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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 10: Os anos hipócritas sem ligar para videogames (e a redescoberta dos mesmos)

Como vão vocês meus amigos botequeiros! Nos encontramos aqui mais uma vez em mais esse capítulo de um Minha vida com o Nintendo 64 (tá acabando, eu juro!)! Se você tá perdido e nem sabe do que que eu tô falando, acompanhe desde a primeira parte!

O título desse texto pode parecer agressivo, mas é bem assim que eu considero esse período da minha vida (em se tratando de videogames). Como eu já disse no fim da parte 8, eu parei de jogar com frequência e acompanhar notícias de games por pura e simples vergonha de ser gamer. Claro, não considero esse período da minha vida um desastre inútil que não gostaria de ter vivido, muito pelo contrário, até porque essa babaquice que eu fiz me tornou uma pessoa melhor (e me fez enxergar e curtir coisas que eu pouco ligava antes). Foi nessa época que eu comecei a curtir música pra valer, virei fã das bandas que sou fã hoje em dia, passei a ligar para como eu me vestia, aprendi a tocar baixo e formei uma banda, além de um monte de coisas que se eu ficar enumerando o parágrafo nunca acaba. Mas o pior de tudo era: eu curtia games. No fundo, eu ainda curtia. Mas pra mim, na minha mente de 14 anos, era algo de um passado obscuro meu.
(Pequeno detalhe que esqueci de mencionar: em Dez/2008 o Pedro, meu primo, comprou um Wii, desejo meu de anos, o qual tive muitas oportunidades de ter, mas nunca realizei. Como era uma chance de jogar Wii com mais frequência, 2009 foi também o ano de jogar Wii. Escondendo de todo mundo, claro).
Olha só como eu era hipócrita, dizendo que tava pouco me ferrando pra games, mas zerando Zelda Twilight Princess em Julho/09:

Observe que o 64 do Pedro está ali
Eu não ligava mais pra notícias de games, tinha esquecido absolutamente tudo sobre os consoles, sobre o mundo dos games, sobre o mercado, não comprava mais jogos... tudo. Mas chegava sábado eu tava lá jogando Wii Music, Zelda TP, Super Mario Galaxy, Super Smash Bros. Brawl e por aí vai. Esse ano em particular, se não me engano, o 64 foi jogado pouco por causa do Wii do Pedro. Se não me engano, até meu DS ficou jogado de lado (eu digo só "se não me engano" porque era costume eu levar toda segunda-feira à noite, hora estipulada pela família da minha mãe pra se encontrar semanalmente, pra jogar com meus primos Danilo e Giovanna, coisa que eu fiz até ano passado). Mas ainda sim, de vez em quando a gente ligava o 64 pra jogar um Mario Party.

Eu e Pedro, provavelmente jogando Zelda Twilight Princess. Segunda
metade de 2009
Pouco tempo depois dessa foto, o Pedro se mudou pro Rio de Janeiro. Aí que eu parei de jogar videogame com frequência de vez. Ainda assim, consegui zerar Zelda TP, juntando as minhas idas até lá e as vindas dele até cá.
A partir desse momento, meu foco se voltou drasticamente à Internet e tudo que é possível fazer através dela. Em Julho daquele ano assinamos nosso primeiro plano de banda larga, o que me deixou alegre demais (imagine, né). Meu 64 ficou triste e solitário, o do Pedro só era jogado por mim em momentos de tédio sozinho na minha avó (ele deixou aqui em SP, mais tarde ele levou com ele pro RJ).
Meu lado gamer foi indo assim, eu achando que nunca mais ia me voltar para ele de novo... Até 2010. Em 2010 eu acabei conhecendo o Felipe, um amigo meu japonês (que mais tarde se tornou baterista da minha banda) que era (é) meio viciado em games. Por acaso, ele e o Cadu (o guitarra da minha banda, mais conhecido por vocês como o redator gay que escreve quando eu não escrevo) resolveram jogar Pokémon Black/White nas férias de Julho. Além disso, tinha ouvido uns comentários de umas crianças da perua que eu voltava pra casa sobre um tal de DSi XL, que era um DSi imenso e estranho. Com isso, voltei meus olhos ao meu DS, peguei meu cartucho de Pokémon Pearl, joguei um pouco... E pensei: "Meu Deus, que porcaria de besteira foi essa que eu fiz!? Nunca deveria ter parado de ligar para games...".
A volta foi meio lenta, tive que me atualizar sobre todo o mundo dos games (e da Nintendo), principalmente em descobrir o que raios era aquele tal de DSi XL. Também por acaso, a infância do Felipe foi também regada de Nintendo 64. Isso reacendeu minha vontade de jogar o console, o qual acabei tirando o pó e zerei Zelda Majora's Mask pela segunda vez. Passamos a combinar de juntar nossos objetos, ele com o console e eu com os jogos/controles, pra jogar em multiplayer na casa do Cadu (e mostrar o quão daora era Super Smash Bros., que fez o Cadu comprar um Wii só pelo Brawl).

Esse é o 64 do Felps rodando Banjo-Kazooie num dos sleepovers
na casa do Cadu (2011)
E não foi só com meus amigos, eu voltei a ligar pra videogames pra valer mesmo! Como já postei aqui antes, eu comprei uma camiseta com a Hyrule Crest de The Legend of Zelda (na verdade pedi pro chefia André comprar pra mim... Aliás, se não tivesse voltado a ligar pra games não estaria escrevendo aqui e nem conheceria o chefia!), uma da Nintendo, comprei jogos novos (Zelda Spirit Tracks, pra DS)... incluindo jogos de 64! Sim, fui na Santa Ifigênia em 2011 atrás de uma peça de notebook e acabei voltando com isso:

Sim, junto comprei um Rumble Pak (que tô começando a achar que eu
quebrei sem querer ao descobrir que é um "Rumble-Memory Pak"...)
E assim voltei a jogar videogames. E olha só, estamos chegando já ao fim dá serie! Achou que ia acabar no 10, né? Han han... Quase lá, a parte 11 tá aí pra isso (considere como um bônus!)! Vejo vocês daqui duas semanas!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Virtual Console, PlayStation Store e Xbox Live Arcade

Essa é uma dica pra aqueles que, assim como eu, são fãs de jogos antigos e possuem um Wii, 3DS, PS3, PSP, PSVita ou um X360 (e também pra aqueles que pretendem ter um Wii U). São alguns serviços dedicados a emular jogos antigos ou disponibilizar remakes/remasterizações dos mesmos por via da internet. Bem, se você costuma acessar os serviços online do seu console, já deve ter ouvido falar de algum deles... Enfim, vamos por partes!

ATENÇÃO: Meu objetivo nesse texto não é fazer um comparativo, e sim apenas fazer uma sugestão a todos os tipos de gamers! A intenção é apenas que todos tenham diversão com seu console, aproveitando algumas funções disponibilizadas a eles.

