectividade entre PS3 e PSP possibilita jogar jogos de PS1 no portátil. E não é só isso - ainda existe a HD Collection - uma lista de títulos de PSP, PS2 e alguns jogos de outros consoles remasterizados em HD para o PS Vita e o PS3!
Não consegui obter a média de valores para jogos na PlayStation Store - só consegue entrar na loja online pelo PC aquele que tem uma conta na PSN. Mas não deve ser algo caro. Aconselho a todos que tiverem algum console da empresa, porque afinal, é uma loja extremamente diversificada em títulos. Se eu tivesse um PS3, com certeza faria muito uso dela!

Xbox Live Arcade (X360)

Lançado em 2004 no finado Xbox, a Xbox Live Arcade, atualmente parte da Xbox Live Marketplace, é um serviço que disponibiliza jogos de diversos tipos para download. Apesar de seu foco ser em jogos pequenos tanto de grandes empresas quanto de empresas indies, a Live Arcade também disponibiliza o download de alguns jogos clássicos, desde consoles a Arcades (entre eles jogos de N64, Sega CD e Dreamcast, por exemplo). Atualmente a loja conta com 547 jogos disponíveis, mas, por algum motivo que ainda desconheço, a loja brasileira conta com apenas 145 desses jogos (o que me deixou muito triste, pois a minha chance de jogar Banjo-Kazooie e Banjo-Tooie na casa do Cadu se foi).
O preço dos jogos variam entre cerca de R$10 e R$40 (entre 400 e 1600 Microsoft Points). Todos os jogos possuem a opção de download de uma versão de teste gratuita, contando com um tempo estabelecido de jogo ou uma fase específica.
A loja não dá muito foco a jogos antigos, mas ainda sim é possível fazer uso dela pra colocar um pouco de poeira no seu X360!

Enfim, essas foram as minhas recomendações. Espero que eu tenha ajudado, e que você tenha uma boa diversão com jogos antigos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Minha história com o Game Boy

OLÁ AMIGOS! Acho que vocês já se acostumaram com o fato de meus posts terem sempre alguma relação com videogames datados (especialmente os da Nintendo dos anos 90, diga-se de passagem). Enfim, essa semana eu fui lá fazer o número 2 (ah vá, todo mundo faz!) e resolvi por acaso pegar meu Game Boy pra jogar. Quando liguei, resolvi relembrar meu bom e velho Pokémon Crystal, e por acaso me lembrei de uma situação semelhante, aquela a qual eu zerei o mesmo jogo sentado no trono.

Não sou eu viu, por via das dúvidas!
Enfim, vamos ao que realmente interessa. Todo esse negócio de ir jogar Game Boy de novo me fez lembrar de como era legal ter o bichinho. Aliás, lembro até hoje de quando eu ganhei - ano novo de 2001/2002 - foi algo muito marcante.
Não sei bem quando eu ouvi falar pela primeira vez do Game Boy, mas em um belo dia de 2001, meu primo, Danilo, apareceu com um Game Boy Color roxo na casa da minha avó. Lembro de ter de dividir com ele o console pra jogar - e de ter tempo menor de jogo, afinal, não era meu. Já fiquei com vontade de ter um. Bastou meus colegas da escola terem também (aliás, um deles com o recém-lançado Game Boy Advance, um branco, que joguei Super Mario Bros. 2 nele) pra eu ter mais vontade ainda. Até que meus tios viram o olho gordo que eu tinha no GB do meu primo que me deram um de fim de ano, um verde (quando fiquei mais velho me questionei inconformado o fato de não ter ganho um Advance, mas deve ter sido pelo preço e pra não dar diferença entre os dois pivetes. + não ligo mais, meu Color foi sensacional). Ah, mas aquilo me deu diversão viu... Era Color pra todo lado - casa da vó, escola, viagem, casa do primo... Foi assim que conheci Pokémon, Tetris, Super Mario Land, Motocross Maniac, Tennis, Alley Way e mais zilhões de jogos sensacionais.

