Ontem, em um evento na sede da Microsoft, nos Estados Unidos, a empresa finalmente mostrou ao mundo o lado verde da força na próxima geração de consoles: Xbox One!
A Microsoft pretende unificar a experiência de games, filmes, música, TV e internet em um mesmo aparelho e, para isso, vai lançar um verdadeiro centro multimídia. Pelo menos, essa é a premissa do Xbox One: concentrar toda a diversão da sua sala em apenas um produto. A grande questão a respeito do novo console da Microsoft é: será que ele faz várias coisas além de rodar jogos ou será que ele roda jogos além de fazer as outras coisas?
O que eu quero dizer é o seguinte: não há nada de errado em um console que integre vários aparelhos em um só, muito pelo contrário. Isso é bom, e acaba servindo como atrativo. O objetivo principal, entretanto, sempre será ser um console de videogame, portanto é necessário que ele tenha condições de cumprir essa meta primária. Não adianta ser uma ótima plataforma de música e filmes se não for um ótimo videogame antes de mais nada.
Ainda não temos muitas informações a respeito do videogame Xbox One, mas já se sabe que ele será o melhor meio para se assistir aos jogos da NFL graças ao comando de voz e interatividade. Esses, aliás, são dois dos trunfos do aparelho. O novo Kinect será obrigatório para o funcionamento do Xbox One - a Microsoft não esclareceu se o console terá de ficar online o tempo inteiro como os boatos sugeriam - e trará muitas melhorias.
Enquanto o Kinect do X360 se limitava à captação de gestos simples e comandos de voz pré-determinados, o aparelho evoluiu para o One e promete reconhecer com precisão cirúrgica cada dobra de roupa dos jogadores, cada movimento de seus corpos, expressões faciais e cada palavra de até seis jogadores simultaneamente - e tudo isso no escuro, graças a uma espécie de visão noturna!
Segundo a Microsoft, o Xbox One não precisará ficar o tempo todo conectado, mas vai necessitar de uma conexão com a internet. Mesmo que essa conexão caia, ainda será possível jogar ou assistir TV, por exemplo. Ou seja, ainda não ficou bem claro como funcionará esse aspecto, mas é bem provável que isso tire bastante a liberdade dos jogadores. Os games terão de ser instalados no console obrigatoriamente, e esse é um outro ponto negativo.
Caso você queira jogar seu game no console de um amigo, ou você terá que entrar na sua conta, ou terá de pagar uma taxa de cerca de 50 dólares para instalar o jogo em outro videogame. Isso pode ser o fim da linha para quem gosta de comprar jogos usados ou trocar os que tem. De acordo com a Microsoft, haverá meios para trocar ou revender os discos, mas ela ainda não esclareceu como isso poderá ser feito sem o pagamento da taxa. Eu suspeito que será necessário desinstalar o jogo do seu console para vendê-lo.
Essa é a "applezação" da indústria de games. Com isso, os jogadores terão muito menos liberdade, e talvez essas mudanças não sejam para o bem dos consumidores, e sim para o bem das empresas. Ainda existem muitas informações mal esclarecidas, e muito vem surgindo em sites de notícias. Vamos esperar a E3, no mês que vem, para tentar entender tudo sobre o Xbox One!
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Deja Vú #58 - The Legend of Zelda
Hoje, falaremos de um jogo bem antigo que marca o início de uma das séries mais brilhantes da atualidade, The Legend of Zelda, o primeirão.
Com essa caixa meio zuada e o clássico cartucho dourado, nascia, no saudoso Nintendinho, um dos carros chefes da Nintendo e, provavelmente, a melhor série dela atualmente. O Action-adventure lançado em 1986 foi uma revolução por ser o primeiro game a incluir uma bateria para salvar o game e poder voltar outra hora sem perder tudo (lembra quando você morria no Super Mario Bros. e tinha que começar tudo de novo?). Além disso, inovou, quebrando, junto com Final Fantasy, um paradigma daquela época de que os jogos precisavam ser curtos para ser possível termina-los em apenas uma jogatina. E a ultima novidade que é realmente importante é a fusão de gêneros. Já havia muito tempo que os jogos eram definidamente de um estilo. Ou plataformer ou RPG ou esportes, etc... TLoZ foi o primeiro a juntar 3 gêneros. Ação, aventura e uma pitada considerável de RPG. Ação por conta das batalhas com os inimigos, aventura por conta das idas e vindas de Link pra ir de dungeon em dungeon e RPG por que você começa bem noobão com uma espada de madeira e no fim do jogo é possível ter um boomerang, um arco e flecha, um cajado, uma espada muito melhor que a inicial e mais corações que no início entre vários outras melhorias que são conquistadas com muita exploração. Entretanto, diferentemente de Super Mario World por exemplo, o primeiro Zelda não envelheceu bem...
Não é no lado técnico porque seria idiota pedir bons gráficos para os padrões atuais, e até porque, algumas especificidades são boas mesmo hoje em dia. A clássica música do Hyrule Field ainda soa bem, ainda mais no nostálgico 8-bit. O aspecto gráfico apresenta um grau de detalhamento gigantesco para a época. Existem bastante cores e os bosses são realmente um show a parte. Os jovens que estavam assustados com o acidente nuclear de Chernobil que tinha acontecido naquele ano devem ter esquecido dos problemas quando viram aqueles chefes coloridos e difíceis de matar. Isso é algo que a serie mantem ate hoje. Os chefes são problemáticos ate você achar o ponto fraco deles. Agora a parte ruim. Jogos como Mario envelhecem bem porque não se precisam lá pensar muito para jogar. Afinal, você nasce na esquerda e tem que chegar na direita. TLoZ, entretanto é um jogo muito, mas muito mais complexo que plataformers daquela época. E ainda assim, você é jogado aos lobos logo no segundo mapa. Antes de começar a pegar o jeito, devo ter morrido umas 15 vezes, sem exagero. Além disso, os upgrades estão espalhados pelo imenso mapa e não tem nenhuma dica sobre onde você deve pega-los. Isso ocorre pelo fator limitante daquela época, a memória. Não se tinha espaço para colocar diálogos e placas. Aqui cabe uma ressalva. Eu acho o tanto que os videogames levam os jogadores pela mão hoje em dia um exagero. Entretanto, isso é muito melhor que antigamente. Ser jogado aos Octoroks assim que você começa o jogo não é legal. =(
Com essa caixa meio zuada e o clássico cartucho dourado, nascia, no saudoso Nintendinho, um dos carros chefes da Nintendo e, provavelmente, a melhor série dela atualmente. O Action-adventure lançado em 1986 foi uma revolução por ser o primeiro game a incluir uma bateria para salvar o game e poder voltar outra hora sem perder tudo (lembra quando você morria no Super Mario Bros. e tinha que começar tudo de novo?). Além disso, inovou, quebrando, junto com Final Fantasy, um paradigma daquela época de que os jogos precisavam ser curtos para ser possível termina-los em apenas uma jogatina. E a ultima novidade que é realmente importante é a fusão de gêneros. Já havia muito tempo que os jogos eram definidamente de um estilo. Ou plataformer ou RPG ou esportes, etc... TLoZ foi o primeiro a juntar 3 gêneros. Ação, aventura e uma pitada considerável de RPG. Ação por conta das batalhas com os inimigos, aventura por conta das idas e vindas de Link pra ir de dungeon em dungeon e RPG por que você começa bem noobão com uma espada de madeira e no fim do jogo é possível ter um boomerang, um arco e flecha, um cajado, uma espada muito melhor que a inicial e mais corações que no início entre vários outras melhorias que são conquistadas com muita exploração. Entretanto, diferentemente de Super Mario World por exemplo, o primeiro Zelda não envelheceu bem...
