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quinta-feira, 21 de março de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 5: O primeiro jogo que zerei na vida

É aí meus amigos botequeiros, como vão vocês? Parece que essa série de textos nunca vai acabar, né? Hahaha! Não estou escrevendo com uma métrica, mas acho que já chegamos na metade (leia bem: acho!). Espero que vocês estejam gostando (8 (e você que nem sabe do que tô falando, leia desde a primeira parte!)

Enfim, da última vez que nos encontramos disse que fiquei um tempo com meu N64 abandonado por estar datado... até 2005.
Naquela época eu ainda não tinha Internet banda larga, muito pelo contrário, a placa modem de conexão discada do meu PC tinha queimado há anos, além de ele ser um Windows 95 (tenha noção da idade: ele nem tinha entrada USB). Minha conexão à Internet dependia de dois lugares: os computadores da minha escola de inglês (os quais nem dava muito tempo de usar) e o PC da minha tia, onde a conexão era discada, mas pelo menos a conexão existia.
Eu estudava à tarde e ia e voltava de perua pra escola. Era um dos primeiros a ser pego e o último a ser deixado (situação que me acompanhou por muitos anos). Eu chegava na casa da minha vó (a mesma das minhas tias) por volta das 7h e pouco da noite, onde eu passava o tempo jogando jogos do Harry Potter para PC até meus pais chegarem (já que internet era só de fim de semana, nos encontros de família, onde eu e meu primo Danilo nos revezávamos pra usar o Neopets e o Orkut).

Andar por Neopia com meu neopet era uma das coisas
mais legais que tinha pra fazer na Internet
Ok, voltemos ao Nintendo 64. Eu não sei o que raios aconteceu, se meu tédio em casa era grande, se andava cansado dos brinquedos, da falta de internet, da incapacidade do meu computador... Não sei, só sei que eu resolvi voltar a jogar Super Mario 64. Eu já tinha fechado o jogo, derrotado o Bowser e tudo, mas meu saldo de estrelas era por volta das 80, e o jogo possui no total 120 estrelas. Meti na cabeça que iria zerar aquele jogo!
Passei a pegar as estrelas que conseguia, até que chegou um ponto que tinham estrelas que eram difíceis. Resolvi pesquisar, num dos fim de semanas no PC da minha tia, uma fonte de informações do jogo. Nas minhas pesquisas, descobri esse site (ele ainda existe, wow!). O site tinha (tem) tudo sobre Super Mario 64: MIDIs, desafios, segredos e curiosidades (parece estar mais limitado agora), só não tinha um detonado. Foi aonde descobri a existência das 120 estrelas, do mistério do canhão, sobre o Yoshi e voar sobre o castelo (que passaram como rumores pra mim por muito tempo). De qualquer forma, o site se tornou um dos lugares que mais passei a acessar quando podia, só pela curiosidade.


Aliás, na época que eu tava na reta final das estrelas (acho), teve uma vez que supliquei pra minha tia pra que eu pudesse usar a internet rapidinho no meio da semana, pra eu imprimir uma simples página do detonado que achei indicando as estrelas que faltavam. Ela deixou, eu fui lá rapidinho e imprimi uma folha simples. Eu me guiava por essa folha no fim pra poder pegar as últimas estrelas. A última estrela que peguei foi a de 100 moedas da Hazy Maze Cave, a qual evitei o máximo tentar pegar antes pela escassez de moedas da fase (até hoje considero a estrela mais difícil do jogo). E sim, demorou pra eu pegar. Tinha uma parte secreta no labirinto que levava a uma das estrelas que continham as últimas moedas que eu simplesmente não conseguia alcançar (provavelmente foi uma das estrelas que minha mãe pegou comigo - ou não).


Quando a 120° estrela se materializou na minha frente, eu não acreditei. Eu tinha ficado tão alucinado em pegar todas as estrelas que foi surreal. Na hora, gritei pra minha mãe: "CONSEGUI MÃE!" e ela me deu os parabéns. Pra zerar "de vez", acabei com o Bowser mais uma vez, vi os créditos, reiniciei o console e fui lá no jardim. Lá estava o canhão aberto. Encontrei o Yoshi, li a mensagem da equipe de desenvolvimento e voei sobre o castelo. Tudo isso com um sorriso na cara.
E a partir daí... Bem, não sei o que fiz com meu 64 a partir daí. Acho que eu tava muito concentrado em sonhar com um Nintendo DS. Depois disso acho que minhas lembranças remetem a 2006 (ou alguns meses depois), mas isso é papo pra outro texto. Até daqui duas semanas!

PS: Foi mais ou menos nessa época de zerar o Mario que comecei a virar nintendista!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Rumores sobre o próximo Xbox

Antes do Playstation 4 ser revelado, muitos rumores tomaram conta da internet, alguns falsos mas a maioria verdadeiros. Antes do anúncio do Wii U, aconteceu a mesma coisa. Antes de qualquer videogame ser revelado, isso ocorre. E com o sucessor do Xbox 360, a situação não é diferente, e claro que muitos boatos estão circulando pela internet. Entretanto essas informações não oficiais são um tanto quanto desanimadoras...
O rumor mais contundente que vem circulando diz que o próximo console da Microsoft não vai ter a capacidade de rodar jogos usados. Isso pode não ser verdade, pois especulou-se que o PS4 também bloquearia games de segunda mão, mas a informação não era real. Mas caso isso se confirme, o X720 teria muitos problemas, pois seria difícil conseguir consumidores que não podem nem ao menos se desfazer de seus jogos.

Há quem defenda essa ideia, pois um jogo revendido tiraria dinheiro que iria originalmente para o desenvolvedor, que criou o jogo. É como se você se apropriasse da ideia e a vendesse. Contudo a partir do momento que você vai numa loja e compra um jogo, você também tem direitos sobre aquele bem, e vender ou emprestar para outra pessoa é um direito do consumidor. Já pensou se você comprasse um carro e não pudesse vendê-lo?

Outro boato bem interessante é o de que o console vai requerer uma conexão constante com a internet e o uso obrigatório do Kinect. Claro que isso atrapalharia muita gente, vide o que aconteceu no lançamento do SimCity novo. (o game precisava de uma conexão constante e as pessoas acabaram não conseguindo jogar por problemas no servidor) Agora imaginem esse tipo de coisa acontecendo com todos os games...

O Kinect é um acessório muito legal e útil, mas torná-lo obrigatório seria um grande tiro no pé. Além de se tornar um empecilho, os jogadores mais tradicionais não têm interesse em ficar se movimentando enquanto jogam. Os comandos de voz são muito legais, mesmo para os hardcore, mas já pensou como seria se fossem obrigatórios e você tivesse que jogar com bastante gente?