Virtual Console (Wii, 3DS, Wii U)

O Virtual Console é um serviço da Nintendo, lançado em 2006 junto com o Wii, que emula jogos de consoles das gerações passadas. Inicialmente o serviço só continha jogos de NES, SNES e N64, mas mais tarde também ganhou roms de Master System, Mega Drive (Genesis), TurboGrafx16, NeoGeo, Commodore 64 (EUA e Europa) e MSX (Japão), além do Virtual Console Arcade, área dedicada a vídeos... de arcade!
No Wii, dependendo do console escolhido, é necessário o uso de um controle diferente (como o do GameCube ou o Classic Controller) devido a falta de botões e analógicos no WiiMote/Nunchuk. Mas a maioria aceita apenas o WiiMote como controle. No 3DS, o serviço já conta com jogos de Game Boy, Game Boy Color, NES e Game Gear, mas tudo indica que futuramente também contará com jogos de Game Boy Advance e TurboGrafx16. Além de todos esses, a eShop também disponibiliza os 3D Classics, que são jogos de NES refeitos em 3D para o console.
Os jogos no geral são baratos, os mais caros custando R$10,00 e 1000 Wii Points. Eses podem ser encontrados no Wii Shop Channel e no Nintendo eShop. E olha... vale a pena. Experiência própria. No meu 3DS já tenho 5 títulos diferentes e mais uns 4 ou 5 que estão salvos na minha lista de desejos! Ah, e quase esqueci de mencionar! Além de já confirmado o serviço no Wii U, também foi afirmado que haverão jogos de GameCube disponíveis para a compra. Weehooo!

PlayStation Store (PS3, PSP, PS Vita)

A PlayStation Store é a loja oficial da PSN, lançada em 2007. Ela faz a venda de diversos itens para os consoles, entre jogos, demos, trailers (de jogos e filmes), DLCs e temas. Você que possui algum console da Sony deve saber melhor que eu (entrei muito poucas vezes nela), mas sei que a loja disponibiliza jogos clássicos de PS1, PS2, PSP (no Vita), Arcades, NeoGeo, TurboGrafx16 e Dreamcast. Além disso, a conectividade entre PS3 e PSP possibilita jogar jogos de PS1 no portátil. E não é só isso - ainda existe a HD Collection - uma lista de títulos de PSP, PS2 e alguns jogos de outros consoles remasterizados em HD para o PS Vita e o PS3!
Não consegui obter a média de valores para jogos na PlayStation Store - só consegue entrar na loja online pelo PC aquele que tem uma conta na PSN. Mas não deve ser algo caro. Aconselho a todos que tiverem algum console da empresa, porque afinal, é uma loja extremamente diversificada em títulos. Se eu tivesse um PS3, com certeza faria muito uso dela!

Xbox Live Arcade (X360)

Lançado em 2004 no finado Xbox, a Xbox Live Arcade, atualmente parte da Xbox Live Marketplace, é um serviço que disponibiliza jogos de diversos tipos para download. Apesar de seu foco ser em jogos pequenos tanto de grandes empresas quanto de empresas indies, a Live Arcade também disponibiliza o download de alguns jogos clássicos, desde consoles a Arcades (entre eles jogos de N64, Sega CD e Dreamcast, por exemplo). Atualmente a loja conta com 547 jogos disponíveis, mas, por algum motivo que ainda desconheço, a loja brasileira conta com apenas 145 desses jogos (o que me deixou muito triste, pois a minha chance de jogar Banjo-Kazooie e Banjo-Tooie na casa do Cadu se foi).
O preço dos jogos variam entre cerca de R$10 e R$40 (entre 400 e 1600 Microsoft Points). Todos os jogos possuem a opção de download de uma versão de teste gratuita, contando com um tempo estabelecido de jogo ou uma fase específica.
A loja não dá muito foco a jogos antigos, mas ainda sim é possível fazer uso dela pra colocar um pouco de poeira no seu X360!

Enfim, essas foram as minhas recomendações. Espero que eu tenha ajudado, e que você tenha uma boa diversão com jogos antigos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Casual, hardcore... afinal, o que seria isso?

Desde o início da geração atual dos videogames e do lançamento do Wii, tem-se observado a necessidade da indústria e dos gamers de rotular os jogos e os consoles entre casual e hardcore. + afinal, o que significa isso?

Existem dois meios de considerar a classificação casual e hardcore: a antiga e a atual. A antiga seria aquela que você utilizava quando era mais novo, que se referia ao gamer. Por exemplo, um cara que passa 10h jogando The Legend of Zelda seria um gamer hardcore, já aquele seu primo que te visitou pra jogar um pouco de Street Fighter com você seria um casual.
Atualmente (ou melhor dizendo, desde que a Nintendo descobriu o mercado dos gamers casuais com o Wii e o DS) surgiu uma nova classificação, aquela que diferencia se o jogo é casual ou hardcore. Por exemplo, um jogo casual seria Wii Sports ou Angry Birds; um jogo hardcore seria Call of Duty ou God of War. Mas será que a gente poderia se utilizar apenas desses dois conceitos para a classificação de um jogo?


Na minha opinião, qualquer jogo pode ser um jogo casual ou hardcore. O que depende disso é a praticidade que ele teria para ser casual ou a complexidade para ser hardcore. Você pode tanto sacar seu smartphone na fila do banco pra dar uma jogada em Temple Run quanto ficar treinando por horas a sua pontuação. Ou então você pode tanto fazer as missões do GTA e zerar o jogo quanto quebrar tudo. Existem mais zilhões de exemplos, mas se eu for citar todos esse texto nunca acaba.


E não confunda: jogo casual não é o mesmo que infantil, assim como jogo hardcore não é o mesmo que adulto! Pokémon é um jogo que exige dedicação, tempo e estratégia, mas que não deixa de ser um jogo infantil. Assim como qualquer jogo sangrento do tipo "mate os zumbis no menor tempo possível" que pode existir para qualquer plataforma seja adulto e casual.

Enfim, esse assunto rende muuuuuito papo. É polêmico que nem mamilos. Se você se interessou, aconselho escutar o episódio Casual vs Hardcore do podcast 99Vidas (local de onde, aliás, tirei a ideia para esse texto).
E você, qual o seu método de classificação? Ou prefere nem classificar e aproveitar logo a jogatina? Deixe nos comentários sua opinião!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Review #27 - The Legend of Zelda: Skyward Sword

O último review do ano não poderia ser mais especial! Um dos jogos mais aguardados de 2011, Zelda Skyward Sword!
Ficha técnica:
Produtora: Nintendo
Desenvolvedora: Nintendo EAD
Gênero: Action/Adventure
Plataforma: Wii
Data de lançamento: 20 de novembro

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 9,5
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Vida útil: 10
NOTA: 10


Todo jogo tem uma história mas apenas um é uma lenda. É o que dizem sobre Zelda. E essa lenda está de volta com tudo no Wii! Em comemoração aos 25 anos da série, Ocarina of Time e Four Swords foram relançados nos portáteis, e agora a franquia ganha mais um jogo de peso no console branco.