4 imagens juntas mostrando quatro momentos diferentes de gameplay em partes diferentes do mapa |
Não é no lado técnico porque seria idiota pedir bons gráficos para os padrões atuais, e até porque, algumas especificidades são boas mesmo hoje em dia. A clássica música do Hyrule Field ainda soa bem, ainda mais no nostálgico 8-bit. O aspecto gráfico apresenta um grau de detalhamento gigantesco para a época. Existem bastante cores e os bosses são realmente um show a parte. Os jovens que estavam assustados com o acidente nuclear de Chernobil que tinha acontecido naquele ano devem ter esquecido dos problemas quando viram aqueles chefes coloridos e difíceis de matar. Isso é algo que a serie mantem ate hoje. Os chefes são problemáticos ate você achar o ponto fraco deles. Agora a parte ruim. Jogos como Mario envelhecem bem porque não se precisam lá pensar muito para jogar. Afinal, você nasce na esquerda e tem que chegar na direita. TLoZ, entretanto é um jogo muito, mas muito mais complexo que plataformers daquela época. E ainda assim, você é jogado aos lobos logo no segundo mapa. Antes de começar a pegar o jeito, devo ter morrido umas 15 vezes, sem exagero. Além disso, os upgrades estão espalhados pelo imenso mapa e não tem nenhuma dica sobre onde você deve pega-los. Isso ocorre pelo fator limitante daquela época, a memória. Não se tinha espaço para colocar diálogos e placas. Aqui cabe uma ressalva. Eu acho o tanto que os videogames levam os jogadores pela mão hoje em dia um exagero. Entretanto, isso é muito melhor que antigamente. Ser jogado aos Octoroks assim que você começa o jogo não é legal. =(
Pra encerrar. Apesar de todos os problemas técnicos que incomodarão um jogador acostumado aos jogos de ultima geração e a dificuldade bem maior do que a dos games atuais, vale a pena jogar esse jogo se você gosta da série. É muito legal perceber que apesar dos anos, muitas mecânicas se mantiveram e a sensação de quando se está no jogo é a mesma de jogar Skyward Sword. Numa época onde os jogos ainda eram uma industria bem menor, a imprensa especializada quase inexistia. Desse modo, só temos reviews contaminados pela visão atual. Essas são um 9 da IGN, um 7,2 da Gamespot e um 8,3 da Gamerankings além de um 8,9 de média do público.
Fui!
sábado, 18 de maio de 2013
Píxels da Semana #135
O Boteco Gamer tarda, mas não falha. Aqui estão as notícias e os destaques da última semana no mundo dos games!
-Comemorando os 15 anos da série, Sony lança trailer de Gran Turismo 6:
-No dia 21 de maio, terça feira, a Microsoft deve revelar o próximo Xbox. Rumores já apontaram vários codinomes para o console, como Durango, Infinity, Xbox 720 e Stingray. Segundo o The Verge, o sucessor do X360 será menor, mais denso e significativamente mais barato que seus concorrentes. Vamos esperar pra ver...
-Nintendo anuncia o novo game exclusivo do Wii U e 3DS: Sonic Lost Worlds. Quem viveu nos anos 90 nunca imaginaria isso...
-New Super Luigi U será lançado como DLC de NSMBU, mas não será necessário ter o game para baixar o software!
Lançamentos da semana
Playstation 4
-Metro: Last Light
-Dust 514
Xbox 360
-Metro: Last Light
3DS
-The Starship Damrey
-Dress to Play: Magic Bubbles!
-Bowling Bonanza 3D
Vita
-Jacob Jones and the Bigfoot Mystery: Episode One - A Bump in the Night
-Comemorando os 15 anos da série, Sony lança trailer de Gran Turismo 6:
-No dia 21 de maio, terça feira, a Microsoft deve revelar o próximo Xbox. Rumores já apontaram vários codinomes para o console, como Durango, Infinity, Xbox 720 e Stingray. Segundo o The Verge, o sucessor do X360 será menor, mais denso e significativamente mais barato que seus concorrentes. Vamos esperar pra ver...
-Nintendo anuncia o novo game exclusivo do Wii U e 3DS: Sonic Lost Worlds. Quem viveu nos anos 90 nunca imaginaria isso...
-New Super Luigi U será lançado como DLC de NSMBU, mas não será necessário ter o game para baixar o software!
Lançamentos da semana
Playstation 4
-Metro: Last Light
-Dust 514
Xbox 360
-Metro: Last Light
3DS
-The Starship Damrey
-Dress to Play: Magic Bubbles!
-Bowling Bonanza 3D
Vita
-Jacob Jones and the Bigfoot Mystery: Episode One - A Bump in the Night
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 9: Jogatinas de sexta-feira com o Danilo
Digam meus amigos botequeiros! Aqui nos encontramos mais uma vez em mais um capítulo do Minha vida com o Nintendo 64! Se perdeu algo dá um ligue lá na última parte!
Enfim, estamos de volta às redondezas de 2007. Peguemos o DeLorean um pouquinho pra trás de novo.
Vocês já cansaram de ver o Danilo sendo mencionado e aparecendo em fotos aqui, não? Enfim, ele é meu primo, que cresceu comigo quase como um irmão. O pai dele tem uma pizzaria, e de sexta-feira minha tia ia ajudar meu tio lá, logo ele não tinha onde ficar senão minha casa. E aqui em casa, vejamos bem, a gente assistia desenhos, tomava sorvete, jogava DS e... jogava 64. Pra ajudar a imaginar a cena, uma foto do fim de 2007:
![]() |
Eu tenho muitas fotos com meu DS nesse período. Era muito do tipo "Oi, sou nerd e me orgulho de ter um DS" |
Nessa época, meu 64 foi do meu quarto pra sala, se não me engano pelo fato do PS1 estar no meu quarto e minha mãe ter sugerido passar o 64 pra grande TV legal da sala (!). Esse é o meu 64 em 2008, flagrado em um momento feliz meu de tirar fotos aleatórias com o celular do meu pai:
![]() |
Em algum momento também feliz, resolvi colar esse adesivo do Donald nele. Não me pergunte sobre também. |
Bem, some esse console com todos aqueles jogos comprados nas lojas que mencionei nessa parte e dois adolescentes entediados. Bem, já viu né. Não vou dizer também que passávamos o tempo todo jogando Nintendo 64 (até porque mesmo sendo legal enjoa como qualquer coisa), mas que a gente jogou muito, jogou. Meu primo então, viciou em Pokémon Puzzle League (tanto que esses dias veio comentar comigo que tava com saudade de jogar). O jogo foi mais jogado por ele do que por mim!
Outro jogo que jogamos muito foi San Francisco Rush, que já mencionei que já tinha alugado antes. Dentro de uma das pistas existe uma pista de manobras escondida. A gente adorava fazer uns cheats de bloqueio de tempo e teletransporte depois da explosão pra pegar fuscas e sair zoando sem compromisso lá. Tanto que demos nomes aos fuscas: o azul era o "Azulão" (do São Caetano), o preto e banco era o "Corinthiano" e assim ia. Aliás, tem uma manobra legal que inventamos que era basicamente andar com o fusca na horizontal pela parede, chama "Spider Fusca". Deu até saudades de jogar agora.
Óia, o cara faz um Spider Fusca sem usar um Fusca!
Enfim, esses dias eram muito legais. Fiquei até com vontade de ter 12 anos de novo. #chatiado
Mais tarde, com a gente crescendo, o Danilo passou a trabalhar na pizzaria também, não ficando mais em casa toda a semana. E eu... Bah, eu já disse, passei a ignorar os videogames. Mas isso fica pro próximo capítulo. Cya!
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Deja Vú #57 - Breakout
A sessão nostalgia do Boteco Gamer vai relembrar um grande clássico dos games...
Breakout completou 37 anos, e o Google fez até uma homenagem ao jogo! Entre no Google Images e procure por "Atari Breakout" para jogar uma versão do game com as imagens do resultado da busca. Isso só mostra o quão significativo esse título foi para a história dos videogames.
Fortemente influenciado pelo sucesso de Pong, de 1972, Breakout foi lançado em 1976 para o Atari com uma jogabilidade muito semelhante à do ancestral, mas com mecânicas de jogo um pouco diferentes, bem mais voltadas - apesar de não serem exclusivas - para o single player. Se o clássico Pong é uma versão pré histórica dos jogos de tênis, Breakout seria o equivalente para as partidas de Squash.Ok, não temos jogos de squash atualmente, mas você entedeu.