Tomara que esses rumores não se concretizem, pois a Microsoft tem o poder de fazer um console muito interessante, já que a disputa pela próxima geração ainda está muito aberta.

segunda-feira, 18 de março de 2013

O crescimento dos games no Brasil

Duas décadas atrás seria impensável dizer que o Brasil era um grande centro consumidor de games, e muito menos um polo de produção de jogos eletrônicos. Mas assim como tudo no mundo, a situação do nosso querido Brasil varonil mudou. Hoje o maior país da América Latina é extremamente promissor e tem um mercado com potencial gigantesco. As empresas já notaram isso.
A foto acima foi tirada por mim numa estação de metrô, a caminho da faculdade. A Sega fez uma campanha de marketing pra anunciar o game Aliens: Colonial Marines e colocou um ovo de alien que se move, muito bem feito. Claro que sempre existiram propagandas de games no Brasil, mas convenhamos que a quantidade aumentou vertiginosamente nos últimos anos. Numa estação de metrô próxima a essa, eu já vi várias propagandas de jogos como Assassin's Creed Revelations. Na TV também, alguns meses atrás eu vi anúncios de AC3 e de Halo 4.

O marketing cresce quando as empresas percebem potencial num lugar. Muito disso é fruto do crescimento do mercado consumidor no país, que vem sendo possível graças a redução de impostos - que ainda precisam cair muito - e da pirataria - que também precisa diminuir muito. A lei Rouanet de incentivo à cultura ajudou financeiramente o desenvolvimento de Toren, um game brasileiro. Esse tipo de ação faz com que os estúdios nacionais possam crescer também.
Outro fator que indica que os olhares das grandes produtoras estão se voltando para o Brasil são os games localizados aqui. Alguns títulos muito expressivos possuem cenas, missões ou até se passam inteiramente em terras tupiniquins, como é o caso de Max Payne 3. O que o governo deve fazer é incentivar o crescimento dessa indústria por aqui, o que geraria empregos e ajudaria a alavancar a economia do país.

Enquanto isso, nossa ilustre ministra da cultura negou o benefício do vale-cultura para games. Entretanto, mesmo que ela tivesse liberado, não seria isso que ajudaria as desenvolvedoras nacionais. Esse dinheiro iria acabar parando nos cofres das grandes produtoras estrangeiras. Não que a decisão da ministra tenha sido certa, mas eu digo que o que o país precisa para que a indústria de games cresça é outro tipo de incentivo.

É necessário que o governo dê o suporte necessário aos estúdios brasileiros para que possam produzir games com cada vez mais qualidade e possam, a longo prazo, se tornar grandes produtoras internacionais. E também reduzir o imposto para que os consumidores possam movimentar a economia, afinal um produto necessita de compradores também. Só assim poderemos realmente crescer. Duas décadas atrás nem imaginávamos essa possibilidade. Daqui a duas décadas podemos ser um dos grandes centros da indústria de games.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Píxels da Semana #126

Lá vem mais uma edição dos Píxels da Semana, o melhor conjunto de manchetes do mundo dos games! (ou não)

-Trailer de Saints Row IV é revelado, com muito bom humor!



-EA vai fazer um evento sobre Battlefield 4 no dia 26 de março!

-Capcom anuncia crossover entre Resident Evil 6 e Left 4 Dead 2!

-Rumor: Assassin's Creed: Rising Phoenix será novo spin off para PS Vita, e será lançado em 10 de outubro.

-Em fevereiro, Wii U vendeu mais que em janeiro, mas ainda assim a quantidade estimada (64 mil unidades nos EUA) numa média semanal, está abaixo de todas as semanas da história dos concorrentes. O Xbox 360 vendeu, no mesmo período, 300 mil unidades. Miyamoto disse que não está preocupado com o futuro do console. Acho muito cedo para dizer que existe uma crise, mas se a Big N não se mexer, isso pode se tornar uma situação bem complicada...

Lançamentos da semana
Playstation 3
-God of War: Ascension
-Sniper: Ghost Warrior 2
-Darkstalkers Ressurection

Xbox 360

-Sniper: Ghost Warrior 2
-Darkstalkers Ressurection

Vita
-Puzzle By Nikoli V: Sudoku

quinta-feira, 14 de março de 2013

O Poder e a Influência dos Personagens de Video Game

Eu sei, eu sei. Eu me comprometi a trazer reviews com frequência, mas não está dando para fechar os jogos que eu comprei. Sinto muito, mas creio que esse texto vai ficar legal. Vou mostrar o quanto os personagens de games podem influenciar nas nossas vidas e também apontar alguns que são meus personagens favoritos (e outros que se tornaram ícones tão grandes que são quase unânimes). Então vamos lá!


Não é fácil criar um personagem. Ele precisa ser original, carismático, forte. Se for um herói, ele precisa ter um grande senso de justiça, coragem e amor para com os outros. Se for um vilão, o cuidado chega a ser maior. É mais fácil você atrair o amor de um jogador do que o ódio. São poucos os vilões que são cruéis e desumanos o suficiente para se tornarem históricos. Vou organizar em tópicos, parecido com o que fiz para descrever os personagens na review sobre o melhor jogo de todos os tempos da última semana

Dante & Vergil (Séries Devil May Cry): Quem me conhece, sabe que é mais que previsível essa minha escolha. Decidi por os dois juntos para ocupar menos espaço. Esses personagens moldaram parte da minha personalidade, juro. Enquanto Dante é irreverente ao extremo e não perde a oportunidade de lançar uma boa piada, Vergil é calmo, concentrado, frio e está sempre pronto para matar quem for preciso para alcançar o poder que tanto deseja. Obrigado Dante e Vergil!


Shao Kahn (Séries Mortal Kombat): Quem nunca ouviu um "Finish Him" ou um "Fatality" proferido pela voz do epic boss Shao Kahn? Egocêntrico e poderoso ao extremo, Shao Kahn é um ícone dos jogos de luta por matar quem quer que seja para conseguir o comando de Earthrealm. Shao Kahn é um vilão excepcional. O único melhor que ele, para mim é:

Albert Wesker (Séries Resident Evil): Frio, traidor, manipulador, poderoso e muitos outras qualidades que o tornam um vilão acima de qualquer outro. Wesker é o tipo de vilão que atrai o seu ódio por suas atitudes totalmente desumanas, mas também atrai a simpatia por seu estilo fucking boss! Wesker talvez seja o melhor vilão da história dos video games, pelo menos do cenário mainstream ele com certeza é.


Dovahkiin (The Elder Scrolls V: Skyrim): O escolhido. O cara que é salvo por um dragão com a lâmina de um machado a poucos centímetros do seu pescoço. O Dovahkiin (ou Dragonborn para os íntimos) é um personagem que entrou para o rol dos grandes personagens devido a massividade de seu jogo. E devido a uma frase que se tornou muito popular: "FUS RO DAH!"

