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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vanguarda nos games?

O Boteco Gamer já abordou algumas vezes o tema de games serem ou não uma forma de arte. Caso você não tenha lido, clique aqui e aqui também. O texto de hoje tem a ver com esse assunto também, mas não vou me limitar a defender a tese de que jogos são arte. Indo um pouco além disso, queria relacionar o momento pelo qual os videogames estão passando com a história da arte. Antes disso, uma breve introdução sobre o assunto...

Até o século XIX, a pintura e as artes plásticas se limitavam a tentar retratar a natureza como ela era, com o máximo de realidade possível. Isso pode ser evidenciado principalmente em obras de autores renascentistas como Leonardo Da Vinci, que apresentava um nível de realismo e detalhamento absurdos. Porém, com a invenção da fotografia, a pintura se tornou um meio obsoleto de retratar pessoas ou paisagens. Daí surgiu a necessidade de se distanciar da realidade com movimentos artísticos de vanguarda, que começaram a arte moderna. É por isso que muitas obras parecem sem sentido — algumas são mesmo.

Encerrada a aula de história da arte, façamos um paralelo com o tema principal desse blog. Antigamente os games eram 2D, em 8-bit, com gráficos porcos e os personagens não passavam de borrões de pixels na tela. Com o passar do tempo, a tecnologia evoluiu e os jogos se tornaram cada vez mais realistas, até que chegamos a um ponto em que a maioria dos games que fazem sucesso não fazem nada além de retratar a realidade. Os desenvolvedores estão cada vez menos criativos e mais acomodados com sua posição confortável, afinal.não é preciso muita criatividade para fazer um Gran Turismo, Battlefield ou qualquer outro game que precise apenas imitar a realidade.

E esses jogos são sempre bem sucedidos comercialmente, fazendo com que as empresas não saiam de suas zonas de conforto para tentar inovações, afinal fazendo o básico é possível lucrar bastante. Será que não precisamos de jogos mais bizarros e menos realistas para romper com os padrões dessa geração, assim como os vanguardistas fizeram na arte tradicional? Não que eu não goste de games realistas, muito pelo.contrário. Eu amo passar tardes jogando Forza Motorsport, por exemplo. Mas também gosto de coisas mais inovadoras, que se preocupem com a diversão em primeiro lugar, sem compromisso com simular a vida real.

Essa é uma tecla na qual eu venho batendo desde sempre: games foram feitos para divertir. E têm um potencial incrível de ir contra a realidade, como em Mario Galaxy, que olha para as leis da física e dá risada. Precisamos de uma vanguarda nos games.

sábado, 25 de agosto de 2012

Fusão Pokémon

No dia, onde normalmente temos humor aqui no blog venho trazer a vocês um site muito... peculiar.

http://alexonsager.net/pokemon/

Nele, de um jeito bem fácil, se escolhem dois pokémon e o programa automaticamente junta os 2. Existem resultados que vão desde o engraçado:

Machamp + Psyduck = Maduck

Até alguns bem interessantes:
Kadabra + Charizard = Kadaizard

 Até alguns muito estranhos:

Alakazam + Geodude = Aladude

Até alguns que chegam a ser bizarros:

Fearow + Charizard = Fearizard

Pra você que está ai no tédio nesse saaaaaaaaabado de sol, aluguei um caminhão, dar uma brincada pra ver as bizarrices que saem das fusões é um ótimo modo de passar o dia.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Os videogames no mundo da música

Olá, eu sou o Murilo, um dos mais novos redatores do Boteco Gamer! Também toco baixo na banda DustUp. Irei escrever textos sobre algumas curiosidades relacionadas aos games, Nintendo e na coluna Deja Vú. Espero que gostem!