Skyward Sword consegue uma façanha incrível. Reúne em um só jogo o espírito de toda a série Zelda, mas ao mesmo tempo tem uma característica única e inovadora em relação aos anteriores. As alusões à franquia começam na capa. Os mais curiosos perceberam que na capa do game existe o símbolos das deusas de Hyrule, algumas notas musicais, entre outras curiosidades. E o tema principal do jogo tocado ao contrário parece com outras músicas da série. Enfim, a apresentação do jogo é fenomenal, e traz o famoso "feeling de Zelda" com força total.

Os gráficos são fantásticos para o padrão do Wii. A direção de arte conseguiu reunir o estilo sombrio de Twilight Princess ao estilo cartunesco de Wind Waker. Mas apesar de ficar num meio termo, Skyward Sword ainda assim mantém uma característica única. O jogo foi inspirado nos pintores expressionistas do modernismo, portanto as cores vivas e fortes saltam aos olhos durante toda a aventura. A parte sonora é incrível, com músicas excelentes, como já é de costume na série. Porém a nota foi 9,5 pelos diálogos não serem dublados. Mas considerem como um 9,999999.

A jogabilidade é um capítulo à parte. O uso do motion plus é obrigatório, o que faz com que algumas pessoas tenham que comprar o acessório para jogar, mas ao longo do game você percebe como o plus é necessário. Muitos puzzles dependem do controle por movimento mais preciso que o acessório permite, e os golpes de espada reproduzem exatamente o que o jogador faz. Muitos dos inimigos só são derrotados com inteligência, pois eles se defendem de acordo com a posição da espada do Link. É preciso enganá-los para não ter seu golpe bloqueado, algo que só o motion plus possibilita. O controle por movimento também ajuda na hora de usar itens ou voar pelos céus livremente.
Skyward Sword tem muitos elementos de RPG, como coletar objetos, insetos e artefatos que podem ser encontrados no chão ou ao se derrotar um inimigo, e utilizá-los para aumentar a durabilidade do seu escudo, por exemplo. A barra de stamina também é uma novidade. É possível correr ou escalar, mas se a barra se esgotar, Link fica cansado e vulnerável por alguns segundos, o que pode ser fatal no meio da areia movediça, ou pendurado num penhasco. São inovações para a série muito bem vindas, que eu espero que continuem nos games futuros, assim como os itens novos.

Mas a maior diferença de Skyward Sword para os outros jogos da série é que agora chegar até as dungeons é tão complicado quanto sair delas. Antes, entrar nas dungeons era fácil, não havia muitos obstáculos, e o difícil era passar pela parte de dentro delas. Agora, o mapa inteiro é como uma enorme dungeon, repleto de puzzles para se entrar nos calabouços. Não existe mais o Hyrule Field aberto para a exploração. Em vez disso, há a Skyloft, cheia de ilhas flutuantes, que tem a sensação de liberdade característica da série entre uma dungeon e outra.
O level design do jogo não é nada menos que genial. Assim como nos outros jogos da série, os puzzles são fantásticos e engenhosos, e a cada vez que um é resolvido, aquela famosa musiquinha vem à tona e dá a sensação de dever cumprido. Skyward Sword é cheio desses momentos. O game também tem muitas side quests para serem completadas, e a vida útil é acrescida de muitas horas graças a essas tarefas secundárias e aos objetos coletáveis. Passear pelos céus também é muito bom, e quebra o ritmo da jogatina entre uma missão e outra. Skyloft é um lugar cheio de coisas para se fazer.

Como todos sabem, Zelda é Zelda. E Skyward Sword é uma verdadeira homenagem à toda a série, misturando elementos dos jogos anteriores, mas com uma identidade própria, e inovando bastante apesar de manter características clássicas. Misturando momentos de ação, enigmas, a liberdade de voar pelos céus, mas sempre com o bom e velho jeito de ser da série. Um dos melhores jogos de 2011, e também de todos os tempos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Review #24 - Rayman Origins

A Ubisoft reviveu o herói sem braços Rayman em uma aventura multiplataforma. Confira o review do game aqui no Boteco Gamer:
Ficha Técnica:
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft
Gênero: Plataforma
Plataformas: PS3, Wii, X360, 3DS*, PS Vita*
Data de Lançamento: 15 de novembro (*as versões de Vita e 3DS ainda não têm data confirmada)

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10
Vida útil: 8,0
NOTA: 9,0

Os videogames evoluíram. Os jogos também se desenvolveram. Ao longo dos anos, muita tecnologia foi implementada, mas a função principal dos games nunca vai mudar: diversão. E essa é a palavra que define Rayman Origins. Nada de gráficos próximos da realidade, roteiros dignos de Hollywood ou física aplicada. A essência do jogo é a diversão, pura e simples. E ele cumpre com maestria esse papel.

Rayman Origins é um dos jogos mais bonitos que eu já vi apesar de gráficos simples e em 2D. Tudo é muito vivo e as cores saltam aos olhos. Muitos elementos se destacam na tela e tudo faz você dar pelo menos um leve sorriso. Desde o checkpoint, que é uma porta com um olho, que para ser aberta é só dar um soco no olho, até algumas plataformas que na verdade são animais com um guarda-chuva, ou um limão espetado num garfo. O jogo é muito alegre e divertido, por isso os gráficos são tão incríveis apesar de tecnicamente simples. A parte sonora é impecável. Músicas que determinam o ritmo do jogo e são muito agradáveis, ao ponto de se cantarolar enquanto joga. Alguns elementos da fase alteram a música, fazendo com que a jogatina esteja sempre fluindo muito bem.


Os controles respondem razoavelmente bem, mas o que torna o jogo difícil é o fato de que Rayman não pode acumular corações para aumentar a vida. Se você tiver um coração, pode levar dano duas vezes. Se não tiver nenhum, qualquer arranhão é fatal. Nas primeiras fases isso não é problema, mas à medida que o game avança, o desafio fica maior, o que é excelente. Origins é um game à moda antiga, sem tutoriais, mas com muita coisa pra coletar e dificuldade no ponto certo.