Link (Séries The Legend of Zelda): Muito do que conheço do Link vem de grandes amigos meus que são fãs de sua série. O pouco que vi do Link me fez perceber que um grande personagem não precisa dizer uma palavra para se tornar um ícone. O necessário é apenas um senso de justiça incrível e uma coragem admirável.


Ezio Auditore da Firenze (Séries Assassin's Creed): Pra não perder a moral com o chefe, vamos falar do garanhão dos garanhões: Ezio. Talvez um dos personagens que mais evoluiu ao longo de sua série. Em sua primeira aparição, era apenas um mulherengo sem planos maiores. Sua evolução foi tão grande que foi, aos poucos, se tornando um dos homens mais sábios e experientes de sua época. Um bom exemplo para os desencaminhados, não?

Seria muito bom também ter a participação de vocês nos comentários. Citem grandes personagens que te marcaram. Por quê eles te marcaram. E ainda tenho um personagem histórico para falar. Sim, eu não me esqueci dele. Antes de partir para as menções honrosas, vamos falar do:

Mario (Tão grande que sua série leva seu nome, então é isso aí): Não sou o maior fã do Mario, devo admitir. Mas eu aprendi que devo sempre valorizar quem fez a história. E o Mario foi um dos responsáveis pela história dos games ser tão grande como ela é hoje. Então, o que me resta fazer é abaixar a cabeça, e mandar a frase que todo gamer deve dizer: Obrigado, Mario!


Menções honrosas: M. Bison (Street Fighter), Jin Kazama (Tekken), CJ (GTA: San Andreas), John Marston (Red Dead Redemption), Alex Mercer (Prototype), Kratos (God of War), Sora (Kingdom Hearts), Jimmy Hopkins (Bully), Sonic (Séries Sonic), Solid Snake (Metal Gear Solid), Agent 47 (Hitman), 649 pokémons (menos o Luvdisc) e por aí vai. Não vou citar todo mundo. Espero que vocês façam isso nos comentários.

Pois é, fico por aqui com mais um texto. Mais uma vez, falem quais foram os personagens marcantes da vida de vocês. Eu mesmo esqueci de um monte e tirei alguns por falta de espaço, mas devem ter pelo menos 150 personagens históricos nos games. Nós do Boteco Gamer sabemos que o blog que vocês vão ler é uma escolha de vocês. Por isso estamos gratos por terem escolhido os serviços do Boteco Gamer. Haha, piadas à parte. Obrigado pela preferência, até mais e rumo aos 100.000 acessos!!!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Deja Vú #54 - Breath Of Fire IV

Em primeiro lugar queria pedir desculpas por não ter postado ontem por motivos extra interneticos,*cof cof* vestibular *cof cof*, motivo igual ao do chefe ano passado. Apesar de ter sido bem difícil trazer algo ontem, hoje trago um post nostálgico sobre um dos melhores jogos que já joguei e provavelmente o segundo melhor do PS1, Breath Of Fire IV.



BoF IV foi lançado em 27 de abril na virada do milênio, outro ano "apocalíptico" pelo qual passamos e ainda estamos vivos. Foi desenvolvido e publicado pela gloriosa Capcom, contando a historia de Ryu, o menino de cabelos azuis e Fou-Lu, o cabeludo. Basicamente, o jogo conta a historia do cabelo azul e seus companheiros que carregam a história a frente. Ryu é um jovem com amnésia que tem o poder de se transformar em poderosos dragões sendo que a sua outra metade é Fou-Lu, o antagonista principal e fundador do Império Fou, que tem habilidades parecidas mas uma personalidade muito mais malevolente. De forma simples, um é o lado bom e outro o lado mal que tem competências muito parecidas, como se transformar em dragões, com a diferença de que o potencial do Ryu está adormecida por conta do seu esquecimento. Tecnicamente o jogo tem o que precisa ter. Para a época, os gráficos eram bons e as músicas bem marcantes. O lado bom dessa história é que apesar de ouvir muitas e muitas vezes os temas de batalha por exemplo, não fica cansativo. A jogabilidade é a comum dos jogos de RPG por turnos. Ataques e magias se equilibram para fazer uma boa estratégia. No fim delas ganha-se EXP, que nos ajuda a subir de níveis no clássico sistema de evolução por leveis. 



Falando agora um pouco sobre os personagens, pela ordem que aparecem nesta imagem, temos Nina, nome alias nada clichê para representar meninas bonitinhas e meigas, ela é a princesa de Wyndian e a primeira personagem que encontra você no jogo. Se especializa no uso de magias, tanto de cura quanto de ataque. O segundo é Ershin, mais um robô com sentimentos que estão ficando cada vez mais comuns no mundo dos jogos e filmes. Usa essencialmente ataques de longe já que consegue projetar seu punho para que ele saia como um foguete. Em terceiro está Cray, o segundo personagem que você encontra no jogo, sendo um dos melhores para batalha e lutando na base da porrada, ele acompanha Nina em suas jornadas. Scias, um dos personagens mais legais do jogo carrega o clássico esteriótipo do espadachim silencioso, sendo que, nesse caso, ele tem alguns problemas para falar. É um dos melhores também e provavelmente o que mais tem ataques únicos. Ao lado dele, está Ursula que por sua vez é uma General do Império que decide se juntar à Ryu quando percebe o que a sua afiliação estava fazendo por trás das cenas. Ela usa armas de fogo.



Analisando o conjunto da obra, o jogo é magnifico com personagens marcantes, ótimas batalhas, muita coisa pra explorar e uma historia boa, pois, afinal, o final dela depende de você. O jogo teve uma boa recepção por conta do público e também, nesse caso especial, no Brasil por conta de que o detonado  dele (junto com o de Chrono Cross) saíram numa revista bem conhecida na época. Por conta da mídia, o jogo não foi mal já que conseguiu um 8.2 da IGN e um 7.5 da decadente e descriteriosa Gamespot, além de um 82% do Gamerankings. Recomendo esse jogo, nesse caso, principalmente porque posteriormente ele foi relançado pra PC então se você não tem um PC dos anos 2000, recomendo baixar e jogar.

segunda-feira, 11 de março de 2013

A Microsoft vai decidir o futuro da geração?