Com certeza você já se pegou cantarolando alguma melodia de um game, não? Mesmo que ela fora composta com recursos fadados (como os clássicos 8/16 bits ou os MIDI dos anos 90), foram melodias muito bem compostas, o que mostra a qualidade que os sons gamísticos possuem. Agora, cheguemos num consenso: se são recursos com tanta alta qualidade, assim como qualquer instrumento musical, é possível compôr qualquer tipo de música com eles, não? MAS É CLARO!

Quem teria coragem de pegar seu NES e transformar nisso aí?
Pegue sua banda favorita. Agora, imagine ela com pequenos toques de 8 bits na melodia. Seria demais, não?
É mais ou menos essa a premissa do I Fight Dragons, uma banda de NES-Rock (Sim, NES-Rock!) de Chicago, IL, USA. Eles misturam um pop rock com efeitos de 8-bits de NES e Game Boy. Coloquei abaixo alguns vídeos de músicas deles:


(PS: Observem no clipe de Save World Get Girl o membro ali no fundo com uma guitarra do Guitar Hero e um Power Pad)

Aliás, ela não é a única. Existem várias bandas que usam dos mesmos recursos de 8 bits, aliás, existe até uma vertente do hardcore chamada nintendocore. Não preciso dizer nada!
Assim como não é a única, o rock não é a única vertente musical que possui influências dos games. Existem vários remixes e músicas eletrônicas com sons 8 bits, orquestrações de melodias e muito mais.

E você, conhece alguma banda ou grupo que utiliza de influências musicais vindas dos games? Deixe seu comentário com sugestões!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Píxels da Semana #99

Enfim chegamos à nonagésima nona edição do periódico semanal de notícias do Boteco Gamer. Vamos às boas novas!

-Rockstar divulga algumas screenshots de GTA V:

-PES 2013 terá todos do Brasileirão licensiados! O jogo será lançado no dia 4 de outubro para todas as plataformas.

-A Square Enix lançou um site com contagem regressiva em alusão à The World Ends With You. Será que vem um segundo game da série por aí? De qualquer forma o site merece uma visita só pela música Calling que fica tocando, uma das melhores da trilha sonora do primeiro jogo.

-A Nintendo vai fazer um evento para falar sobre seu futuro console, Wii U, em 13 de setembro!

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Counter Strike: Global Offensive
-Transformers: Fall of Cybertron
-Way of The Samurai
-Retro/Grade

Xbox 360

-Counter Strike: Global Offensive
-Transformers: Fall of Cybertron

DS
-Abyss

3DS
-New Super Mario Bros. 2
-VectorRacing

Vita:
-Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty HD Edition
-Metal Gear Solid 3: Snake Eater HD Edition

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Perfil #11 - Ken Sugimori

A sessão perfil vai falar hoje de um dos maiores desenhistas de personagens que o mundo dos games já viu. E com certeza você conhece centenas de suas obras.
Nascido em 27 de janeiro de 1966, em Tokyo, Ken Sugimori é nada menos que o cidadão que desenhou cada um dos 151 pokémon originais e a maioria dos monstrinhos das gerações seguintes. Até hoje ele ainda trabalha na série, que é seu maior trabalho, mas não seu único. Além de designer, ele é ilustrador, mangaká - desenhista de mangás - e diretor.

Entre 1981 e 1986, Sugimori desenhava para uma revista de games chamada Game Freak, fundada por Satoshi Tajiri, dois nomes bem conhecidos dos fãs de Pikachu e cia. Por acaso a revista tem o nome do que viria a ser a empresa responsável pelo game e Tajiri é a mente por trás dos monstros de bolso. Os dois aceitaram uma proposta da Namco para fazer um arcade, e daí surgiu Mendel Palace. Apesar do nome, o game não tem nava a ver com ervilhas ou genética, mas sim com o roteiro mais manjado da época: um rapaz que precisava salvar a namorada que foi raptada.
Mas com certeza seu principal trabalho é em Pokémon. Ken Sugimori está na série desde o primeiro jogo da série, as versões Red, Blue e Green, que no ocidente são só Red e Blue. Ele foi responsável por criar todos os 151 pokémon da primeira geração, e esteve presente na criação dos monstrinhos de todas as gerações seguintes. Satoshi Tajiri é o pai de Pokémon e Ken Sugimori é a mãe, por mais gay que isso possa soar.