O design das fases não é nada menos que genial, com muita ação no bom e velho gênero plataforma 2D. E os estágios são bem variados, com fases de água, gelo, fogo, floresta, deserto, entre outros. Até mesmo algumas fases onde você voa montado num mosquito gigante, e atira no maior estilo Space Invaders, mas com progressão lateral. Ou então fases secretas nas quais você persegue um baú de tesouro, e no final, alcança ele e tem sua recompensa. E cada um dos mundos tem uma temática bem interessante, como o deserto que tem tema musical, ou o de gelo, onde quase tudo é feito de comida.

O game tem multiplayer para até quatro jogadores, e uma ampla gama de personagens jogáveis. Não é só o herói sem braços que pode ser controlado, mas todos os amigos dele, e em cores diferentes, que vão sendo destravados ao longo do jogo. A quantidade de coisas para coletar ajuda a aumentar a vida útil do game, mas infelizmente, a duração do jogo é bem pequena. Em um ou dois dias é possível fechar o jogo, pois cada fase pode ser completada em cerca de cinco minutos.

O único defeito de Rayman Origins é que ele acaba. Seria bom se tivesse mais fases para aumentar a quantidade de horas de jogo necessárias. Mas ainda assim Origins é um dos melhores jogos do ano, e o melhor platformer 2D de 2011. Aliás, o game é tão incrível que os mais sedentos por inovação nem vão lembrar que é tudo em duas dimensões, desenhado á mão como um cartum.

Rayman Origins faz jus ao nome, resgata as origens do gênero relembrando os tradicionais platformers da década de 90 mas com um level design muito atual, mesclando clássico e novo. Jogo recomendadíssimo aos fãs do gênero e definitivamente um dos melhores de 2011. Rayman está de volta em grande estilo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Review #23 - Call of Duty: Modern Warfare 3

Mais um jogo fantástico da série CoD, batendo vários recordes de vendas, e é claro que o review desse jogaço não poderia passar em branco! Confira aqui no Boteco Gamer:

Ficha técnica:
Produtora: Activision
Desenvolvedoras: Infinity Ward, Sledgehammer, Raven, Treyarch e Neversoft
Gênero: FPS (Tiro em primeira pessoa)
Plataformas: Xbox 360, Wii, Playstation 3 e DS
Data de lançamento: 8 de novembro

Apresentação: 9,0
Gráficos: 9,0
Som: 10,0
Jogabilidade: 9,5
Diversão: 10,0
Vida útil: 9,0
NOTA: 9,0

Algumas franquias de games fazem sucesso, outras não. Mas certas séries tornam-se ícones e se eternizam nos corações dos jogadores com grandes lançamentos. Call of Duty é, sem dúvida, uma dessas. Enquanto alguns segmentos são muito disputados, o gênero FPS vem tendo quase que um monopólio de CoD, que apesar de enfrentar a resistência de títulos como Battlefield, se mantém na liderança de forma inegável. Cada Call of Duty lançado causa um impacto enorme, e após Black Ops, muitas pessoas pensavam que a série tinha alcançado seu ápice. Ledo engano. 

Modern Warfare 3 chegou quebrando recordes e mais recordes, e não é pra menos. Desde os primeiros instantes do jogo, é perceptível o capricho com o qual ele foi produzido. Apresentação sólida, com menus intuitivos, gráficos que não revolucionam, mas mantém o nível da série - o que não é nada mal - e o bom e velho "feeling" de CoD. MW3 é mais do mesmo? Sim. Mas é exatamente o que os fãs querem, nada de inovações ingratas, somente o feijão com arroz que consagrou a série.


A parte sonora é muito boa. Principalmente no modo single player, no qual todos os diálogos são dublados e legendados, e vários gritos no meio da luta quebram o tédio do barulho de tiros. Destaque para as flashbangs, que, ao explodirem perto de você, causam um efeito muito interessante, que deixa a tela muito clara, a câmera lenta e confusa, e um som agudo que faz você se sentir meio atordoado no momento. Nada que te prejudique, mas é realmente muito legal.

O único problema do modo single player é a duração. Com apenas umas 5 ou 6 horas de jogo, é possível terminar o modo história. Mas vale a pena, pois as missões são fantásticas, e bem variadas. O jogo conta o final da 3ª Guerra Mundial, e se passa em várias localizações como França, Alemanha, Rússia, EUA, Somália e Serra Leoa, entre outras. O modo multiplayer não é muito diferente dos jogos anteriores. Tem algumas coisas a mais, mas nada que realmente mude muito. Mas é claro que aumenta drasticamente a vida útil do game.
Modern Warfare 3 reafirmou a franquia mais do que nunca e elevou mais ainda o status de Call of Duty como uma das séries mais importantes do mundo dos games, tendo o maior lançamento de todos os tempos, vendendo mais do que qualquer filme, jogo ou livro nas primeiras 24 horas. Pra quem gosta de muitos tiros pra todo lado, é uma boa pedida nesse fim de ano. Pegue seu rifle e divirta-se!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mais dois trailers de Zelda SS!

O lançamento do novo Zelda está próximo, e com ele, mais vídeos do game vão surgindo para mostrar mais detalhes desse jogo. Lembrando que saíram mais dois reviews. Ambos os sites, Game Life e Wired, deram nota 10. Pelo jeito, Skyward Sword está bom... confiram os vídeos:
The Legend of Zelda: Skyward Sword será lançado dia 20 de novembro pra Wii.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Review #21 - PES 2012

Quando duas paixões se unem, como games e futebol, o resultado sempre será excelente, certo? Bem... errado, infelizmente. Confira o review de PES 2012 (versão de Xbox 360, caso queiram saber):
Ficha técnica:
Produtora: Konami
Desenvolvedora: Konami
Gênero: Esporte
Data de lançamento: 27 de setembro
Plataformas: X360, PS3, 3DS, PSP, Wii, PS2

Apresentação: 8,0
Gráficos: 9,0
Som: 10,0
Jogabilidade: 3,0
Diversão: 8,0
Vida útil: 9,0
NOTA: 7,0


Assim como eu disse no review do FIFA 12, a rivalidade entre os dois concorrentes é tão grande que fica difícil analisar um sem comparar com o outro, ou tomar o outro como parâmetro para algum quesito. Depois desse review, vai ter mais um sobre o FIFA 12 (o primeiro foi da versão Wii), e então teremos um comparativo.

PES 2012 é, acima de tudo, um jogo que tem muita responsabilidade. A Konami perdeu tanto espaço para a EA que sua franquia de futebol acabou sendo passada para trás, e agora tem a missão de voltar ao topo. Mas logo na apresentação, o game não se sai bem. Menus confusos, mas em português. Aliás, o jogo todo está traduzido para o nosso idioma! Às vezes, mal traduzido, mas ainda assim, está em português.
Os gráficos são bons, e possuem um efeito de blur que deixa a imagem borrada e disfarça as imperfeições, além de dar sensação de movimento. Os jogadores famosos se parecem muito com os reais. Os atletas de times brasileiros não são tão parecidos, como de costume, infelizmente. O som é muito bom, com músicas que não são cansativas mas que mantém o ritmo da jogatina entre uma partida e outra. E a narração em português do grande Silvio Luiz é excelente!