O jogo consistia em várias fileiras de tijolos coloridos, uma "bola" e uma plataforma móvel, controlada pelo jogador. Os controles eram basicamente para os lados, pois essa plataforma só se movia para a direita e para a esquerda. Cada vez que a pseudo bola acertava um bloquinho, ela o destruía, e se ela passasse pela plataforma controlável, cairia para fora da tela e o jogador perderia uma vida.
O objetivo do jogo era, então, rebater essa bolinha nos tijolos e não deixar que ela caísse no abismo, a fim de limpar a tela dos bloquinhos. Na prática, é bem mais simples que na teoria. E talvez por essa simplicidade, o game é extremamente viciante. Não me atrevo a avaliar os gráficos de um jogo de 37 anos, nem os sons precários, porém Breakout não precisava de nada disso para ser divertido.
Breakout recebeu várias sequências e versões - oficiais ou não. Assim como Pong, Tetris, Space Invaders e outros jogos icônicos, Breakout faz parte da cultura geek e deu origem a diversos outros games e até inspirou o filme Against The Wall. Quem trabalhou no protótipo do jogo foi ninguém menos que Steve Jobs, quando era apenas um jovem padawan trabalhando na Atari.
Steve Wozniac já disse que Breakout o influenciou mesmo na era Apple, quando ele começou a fazer PCs. Diversos jogos beberam da fonte desse clássico e possuem mecânicas semelhantes. Alguns títulos são verdadeiros clones de Breakout, e outros podem ser encarados como variantes. Há, ainda, minigames dentro de outros jogos que se inspiram no jogo de 1976. Com um legado desses, é impossível não apreciar esse game.
Breakout completou 37 anos, e o Google fez até uma homenagem ao jogo! Entre no Google Images e procure por "Atari Breakout" para jogar uma versão do game com as imagens do resultado da busca. Isso só mostra o quão significativo esse título foi para a história dos videogames.
Fortemente influenciado pelo sucesso de Pong, de 1972, Breakout foi lançado em 1976 para o Atari com uma jogabilidade muito semelhante à do ancestral, mas com mecânicas de jogo um pouco diferentes, bem mais voltadas - apesar de não serem exclusivas - para o single player. Se o clássico Pong é uma versão pré histórica dos jogos de tênis, Breakout seria o equivalente para as partidas de Squash.
O jogo consistia em várias fileiras de tijolos coloridos, uma "bola" e uma plataforma móvel, controlada pelo jogador. Os controles eram basicamente para os lados, pois essa plataforma só se movia para a direita e para a esquerda. Cada vez que a pseudo bola acertava um bloquinho, ela o destruía, e se ela passasse pela plataforma controlável, cairia para fora da tela e o jogador perderia uma vida.
O objetivo do jogo era, então, rebater essa bolinha nos tijolos e não deixar que ela caísse no abismo, a fim de limpar a tela dos bloquinhos. Na prática, é bem mais simples que na teoria. E talvez por essa simplicidade, o game é extremamente viciante. Não me atrevo a avaliar os gráficos de um jogo de 37 anos, nem os sons precários, porém Breakout não precisava de nada disso para ser divertido.
Breakout recebeu várias sequências e versões - oficiais ou não. Assim como Pong, Tetris, Space Invaders e outros jogos icônicos, Breakout faz parte da cultura geek e deu origem a diversos outros games e até inspirou o filme Against The Wall. Quem trabalhou no protótipo do jogo foi ninguém menos que Steve Jobs, quando era apenas um jovem padawan trabalhando na Atari.
Steve Wozniac já disse que Breakout o influenciou mesmo na era Apple, quando ele começou a fazer PCs. Diversos jogos beberam da fonte desse clássico e possuem mecânicas semelhantes. Alguns títulos são verdadeiros clones de Breakout, e outros podem ser encarados como variantes. Há, ainda, minigames dentro de outros jogos que se inspiram no jogo de 1976. Com um legado desses, é impossível não apreciar esse game.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Raio-X #2: Stealth Action
A segunda edição da sessão Raio-X traz uma breve análise de um gênero um tanto quanto específico, mas que encontra suas características em uma vasta diversidade de títulos diferentes: Stealth!
Metal Gear - Uma das melhores e mais antigas séries do gênero, Metal Gear é bastante completa e um dos maiores sucessos da Konami. Reunindo vários aspectos importantes e características que acabaram por moldar os jogos de stealth atuais, Solid Snake nos traz ação de sobra com um enredo envolvente e tudo isso sem ser visto por ninguém.
Dishonored - Nem é exatamente uma série, mas com apenas um game já conseguiu atrair uma legião de fãs. A Bethesda, experiente nos RPGs, se deu muito bem ao aventurar-se por terras desconhecidas e fazer um jogo stealth. O jogo realmente torna-se recompensador quando jogado com o espírito do gênero, pois a inteligência artificial foi desenvolvida para stealth e se encaixa perfeitamente na jogabilidade.
Hitman - Um sucesso nas telonas, Hitman também manda bem nos consoles. Apesar de uma jogabilidade travada, a liberdade que o jogador tem para agir e cumprir as missões de infinitas maneiras diferentes é o principal atrativo da série. O replay dos games da franquia Hitman é incrível, especialmente em Absolution, pois é possível criar novas missões e desafiar outros jogadores pela internet.
Tom Clancy's Ghost Recon - O nome de Tom Clancy no título e o logotipo da Ubisoft na capa já dão fortes indícios da qualidade do jogo. E isso é comprovado ao se experimentar a trama futurista de Ghost Recon, que mescla stealth com FPS, unindo o melhor de dois mundos. Talvez seja mais um jogo de tiro do que um game de stealth action propriamente dito, mas tem muitas das características do gênero.
Tom Clancy's Splinter Cell - Mais uma franquia da Ubi, talvez a melhor do gênero. Apesar do último game ter ficado um pouco fácil para os padrões da série, não perdeu sua essência. Splinter Cell tem um enredo bom e jogabilidade extremamente apropriada para jogos stealth.
Assassin's Creed - Ah, pensou que eu não ia citar minha série favorita? Assassin's Creed se encaixa também no gênero stealth, apesar de não ser necessariamente jogado assim por muitos. Se mostra uma experiência altamente desafiadora e viciante, porém, se encarada com o espírito stealth. A história épica é mais um atrativo que se agrega para criar uma das melhores franquias de todos os tempos.
Metal Gear - Uma das melhores e mais antigas séries do gênero, Metal Gear é bastante completa e um dos maiores sucessos da Konami. Reunindo vários aspectos importantes e características que acabaram por moldar os jogos de stealth atuais, Solid Snake nos traz ação de sobra com um enredo envolvente e tudo isso sem ser visto por ninguém.
Dishonored - Nem é exatamente uma série, mas com apenas um game já conseguiu atrair uma legião de fãs. A Bethesda, experiente nos RPGs, se deu muito bem ao aventurar-se por terras desconhecidas e fazer um jogo stealth. O jogo realmente torna-se recompensador quando jogado com o espírito do gênero, pois a inteligência artificial foi desenvolvida para stealth e se encaixa perfeitamente na jogabilidade.
Hitman - Um sucesso nas telonas, Hitman também manda bem nos consoles. Apesar de uma jogabilidade travada, a liberdade que o jogador tem para agir e cumprir as missões de infinitas maneiras diferentes é o principal atrativo da série. O replay dos games da franquia Hitman é incrível, especialmente em Absolution, pois é possível criar novas missões e desafiar outros jogadores pela internet.
Tom Clancy's Ghost Recon - O nome de Tom Clancy no título e o logotipo da Ubisoft na capa já dão fortes indícios da qualidade do jogo. E isso é comprovado ao se experimentar a trama futurista de Ghost Recon, que mescla stealth com FPS, unindo o melhor de dois mundos. Talvez seja mais um jogo de tiro do que um game de stealth action propriamente dito, mas tem muitas das características do gênero.
Tom Clancy's Splinter Cell - Mais uma franquia da Ubi, talvez a melhor do gênero. Apesar do último game ter ficado um pouco fácil para os padrões da série, não perdeu sua essência. Splinter Cell tem um enredo bom e jogabilidade extremamente apropriada para jogos stealth.