Engraçado, nunca conheci alguém que tinha o vermelho
E não era só eu e meu primo que tinha Game Boy não, todo mundo tinha. Sério, tipo todo mundo. O melhor era em alguma viagem, que sempre tinha alguém que tinha um cabo link (que só fui ter beeeeeeeem mais tarde) e dava pra "jogar de 2", ou melhor, batalhar no Pokémon. HEH E trocar, lógico! Numa dessas um japinha me deu o Mew que tenho na minha Crystal, mas isso é outra história.
Eu comprei meu Color tardio, o Advance tinha acabado de ser lançado. A retrocompatibilidade do Advance fez com que eu não me sentisse datado, mas não demorou muito pra acontecer. Em 2003 esse mesmo primo comprou o Advance dele e abandonou o coitado do Color. Logo, surgiram os Pokémons da 3° geração e todos os outros jogos incríveis e modernos da fitinha pequena, todos que não podia jogar (de forma alguma, aliás: não tinha condições de comprar outro Game Boy). Ainda assim, meu primo (e o outro que comprou um Advance também, pra variar) jogavam fitas de Color comigo. Altos tempos de zerar a Crystal e a Gold com o Danilo!
Os anos passaram, 2005 e minha vontade de ter um DS chegou, 2006 e minha expectativa de comprar um DS chegou. Você pensa "Bah, ele comprou o DS e deve ter abandonado o Color". Que nada! Passei a levar o Color direto pra escola (já que não tinha coragem de levar o DS), entusiasmando meus amigos a levarem também e formar um grupinho de Colors, Advances e Advance SPs só na nostalgia! Hahahaha Sem contar também o fato de eu finalmente ter comprado um cabo link em 2006, possibilitando a jogatina entre eu, Danilo e outros amigos!


Ok, admito, o tempo passou e meu Color foi ficando cada vez mais abandonado, chegando ao ponto de não ser jogado entre 2009-2010, quando nem DS eu jogava muito, dei uma esquecida nos videogames. Mas bastou meus amigos voltarem a jogar Pokémon que recuperei os dois e voltei a curtir games como antes.
Ainda hoje, mesmo com um 3DS e seu Virtual Console em mãos, pego meu Game Boy Color pra uma jogatina aqui e ali (incluindo o banheiro, como eu já disse). Afinal, não há nada que supere a jogatina no original, não? Se você tem um GB abandonado por aí, pegue-o, troque as pilhas e dê uma jogadinha. Você vai ter boas memórias e prazeres, te garanto.
Te desafio pra 1x1 no Tetris, topa? Hahaha!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Review #36 - New Super Mario Bros. 2

Lançado no dia 19 de Agosto para Nintendo 3DS, New Super Mario Bros. 2 deixou os fãs do bigodudo loucos quando foi anunciado na última E3, e a expetativa foi alta. Será que elas foram atendidas? Veremos!

Ficha técnica:

Produtora: Nintendo EAD
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Plataforma
Data de lançamento: 19 de Agosto de 2012
Plataforma: Nintendo 3DS

Apresentação: 9,5
Gráficos: 10
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 9,5
Replay: 8,0
NOTA: 9,0


Quem nunca jogou Mario que atire a primeira pedra. Todos conhecem os bons e velhos jogos side-scrolling do bigodudo, e sabem que esses são parte dos maiores clássicos dos videogames.
Ao lançar New Super Mario Bros. 2, a Nintendo quis manter o carisma da série "New", que reviveu o classicismo dos consoles 8-16 bits no DS e no Wii. O jogo apresenta uma proposta nova, um Mario "megalomaníaco", em que a coleta de moedas virou um dos principais objetivos do jogo. Antes do lançamento, era clara a abundância de moedas no jogo, e isso, somado com a vinda dos novos power-ups, deu uma cara ao título de algo diferente. Pena que não é bem assim.


                                                           Trailer do jogo divulgado após a E3

Depois de jogar um pouco do jogo, você percebe que ele não é nada mais nada menos do que os mesmos New Super Mario Bros. lançados antes, com fases reformuladas e apenas alguns toques de novo. Claro, os mundos secretos, as fases dos canhões (incríveis) e os novos power-ups trazem diferenciais, mas é praticamente o mesmo jogo. E isso é meio triste, visto que três jogos seguidos da mesma série com poucas alterações não pegam bem...

Ok, mas agora vamos falar de coisa boa!

A apresentação do jogo é ótima (afinal, quem não ficaria com uma capa linda como essa?). Os menus são simples e fáceis de entender, assim como a história clássica em que a Peach é raptada... pelos filhos do Bowser. Esperava o papai como malvadão, né? Han han, pois é!


O sistema de coleta de moedas é realmente empolgante. Além de aumentar o replay com as mensagens animadoras da Nintendo via SpotPass da quantidade mundial de moedas já coletadas (e com o seu orgulho), existe o Coin Rush, modo especial em que você deve correr por três fases sortidas do jogo com tempo limitado, com o objetivo de pegar a maior quantidade de moedas possível. E os seus recordes do Coin Rush  são transmitidos via SpotPass - mais ou menos como os ghosts do Mario Kart. As três moedas especiais de cada fase, já vistas antes, também estão lá para colaborar com o replay.