Até agora, tudo bem. O grande pecado do game nos últimos anos vem sendo a jogabilidade. E essa falha se repete. Esse problema fica mais evidente quando se compara à FIFA. As evoluções no jeito de jogar e controlar o time do jogo rival não foram acompanhadas pelo PES nas últimas versões, e a diferença continua clara. A física aplicada ao game também não é muito realista, tornando a jogatina um tanto quanto frustrante.
Apesar da jogabilidade ser tão defasada, o game é muito divertido. Viciante como todo jogo de futebol, PES 2012 tem modos de jogo interessantes, como a boa e velha Master League, que também pode ser jogada online! O Rumo ao estrelato também está lá! E o game também tem a Champions League e Libertadores completamente licenciadas, ou seja: além de times europeus, também estão presentes Corinthians, Santos, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Fluminense.

Todos esses modos de jogo aumentam bastante a diversão e a vida útil do gamer, fazendo com que o jogador fique vidrado por muito mais tempo. Mas ainda assim não podemos deixar de lembrar que a jogabilidade é realmente muito ruim, o que pode ser um fator decisivo na hora de decidir entre PES e FIFA.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Review #19 - FIFA 12 (Wii)

Quando duas paixões nacionais se misturam, é difícil o resultado não ser bom. Com games e futebol então, é certeza de sucesso! Confira o review da versão para Wii de FIFA 12! (o review das outras versões e do PES, além dos devidos comparativos também estão a caminho...)
Ficha técnica:
Produtora: Eletronic Arts
Desenvolvedora: EA Canada
Gênero: Esporte
Data de lançamento: 27 de setembro
Plataformas: Wii, PS3, X360, 3DS, PS2

Apresentação: 10,0
Gráficos: 9,0
Som: 8,0
Jogabilidade: 6,0
Diversão: 8,5
Vida útil: 9,0
NOTA: 8,0


É praticamente impossível falar sobre FIFA sem citar seu rival, PES, e vice-versa. Mais difícil ainda é fazer um review sobre um sem compará-lo ao outro, afinal nessa "rivalidade", o que importa não é o game ser bom, mas sim, melhor que o outro. Por isso esse review tem um tom comparativo, apesar de não ser um.

A apresentação de FIFA é excelente, com menus limpos e intuitivos, tudo muito colorido e vivo, dando um toque descontraído ao jogo. Aliás, descontração é a palavra de ordem da franquia da EA no Wii desde os primeiros jogos. Isso pode ser um ponto negativo, pois o game se torna mais infantil que o concorrente. Mas como essa é exatamente a proposta da EA, e ela é cumprida com perfeição, a nota da apresentação foi 10.

Os gráficos foram aprimorados, e têm um ar cartunesco. Os jogadores não são realistas, mas sim caricatos, com alguns traços exagerados. Mas mesmo tendo um estilo diferente de PES, e sendo menos realistas, o visual de FIFA é melhor que o do concorrente, apesar de ainda não ser o ponto forte do console branco.
 A trilha sonora do game é boa e tem músicas animadas para manter o ritmo da jogatina entre uma partida e outra. Entre os artistas, tem até brasileiro: Gabriel Pensador! Quanto à narração, nada de extraordinário e nenhuma opção para narração em português, ao contrário de PES que tem Silvio Luiz e Mauro Beting. Porém o pecado do game é a jogabilidade. É fato que FIFA vem melhorando esse aspecto a cada ano no Wii, mas também é verdade que ainda não chega perto de PES nesse quesito. Vários modos de controle estão disponíveis, e cada um tem seus prós e contras.

O modo All-Play é para iniciantes ou quem tem preguiça de jogar, pois não se controla os jogadores, apenas os passes, chutes e roubadas de bola. O modo Nunchuk é o convencional no Wiimote+Nunchuk, mas muito estranho para quem está acostumado a jogar com o "controle de Play 2". Já o pointer tenta reproduzir o comando do PES, mas sem sucesso, pois não responde bem e tem muitas falhas no sistema defensivo. Portanto o melhor é usar o Classic Controller e jogar normalmente com os comandos tradicionais. O ponto positivo em relação ao concorrente é que os dribles são muito mais fáceis de usar e não servem só para fazer firula, são úteis na hora de sair da marcação.
 Os pontos em que FIFA se destaca são a quantidade de times licenciados (o campeonato brasileiro tem quase todos os times licenciados) e os modos de jogo. A variedade de modos de jogo é grande, o que torna a vida útil do game ainda maior. Você pode controlar apenas um jogador e desenvolvê-lo para que ele cresça na carreira, ou ser o técnico de um time. Mas o mais interessante é o que parece FIFA Street.

 Além de poder jogar futsal ignorando algumas (muitas!) regras com qualquer time do mundo, é incrível ouvir vozes gritando "Vai pra cima!", "Marca!", "Toca a bola aqui!" em alto e bom som, e em português caso você jogue com um time brasileiro! Esses modos de jogo não estão presentes no concorrente, ou seja, são o destaque do FIFA. Todas essas adições tornam o jogo muito interessante e fazem valer a pena. Ou seja, FIFA e PES continuam sua batalha. Enquanto um tem mais modos de jogo e times, o outro tem jogabilidade superior. Basta você saber o que prefere!

No Wii, o PES só será lançado em novembro, então FIFA tem um mês de vantagem. Aguardem pelos próximos reviews!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novos trailers de Zelda Skyward Sword!

Essa semana está bastante agitada para os fãs de Zelda. Um dia após o lançamento de Zelda Four Swords no DSi/3DS, a Nintendo revelou novos - e fantásticos - trailers de Zelda Skyward Sword:
Simplesmente genial...



Esse mostra a precisão dos controles no game.



Além de muita ação, aventura, combates e dungeons, também terá romance.

Enfim, quanto mais vemos do game, mais temos certeza de que será épico! Em entrevista, Shigeru Miyamoto, criador da série Zelda, disse que Skyward Sword pode vir a ser o game mais caro de toda a história da Big N. Mas isso não é surpresa, afinal o game tem 50 ~100 horas de gameplay, mais de 100 minutos de cutscenes e toda a grandiosidade que um Zelda requer.

Skyward Sword será lançado no Wii em 20 de novembro.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nintendo também aposta no mercado brasileiro!

Semana passada eu escrevi sobre os investimentos da Microsoft no mercado brasileiro, e pelo jeito a gigante dos softwares não é a única a apostar alto em terras tupiniquins! A Big N disponibilizou para o Brasil um pacote exclusivo do Wii, que virá acompanhado de Wii Sports Resort e Mario Strikers Charged, e custará salgados R$999,00 aos bolsos dos brasileiros.