A próxima geração de consoles está batendo na nossa porta, e já temos conhecimento de dois concorrentes: Wii U e Playstation 4. Com certeza ambos os aparelhos são bem diferentes, e possuem hardwares bem distintos, principalmente em relação ao joystick. Isso pode fazer com que a quantidade de jogos multiplataforma seja bem reduzida, pois quem desenvolve para um, tem que fazer um jogo diferente para o outro. Enquanto o console da Nintendo tem uma segunda tela e suporte ao Wiimote, o da Sony é mais tradicional, e tem um touchpad.
Ou seja, estamos vendo a novela da geração passada se repetir: os games que saíam para Wii dificilmente saíam também para PS3/X360, e vice-versa. Mas desta vez, o próximo Xbox ainda não foi revelado. Os rumores são de que a Microsoft vai mostrar seu novo console em abril, ou seja, muito em breve saberemos como ele será. E isso vai ser muito importante pra termos uma ideia de como vai ser a geração.

Se o Xbox 720 for mais parecido com o Wii U, ele pode acabar sufocando o PS4, pois será mais lucrativo para as produtoras lançar games para Wii U/X720 do que para o console da Sony, e não será tão vantajoso fazer outra versão só para PS4. Por outro lado, se o videogame apresentado pela Microsoft for semelhante ao da Sony, o sufocado será o Wii U. A Nintendo tem mais capacidade de se manter sem o apoio das thirds, como aconteceu na geração passada, mas ainda assim o Wii U pode não se sair tão bem quanto seu antecessor, afinal ele não tem um fator inovação tão agudo quanto o Wii tinha na época que foi lançado.

Considerando-se apenas o hardware, o PS4 é mais potente que o Wii U, mas como nós sabemos, na indústria de games isso não significa vitória certa. Ainda não temos certeza do real potencial de nenhum dos dois, e nesse quesito o Xbox 720 também pode surpreender. Ou seja, por mais que nós já saibamos muito do que teremos na próxima geração, muito vai depender do que a Microsoft nos apresentar. Se eles conseguirem usar isso a seu favor, poderão decidir a geração antes mesmo dela começar efetivamente.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Píxels da Semana #125

Aqui está mais uma edição do seu noticiário semanal gamístico!

-Após o anúncio de Assassin's Creed IV, vazou na internet um outro logo, que provavelmente será um spin off da série:

-EA e Microsoft podem estar preparando parceria para a próxima geração! E existem rumores de que o próximo Xbox será revelado em abril!

-Shigeru Miyamoto vai completar 61 anos em 2013 e já pensa em sua aposentadoria. Calma! Ele não vai se aposentar, pelo menos por enquanto, mas já está agindo para preparar a Nintendo estruturalmente para sua saída. :(

Lançamentos da semana
Wii U
-The Amazing Spiderman

Playstation 3
-Tomb Raider
-Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 3
-Atelier Ayesha: The Alchemist of Dusk
-MLB 13: The Show
-MLB 2K13
-Bit.Trip Presents... Runner2: Future Legend of Rhythm Alien

Xbox 360

-Tomb Raider
-Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 3
-MLB 2K13
-NBA 2K13/MLB 2K13 Combo Pack

3DS
-Castlevania: Lords of Shadow - Mirrors of Fate
-Naruto Powerful Shippuden

Vita
-MLB 13: The Show
-Switch Galaxy
-Germinator

quinta-feira, 7 de março de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 4: As jogatinas multiplayer e as locadoras

Na última parte dessa recapitulação da minha infância, falamos de quando comecei a jogar pra valer. Mas o 64 ficou famoso pela suas quatro entradas de controles e pelas jogatinas divertidas entre amigos. E, adivinhem? Não ia ficar por fora dessa!
Como já disse no último texto, haviam quatro controles de 64 na minha família. E festa era sinônimo de diversão, não? Se tinha festa, tinha 64 com 4 controles. Tinha Mario Kart. Tinha Diddy Kong Racing. E claro, tinha Mario Party!

Jogatina de algo que não era Mario Party 2 (já que tá do lado do console) na
minha avó, meu aniversário de 6 anos (2001).
Da esquerda: Eu, Larissa, Pedro, Danilo e Letícia.
Jogar multiplayer no console se tornou algo "marca" da minha família entre meus primos. O 64 ficou tão marcado nessa função que mais tarde, meu primo Pedro ignorou os consoles novos e comprou um Nintendo 64 por volta de 2006. A partir daí então, era todo fim de semana multiplayer na casa da vó (agora com Super Smash Bros. - que minhas primas não gostavam de jogar - e Mario Party 3). E a coisa continuou rolando em outros consoles mais tarde:

Carol, Pedro, eu e Danilo jogando DS (2008)
Carol, Letícia, eu e Pedro jogando Mario Party 8 no Wii (24/05/2012)
(Sim, foto escaneada de 2012. Minha avó é das antigas ainda)
E claro, não era sempre que quatro pessoas se juntavam pra jogar, afinal, eu joguei mais de dois do que de quatro. Meu primo (o Danilo) vinha em casa todo fim de semana, e como eu só tinha quatro jogos, eles ficavam enjoativos. Por isso mesmo, meu pai nos levava em locadoras desde que comprei o console (já escrevi um texto sobre isso, aliás) e onde acabei descobrindo os seguintes jogos:

- Mario Kart 64*
- Star Fox 64
- 1080° Snowboarding
- Beetle Adventure Racing!
- San Francisco Rush*
- San Francisco Rush 2049
- Mario Golf*
- Bomberman 64
- A Bug's Life*
- ClayFighter 63⅓
- Destruction Derby 64
- Duke Nukem 64
- Extreme-G
- FIFA '99
- Nagano Winter Olympics '98
- Paper Mario*
- Cruisin' USA*
- Snowboard Kids 2*
- Tony Hawk's Pro Skater
Wave Race 64
- Yoshi's Story

*Jogo que já conhecia antes por ter jogado em arcades, minha prima ter alugado, jogado no PS1 etc.
PS: Isso que não contei os jogos que pegava emprestado da minha prima, como Diddy Kong Racing, Banjo-Kazooie e Automobili Lamborghini!

O aluguel de jogos era algo sensacional. Na época de ouro das locadoras então, cada vez que eu ia em busca de jogos acabava conhecendo algo novo. Muitos desses, como Super Smash Bros., foram paixonites minhas e do meu primo quando pequenos, até que a locadora que tinha o jogo fechou e eles se perderam. Outros, como Star Fox 64, Mario Kart 64, os Pokémon Stadium e 1080° Snowboarding, eram sobras de uma das últimas locadoras remanescentes perto de casa, ou seja, foram jogos que jogamos muito (muito mesmo), até o momento da locadora desaparecer.
Enfim, o tempo foi passando e meu Nintendo 64 foi sendo deixado aos poucos de lado. Todos na escola falavam de PS2 e Game Boy Advance, alguns poucos de GameCube e Xbox, e fui me sentindo desatualizado com o 64 e meu Game Boy Color. Comprei o PS1 velho do Danilo, me diverti bastante com ele, mas não. A situação financeira dos meus pais não permitia que eu pudesse ter um console da 6° geração, então minha diversão migrou um pouco para os jogos de CD-ROM e para os brinquedos... Até 2005. Continua no próximo episódio!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Marta Suplicy disse que games não são cultura