Os destaques vão também para os novos power-ups:
Golden Flower: Mario se torna dourado e atira bolas de fogo douradas, que transforma quase tudo pela frente em moedas.
Golden Block: Mario enfia sua cabeça dentro de um bloco de tijolo dourado e acumula moedas enquanto anda. Quanto mais rápido, mais moedas.
Super Leaf: Sim, a boa e velha folha do Super Mario Bros. 3! Vem de brinde com um barulhinho irritante, mas que todos amam.
Gold Super Leaf: Essa é polêmica. Após morrer algumas vezes seguidas, um bloco com a Gold Super Leaf aparece na fase. Ela o torna invencível até o fim do nível. Parece que a Nintendo o criou para facilitar o jogo pros gamers casuais... Ainda bem que é opcional, pois o jogo fica muito fácil com ela.
Os power-ups presentes no primeiro jogo, assim como as moedas vermelhas, estão lá. Mas é importante dar destaque também ao anel dourado, que transforma tudo em fonte de moedas por um tempo limitado.


Os gráficos são excelentes para o 3DS. Possui alguns serrilhados, mas isso é questão do hardware, e não do desenho do jogo. Sem contar o efeito 3D. Aí você me pergunta: "Mas Murilo, se o jogo é em 2D, o que o 3D do 3DS vai mudar?". É amigo, o jogo tem um efeito sutil de 3D, em que ele "embaça" o cenário do fundo, dando uma impressão de distância e trazendo um charme ao jogo. Tirando isso, realmente, não tem muito uso mesmo. Mas não deixa de contar pontos.

O som também é incrível, com as melodias empolgantes da série "New". Só não é digno de um 10 por reformular as músicas da série e possuir apenas uma faixa nova significante, a título. E claro, prepare-se para ouvir muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos sons de moedas.


Ah sim! O tão falado modo multiplayer. O jogo permite jogar o modo carreira em co-op, com Mario e Luigi. Não joguei muito em multiplayer (o jogo não permite Download Play), mas o pouco que joguei deu para perceber que o modo é meio confuso. Mas, ainda sim, dá para se divertir.


New Super Mario Bros. 2 é um jogo excelente, mas que parece que não foi feito para a plataforma que pertence. Não é como Super Mario 3D Land, por exemplo, que fica perfeito com a função 3D. Além disso,  o jogo é mais do mesmo, por isso é só aconselhável para os verdadeiros fãs de Mario. Ou para quem quer uma diversão descontraída de vez em quando.
Atendeu às expectativas? Fica ao critério de vocês! Faça seu comentário!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Os videogames no mundo da música

Olá, eu sou o Murilo, um dos mais novos redatores do Boteco Gamer! Também toco baixo na banda DustUp. Irei escrever textos sobre algumas curiosidades relacionadas aos games, Nintendo e na coluna Deja Vú. Espero que gostem!

Com certeza você já se pegou cantarolando alguma melodia de um game, não? Mesmo que ela fora composta com recursos fadados (como os clássicos 8/16 bits ou os MIDI dos anos 90), foram melodias muito bem compostas, o que mostra a qualidade que os sons gamísticos possuem. Agora, cheguemos num consenso: se são recursos com tanta alta qualidade, assim como qualquer instrumento musical, é possível compôr qualquer tipo de música com eles, não? MAS É CLARO!

Quem teria coragem de pegar seu NES e transformar nisso aí?
Pegue sua banda favorita. Agora, imagine ela com pequenos toques de 8 bits na melodia. Seria demais, não?
É mais ou menos essa a premissa do I Fight Dragons, uma banda de NES-Rock (Sim, NES-Rock!) de Chicago, IL, USA. Eles misturam um pop rock com efeitos de 8-bits de NES e Game Boy. Coloquei abaixo alguns vídeos de músicas deles:


(PS: Observem no clipe de Save World Get Girl o membro ali no fundo com uma guitarra do Guitar Hero e um Power Pad)

Aliás, ela não é a única. Existem várias bandas que usam dos mesmos recursos de 8 bits, aliás, existe até uma vertente do hardcore chamada nintendocore. Não preciso dizer nada!
Assim como não é a única, o rock não é a única vertente musical que possui influências dos games. Existem vários remixes e músicas eletrônicas com sons 8 bits, orquestrações de melodias e muito mais.

E você, conhece alguma banda ou grupo que utiliza de influências musicais vindas dos games? Deixe seu comentário com sugestões!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nintendo também aposta no mercado brasileiro!

Semana passada eu escrevi sobre os investimentos da Microsoft no mercado brasileiro, e pelo jeito a gigante dos softwares não é a única a apostar alto em terras tupiniquins! A Big N disponibilizou para o Brasil um pacote exclusivo do Wii, que virá acompanhado de Wii Sports Resort e Mario Strikers Charged, e custará salgados R$999,00 aos bolsos dos brasileiros.