Algumas outras vantagens, como cartão de 1000 Wii Points, Wii Mote Plus, manuais em português e garantia, compensam o custo. Mas o melhor está nos jogos, que agora têm como preço de lançamento R$169 e serão lançados simultaneamente aqui e nos EUA. Ou seja, Zelda Skyward Sword custará R$169! Já os Nintendo Selects custarão cerca de 80 reais.


As empresas de games estão cada vez mais investindo no Brasil, e isso só comprova o potencial do mercado consumidor brasileiro na área de games!

Fonte (via @notlikeyouguys )

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FIFA vs PES

Hoje vamos falar sobre um assunto muito polêmico no Boteco Gamer. Mamilos! Mamilos são polêmicos! A acirradíssima disputa entre duas franquias de games do esporte mais popular do planeta, e a nossa paixão nacional: futebol! Não, eu não vou falar sobre o fiasco da Seleção, nem sobre a situação dos times no Brasileirão, mas sim sobre a eterna batalha entre FIFA e PES!
Há uns cinco ou seis anos, essa comparação seria uma piada, pois PES, também conhecido na época como Winning Eleven, era muito superior ao rival, até então quase desconhecido, FIFA. Porém o game da EA começou a se aprimorar enquanto a Konami se acomodou na liderança e limitou-se a atualizar os times e uniformes para lançar as novas versões, sem nenhuma melhoria aparente. Foi então que FIFA começou a ganhar espaço, e ameaçar o concorrente.
Atualmente, a qualidade gráfica de ambos é boa, mas o que se aproxima mais da realidade é o FIFA. Na parte da jogabilidade, é que as opiniões se dividem. Enquanto PES possui um gameplay mais acelerado, divertido e com muitos gols, o rival tem uma forma de se jogar mais cadenciada, devagar, e que necessita de muitos passes para se chegar ao gol do oponente. Apesar de, na teoria, o jogo da EA ser mais realista, no futebol real isso não pode ser declarado, pois existem tanto jogos cheios de ação quanto jogos mais parados. Porém, a física aplicada aos títulos mostra-se mais realista e flui mais naturalmente no FIFA. Os movimentos dos jogadores e o contato entre eles, bem como as suas animações estão melhores e mais reais no game da EA.

FIFA possui muito mais times licenciados, do mundo inteiro, enquanto PES só tem os da Champions League, Copa Libertadores, e alguns outros times do velho continente. O modo Master League, do Pro Evolution, era uma unanimidade entre os gamers, porém hoje já existem modos semelhantes no FIFA. Resumindo: FIFA tomou o lugar de PES, porém a Konami está trabalhando para reassumir a liderança. Mas no Wii, o panorama é diferente. Vou explicar...
O FIFA assumiu uma postura casual no console da Nintendo, com gráficos cartunescos e jogabilidade simplificada, enquanto o PES é hardcore, com opção de controle clássico ou playmaker, que na minha humilde opinião é a melhor jogabilidade de todos os tempos num game de futebol, apesar de ser mais complicada de se aprender. Os gráficos e a física ficaram mais realistas no PES, que hoje lidera de longe no Wii, sem que o concorrente demonstre nenhum tipo de reação ou tentativa de se recuperar.

Confiram os trailers de PES 2012 e FIFA 12:

As situações diferentes nos consoles mostra que a guerra entre PES e FIFA ainda vai durar muito tempo. Quem tem a ganhar com isso somos nós, gamers!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Review #16 - Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2

Estamos a dois dias do lançamento do último filme da série Harry Potter, e muitos fãs do mago estão curiosos para saber sobre o novo game. Todos sabem o que eu penso de jogos baseados em filmes, mas será que dessa vez seremos surpreendidos? Confira no review:

Ficha técnica
Produtora: Eletronic Arts
Desenvolvedora: EA Bright Light Studio
Gênero: Ação
Data de lançamento: 12 de julho
Plataformas: Wii, Xbox 360, Playstation 3, DS, PSP

Gráficos: 9
Som: 10
Jogabilidade: 8
Diversão: 9
Replay: 8,5
Nota: 9




Harry Potter é uma série de sucesso, e não bastassem os ótimos livros e filmes, os games também são bons. Apesar da péssima fama dos jogos de filmes, HP7 Part 2 impressiona pela excelente apresentação do game, menus limpos, intuitivos e ao mesmo tempo belos, gráficos muito bons. A versão para Wii não possui suporte ao Motion Plus mas tem um dos melhores gráficos do console, ao lado de Mario Galaxy, Monster Hunter e Conduit 2. As outras versões também possuem visual acima do esperado.

Os diálogos dublados e as músicas ajudam muito na imersão. As cenas em computação gráfica ficaram excelentes, muito caprichadas e a animação está impecável. Todo esse capricho não é comum em jogos de filmes, que sempre são mal feitos e apressados para ser lançados junto com a película nas telonas. Os controles respondem bem, mas como a maior parte dos comandos são feitiços, alguns botões acabam ficando com mais de um comando, o que pode atrapalhar de vez em quando.
Eu não sei se o game é fiel ao roteiro do filme, afinal a película ainda não estreou. Mas como é o último episódio da série, é bem provável que os enredos de ambos sejam semelhantes. Não é mistério pra ninguém que o desfecho é a luta contra Você-Sabe-Quem, assim como no cinema. Ao longo das fases, vários personagens diferentes se tornam jogáveis, como a experiente maga Minerva, que é jogável contra Snape.

As cenas de ação no game parecem ser tiradas de um third person shooter, mas os rifles foram trocados por varinhas mágicas, e as balas são os feitiços. Tudo funciona muito bem, e o sistema de troca e conjuração de feitiços também é eficiente e é usado várias vezes durante as batalhas. A variedade de feitiços é relativamente grande, e conta com nove ao todo, sempre fiéis aos respectivos efeitos.
Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2 tem nome grande e é baseado em um filme, mas ao contrário de seu estereótipo, é um excelente game, até mesmo para quem não é fã. Mas com certeza, quem adora a série, vai gostar muito do último jogo, que fechou com chave de ouro a saga do pequeno bruxo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Píxels da Semana #42

Interrompemos nossa programação para as notícias da semana! As principais manchetes dos últimos sete dias!

-Satoru Iwata, presidente da Nintendo, confirmou que o Wii U será capaz de rodar games em 3D, mas negou que esse seja o foco do console, e afirmou que a empresa ainda não tem intenção de investir nessa  tecnologia até que as TVs 3D sejam mais populares.

-Fontes misteriosas alegam que Playstation 4 pode ser lançado antes do final de 2012, e que teria um controle ao estilo Kinect, só com o corpo.