Entre outros trabalhos de Sugimori estão Smash Bros, Drill Dozer, Smart Ball, Pulseman, Jerry Boy 2, e isso só nos games. Ele é responsável por vários mangás como The Adventure of Valkyrie Gaiden e alguns dos filmes da série Pokémon. Sem falar nos mais de 20 jogos da franquia, entre a série principal e spin-offs.
O primeiro pokémon a ser desenhado foi Rhydon, e desde então seu estilo mudou notavelmente. Antes ele tinha bastante influência de Akira Toriyama, com traços leves e pouco sombreados, e personagens mais simples. Na segunda geração, ele passou a desenhar de uma forma diferente, destacando as cores e valorizando contrastes. Da terceira em diante, os pokémon começaram a ficar mais complexos e com muito mais traços e detalhes, e sombreado bem mais intenso, mas mantendo o contraste de cores.

Mesmo mudando seu estilo ao longo dos vários anos e recentemente recebendo críticas dos fãs mais conservadores da série, ele conseguiu com que a franquia se mantivesse sempre fazendo sucesso e nunca perdesse a sua essência. Ken Sugimori é um dos mais notáveis e criativos desenhistas do mundo dos games, e merece ter seu trabalho sempre reconhecido!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Review #33 - Mario Kart 7

Olá a todos! Como não sou criativo como o meu amigo (chefe) André, farei apenas uma saudação simples para me apresentar. Meu nome é Rodrigo Zaguetti e pretendo postar em todas as terças-feiras daqui pra frente. Tenho o 3DS e o Wii e focarei nessas plataformas. E começamos então fazendo o review de um grande jogo, ainda que não um lançamento.

A Nintendo conseguiu novamente renovar seu principal jogo de corrida sem mudar sua fórmula principal. Mesmo assim, a empresa não conseguiu superar seu antecessor.

Ficha técnica:                                 Produtora: Nintendo                      Distribuidora: Nintendo                             Genero: Corrida                                           Data de Lançamento: 04 de Dezembro de 2011                                                                                                                          Apresentação: 9                                Gráficos: 9,5                                             Som: 8,5                                               Jogabilidade: 9,5                                Diversão: 10                                              Replay: 10                                            NOTA: 9,5                                                          
Mario Kart é uma série extremamente conhecida que ganhou fama após inovar no modo como corremos. No seu lançamento, uma época onde, apesar da pouca potência gráfica, se tentava imitar e chegar o mais próximo possível da realidade, ele tentou inovar e trazer já no Nintendinho a diversão que temos até hoje. Essa formula sempre deu certo e as únicas coisas que se modernizaram foram os gráficos e os sons.

Começamos o review então... pelo começo do jogo. A apresentação é linda e os menus são bonitos e não pixelados, ao contrário do DS. Além disso, pela touch screen é fácil e rápido se chegar aonde quer.
O sétimo jogo da série traz, junto com a nova engine do 3DS, imagens belíssimas, principalmente quando olhadas através do efeito 3D. Todas as novas pistas do jogo foram extremamente bem cuidadas e pode-se perceber o cuidado com os detalhes. Este, afinal é um ponto a se ressaltar já que das 32 pistas do jogo divididas em 8 Grand Prix, 16 delas são novas. Os "donos" das pistas também se modernizaram e junto com a clássica "Luigi Circuit", existem novas como a "Rosalina'a Ice World". As outras 16 são reestilizações de pistas antigas da série, o que dá aquele toque nostálgico que nos gamers, gostamos muito.
Chegamos então ao menos melhor, por assim dizer, ponto do jogo que é o som. As músicas estão como sempre ótimas e são daquele tipo que você com certeza irá assoviar por muito tempo. O que deixa a desejar portanto são os sons que os personagens fazem enquanto pulam ou quando voam.