Assassin's Creed - Ah, pensou que eu não ia citar minha série favorita? Assassin's Creed se encaixa também no gênero stealth, apesar de não ser necessariamente jogado assim por muitos. Se mostra uma experiência altamente desafiadora e viciante, porém, se encarada com o espírito stealth. A história épica é mais um atrativo que se agrega para criar uma das melhores franquias de todos os tempos.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Píxels da Semana #134
Lá vem as últimas notícias do mundo dos games saindo quentinhas do forno!
-Rumor: próximo Xbox se chamará Infinity e os kits de desenvolvimento já foram distribuídos para alguns estúdios!
-Watch Dogs não terá fronteiras entre single player e multi player, segundo a Ubisoft! A empresa não quis dar mais detalhes, mas nós devemos descobrir tudo no dia 14 de novembro, quando o game é lançado.
-Vice presidente da EA Sports vende todas as ações que ele tinha na empresa! Andrew Wilson faturou quase 700 mil dólares com a transação. As ações companhia estava com o maior valor desde 2011.
Lançamentos da Semana
Xbox 360
-Monaco: What's Yours Is Mine
-Super Robot World
-Naoki Tales
-Blocks And Tanks
3DS
-Mario Vs Donkey Kong: Minis on the Move
-SpeedX 3D Hyper Edition
Vita
-Rymdkapsel
-Rumor: próximo Xbox se chamará Infinity e os kits de desenvolvimento já foram distribuídos para alguns estúdios!
-Watch Dogs não terá fronteiras entre single player e multi player, segundo a Ubisoft! A empresa não quis dar mais detalhes, mas nós devemos descobrir tudo no dia 14 de novembro, quando o game é lançado.
-Vice presidente da EA Sports vende todas as ações que ele tinha na empresa! Andrew Wilson faturou quase 700 mil dólares com a transação. As ações companhia estava com o maior valor desde 2011.
Lançamentos da Semana
Xbox 360
-Monaco: What's Yours Is Mine
-Super Robot World
-Naoki Tales
-Blocks And Tanks
3DS
-Mario Vs Donkey Kong: Minis on the Move
-SpeedX 3D Hyper Edition
Vita
-Rymdkapsel
quarta-feira, 8 de maio de 2013
A eterna briga pelo meio de campo
Ah, o futebol! O esporte mais popular do planeta que mobiliza multidões fanáticas e proporciona momentos indescritivelmente catárticos aos bilhões de fãs espalhados pelo mundo. Nos games, também está sempre presente na biblioteca de jogos dos consoles, figurando nas reuniões de amigos e sendo um item indispensável para muitos. Hoje em dia esse nicho de mercado está bem definido e dividido entre Pro Evolution Soccer, da Konami, e FIFA Soccer, da Eletronic Arts.
Ribery é feio tanto no FIFA quanto no PES |
Nos 16-bits a concorrência começou mas a Konami ainda era a líder do mercado e tinha mais experiência com jogos de futebol. Ambas as séries passaram para a era tridimensional e International Superstar Soccer virou Winning Eleven. Essa foi, talvez, a era de ouro da franquia futebolística japonesa, na qual ela foi muito mais popular que a concorrente e dominou o mercado, especialmente no Brasil. Você deve se lembrar de uma época na qual todo mundo tinha um game da série e ninguém sabia pronunciar o nome.
Recentemente a parte ocidental da franquia passou a ser chamada de Pro Evolution Soccer, enquanto no Japão a série continuou com o mesmo nome. Então a Konami se acomodou com a liderança do mercado, começou a perder espaço ano a ano e cada nova versão do FIFA trazia mudanças e melhorias que acabariam por fazer com que os jogos da EA se tornassem mais realistas e conquistassem uma parcela considerável dos consumidores. Muitos jogadores, que preferiam o Winning Eleven anos atrás, hoje são fãs assíduos de FIFA e não querem saber de jogar PES.
Apesar de concorrentes, ambos os games são completamente distintos. FIFA é um simulador de futebol que preza pelo realismo, enquanto PES é um arcade que tenta levar diversão sem se preocupar em simular o esporte perfeitamente. Há quem prefira um e quem goste mais de outro, mas, independentemente do game da sua preferência, uma coisa é certa: ambos vão proporcionar momentos de competição e diversão com seus amigos ou com desconhecidos através da internet e dos inúmeros campeonatos que existem mundo afora.
Texto publicado originalmente por mim no Player Two.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Deja Vú #56 - Harry Potter And The Sorcerer's Stone (PS1)
Hoje, a sessão nostálgica do blog vai falar de um jogo muito marcante pra mim que acabei desenterrando nas últimas semanas. Aqui, alias, cabe uma exceção a regra de que jogos de filmes são sempre ruins. De modo geral, os jogos do Harry Potter seguem a tendencia do mercado (como os puzzles/plataformers na epóca do PSX e o estilo FPS no sétimo filme por conta da febre de jogos como COD) e, por conta do investimento mais alto que o normal feito (reflexo do grande sucesso dos filmes), os jogos são bons e bem recebidos pela mídia e, claro, pelo público como é costumeiro de adaptações feitas do cinema.
Se você não tem a menor ideia de o que Harry Potter conta, pode voltar pra sua caverna subterrânea no Malawi pois a série já vendeu 400 milhões de copias e já esta aí a 15 anos. Mas não precisa ficar triste, eu explico pra você. Harry Potter é um bruxo que teve os pais mortos pelo Voldemort pois este estava subindo ao poder. Harry, então, vive 7 anos no mundo magico ao fim dos quais ele derrota Voldemort. "AIN, SPOILER!"
O jogo em si não é grande já que mesmo pegando tudo que não é necessário em 5 dias já estou com 60% dele completo. Os gráficos eram normais para a época, talvez puxando um pouquinho pra baixo. A sonoplastia é boa mesmo para os dias atuais. O som de portas abrindo e cadeados fechando ainda ecoa pelos meus ouvidos. A dublagem é uma faca de dois gumes. O jogo é INTEIRO dublado, o que é praticamente inimaginável naquele tempo. Entretanto, algumas coisas na dublagem, especialmente alguns efeitos do Harry poderiam ter sido feitos com mais capricho. Mas isso não crucifica uma dublagem, sim, boa.
Já falando de gameplay, temos outra faca de dois gumes pois esse alterna bons e maus momentos. Em 70% do jogo ele é bom e as partes ruins normalmente não são grandes. Para citar dois exemplos, podemos falar do primeiro contato com o voo com vassouras (você acaba se acostumando) e andar nos carrinhos do Gringotts (você nunca se acostuma). Estes porém são menores que a maior parte do jogo. É confortável andar pelos corredores de Hogwarts, lançar Flipendos por aí e fazer as magias.
Um ponto no qual ele ganha muitos créditos é, com certeza, no que não é necessário mas é útil. Aquele tipo de coisa que os jogadores sem paciência deixam pra trás. Exemplificando, podemos falar de três coisas. Em primeiro lugar, Fred e Jorge te pedem pra coletar feijõezinhos de todos os sabores pra que eles te forneçam a senha para um quadro dentro do qual há algo bom. Depois podemos falar dos cartões dos sapos de chocolate. Esses você consegue através de passagens secretas ou com os minigames do jogo. Por último, você pode jogar Quadribol.
O jogo é totalmente linear assim como o filme e a série. Ele segue bem de perto a trama do cinema. Mas ele diverte por um tempo bem razoável se você gostar da série. É um jogo que eu recomendo mesmo que nunca tenha visto os filmes. Mas se você gosta tanto de games quanto de Harry Potter, a recomendação fica bem mais enfática. Harry Potter foi produzido em 2001 recebendo bom apoio da mídia como um 6,3 do público, um 66% da gamerankings e um 8 da IGN. Em resumo, não é um jogo brilhante mas é legal de jogar pra relembrar o primeiro filme/livro da série.
Fui!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O fim das lojas de games está próximo?