-Sengoku Basara 3 Utage anunciado para Wii e PS3 no 2º semestre!

-Final Fantasy XIII Type-0, para PSP deverá ser lançado em breve, e vai durar de 30 a 40 horas na aventura principal, e cerca de 100 horas para zerar tudo. Ótimo RPG!

-Crysis 1 deve ir para PS3 e X360!

-Mass Effect deve ganhar um filme! Ainda não se sabe quando vai estrear, nem se será com atores reais ou por computação gráfica.

-A EGS, Eletronic Game Show, estará de volta ao Brasil, nos dias 28, 29 e 30 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, SP. O ingresso custa 50 reais, e o Boteco Gamer vai cobrir o evento com certeza!

-Sony libera trailers promocionais de Shadow of the Colossus e Ico! Confira:
Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Mafia II: Director's Cut
-Resistance Dual Pack
-Playstation Move Ape Escape

Xbox 360
-Deadliest Warrior: Legends
-Mafia II: Director's Cut
-Dead Block

Wii
-Wicked Monster Blast!

DS
-Ben 10 Triple Pack
-Fishdom
-Jewel Match

PSP
-Ninjamurai

Destaque da semana: sem lançamentos de peso, o destaque vai para os rumores sobre o PS4! Será?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Píxels da Semana #41

As principais notícias dos últimos sete dias estão aqui nos Píxels da Semana!

-Satoru Iwata, manda chuva da Nintendo, afirmou que não quer repetir o mesmo erro do 3DS, que teve uma line-up de lançamento muito fraca, ou seja, poucos games bons no lançamento, e ele disse que vai trabalhar para que muitos títulos de peso sejam lançados junto com o Wii U. Na mesa semana, Shigeru Miyamoto confirmou que a demo de Zelda em HD realmente vai virar um game de verdade. Teremos Zelda no lançamento de outro console?

-Em Skyward Sword, Zelda não será uma princesa. A informação foi confirmada por Eiji Aonuma, diretor da série, e apesar de ter chocado bastante os fãs, não é a primeira vez que acontece. Zelda já foi uma pirata na pele de Tetra em Wind Waker e Phantom Hourglass.

-A Sega leu o meu texto sobre a falta de games pro Wii em 2011 e já existem alguns rumores sobre um novo game do Sonic para o console branco. O jogo seria o encerramento da trilogia "Sonic and the...". Vamos aguardar por novidades!

-Cavaleiros do Zodíaco devem dar as caras no PS3! O game foi revelado no Japan Expo, que está acontecendo em Paris até dia 3 de julho.

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Beyond Good and Evil HD
-Super Street Fighter IV Arcade Edition
-Dynasty Warriors: Gundam 3
-Sniper: Ghost Warrior
-UFC Personal Trainer: The Ultimate Fitness System
-Marvel Pinball: Captain America

Xbox 360
-Super Street Fighter IV Arcade Edition
-UFC Personal Trainer: The Ultimate Fitness System
-Dynasty Warriors: Gundam 3

Wii
-Mystery Case Files: The Malgrave Incident
-Gunslingers

DS
-Mystery Stories: Curse of the Ancient Spirits
-Jewels of the Ages
-ATV X-treme World Challenge

PSP
-Tetraminos

3DS
-Resident Evil:The Mercenaries 3D


Destaque da semana: Zelda tomou conta da parte de notícias, com informações sobre Skyward Sword e a confirmação de Zelda para Wii U. A Capcom lançou mais uma versão de Street Fighter IV, isso é que é precisar de dinheiro, hein?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O futuro do Wii

A Nintendo anunciou o sucessor do Wii, mas ele só chega em 2012, e até lá o console branco não parece que vai ter vida fácil. Poucos lançamentos de peso, e muitos jogos ameaçados de serem transportados para o Wii U são os principais problemas do pequeno grande console. O que o futuro reserva para o Wii?


Após a E3 2011, toda a atenção da mídia se voltou para o recém anunciado Wii U, e com o console atual fora dos holofotes, pode-se notar a escassez de lançamentos de peso, que não é de hoje. Esse vem sendo um ano de seca para o Wii. Com exceção feita a Conduit 2 e De Blob 2, praticamente não houve bons games, diferente do ano passado, recheado com Mario Galaxy 2, 007 Goldeneye, Epic Mickey, Donkey Kong, Kirby's Epic Yarn, Metroid Other M, entre outros.

O apoio das third parties nunca foi a principal atração do console, mas games como No More Heroes, Madworld, Okami, Muramasa, Red Steel e Final Fantasy sempre estiveram presentes. Porém, a única esperança de um jogo third party para o Wii até 2012 é Dragon Quest X. Isso se o game não for cancelado e lançado no Wii U, o que não seria nada anormal. Outros grandes lançamentos podem não vir para o ocidente, como The Last Story e Xenoblade.
Por parte da Nintendo, teremos The Legend of Zelda: Skyward Sword, que deve ser um dos melhores games do console. Além disso, Pandora's Tower, a nova franquia da Big N, promete ser um belo lançamento, mas não sabemos nada sobre o jogo, então não dá pra botar a mão no fogo por ele. Um novo Kirby e outro Mario Party também darão as caras no Wii, e pode até ser que a empresa anuncie mais algum jogo ainda esse ano. Os fãs aguardam calorosamente por um F-zero ou Starfox.

Mas as previsões não são das melhores. É bem provável que, se anunciado, um novo game como esses deve sair apenas no Wii U, que é o novo foco da empresa. Além do mais, as thirds já demonstraram apoio ao próximo console, e já anunciaram vários lançamentos grandiosos como Assassin's Creed e Battlefield.
O Wii fez sucesso absurdo, vendeu 87 milhões de unidades ao redor do mundo e conquistou uma legião de gamers. Mas 2011 foi o pior ano do console, e parece que ele está chegando ao fim de seu ciclo, não só pelo anúncio do sucessor, mas também pela escassez de jogos e seu futuro incerto.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Píxels da Semana #40

Bom dia, boa tarde, boa noite! Aqui estão as principais notícias dos últimos 7 dias:

-GTA V está em desenvolvimento, e a todo vapor!

-Rumor: PS Vita deve ser lançado no dia 4 de novembro!

-Criadores de Xenoblade estão trabalhando em título para Wii U.

-FIFA 12 e NHL 12 devem estar disponíveis em setembro.

-Dragon Quest X, antes previsto para Wii, pode migrar para o Wii U.

-Mais um Duke Nukem deve estar a caminho.

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Shadows of the Damned
-F.E.A.R. 3
-Dungeon Siege III
-Cars 2: The Video Game
-Tom Clancy's Splinter Cell Classic Trilogy HD
-Alien Zombie Mega Death

Xbox 360

-Shadows of the Damned
-F.E.A.R. 3
-Dungeon Siege III
-Cars 2: The Video Game
-Trenched

Wii
-Cars 2: The Video Game
-Maximum Racing: Super Karts
-Gummy Bears: Magical Medallion

DS
-Cars 2: The Video Game
-Pro Jumper! Guilty Gear Tangent!?