Algumas outras vantagens, como cartão de 1000 Wii Points, Wii Mote Plus, manuais em português e garantia, compensam o custo. Mas o melhor está nos jogos, que agora têm como preço de lançamento R$169 e serão lançados simultaneamente aqui e nos EUA. Ou seja, Zelda Skyward Sword custará R$169! Já os Nintendo Selects custarão cerca de 80 reais.


As empresas de games estão cada vez mais investindo no Brasil, e isso só comprova o potencial do mercado consumidor brasileiro na área de games!

Fonte (via @notlikeyouguys )

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Japoneses estão em dúvida quanto ao Wii U

Uma pesquisa publicada na revista japonesa Famitsu mostrou que o público japonês não esta convicto sobre o novo console da Nintendo, e as opiniões ficaram bastante divididas ao responderem sobre o Wii U. Confira alguns resultados:


Sobre o nome do console (3.200 votos)
-Falta impacto (720)
-Fácil de lembrar (620)
-Não combina (590)
-Fácil de se acostumar (420)
-Soa bem (350)
-Difícil de se acostumar (190)

Primeiras impressões (1.930 votos)
-Gostaram (740)
-Não gostaram (650)
-Não têm uma opinião definida (540)

Melhor atrativo do Wii U (4.080 votos)
-Controller (1.140)
-Full HD (1.040)
-Mídia com capacidade alta (540)
-Compatibilidade com acessórios do Wii (530)
-Jogos (380)

O que te chama atenção no controller (3.870 votos)
-Tamanho, peso, etc. (1.310)
-Conectividade com a TV (1.020)
-Como vai ser a jogabilidade (710)
-Sensores de movimento (410)

Qual é o game anunciado mais aguardado? (1.190 votos)
-Smash Bros (560)
-Pikmin (330)
-Assassin's Creed (80)
-Tekken (70)
-Ghost Recon (50)

Que série você quer mais ver no Wii U? (1.130 votos)
-The Legend of Zelda (210)
-Super Mario Bros. (100)
-Dragon Quest (80)
-Mario Kart (50)
-Monster Hunter (50)

Que desenvolvedor deve trabalhar no console?
Mais citados: Shigeru Miyamoto, Masahiro Sakurai, Hideo Kojima e Hironobu Sakaguchi

Fonte

Como podemos ver, os japoneses estão bastante divididos. Talvez as demonstrações feitas não tenham abalado suficientemente, talvez o público da terra do sol nascente seja exigente demais, talvez o Wii U seja como seu antecessor (quem já experimentou adora, e quem nunca jogou não gosta). Mas o que se sabe é que a Big N vai ter que investir mais para convencer a todos de seu novo console!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Píxels da Semana #42

Interrompemos nossa programação para as notícias da semana! As principais manchetes dos últimos sete dias!

-Satoru Iwata, presidente da Nintendo, confirmou que o Wii U será capaz de rodar games em 3D, mas negou que esse seja o foco do console, e afirmou que a empresa ainda não tem intenção de investir nessa  tecnologia até que as TVs 3D sejam mais populares.

-Fontes misteriosas alegam que Playstation 4 pode ser lançado antes do final de 2012, e que teria um controle ao estilo Kinect, só com o corpo.

-Sengoku Basara 3 Utage anunciado para Wii e PS3 no 2º semestre!

-Final Fantasy XIII Type-0, para PSP deverá ser lançado em breve, e vai durar de 30 a 40 horas na aventura principal, e cerca de 100 horas para zerar tudo. Ótimo RPG!

-Crysis 1 deve ir para PS3 e X360!

-Mass Effect deve ganhar um filme! Ainda não se sabe quando vai estrear, nem se será com atores reais ou por computação gráfica.

-A EGS, Eletronic Game Show, estará de volta ao Brasil, nos dias 28, 29 e 30 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, SP. O ingresso custa 50 reais, e o Boteco Gamer vai cobrir o evento com certeza!

-Sony libera trailers promocionais de Shadow of the Colossus e Ico! Confira:
Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Mafia II: Director's Cut
-Resistance Dual Pack
-Playstation Move Ape Escape

Xbox 360
-Deadliest Warrior: Legends
-Mafia II: Director's Cut
-Dead Block

Wii
-Wicked Monster Blast!

DS
-Ben 10 Triple Pack
-Fishdom
-Jewel Match

PSP
-Ninjamurai

Destaque da semana: sem lançamentos de peso, o destaque vai para os rumores sobre o PS4! Será?