Nos anos 90, as locadoras de games dominavam o mercado nacional, eram recintos de confraternização entre jogadores e chegavam a ser sedes de campeonatos entre amigos. Com o tempo, a prática de alugar games passou a ficar cada vez mais inviável e esses pontos de encontro acabaram sumindo do mapa. As lojas atuais estão trilhando o mesmo caminho?
Com o advento da internet, que parece se tornar cada vez mais necessário para os consoles, os jogos passarão a ser vendidos por download. Nos aparelhos atuais, como Vita e 3DS, já existem vários títulos disponíveis tanto física quanto digitalmente. O futuro aponta para uma interação cada vez maior entre videogames e internet, tanto é que o próximo Xbox poderá necessitar de uma conexão constante para funcionar.
Mesmo que não seja obrigatória nos outros consoles, a conexão com a internet é praticamente indispensável para uma experiência completa hoje em dia. Sem ela, não se joga online, não se baixa DLCs, não se utiliza todos os recursos disponíveis e a interação social, tendência do momento, é reduzida a zero.
Outro fator que indica o inevitável crescimento do mercado digital são os smartphones. Plataformas como Android e iOS não são muito diferente de videogames, principalmente pois ambas dispõem de jogos e outros aplicativos que melhoram a experiência do usuário. Apesar desse tipo de mercado ainda ser bastante limitado nos consoles, a tendência é de expansão para que os aparelhos se tornem mais parecidos aos smartphones nesse quesito, fortalecendo ainda mais a venda de softwares.
Sem falar que, assim como o disquete já virou poeira a muito tempo, os CDs, DVDs e Blu-Rays devem estar com os dias contados, pois as mídias virtuais, além de muito mais práticas, podem ser bem mais baratas, beneficiando tanto o produtor quanto o consumidor. No caso dos games, o espólio da caixinha e do cheiro de manual seria fatalmente prejudicial para as distribuidoras e as lojas físicas, que levariam o mesmo fim trágico das locadoras dos idos de 1990.
É claro que isso tudo são tendências, e não acontecem repentinamente. Até o fim da nova geração, as lojas físicas continuarão existindo, e não devem acabar tão cedo. Entretanto com o surgimento de plataformas digitais como a Steam e a força de mercados como Google Play e App Store, é muito provável que as lojas de games entrem em crise nos próximos anos, e que os jogos passem a ser comercializados apenas por download em um futuro não muito distante.
Além da facilidade, praticidade e baixo custo, a venda digital de jogos pode acarretar numa maior participação de desenvolvedores indies, criando mais concorrência e nivelando os jogos independentes e os blockbusters com orçamentos estratosféricos. Quem tem a ganhar com isso são os jogadores, que devem ter produtos cada vez melhores, pois a competição eleva o nível dos games. Esse tipo de comércio teria efeitos devastadores tanto para as lojas físicas quanto para a pirataria. No final das contas, creio que o saldo seja extremamente positivo para nós, gamers.
Com o advento da internet, que parece se tornar cada vez mais necessário para os consoles, os jogos passarão a ser vendidos por download. Nos aparelhos atuais, como Vita e 3DS, já existem vários títulos disponíveis tanto física quanto digitalmente. O futuro aponta para uma interação cada vez maior entre videogames e internet, tanto é que o próximo Xbox poderá necessitar de uma conexão constante para funcionar.
Mesmo que não seja obrigatória nos outros consoles, a conexão com a internet é praticamente indispensável para uma experiência completa hoje em dia. Sem ela, não se joga online, não se baixa DLCs, não se utiliza todos os recursos disponíveis e a interação social, tendência do momento, é reduzida a zero.
Outro fator que indica o inevitável crescimento do mercado digital são os smartphones. Plataformas como Android e iOS não são muito diferente de videogames, principalmente pois ambas dispõem de jogos e outros aplicativos que melhoram a experiência do usuário. Apesar desse tipo de mercado ainda ser bastante limitado nos consoles, a tendência é de expansão para que os aparelhos se tornem mais parecidos aos smartphones nesse quesito, fortalecendo ainda mais a venda de softwares.
Sem falar que, assim como o disquete já virou poeira a muito tempo, os CDs, DVDs e Blu-Rays devem estar com os dias contados, pois as mídias virtuais, além de muito mais práticas, podem ser bem mais baratas, beneficiando tanto o produtor quanto o consumidor. No caso dos games, o espólio da caixinha e do cheiro de manual seria fatalmente prejudicial para as distribuidoras e as lojas físicas, que levariam o mesmo fim trágico das locadoras dos idos de 1990.
É claro que isso tudo são tendências, e não acontecem repentinamente. Até o fim da nova geração, as lojas físicas continuarão existindo, e não devem acabar tão cedo. Entretanto com o surgimento de plataformas digitais como a Steam e a força de mercados como Google Play e App Store, é muito provável que as lojas de games entrem em crise nos próximos anos, e que os jogos passem a ser comercializados apenas por download em um futuro não muito distante.
Além da facilidade, praticidade e baixo custo, a venda digital de jogos pode acarretar numa maior participação de desenvolvedores indies, criando mais concorrência e nivelando os jogos independentes e os blockbusters com orçamentos estratosféricos. Quem tem a ganhar com isso são os jogadores, que devem ter produtos cada vez melhores, pois a competição eleva o nível dos games. Esse tipo de comércio teria efeitos devastadores tanto para as lojas físicas quanto para a pirataria. No final das contas, creio que o saldo seja extremamente positivo para nós, gamers.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Píxels da Semana #133
Pessoas e pessôos, aqui estão as principais manchetes do mundo dos games nos últimos sete dias!
-Nintendo pode lançar novo Mario tridimensional para Wii U em outubro!
-A Big N censurou algumas imagens na versão ocidental da DLC de Fire Emblem: Awakening:
Acima a versão japonesa e abaixo, a americana e europeia.
-A Sony confirmou que sua conferência da E3 será no dia 11 de junho, após a da Microsoft, Ubisoft e EA respectivamente. Nesse ano a Nintendo não fará sua conferência.
-Metal Gear Solid Legacy Collection não será lançado no Xbox 360 por falta de espaço na mídia. Como o PS3 usa blu-ray, o game não dará as caras no console da Microsoft.
Lançamentos da Semana
Wii U
-Kung Fu Rabbit
Playtation 3
-Far Cry 3: Blood Dragon
-Deadly Premonition: The Director's Cut
Xbox 360
-Far Cry 3: Blood Dragon
3DS
-Bearshark
-Gummy Bears Magical Medallion
Vita
-Soul Sacrifice
-Nintendo pode lançar novo Mario tridimensional para Wii U em outubro!
-A Big N censurou algumas imagens na versão ocidental da DLC de Fire Emblem: Awakening:
Acima a versão japonesa e abaixo, a americana e europeia.
-A Sony confirmou que sua conferência da E3 será no dia 11 de junho, após a da Microsoft, Ubisoft e EA respectivamente. Nesse ano a Nintendo não fará sua conferência.
-Metal Gear Solid Legacy Collection não será lançado no Xbox 360 por falta de espaço na mídia. Como o PS3 usa blu-ray, o game não dará as caras no console da Microsoft.
Lançamentos da Semana
Wii U
-Kung Fu Rabbit
Playtation 3
-Far Cry 3: Blood Dragon
-Deadly Premonition: The Director's Cut
Xbox 360
-Far Cry 3: Blood Dragon
3DS
-Bearshark
-Gummy Bears Magical Medallion
Vita
-Soul Sacrifice
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Checkpoint #39
Olá, senhoras e senhores! Mais um checkpoint, a sessão mensal de avisos do blog...
-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!
-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!
-Destaques de abril
-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!
-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!
-Destaques de abril
- Review #50 - Sid Meyer's Civilization V
- A importância dos indies na próxima geração
- Novidades sobre o FIFA 14
- Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 8: O Nintendo Space
-A enquete do mês deu problema! Quando haviam 3 votos contabilizados, do nada a enquete ficou zerada e está assim até agora. Mas os três votos eram na mesma opção, e todos diziam que queriam uma maior integração com redes sociais no próximo Xbox. Eu vou manter a mesma enquete esse mês, pois não deu pra contabilizar os votos direito...