Eu sei que isso não é uma notícia, e já aconteceu a alguns dias. Mas senti que o Boteco Gamer tem obrigação, como veículo de comunicação voltado ao público gamer, de informar e analisar a situação para seus leitores. O Vale-Cultura é um benefício criado pelo governo, que contribui com 50 reais por mês para os trabalhadores gastarem com cultura, como filmes, teatro, livros, revistas, TV a cabo, circo, etc. A Ministra da Cultura Marta Suplicy nunca pensei que fosse dizer isso disse que o benefício não vai abranger os jogos de videogame, por não considerá-los cultura e por serem violentos.
Ou seja, será possível usar o dinheiro destinado à "cultura" para comprar uma revista pornográfica, para assinar TV a cabo e assistir Big Brother Brasil 24 horas por dia, para ler revistas de fofoca, ou assistir a um filme mais violento que muitos jogos. "Eu não acho que jogos digitais sejam cultura" disse a ministra em audiência pública no dia 19 de fevereiro.

A mesma pessoa que criou a taxa do lixo quando governou a cidade de São Paulo afirmou: "Pode desenvolver raciocínio, pode deixar a criança quieta, pode trazer lazer ao adulto, mas cultura não é". Todos sabemos que existe uma discussão bem antiga sobre games serem arte ou não, e o Boteco Gamer já entrou nesse assunto não uma, nem duas, ou três, mas sim quatro vezes. Mas negar que sejam cultura é um tanto quanto ridículo.

Já vi comentários pela internet dizendo que "games não são cultura porque jogos como GTA são violentos". Mas esse mesmo tipo de pessoa deve achar que Duro de Matar, Tropa de Elite, Mercenários, entre outros filmes violentos, são cultura. Sem falar que GTA IV, por exemplo, conta a história de um imigrante russo nos EUA, que tenta mudar de vida mas acaba caindo no crime, e mostra todas as dificuldades de ser imigrante e sofrer preconceito, não ter oportunidades... como dizer que isso não é cultura?

Nesse mês de março o Museum of Modern Art de Nova York vai aprensentar uma exposição sobre videogames, e não será o primeiro museu a fazer isso. No ano passado, o museu Smithsonian, também americano, fez uma mostra parecida, que o Boteco Gamer também noticiou. E também no começo do ano passado, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo realizou uma exposição muito interessante sobre a evolução dos games.

Enquanto a nossa excelentíssima ministra da cultura tomou essa decisão, o mesmo ministério permitiu que o estúdio brasileiro Swordtales, que desenvolveu o game Toren, utilizasse a Lei Rouanet de incentivo à cultura para captar fundos para a pós-produção do jogo. Lembrando que essa lei apoia iniciativas culturais brasileiras. É uma contradição muito grave por parte do Ministério da Cultura. É um grande erro excluir os jogos por pura ignorância e desconhecimento da causa, até porque essa indústria cresceu muito no Brasil, e gera empregos. É preciso que se incentive mais ainda seu desenvolvimento, pelo bem não só dos jogadores mas do país como um todo.

"E o que eu posso fazer?" você deve estar se perguntando. A ministra Suplicy, após ser bombardeada com críticas por esse episódio, pediu para que os gamers levassem argumentos convincentes à ela. Caso você não saiba o que dizer, também pode ajudar por meio desse abaixo assinado criado pela ACIGAMES. E jogue o game que fizeram em protesto à "Martinha". Vamos tentar mudar essa situação!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Checkpoint #36

Mais um começo de mês, e como todo começo de mês tem a sessão de avisos, nesse não poderia faltar. Então vamos a mais um checkpoint!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

Destaques de fevereiro:

-No mês passado nós perguntamos qual o jogo mais esperado do ano, e GTA V ficou em primeiro com 60% dos votos, seguido por Crysis 3 (20%), The Last of Us (13%) e God of War: Ascension (6%). A nova enquete é sobre o Playstation 4: você ficou animado com o console?

Prosseguimos com nossa programação normal, até o próximo checkpoint!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Píxels da Semana #124

Olá, senhoras e senhores, eis a centésima vigésima quarta edição do seu noticiário semanal gamístico. Quem diria que chegaria tão longe, hein?

-Assassin's Creed IV: Black Flag foi confirmado pela Ubisoft, que fará um anúncio oficial no dia 4 de março para mais informações! Até agora sabe-se que o game será lançado ainda esse ano, ao contrário do que se esperava, no dia 29 de outubro.
-Beyond: Two Souls, exclusivo de PS3, deve ser lançado no dia 8 de outubro!

-Screenshots mostram como vai ser a interface do PS4:
Lançamentos da Semana
Wii U
-Runner 2: Future Legend of Rhythm Alien

Playstation 3
-Dynasty Warriors 7: Empires
-MUD - FIM Motocross World Championship

Xbox 360
-Phantom Breaker: Battle Grounds
-S.D.G.T
-MUD - FIM Motocross World Championship
-Runner 2: Future Legend of Rhythm Alien

3DS
-Etrian Odissey IV: Legends of the Titan

Vita
-Ninja Gaiden Sigma 2 Plus

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DLCs - Como fazer? Valem a pena?

E aí, galera! Como vão todos vocês? Se vão bem, então está tudo bacana. Hoje eu venho aqui com uma proposta diferente de texto. Vou trazer para vocês três reviews de três excelentes jogos, mas ainda não zerei nenhum deles. Então hoje eu vou falar sobre DLCs. Um tema que dá muito o que falar no mundo dos games. Será que elas são justas? São feitas corretamente? Vamos conversar e (tentar) tirar algumas conclusões.



Começo falando que sou um consumidor de DLCs. Tudo que vale a pena comprar e está a minha disposição, eu compro. E eu adquiri alguma experiência com esse tema no último ano que comecei a comprar estes conteúdos extras. Essa "experiência", se é que eu posso chamar assim, me mostrou que nem todas as DLCs são um roubo. Algumas empresas se aproveitam dessa evolução nos games para lucrar mais (Capcom que o diga), mas outras empresas levam o assunto a sério e encaram as DLCs como elas devem ser: Um conteúdo a mais para aumentar a vida útil de um game.

Já de cara eu quero citar a que, para mim, é a mestra no quesito DLC: Bethesda! Sim, a produtora das grandes franquias The Elder Scrolls e Fallout sabe, como ninguém, a produzir, distribuir e cobrar um preço justo por seus conteúdos extras. Tanto em Fallout quanto em The Elder Scrolls, ela adiciona: Novos mapas, novas missões, novo enredo, novos itens e novas habilidades. Isso falando, obviamente, das que eu chamo "DLCs Capitais", que são aquelas que realmente expandem o game.