A diversão como exaltado aqui está sempre presente. Além disso, um dos fatores que mais ajudam a nota do jogo é o replay. Mario Kart, como é clássico vem com 3 velocidades (50cc, 100cc, 150cc) mais as pistas espelhadas (Mirror). Além todos os 8 grand prix dão uma nota de 1 a 3 estrelas dependendo da sua performance. Fora tudo isso já dito, existe ainda o modo online o que torna todo qualquer bom jogo praticamente infinito.
  
Outro ponto a se ressaltar são as inovações. Uma delas é voar e correr embaixo d'água. Em certos pontos de certas pistas existem lugares onde se pode decolar e ficar um curto e agradável período de tempo no ar. Algumas pistas também permitem que se submerja para que se passe um período na água. A segunda principal é a customização do kart onde escolhendo o chassi, as rodas e a asa se cria o próprio. Um dos pontos a ser destacado, porem negativamente é que Mario Kart 7 não tem um Mario Kart Channel tão rico como do do seu antecessor Mario Kart Wii. No antigo se podia, checar recordes mundiais e o Time Trial que eles faziam. Além disso, periodicamente a Nintendo organizava torneios que adicionavam diferentes metas ou obstáculos nas pistas, desafiando para saber quem faria o melhor tempo. Nenhuma dessas está presente. Em seu lugar, estão os recursos de Street Pass e Spot Pass. Com o primeiro, quando você passa por alguém com os dados de um Mario Kart ele troca os recordes de Time Trial além de algumas outras informações. Já com o segundo, ele baixa da internet ghosts de diferentes pistas para combater.

No geral, Mario Kart 7 é um jogo fantástico, que consegue colocar, em um portátil quase tanta diversão quanto tínhamos no console. Entretanto algumas lacunas deixam a desejar. No lugar delas a Nintendo usou os recursos moveis. Esse é um daqueles jogos que não pode faltar na biblioteca de qualquer um que tenha o 3DS.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Checkpoint #28

Geralmente essa sessão de avisos do blog é postada no começo de cada mês só pra manter os leitores informados do andamento das coisas, mas agora o Boteco Gamer tem várias novidades muito importantes, e é pra isso que hoje tem Checkpoint.

-Lembram que o blog estava à procura de colaboradores? Apresento-lhes nossos novos redatores: RodrigoMurilo e Lucas! Aos poucos vocês vão se acostumando com cada um, e percebendo as características de cada.

-Este humilde blogueiro que vos escreve a quase dois anos também foi contratado como novo redator de um site. O Player Two me chamou pra escrever lá, então vocês vão poder ler textos inéditos meus por lá também! (mas fiquem tranquilos, pois vou continuar postando normal no Boteco Gamer)

-Mês que vem o Boteco Gamer completa 2 anos, só pra deixar avisado!

Até mais, e continuamos com nossa programação normal!

sábado, 18 de agosto de 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Píxels da Semana #98

Estamos aqui mais uma semana para dar as notícias do mundo dos games!

-PS Vita terá atualização para ser compatível com games de PS1!

-Ainda sobre o pequeno notável, a Sony disse que o Vita não terá corte de preço esse ano.

- Rumor: Valve estaria fazendo um filme? Nada confirmado...

-Confira o novo trailer de FIFA 13:

-Frank Gibeau, presidente da EA, afirmou não só que os futuros consoles da Sony e Microsoft existem, mas que ele já os viu pessoalmente!

Lançamentos da semana
Playstation 3
-Darksiders II
-Sleeping Dogs
-Papo & Yo

Xbox 360

-Darksiders II
-Sleeping Dogs
-Dust: An Elysian Tail

Wii
-The Last Story

DS
-Mama's Combo Pack: Volume 1
-Mama's Combo Pack: Volume 2

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Deja Vú #42

Hoje a sessão nostálgica do blog vai relembrar um jogo que fez parte da infância desse humilde blogueiro que vos fala.