E é isso, até o próximo checkpoint!
Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 8: O Nintendo Space
Pois é, meus amigos. A parte que tanto me comprometia chegou. Vamos começar com essa parte do Minha vida com o Nintendo 64 (e se você não sabe do que tô falando, clique aqui pra ler as outras partes!).
Como vocês já sabem, depois que zerei Super Mario 64 e fechei Zelda Ocarina of Time, eu me tornei um nintendista. O problema é: eu tinha 11-12 anos. Como vocês também já sabem, pré-adolescentes de 11-12 anos são mente fechada, "donos da verdade" e assim vai (desculpe pré-adolescentes, mas depois que vocês crescerem vocês vão ver que a maioria de vocês são assim).
Eu não era nintendista. Eu era nintendofag. Eu não queria saber de outros consoles e detonava a Sony até a morte.
Em um belo dia no começo de 2007, eu, com meus primos Pedro e Carol, resolvemos fundar o que a gente chamava de Nintendo Space. O Nintendo Space nada mais era que isso:
![]() |
Danilo, Pedro e eu jogando 64 no Nintendo Space (2008) (ele já estava no seu fim nessa foto) |
Nós simplesmente nos apropriamos da parte térrea da casa dos fundos da minha vó e transformamos em um espaço de louvor à Nintendo. O lugar tinha diversas sinalizações e informes (alguns que ainda estão lá até hoje, pois meus avós não arrancam) que eu tinha montado no Word/Paint com imagens de games e tudo e impresso na minha impressora nova (que eu tava todo feliz de ter). Os avisos variavam: aqueles acima do Danilo na foto são spotlights de parentes meus jogando Nintendo e de batalhas do Super Smash Bros. que o Danilo tirava fotos da TV da tela de pause, o mural (lousa) que era onde ficavam os informativos (notícias, membro do mês e tudo mais), indicações para aonde colocar as coisas, indicações de locais... Enfim, essas são fotos dos avisos que permanecem lá até hoje:
![]() |
Até hoje eu me pergunto o por quê de eu proibir a entrada pra cozinha |
Além deles, tinham a placa principal e a de normas (ou deveria dizer mandamentos?) do Nintendo Space. Dentre as normas estavam coisas do tipo "É estritamente proibida a entrada de consoles da Sony no Nintendo Space", "São permitidos tais consoles: (...)", "Para entrar, o membro precisa dizer "Eu juro solenemente ser fã da Nintendo" antes de colocar os pés para dentro da porta" e assim vai. Ainda existia uma regra do membro do mês, o qual tinha alguma coisa de importante pra fazer que eu não me lembro.
![]() |
Eu e Carol no Nintendo Space (2007), apontando pras normas, mais tarde arrancadas pelo meu avô pra pintar a casa. Vocês não iriam gostar de ver a minha cara, acredite. |
Apesar de ser idiota, até que era legal. Eu levava minhas edições da Nintendo World e compartilhava com o Pedro, jogávamos nós três DS e 64 (com o Danilo de vez em quando lá só pra jogar mesmo) e conversávamos sobre Nintendo. Mas sabe o que era mais engraçado disso tudo? Enquanto eu tinha todo esse suposto ódio por Sony, eu tava lá na casa do Danilo jogando PS2/PS3. Ê pré-adolescência...
A gente ficou por volta de um ano e meio nessa babaquice de apenas três membros. Lembro que comecei a me tocar que era uma coisa bem infantil o que estávamos fazendo quando minhas primas (uns anos mais velhas que eu) vieram pra jogar 64 com a gente e viram todas aquelas placas, e pediram pra que eu explicasse o que aquilo significava. A minha vergonha ao ter que fazer isso, somada com as constantes zoações de certas pessoas ("Seu nerd!") e dos colegas da escola (que riram da minha cara quando tocou a música do Mario como toque de celular no meio da sala, por exemplo) e a pressão socio-adolescente em ser "legal" e "descolado" me fizeram rejeitar os videogames. A partir de Julho de 2008, passei a evitar videogames. Aos poucos fui me distanciando, ligando mais pra como eu me vestia e pra minha aparência, em como não parecer "nerd" e tudo mais, até que em Dez/08 comprei minha última edição da NW em anos, marcando definitivamente o "fim" da minha nerdice (na minha cabeça). Arranquei alguns dos avisos das paredes nessa época, mas estranhamente não todos (como eu já disse e mostrei, alguns deles ainda estão lá até hoje).
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Jogos nas telonas
A indústria cinematográfica sempre tentou lucrar o máximo possível fazendo seus filmes saírem dos cinemas para outros produtos. Um desses alvos são os videogames. Não é nada raro ver uma película adaptada a um jogo, geralmente lançado em todas as plataformas e na maioria dos casos, ruins. Claro que existem exceções como o lendário 007 Goldeneye, um dos melhores jogos de tiro em primeira pessoa de todos os tempos. Entretanto a conversão das telonas para os consoles não costuma ser muito bem sucedida.
Entre os motivos principais estão a pressa em lançar o título simultaneamente ao filme, e o baixo orçamento para o desenvolvimento do jogo, uma vez que não se tem em mente criar um grande clássico dos games, mas sim fazer um produto de apoio ao filme. Porém estamos presenciando o fenômeno inverso, afinal muitas produtoras estão anunciando adaptações de jogos para o cinema. Além de curtas complementares aos universos dos jogos, como Assassin’s Creed Embers e Ghost Recon Alpha, existem vários longa-metragens em produção.
God of War é uma das séries que vai ganhar espaço nas telonas, num filme que contará as origens de Kratos e deve ser lançado ainda em 2013. Existem muitos planos de transpôr para o cinema títulos como Assassin’s Creed, Shadow of the Colossus, Dead Island, Splinter Cell, entre outros. Além dos exemplos óbvios como Resident Evil, Prince of Persia e Mortal Kombat, que já ultrapassaram a fronteira.
É claro que um filme de 2 horas sofre para virar um jogo de 10 horas. As desenvolvedoras precisam fugir do tema do original para se aventurar em expansões do universo a fim de conseguir missões extras e mais coisas pra fazer no jogo, até que ele alcance uma duração aceitável. Quando o caminho inverso é trilhado, a dificuldade tende a ser maior ainda, pois é necessário condensar uma aventura que dura 10 horas ou mais em uma película cinco vezes menor, perdendo muitos detalhes importantes, mais ou menos como o que acontece quando um livro vira filme.
Como já foi dito, existem exceções dos dois lados, mas em geral o que importa é fazer um produto nas coxas que sirva apenas para marketing, que simplesmente pega carona no sucesso do título original. Enquanto as pessoas se contentarem com esse tipo de coisa, as empresas não vão se importar com a qualidade das adaptações. Será que os jogos que estão indo para as telonas vão seguir o mau exemplo dos filmes que migram para consoles?
Texto publicado originalmente por mim no Player Two.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Píxels da Semana #132
Bom dia, boa tarde, boa noite... depende do horário em que você estiver lendo. Aqui estão as notícias do mundo dos games nessa semana!
-Bethesda confirma Skyrim com todas as DLCs!
-Atualização para Wii U diminui tempo de loading, traz função de download em segundo plano, instala softwares automaticamente após baixar, além de oferecer opção de baixar softwares com o console desligado. Outro atrativo da atualização é a adição do Virtual Console. Alguns dos jogos que já estão disponíveis são Super Mario World, Punch Out, Excitebike, Donkey Kong Jr, Ice Climber...ou seja, o Virtual Console já está melhor que o console em si.
-Parceria entre 5th Cell e DC Comics dará origem a jogo da série Scribblenauts com heróis como Batman e Superman que deve ser anunciado em junho na E3.
-Eletronic Arts demite funcionários para corte de custos. A empresa não quis oficializar os números, mas segundo o Kotaku, cerca de 10% dos empregados serão cortados.
-Blogueiro especializado em Microsoft afirma que próximo Xbox será lançado em novembro, junto com PS4, custará 500 dólares e terá a line up revelada na E3. Segundo ele, o console terá uma versão por 300 dólares, mas que virá com assinatura obrigatória da Live por dois anos, o que daria 540 doletas.
Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Dragon's Dogma: Dark Arisen
-Star Trek The Videogame
-Dead Island: Riptide
-God Mode
Xbox 360
--Dragon's Dogma: Dark Arisen
-Star Trek The Videogame
-Dead Island: Riptide
-Bethesda confirma Skyrim com todas as DLCs!
-Atualização para Wii U diminui tempo de loading, traz função de download em segundo plano, instala softwares automaticamente após baixar, além de oferecer opção de baixar softwares com o console desligado. Outro atrativo da atualização é a adição do Virtual Console. Alguns dos jogos que já estão disponíveis são Super Mario World, Punch Out, Excitebike, Donkey Kong Jr, Ice Climber...
-Eletronic Arts demite funcionários para corte de custos. A empresa não quis oficializar os números, mas segundo o Kotaku, cerca de 10% dos empregados serão cortados.
-Blogueiro especializado em Microsoft afirma que próximo Xbox será lançado em novembro, junto com PS4, custará 500 dólares e terá a line up revelada na E3. Segundo ele, o console terá uma versão por 300 dólares, mas que virá com assinatura obrigatória da Live por dois anos, o que daria 540 doletas.
Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Dragon's Dogma: Dark Arisen
-Star Trek The Videogame
-Dead Island: Riptide
-God Mode
Xbox 360
--Dragon's Dogma: Dark Arisen
-Star Trek The Videogame
-Dead Island: Riptide
3DS
-LEGO City Undercover: The Chase Begins
-Puzzler World 2013
Vita
-Guilty Gear XX Accent Core Plus R
-16bit Trader
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Raio-X #1 - Luta
Esse é um quadro novo o qual o melhor e mais bonito redator desse blog. Ou seja, eu. a equipe extremamente competente do Boteco Gamer irá analisar jogos de um mesmo gênero e apontando em qual quesito cada um se supera. Então vamos lá? Vamos!!
Street Fighter - Como não começar os jogos de luta pelo mais famoso deles, não? Street Fighter foi uma revolução nos games. Na época, não existia nenhum jogo com tanta porradaria unida a super poderes, jogabilidade simples,Chun-Li principalmente gráficos incríveis para a época, entre outros fatores que fizeram Street Fighter ser a série de games de luta mais usada de inspiração por outros games posteriores.
Mortal Kombat - Com Street Fighter nas prateleiras, qualquer jogo de luta que viesse precisaria de algo especial para chamar a atenção e atrair vendas. A jogabilidade lenta e limitada de Mortal Kombat não era um ponto muito positivo para o game. Foi assim que o grande Ed Boon decidiu investir num índice altíssimo de violência, fator que atraiu os holofotes para o game e trouxe inúmeros fãs para a série e a consolidou como um grande nome.
The King of Fighters - A semelhança entre The King of Fighters e Street Fighter é absurda. Porém, a SNK acertou em um ponto inovador em jogos de luta. Em The King of Fighters você pode desviar de super poderes, carregar a sua barra de energia e o jogo apresentava um sistema único até então de batalha em trios. Isso fez de The King of Fighters uma série muito querida pelos fãs de games de luta.
Tekken - Não acharam que eu iria esquecer dele, não? Tekken é a minha série de games de luta favorita e veio com três pontos muito inovadores e relevantes para a época: Jogabilidade em 3D (ponto que já havia sido trazido por Virtua Fighter), número gigante de combos e o quesito mais importante em Tekken: Um enredo ótimo e bem definido, que não existia em jogos de luta na época. Isso levou Tekken a um patamar altíssimo.
Soul Calibur - Uma outra série que eu gosto muito. Fatores que levaram Soul Calibur a aparecer no mundo dos games foram a customização de personagens e a luta com armas, que é um grande atrativo para a série.
Dead or Alive - Um jogo meio "underground" que é incrível mesmo. O fator chave para Dead or Alive ser um grande jogo em qualidade é a física realista e a interação com os cenários. Tudo no cenário tem interação na luta, isso é algo incrível no jogo.
Fico por aqui. Se você tem algum jogo de luta bacana com grandes quesitos exclusivos, ponha nos comentários. Esse quadro vai precisar muito da contribuição de vocês para ir pra frente. Espero que vocês tenham curtido e mandem também sugestões de gêneros para serem trabalhados aqui. Até mais!!
Street Fighter - Como não começar os jogos de luta pelo mais famoso deles, não? Street Fighter foi uma revolução nos games. Na época, não existia nenhum jogo com tanta porradaria unida a super poderes, jogabilidade simples,
Mortal Kombat - Com Street Fighter nas prateleiras, qualquer jogo de luta que viesse precisaria de algo especial para chamar a atenção e atrair vendas. A jogabilidade lenta e limitada de Mortal Kombat não era um ponto muito positivo para o game. Foi assim que o grande Ed Boon decidiu investir num índice altíssimo de violência, fator que atraiu os holofotes para o game e trouxe inúmeros fãs para a série e a consolidou como um grande nome.
Tekken - Não acharam que eu iria esquecer dele, não? Tekken é a minha série de games de luta favorita e veio com três pontos muito inovadores e relevantes para a época: Jogabilidade em 3D (ponto que já havia sido trazido por Virtua Fighter), número gigante de combos e o quesito mais importante em Tekken: Um enredo ótimo e bem definido, que não existia em jogos de luta na época. Isso levou Tekken a um patamar altíssimo.
Dead or Alive - Um jogo meio "underground" que é incrível mesmo. O fator chave para Dead or Alive ser um grande jogo em qualidade é a física realista e a interação com os cenários. Tudo no cenário tem interação na luta, isso é algo incrível no jogo.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Microsoft vai revelar o Xbox novo!
Muito tem se falado nos bastidores e na imprensa especializada a respeito do próximo console da Microsoft, mas não havia muitas informações oficiais. O chamado Xbox 720 praticamente nem existia oficialmente, mas agora ele deve finalmente ser revelado para o mundo.
A Microsoft confirmou que vai realizar um evento em 21 de maio para nos mostrar "the real taste of the future". A empresa planeja falar sobre o futuro de seus produtos, especialmente na área de games, entretenimento e TV. Talvez seja um aparelho apenas voltado para todos esses setores, ou vários especializados, mas o que sabemos é que a gigante americana não está aí para brincar e quer realmente nos surpreender.
As cortinas finalmente se abrirão para o sucessor do Xbox 360, e a Microsoft vai transmitir o evento ao vivo para o mundo inteiro através do Xbox.com e da Live, e pretende dar apenas um aperitivo do que vem por aí, afinal 19 dias depois chegará a E3, e aí sim a empresa deve revelar mais coisas a respeito do novo console.
Muitas especulações rondam o próximo videogame da Microsoft, mas vamos esperar por 21 de maio para tirar nossas conclusões. Não sei se ficaremos surpresos ou se gostaremos do que vamos ver, mas a certeza é de que todas as informações estarão aqui no Boteco Gamer!
A Microsoft confirmou que vai realizar um evento em 21 de maio para nos mostrar "the real taste of the future". A empresa planeja falar sobre o futuro de seus produtos, especialmente na área de games, entretenimento e TV. Talvez seja um aparelho apenas voltado para todos esses setores, ou vários especializados, mas o que sabemos é que a gigante americana não está aí para brincar e quer realmente nos surpreender.
As cortinas finalmente se abrirão para o sucessor do Xbox 360, e a Microsoft vai transmitir o evento ao vivo para o mundo inteiro através do Xbox.com e da Live, e pretende dar apenas um aperitivo do que vem por aí, afinal 19 dias depois chegará a E3, e aí sim a empresa deve revelar mais coisas a respeito do novo console.
Muitas especulações rondam o próximo videogame da Microsoft, mas vamos esperar por 21 de maio para tirar nossas conclusões. Não sei se ficaremos surpresos ou se gostaremos do que vamos ver, mas a certeza é de que todas as informações estarão aqui no Boteco Gamer!
terça-feira, 23 de abril de 2013
Novidades sobre o FIFA 14!