Dawnguard: Uma aula de como se fazer DLCs.

Existem alguns casos em que as DLCs podem ser dispensáveis ou não. Um bom exemplo são os games de música. Você tem alguns pacotes com várias músicas da banda ou pode compra-las separadamente caso preferir. Isso, obviamente, se você tiver interesse em adquirir as músicas de alguma banda específica. Caso não tenha, não compre. Os preços dessas DLCs são medianos, não os considero os mais justos do mundo no caso de músicas separadas, mas sim no caso dos pacotes.

Mas existem também as empresas que fingem não saber não sabem utilizar esse advento corretamente. Acredito que hoje o maior exemplo seja a Capcom, que, apesar de ser uma empresa que eu respeito demais, a considero uma "caça-níqueis". Em primeiro lugar, ela foi quem cunhou um outro termo para DLC (DLC significa DownLoadable Content). Este que foi batizado de Disk Locked Content, que são alguns conteúdos que vêm no próprio CD quando você compra o jogo, mas você tem que baixar (ás vezes, comprar) uma DLC para adquiri-lo. Isso é um roubo.

Super Street Fighter IV Arcade Edition: O maior roubo da história dos games.

Outro ponto que faz a Capcom ser odiada nesse âmbito é o fato de ela fazer os fãs comprarem todas as suas DLCs para, depois de uns meses, lançar uma versão completa do jogo. Isso também é uma sacanagem. Não seria tão difícil atrasar o lançamento do game em uns cinco meses para lançar com todos os conteúdos.




Como esse texto já está começando a ficar maior que qualquer review minha, eu vou terminar falando que as DLCs valem a pena se você conhecer a empresa, saber como funciona o conteúdo dela e se ela é competente nesse ponto. Caso contrário, as DLCs são realmente um grande roubo. Desculpem por não postar uma review. Comprei três games novos e não deu tempo de fechar nenhum deles ainda. Fico por aqui e até a próxima!!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assassin's Creed IV terá piratas e avô de Connor?

Um rumor muito forte surgiu na Internet, e sabemos que quando os rumores são fortes, não dá pra negar que podem ter algum embasamento. Por mais que as empresas não comentem sobre informações não oficiais, onde tem fumaça tem fogo, e a fumaça acerca do próximo game da série Assassin's Creed parece que está aparecendo.
A Ubisoft vai fazer um evento para falar da franquia, e o site Kotaku, famoso por furos como esse, divulgou uma foto de um suposto poster de Assassin's Creed IV: Black Flag, nome e imagem que dão a entender que o game abordará o universo dos piratas, no maior estilo Jack Sparrow! "Capitão... capitão Jack Sparrow"

O personagem principal seria Edward Kenway, avô do protagonista de Assassin's Creed III, e portanto um inglês, pai de Haytham Kenway. Ao que parece, ele era um corsário, e o game deve usar e abusar da mecânica de navegação implementada no ACIII, algo que aliás foi pedido por muitos fãs - inclusive esse que vos escreve. Existe também uma suposta screenshot:

Não dá pra tirar muitas conclusões dessa screenshot, mas parece que o game terá a mesma engine de ACIII, até porque em pouco mais de um ano seria difícil a Ubisoft remodelar toda a engine. Agora nos resta esperar e ver se os boatos se confirmarão. A possibilidade é bastante plausível, e eu mesmo já tinha sugerido isso nesse post alguns dias atrás.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deja Vú #53 - The Legend of Zelda: The Minish Cap

Hoje na sessão nostálgica do blog, falaremos sobre um dos melhores jogos que já joguei em portáteis que marcou minha infância e, é claro, um dos melhores jogos do saudoso ou não Game Boy Advance. Senhoras e senhores, The Minish Cap.



Lançado em 12 de novembro de 2004 (já fazem quase 10 anos!) e desenvolvido e publicado pela Capcom em conjunto com a Nintendo, TLoZ:TMC apresenta uma diferença muito marcante dos outros jogos da série. Diferentemente da maioria dos outros, TMC deixa de ter o grande vilão da série, o rei dos Gerudos, Ganondorf. Apesar de tirar uma das grandes referencias da série a maioria deles estão lá com a exceção da Master Sword. Mas então nos resta a pergunta. Por quem Ganon foi substituido? Ora, mas é claro que pelo Mago dos Ventos, o 2º melhor antagonista, Vaati.



Explicando um pouco da história, aquela estranho touca com um bico na capa, é na verdade um poderoso feiticeiro Minish, Ezlo. Vaati era seu discípulo mas acabou sendo corrompido pela ganancia e poder e por fim roubou a Magic Cap, um poderoso artefato que Ezlo tinha feito para os humanos. Explicando um pouco melhor, os Minish são um povo, que como se pode adivinhar pelo nome, são muito pequenos. No começo do jogo, o Link, amigo de infância da princesa, é chamado para ir com ela ao festival que está acontecendo na cidade e ajudar ela a entregar o premio para o vencedor do torneio, o personagem da foto acima: a espada do avó de Link, que é ferreiro, e tocar a espada que mantem o Bound Chest, com vários espíritos maléficos dentro, trancada. Na hora da entrega se descobre que Vaati tinha más intenções e solta os espíritos de dentro, quebrando a Picori Blade e lançando um feitiço que petrifica Zelda. Alias, um parenteses aqui. Nesse jogo, ela não é sequestrada. Só fica petrificada e inutilizada. Como sempre.



Mas falemos um pouco sobre gameplay. A câmera é sempre de cima o que faz
com que não tenhamos problemas com ela. Qualquer item é equipável em um dos dois botoes, o A ou o B. O R é sempre usado pra rolar e o personagem e o Link é controlado pelos direcionais. Os botões e comandos funcionam bem e os itens não são problema. Como é característica da série, existem vários lugares que você pode voltar com novos itens para abrir lugares e passagens para lugares antes inacessíveis. E falando em lugares inacessíveis, o jogo introduz um conceito muito interessante que na minha opinião deveria ser levado a frente na série. As kinstones.


Basicamente, as Kinstones são medalhões quebrados em dois pedaços. Para os humanos normais, juntar kinstones com outras pessoas é apenas um passatempo para dar boa sorte. Mas para o Link, junta-las é muito importante já que elas criam itens, eliminam barreiras, fazem tesouros e até criam inimigos raros que soltam muito dinheiro. Tecnicamente, o jogo é muito bom para os padrões daquele tempo e envelheceu muito bem já que os gráficos ainda agradam mesmo hoje em dia. Sonoramente, o GBA não tinha muito poder para fazer algo diferente, mas, com a trilha sonora na mão da Nintendo, é praticamente impossível ficar ruim. E nesse caso não é diferente. As classicas musicas da série ainda estão lá. Por fim, TLoZ:TMC é um grande jogo, que apesar de não ter marcado muito época, conseguiu boas notas como  um 9.0 da IGN, um 9.1 da severa Gamespot e uma nota média de 90.36% sendo o melhor jogo de 2004 no GBA. Recomendadíssimo pra quem consegue tirar a cabeça dos gráficos e se divertir.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tudo sobre o Playstation 4

O Boteco Gamer noticiou, a Sony revelou, e agora nós vamos contar em detalhes tudo o que você precisa saber sobre a próxima máquina de entretenimento da gigante japonesa!