Lançado em 5 de junho de 2002, Digimon World 3, assim como todo o universo da série dos monstrinhos digitais, bebe muito da fonte de seu primo mais velho, Pokémon. O game se inspira na famosa fórmula de sucesso dos monstrinhos de bolso, e apresenta ao jogador um mundo aberto no qual o objetivo é criar seus monstrinhos e treiná-los a fim de fazer com que eles tornem-se cada vez mais fortes para batalhar.

Digimon World 3 conta a história de Junior, que começa a jogar um MMORPG chamado Digimon Online, um jogo dentro do jogo - inception? Você deve escolher entre vários times formados por 3 criaturas. A partir daí, você deve treinar para subir o level dos monstros, no maior estilo Pokémon. Ao longo da história você vai se envolver numa luta contra hackers, que são os vilões do game.

A mecânica do jogo é bastante comum para um RPG, tendo como principal objetivo aprimorar seus personagens. A melhor forma de se fazer isso é através de combate. Ao lutar, seus digimon ganham experiência, sobem de nível e, eventualmente evoluem para outros, mais fortes e, consequentemente mais úteis para sua jornada.
Porém o sistema de batalha é tedioso, lento e torna todo o processo chato e difícil de se concluir. Sem falar que os digimon que você encontra pelo caminho geralmente são incondizentes com o nível dos seus próprios. Apesar disso, Digimon World 3 é muito divertido para quem gosta da série.

DW3 sofre com os problemas técnicos de jogos baseados em desenhos, filmes e séries. Porém se baseia nas consagradas mecânicas de Pokémon e diverte bastante os fãs dos monstrinhos digitais.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Monopólio das mídias digitais

A tecnologia evolui, e ultimamente ela anda se desenvolvendo a passos largos em direção ao futuro. E com isso, várias mudanças vão acontecer nos próximos anos, em todos os segmentos tecnológicos, o que inclui os videogames. Os consoles já passaram por diversas transformações ao longo dos anos, e muitas inovações ainda estão por vir. Uma delas já está começando a estender seu alcance de maneira nunca antes vista: mídias digitais.
Não é nenhuma novidade que os CDs e DVDs estão morrendo, junto com todo o tipo de mídia física, e não só no universo dos jogos mas também na música, por exemplo. Isso significa que não vai demorar muito para que os discos de jogos sejam mandados direto para o mesmo museu em que estão os arcades, os cartuchos saudosos e empoeirados de Super Nintendo e os joysticks do Atari.

Talvez em pouco mais de 10 anos, todos os games sejam distribuídos de forma exclusivamente digital, o que deve diminuir consideravelmente o preço de jogos. Hoje em dia, muitos games são vendidos nesse formato, mas não podem ter uma diferença muito significativa no preço para não acabar sufocando o mercado físico.

Se por um lado, os preços de software vão ficar muito mais amigáveis, há possibilidade de que o hardware sofra o contrário, afinal é provável que com o fim da mídia física, as lojas de games também entrem na lista de extinção junto com a arara-azul e o mico-leão dourado. Talvez os vendedores mais sortudos consigam sobreviver enfiados em algum cativeiro de proteção do Ibama.

Caso esse cenário se confirme, o consumidor final - como eu e você - será obrigado a comprar seus consoles através de lojas de eletrônicos, e não especializadas. Como os aparelhos serão a única fonte de renda do comércio, a tendência seria de aumento de preços para que a venda se mantenha viável. Mas outra consequência desastrosa desse futuro próximo é que os jogos sofrerão monopólio, afinal só será possível comprá-los através das próprias empresas. Levando-se em conta companhias como a EA e a Capcom, que adoram contar dinheiro, pode ser que isso leve a preços abusivos do software também.