PSP
-Cars 2: The Video Game
-Dual Pack: Syphon Filter's Logan Shadow/Killzone Liberation
-Brick Breaker
-Labirinth
-Solitaire

3DS
-The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D
-Reel Fishing Paradise 3D
-DualPenSports
-Petz Fantasy 3D

Destaques da semana: os lançamentos foram os grandes destaques, finalmente! Zelda Ocarina of Time, um dos melhores games - senão o melhor - de todos os tempos, ganhou uma versão para o 3DS. Shadows of the Damned, a nova obra de arte de Suda 51 no Xbox 360 e PS3, entre outros!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Review #13 - Green Lantern: Rise of the Manhunters

Mais uma vez, dei uma chance para os games baseados em filmes, e mais uma vez me decepcionei. Se bem que eu já esperava por isso, pois como todos sabemos, esse tipo de jogo não costuma ser bom mesmo. Confira o review aqui!
Ficha técnica
Produtora: Warner Bros.
Desenvolvedoras: Double Helix Games e Griptonite Games
Gênero: Ação/Beat'em up
Data de lançamento: 7 de junho
Plataformas: PS3, X360, Wii, DS, PSP, 3DS

Gráficos: 7
Som: 6
Jogabilidade: 5
Diversão: 3
Replay: 5
Nota: 6




Green Lantern: Rise of the Manhunters é mais um daqueles jogos que só ganham destaque pelo nome, pois super heróis são bastante populares. Exatamente por causa dessa garantia de sucesso, as produtoras se esquecem de caprichar no game, e tudo acaba sendo feito nas coxas para dar tempo de ser lançado no prazo, e nesse caso não é diferente.

RotM não tem grandes falhas técnicas, mas também não tem nada demais. É um game comum, com um super herói como protagonista. E o fato dele ser o Lanterna Verde também influencia negativamente, pois o anel é muito poderoso, e permite tanto ataques de longo alcance como golpes corpo-a-corpo extremamente poderosos. Quer sair voando e jogar uma bigorna na cabeça dos inimigos? A variedade é imensa!
O problema é que o game todo gira em torno de sair por aí derrotando tropas inteiras de Manhunters, os robôs vilões que aparecem no subtítulos, e o protagonista é muito poderoso, o que torna a tarefa de exterminá-los algo maçante. Nos aspectos técnicos, o jogo deixa a desejar, pois os gráficos não são surpreendentes, e senti falta dos diálogos dublados na versão para Wii. Pelo menos há legendas em português, mas não sei se essa opção é uma boa ideia, pois todos sabemos como as traduções sempre ficam...

Enfim, Green Lantern é mais um game feito visando exclusivamente o lucro, e que pode te divertir por alguns minutos, até você cansar de jogar bigornas e âncoras nas cabeças dos Manhunters, e ficar indignado com a tradução para o português. O jogo deixa a desejar em vários aspectos, mas é um game extremamente normal, com o único diferencial de que o personagem principal é o Lanterna Verde, o que pode agradar aos fãs mais exaltados. Se não é o seu caso, passe longe do jogo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Píxels da Semana #39

Sexta feira, dia do resumo semanal de notícias do Boteco Gamer!

-Wii U terá Netflix, deve suportar até 2 controles "tablets" e não rodará DVD nem Blu-Ray.

-Vita não será produzido no Brasil, pois deverá ser feito em uma só fábrica.

-PSN brasileira finalmente confirmada!

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Transformers: Dark of the Moon
-Duke Nukem Forever (não, não é 1º de abril!)
-Alice: Madness Returns
-Magic: The Gathering - Duels of the Planewalkers 2012
-Record of Agarest War Zero
-Akimi Village
-Greg Hastings Paintball 2
-American McGee's Alice

Xbox 360
-Duke Nukem Forever (é sério mesmo!)
-Alice: Madness Returns
-Child of Eden
-Transformers: Dark of the Moon
-Magic: The Gathering - Duels of the Planewalkers 2012
-Wipeout: In the zone
-Record of Agarest War Zero
-American McGee's Alice

Wii
-Mega Man 5
-Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition
-Wii Play: Motion
-Hyper Fighters
-Crazy Machines

DS
-Transformers: Dark of the Moon - Autobots
-Transformers: Dark of the Moon - Decepticons


PSP
-Run Ghost Run

3DS
-Transformers: Dark of the Moon - Stealth Force Edition
-Cubic Ninja
-Brunswick Pro Bowling

Destaque da semana: as novidades que vêm surgindo sobre o Wii U a cada dia são as principais notícias pós-E3! E nos últimos dias, Duke Nunca Nukem Forever foi FINALMENTE lançado!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Píxels da Semana #38

Uma semana cheia de notícias e novidades, apresentadas no maior evento de games do mundo, a E3! O Boteco Gamer fez a cobertura da feira que acontece em Los Angeles, mas ainda temos mais notícias. E sesta feira é dia de notícia aqui!

-Playstation Vita não teria trava de região!

-Data de lançamento do Assassin's Creed Revelations: 15 de novembro!

-Tetris para 3DS será lançado em outubro!

-Shadow of the Colossus, Ico e God of War terão jogos remasterizados em HD no PS3 em setembro!

-3DS vermelho foi anunciado!

-Wii U não terá Friend Codes! O sistema de contas online será semelhante ao de gamertags na Xbox Live.

-Darksiders 2 será um dos games do lançamento do Wii U, e Shigeru Miyamoto confirmou Pikmin 3 no sucessor do Wii. E há rumores de que o console será lançado em julho de 2012, por cerca de 650 dólares. Bem salgado esse preço, hein?

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-InFamous 2
-Red Faction: Armageddon
-Green Lantern: Rise of the Manhunters
-Operation Flashpoint: Red River
-Kebin Van Dam Big Bass Challenge

Xbox 360
-Red Faction: Armageddon
-Green Lantern: Rise of the Manhunters
-Operation Flashpoint: Red River

Wii
-Green Lantern: Rise of the Manhunters
-Ubongo

DS
-Green Lantern: Rise of the Manhunters
-Dreamwalker
-Crazy Cheebo: Puzzle Party
-GO Series: Picdun

PSP
-Zombie Racers
-Cohort Chess

3DS
-Green Lantern: Rise of the Manhunters
-Pokédex 3D
-3D Classics: Excitebike

Destaque da Semana: a E3 foi, com certeza, o que aconteceu de mais importante nessa semana. Os destaques foram o Playstation Vita e o Nintendo Wii U!