O controle

Durante o anúncio oficial do PS4, nada foi mostrado sobre o console em si. Não pudemos ver o hardware, mas o que roubou a cena foi o controle. O novo dualshock foi remodelado pra ficar com uma "pegada" melhor, mais parecida com a do joystick do Xbox 360, e parece que vai ficar bem mais confortável que o do PS3. Os analógicos mudaram, e também parece que ficaram mais macios, parecidos com os do Vita. Outra melhoria foi nos botões traseiros.

O controle não tem botões Start e Select - quase inimaginável isso num controle de videogame, não? - mas em vez disso apresenta um touchpad como o da parte traseira do Vita e botões Share e Options. Essa é a grande sacada do Playstation 4: o apelo social. Hoje em dia com smartphones, tablets, e outras bugigangas eletrônicas, tudo está se integrando e as redes sociais são muito importantes na tecnologia. A Sony compreendeu esse novo cenário e vai fazer de tudo para integrar seu novo console às mídias sociais.

Social

O Playstation 4 tenta introduzir funções sociais muito além das que nós conhecemos e das atrações não tão empolgantes que o Wii U tem nesse aspecto. "Social" é uma palavra que pode ter muitos sentidos hoje em dia, mas não quer dizer que o PS4 vai ser um facebook com alguns jogos. Mas sim uma plataforma de jogos que permite interação com amigos nunca antes vista. Você vai poder gravar seus gameplays e mandar para suas redes sociais - inclusive uma rede social própria do PS4 - ou então assistir um amigo seu jogando sem ir até a casa dele, ou melhor ainda, chamar algum amigo pra jogar seu game mesmo estando cada um em sua casa. Não consegue passar daquele chefão? Amigo tá aí pra isso...

A integração do PS4 não é só com mídias sociais, mas também com seu parente portátil, o Vita. O plano da Sony é tornar possível que todo e qualquer jogo de PS4 seja jogável no Vita, fazendo com que ele se tornasse uma extensão do console, e talvez funcionasse até como um Gamepad. Ainda não se sabe se realmente vai ser possível, mas é o que a Sony quer fazer, e seria incrível.

Hardware

A Sony não apresentou o hardware do PS4, então não sabemos como vai ser a cara do console, mas já se sabe que sua estrutura será similar a de um computador bem potente, apesar de não se saber o quão potente ele é ao certo. Uma novidade bem-vinda é que agora será possível fazer downloads e atualizações em segundo plano enquanto se joga ou faz outra atividade com o console.

Um executivo da Sony afirmou que o Playstation 4, ao contrário do que os rumores sugeriam, vai permitir o uso de jogos usados. Isso é uma ótima notícia, mas ainda não temos certeza se a PSN vai ser gratuita como era até então. E um tiro no pé já confirmado oficialmente pela Sony é que o PS4 não tem retrocompatibilidade, ou seja, não roda jogos de consoles mais antigos.

E os jogos?

Um dos principais problemas que o PS3 enfrentou nos primeiros anos foi a falta de jogos. Para que o PS4 não sofra do mesmo mal a Sony já tem 143 desenvolvedores trabalhando em games para seu novo brinquedinho, como Activision, Atlus, Bethesda, Capcom, Disney, EA, Grasshopper, Konami, LucasArts, Mojang, Namco Bandai, Sega, Square Enix, Telltale, Ubisoft, Warner, entre outras grandes empresas.

Alguns jogos confirmados para o console são Watch Dogs, Final Fantaxy, Killzone: Shadow Fall, DriveClub, The Witcher 3, Diablo III, InFamous: Second Son, Knack, Destiny, The Witness e Deep Down. Nenhum deles é um game que vende um console por si só. Mesmo que eu tenha um hype imenso por Watch Dogs desde a E3 do ano passado, ainda assim admito que a line up do PS4 parece fraca. Mas esse panorama deve mudar em breve, já que várias desenvolvedoras de renome estão com projetos para o console.

Mais detalhes não revelados

Tudo bem, o PS4 parece uma máquina incrível e cheia de ideias muito bem pensadas que podem revolucionar a maneira de jogar e interagir com os games e com o s jogadores. Mas quanto essa brincadeira vai custar? Ainda não se sabe, e o que não faltam são especulações. Segundo analistas, o mais provável é que o PS4 custe em torno de 400 dólares no seu lançamento, mas esse preço é um pouco salgado, não?

A data de lançamento também não foi revelada, mas a Sony confirmou que o Playstation 4 estará nas prateleiras das lojas ainda em 2013, provavelmente no final do ano. Tenho certeza de que teremos mais informações sobre o console na E3, que ocorre no meio do ano, então vamos aguardar! Fiquem com algumas imagens do Watch Dogs:

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Píxels da Semana #123

Enfim, a próxima geração está vindo com tudo! E aqui estão os Píxels da Semana pra noticiar tudo o que aconteceu esses dias!

-O Playstation 4 foi revelado, como nós - e toda a internet - previmos! Uma matéria completa sobre o próximo console da Sony estará aqui no Boteco Gamer em breve!

-Ainda sobre o PS4, ao contrário do que alguns boatos sugeriam, o console vai sim rodar jogos usados.

-A Sony revelou uma lista de 143 empresas que estão desenvolvendo games para o PS4. Entre elas, Activision, Atlus, Bethesda, Capcom, Disney, EA, Grasshopper, Konami, LucasArts, Mojang, Namco Bandai, Sega, Square Enix, Telltale, Ubisoft, Warner...

-Rumor: próximo Xbox será anunciado em abril! Será?