Mas isso tudo não passa de um conjunto de especulações do humilde blogueiro que vos escreve. Talvez o futuro seja diferente, e muito melhor do que o previsto nesse texto. É o que eu torço para que aconteça...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Píxels da Semana #97

Essa semana foi bem tensa e este humilde blogueiro está morto de cansado, mas isso não impede os Píxels da Semana de dar as notícias dos últimos dias!

-Blizzard descobriu uma falha na segurança e uma invasão hacker, mas afirma que nenhum dano ocorreu. Ainda assim, a empresa por trás de World Of Warcraft, Diablo e Starcraft recomenda que seus usuários troquem suas senhas.

-Microsoft finalmente admite que vai lançar um novo Xbox!

-Silent Hill HD Collection vai ser exclusivo do PS3! Konami não tem planos de lançar para o X360...

-Epic Games abriu mais um estúdio: Impossible Games, que se junta à sua rede de estúdios como Chair Entertainment (em Salt Lake), People Can Fly (na Polônia), Epic Games Korea (na Coreia) e Epic Games Japan (adivinha?), além da sede na Carolina do Norte.

-Garoto de 15 anos de Ohio foi hospitalizado após ficar 4 dias jogando Call of Duty!

-Capa de Assassin's Creed 3 para Wii U foi revelada:
A artwork da capa é igual à dos outros consoles, mas o interessante é ver como será o design das capas de jogos de Wii U, e o ícone da Nintendo Network no canto.

-Activision vai começar a focar também nos celulares e tablets, e o primeiro lançamento será uma versão remodelada de Pitfall para iOS!

-Um estudo do grupo NPD avaliou que esse ano, nos EUA, os games em mídia digital movimentaram 47% mais dinheiro que a mídia física. Será um sinal de que os tempos estão mudando?

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Persona 4 Arena
-Sound Shapes

Xbox 360
-Persona 4 Arena
-Hybrid

DS
-Commando: Steel Disaster

3DS
-Touch Battle Tank 3D

Vita
-Sound Shapes

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

BOMBA! Xbox 720 confirmado?

Ainda não houve confirmação oficial, mas tudo indica que o próximo Xbox não está muito perto de ser anunciado, ou que pelo menos já está em produção! Os rumores já estavam rolando pela internet há muito tempo, e havia quem esperava que o Xbox 720 - ou Durango, como era seu codinome, ou Loop como também era chamado - fosse revelado já na E3 desse ano. Apesar da decepção em relação ao evento, não há como negar que os boatos são muito fortes e as especulações já apontavam para um futuro Xbox.

Agora, finalmente, essas expectativas foram praticamente confirmadas com a entrevista de Brian Hall, gerente geral do Windows Live, para o The Verge. Ao falar sobre o iminente fim do Hotmail, ele disse que a Microsoft manteve o serviço ativo por 16 anos, e chegou a hora de fazer algo novo. Para isso, pegaram o que havia de melhor no Hotmail, Outlook e Exchange, e juntaram num serviço de e-mail, à tempo de lançar junto com a nova linha de produtos, como o Windows 8, o Windows Phone e o novo Xbox.

Isso mesmo, ele deixou escapar que o console da Microsoft receberá uma nova versão! Agora nos resta saber quando o Xbox novo será lançado, e como ele vai ser. Se fosse pra dar um palpite, eu diria que ele vai ter um salto gráfico não muito perceptível, mas vai se destacar na interação online com redes sociais, como Twitter e Facebook, terá um Kinect bem mais desenvolvido e preciso, que já deve vir junto com o console de fábrica. Além disso, eu chutaria que ele deve rodar no Windows 8, e pode usar smartphones e tablets como forma de controle, como sugeriu o SmartGlass, apresentado na E3 2012.