A EA soltou novidades sobre o novo velho FIFA 14. Parece que, novamente, não teremos uma grande revolução a qual teremos de esperar até os lançamentos dos consoles da próxima geração da Sony e da Microsoft, já que a engine do Wii U é a mesma do PS3 e do X360. A assessoria de imprensa deu a seguinte declaração: “FIFA 14 oferecerá uma verdadeira experiência de um dia de jogo, introduzindo recursos que estimulam os jogadores a construir as jogadas“. Entre as novidades está o Pure Shot que quer deixar cada chute mais realista e mais imprevisível.
Além disso, o sistema de Física da bola vai ficar mais realista. Além disso, existem muitos elementos no gameplay que serão melhores como a possibilidade de proteger a bola durante um drible ou então poder girar seu jogador sem perder o equilíbrio.Ou seja, tá tudo a mesma merda. De modo geral, o gameplay não vai mudar muito e essas inovações nem serão percebidas pela maior parte do público.
Pra completar, algumas mudanças que farão um pouco mais de diferença são a dos modos de jogo. Algumas mudanças serão feitas no ótimo FIFA Ultimate Team, além de um novo modo online e o número de clubes licenciados passará os 500.
Além disso, o sistema de Física da bola vai ficar mais realista. Além disso, existem muitos elementos no gameplay que serão melhores como a possibilidade de proteger a bola durante um drible ou então poder girar seu jogador sem perder o equilíbrio.
Pra completar, algumas mudanças que farão um pouco mais de diferença são a dos modos de jogo. Algumas mudanças serão feitas no ótimo FIFA Ultimate Team, além de um novo modo online e o número de clubes licenciados passará os 500.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
CEO da Crytek: "Gráficos são 60% do jogo"
Isso não é uma notícia, até porque já aconteceu a alguns dias. Mas eu anotei a frase pra uma possível pauta futura, e resolvi escrever sobre isso. O CEO da Crytek afirmou que gráficos são 60% do jogo. Você concorda?
Cevat Yerli, CEO da Crytek, provavelmente disse isso pois o carro chefe de sua empresa é Crysis, um game baseado quase inteiramente nos gráficos. É uma boa maneira dele vender seu peixe e cutucar a concorrência, principalmente a Nintendo que segue a filosofia de que gráficos não são tudo e a diversão é independente da qualidade visual de um jogo. Crysis 3 para Wii U foi cancelado e parece que a declaração serviu como uma indireta.
Na mesma entrevista para a Xbox Magazine, Yerli disse: "Quanto melhor os gráficos, melhor a física, melhor o som, melhor o aspecto técnico e melhor a produção também". Para ele os gráficos representam 60% de um jogo e são o que define a jogabilidade, sendo o principal elemento de imersão para um game.
Entretanto estamos cansados de ver jogos com gráficos magníficos e jogabilidade péssima ou física nem um pouco realista. E nem vou comentar sobre o som, afinal não tem realmente nada a ver. Um bom exemplo é Batman: Arkham City. Muitos não vão concordar, mas para mim esse game tem uma jogabilidade muito travada, apesar de gráficos extremamente lindos. Pro Evolution Soccer é a prova de que gráficos bons não querem dizer física boa.
Sem falar que muitos games com gráficos ruins podem oferecer jogabilidade ótima, como No More Heroes, e imersão incrível, como Skyrim. Dizer que a qualidade visual de um jogo representa 60% da obra é uma heresia, e ofende os clássicos dos 8-bit. Além do mais, gráficos realistas nem sempre são sinônimo de gráficos bons. Muitas vezes a direção de arte é mais importante que o realismo em si. Por exemplo, já imaginou como seria Zelda Wind Waker ou Okami se eles não tivessem estilos tão peculiares?
Claro que os gráficos têm sua importância, mas ainda assim são apenas um elemento, que age em conjunto com o som, a jogabilidade, a história, ambientação, direção de arte, entre muitos outros. Não há como afirmar que "gráficos são 60% do jogo". A experiência só se enriquece quando todas as partes estão em harmonia.
Cevat Yerli, CEO da Crytek, provavelmente disse isso pois o carro chefe de sua empresa é Crysis, um game baseado quase inteiramente nos gráficos. É uma boa maneira dele vender seu peixe e cutucar a concorrência, principalmente a Nintendo que segue a filosofia de que gráficos não são tudo e a diversão é independente da qualidade visual de um jogo. Crysis 3 para Wii U foi cancelado e parece que a declaração serviu como uma indireta.
Na mesma entrevista para a Xbox Magazine, Yerli disse: "Quanto melhor os gráficos, melhor a física, melhor o som, melhor o aspecto técnico e melhor a produção também". Para ele os gráficos representam 60% de um jogo e são o que define a jogabilidade, sendo o principal elemento de imersão para um game.
Entretanto estamos cansados de ver jogos com gráficos magníficos e jogabilidade péssima ou física nem um pouco realista. E nem vou comentar sobre o som, afinal não tem realmente nada a ver. Um bom exemplo é Batman: Arkham City. Muitos não vão concordar, mas para mim esse game tem uma jogabilidade muito travada, apesar de gráficos extremamente lindos. Pro Evolution Soccer é a prova de que gráficos bons não querem dizer física boa.
Sem falar que muitos games com gráficos ruins podem oferecer jogabilidade ótima, como No More Heroes, e imersão incrível, como Skyrim. Dizer que a qualidade visual de um jogo representa 60% da obra é uma heresia, e ofende os clássicos dos 8-bit. Além do mais, gráficos realistas nem sempre são sinônimo de gráficos bons. Muitas vezes a direção de arte é mais importante que o realismo em si. Por exemplo, já imaginou como seria Zelda Wind Waker ou Okami se eles não tivessem estilos tão peculiares?
Claro que os gráficos têm sua importância, mas ainda assim são apenas um elemento, que age em conjunto com o som, a jogabilidade, a história, ambientação, direção de arte, entre muitos outros. Não há como afirmar que "gráficos são 60% do jogo". A experiência só se enriquece quando todas as partes estão em harmonia.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Píxels da Semana #131
Senhoras e senhores, eis a centésima trigésima primeira edição do seu noticiário gamer semanal!
-Leilão para franquias não arrematadas da THQ fecha ofertas e deve ser encerrado em maio, gerando cerca de 6 ou 7 milhões de dólares adicionais.
-SimCity tem primeira grande atualização no dia 22 de abril para consertar alguns bugs e adicionar elementos ao jogo. Os servidores vão ficar offline por algum tempo para realizar a atualização.
-Mais de 10 mil desenvolvedores estão trabalhando em jogos para o Ouya, o console com sistema operacional Android. Após as críticas, parece que a plataforma está evoluindo e pode até se consolidar no mercado.
-Xbox 360 chega às 77 milhões de unidades vendidas.
Lançamentos da semana
Wii U
-Injustice: Gods Among Us
Playstation 3
-Injustice: Gods Among Us
-Sacred Citadel
Xbox 360
-Injustice: Gods Among Us
-Sacred Citadel
-God Mode
3DS
-Shin Megami Tensei: Devil Summoner - Soul Hackers
-Mystery Murders: Jack The Ripper
-Super Little Acorns 3D Turbo
-Leilão para franquias não arrematadas da THQ fecha ofertas e deve ser encerrado em maio, gerando cerca de 6 ou 7 milhões de dólares adicionais.
-SimCity tem primeira grande atualização no dia 22 de abril para consertar alguns bugs e adicionar elementos ao jogo. Os servidores vão ficar offline por algum tempo para realizar a atualização.
-Mais de 10 mil desenvolvedores estão trabalhando em jogos para o Ouya, o console com sistema operacional Android. Após as críticas, parece que a plataforma está evoluindo e pode até se consolidar no mercado.
-Xbox 360 chega às 77 milhões de unidades vendidas.
Lançamentos da semana
Wii U
-Injustice: Gods Among Us
Playstation 3
-Injustice: Gods Among Us
-Sacred Citadel
Xbox 360
-Injustice: Gods Among Us
-Sacred Citadel
-God Mode
3DS
-Shin Megami Tensei: Devil Summoner - Soul Hackers
-Mystery Murders: Jack The Ripper
-Super Little Acorns 3D Turbo
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