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Crysis 3
-Metal Gear Rising: Revengeance

Xbox 360
-Crysis 3
-Metal Gear Rising: Revengeance

3DS
-Viking Invasion 2 - Tower Defense
-Picdun 2: Witch's Curse

Vita
-Urban Trial Freestyle

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bate Papo #3 - Os Gameboys

No final de 2011, o Boteco Gamer inaugurou uma sessão de entrevistas, mas por motivos de vestibular falta de oportunidades, e algumas pessoas mal educadas, não pudemos fazer nenhuma entrevista no ano passado. Nós já falamos com a banda DustUp e o jornalista Lucas Patrício. Agora em 2013, a sessão Bate Papo está de volta com tudo, e este humilde blogueiro que vos fala conversou com uma banda nacional incrível, que mescla elementos e instrumentos do rock nas músicas de videogames. Confiram o Bate Papo com os Gameboys!
BOTECO GAMER - Música e games são as paixões de muitas pessoas, mas é difícil encontrar esses dois elementos misturados numa banda. Há quanto tempo os Gameboys começaram e como vocês tiveram a ideia de unir os dois?
OS GAMEBOYS - Os Gameboys começaram em meados de 2007 onde os integrantes se conheceram na faculdade de música Santa Marcelina, música e videogame sempre andaram juntos pra nós. Desde criança todos jogavam e desde o inicio da adolescência todos começaram seus estudos musicais, assim fica facil entender a motivação com a proposta dos Gameboys.

BG - Quais são os jogos favoritos dos integrantes da banda?
OG - Todos têm seus preferidos e são muitos. Aí vão uns indispensáveis: The Legend of Zelda: Ocarina of Time, Mario 3, Mario RPG, Final Fantasy 7, Chrono Trigger.

Além de bom gosto pra games, eles tocam muito! Confiram um vídeo de uma apresentação ao vivo, que além de música boa e games, é recheada de bom humor, nostalgia e efeitos sensacionais:



BG - E as bandas favoritas?
OG - Aí piorou! Aí piorou! haha são tantas influencias: Queen, Beatles, Dirty Loops, Black Mages, Yes, Pink Floyd, Steps Ahead, Dixie Dregs, Casiopeia, Deep Purple, Alice in Chains, Extreme, Pat Metheny Group, Freak Kitchen, Weather Report, Stevie Wonder....nossa, se fosse falar a influência de cada um da banda acabaria depois de 5 páginas.


 BG - O Brasil está crescendo na indústria de games, e já começa a produzir. Vocês pretendem compor trilhas sonoras de videogame futuramente?
OG - Sim, pretendemos. É um objetivo nosso e estamos trabalhando pra isso acontecer. Já fizemos trabalhos envolvendo composição como por exemplo a trilha do Jogo Justo. Fizemos um arranjo de uma música (First Tower) do jogo nacional Out There Somewhere, criado por uma produtora que admiramos muito: a Miniboss.

Pra quem quiser ouvir, aqui está um vídeo dessa música que eles fizeram para o game Out There Somewhere numa apresentação da banda na FASM:



Os caras são feras, não? E se você pensa que eles só tocam pro público gamer, você está redondamente enganado!

BG -Vocês com certeza já tocaram em muitos eventos relacionados a videogames. Mas já tocaram em algum lugar que não tivesse nada a ver com games? E como foi a aceitação do público leigo em games?
OG -Já tocamos em lugares que não tinham a ver com games. A aceitação de forma geral foi muito positiva já que a proposta da banda é transformar um elemento de um jogo em algo interessante por si só. Acreditamos que as músicas tem muito a dizer independentemente do jogo...A bagagem que a música traz consigo é muito rica e as referências aos jogos ajudam a gente a construir um material ainda mais interessante musicalmente.

Aqui vai um vídeo dos Gameboys tocando o tema de Chrono Trigger no Festival de Inverno de Amparo em 2008:



BG - Pra terminar, dêem um recado pros leitores do Boteco Gamer, divulguem a banda!
OG -Agradecemos muito a todos que acompanham a banda, que nunca desistem de fortalecer o mundo dos games e sempre fiquem antenados nas novidades do mundo gamer, tem muita coisa boa rolando!! Para conhecer melhor nosso trabalho fiquem a vontade para baixar nosso album GRATUITO no nosso site www.gameboys.com.br, curtir a nossa página no Facebook facebook.com/osgameboys e nos seguir no twitter: @OsGameboys, Myspace/OsGameboys.

E assim terminou o papo com os Gameboys, que além de gamers são músicos de qualidade inquestionável. E eles não só tocam músicas clássicas de jogos, como também têm suas composições próprias:



Bom, ficamos por aqui hoje. Até mais!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Minha vida com o Nintendo 64 - Parte 3: A diversão começou pra valer

E aqui estamos nós novamente para mais um capítulo da minha saga com essa maravilha de console!
Na parte 2, falamos de quando ganhei o console, como é o bundle dele e tudo mais. Se você perdeu ou não se lembra, dá uma passada por lá!

Agora que eu tinha o console, poderia desfrutar de sua diversão. O primeiro jogo que coloquei pra rodar foi, lógico, Super Mario 64. Claro que uma criança de 5 anos não tem a capacidade de conseguir jogar esse jogo com tanta facilidade e pegar estrelas que nem você aí, marmanjão. Justamente por isso, um fato muito legal: minha mãe me ajudava a jogar Super Mario 64. Isso, minha mãe! Nós sentávamos na minha cama dividindo o controle roxo, ela pegando várias estrelas que pra mim eram difíceis. Ela fez isso até que eu tivesse a capacidade o suficiente de jogar sozinho e poder pegar estrelas sem ajuda de ninguém...

120 estrelas malandro! Aliás, acho que essa foi ela que
pegou pra mim
Depois coloquei GT 64: Championship Edition, que não tem muita coisa pra falar, já que falei qual era o feeling mais ou menos no último texto. Passei algum tempo só com esses dois jogos, até os outros dois que ganhei serem ganhos (não sei qual veio primeiro): Superman 64 (o qual vou poupar comentários, pois já retratei a proeza que esse jogo é antes) e Mario Party 2.
Mario Party 2 eu me lembro até hoje: como já disse antes, minha prima costumava alugar o primeiro Mario Party pra gente jogar na casa dela. E eu, por acaso, adorava esse jogo. Em um belo dia, estava eu passeando com minha família quando passamos em frente de alguma loja de games, onde minha mãe parou e perguntou, apontando para uma caixa de Mario Party 2 na vitrine: "É esse jogo que você quer, filho?" e eu disse "é esse sim!", ingenuamente, achando que era o primeiro. Só fui descobrir que não era o mesmo jogo quando fui jogar, e passei anos sem saber qual era aquele Mario Party da minha prima (mas isso foi bom: pra mim o 2 é melhor que o 1 HEH).

ISSO que é Mario Party!

Esse Mario Party 2, além de me tirar do tédio me fazendo de forever alone contra as CPUs, me trouxe muita diversão multiplayer, tornando-se a série favorita multiplayer da minha família. Como eu já disse antes, minha prima tinha um N64 com dois controles. Bem, eu tinha mais dois. 2 + 2 = 4! Mas se eu contar nessa parte sobre as jogatinas de multiplayer esse texto não acaba mais... Até mais amigos!