Vamos aguardar mais informações!
Fonte

sábado, 4 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Píxels da Semana #96

Pela primeira vez na história, os Píxels da Semana são postados numa quinta feira! Durante os próximos dias o blog pode passar por certas mudanças, e essa é uma delas. Enfim, vamos ao que interessa...

-Ubisoft lançou vídeo para mostrar nova engine de Assassin's Creed 3!

-A Criterion também revelou um trailer de Need For Speed Most Wanted:

-As últimas DLCs para Modern Warfare 3 serão lançadas no dia 9 de agosto e 6 de setembro, e vão custar singelos 15 dólares na Live. Sairão pouco depois para PC e PSN.

-Capcom está considerando uma sequência de Dragon's Dogma depois do sucesso do game!

Lançamentos da semana
Playstation 3
-4 in 1 Action Pack
-Risen 2: Dark Waters
-The Expendables 2 Videogame

Xbox 360
-Deadlight
-Risen 2: Dark Waters

DS
-The Lost Town: The Jungle

3DS
-Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance
-3D Solitaire

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Checkpoint #27

Como todo começo de mês, a sessão Checkpoint está aqui para atualizar informações sobre o blog e dar avisos. E hoje temos recados muito importantes para nossos leitores!

-O Boteco Gamer está à procura de estagiários colaboradores! Você gosta de escrever, entende de games, filmes, HQs, ou cultura nerd? Mande um e-mail para andredcs95@gmail.com para entrar em contato!

-Por motivos pessoais, a sessão Píxels da Semana vai passar a ser postada às quintas feiras até o mês de dezembro. Depois, voltará ao normal. cofcofcofvestibularcofcofcof


-Obrigado a todos os que acessam o blog, pois julho teve mais de 3300 visitas!

-A enquete de julho terminou, e os leitores mostraram opinião formada acerca da batalha de portáteis. Dos 17 votos, 13 (76%) preferem o 3DS e apenas 4 (23%) preferem o Vita. No começo de setembro, o Boteco Gamer completa 2 anos, então eu quero fazer um balanço geral. Qual é a melhor sessão, e qual precisa melhorar? Votem!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-Posts mais visitados nos últimos 30 dias:

terça-feira, 31 de julho de 2012

Os bastidores de um game para celular

Encontrei isso no site Kotaku e achei muito interessante, principalmente para quem gosta e pretende estudar design de games e seguir carreira. O cara acha que vai estar no próximo Zelda e acaba fazendo o jogo do Neymar pra celular. Os designers de Beeing, um jogo de celular muito bonitinho, fizeram o rascunho de todas as fases à mão em papel, e deu pra perceber que, mesmo um jogo simples pode dar muito trabalho. Olhem as fotos:
Cada fase pode ser enrolada como um pergaminho
Esse é o jogo inteiro
Quando tudo está esticado, é impressionante


E esse é o resultado!

Muito interessante isso. Se para um simples platformer como esse, há toda essa dedicação, imagine para criar um Zelda, GTA, Skyrim, com mapas gigantescos, do nada...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Afinal, 'hype' ajuda ou prejudica?

"Hype" é a expectativa gerada em torno de alguma coisa. Normalmente, quando um jogo é lançado, há um certo hype sobre ele, principalmente quando ele é muito esperado pelos gamers. Mas será que toda essa expectativa é boa ou ruim para um jogo afinal? Eu diria que ela é boa para a produtora e ruim para os próprios jogadores.
Bom para a produtora porque alavanca as vendas. O hype pode vir dos próprios fãs ou por meio de estratégias de marketing, mas independente do método usado, vai ajudar a vender o game. As pessoas compram sem ter a certeza de que o jogo é realmente bom, simplesmente porque todo mundo está comentando sobre ele, e é um game muito esperado. Duke Nukem Forever é um ótimo exemplo disso. O jogo ficou 15 anos sendo produzido, e gerou uma expectativa gigantesca em torno dele, ajudando a vender mais.

Porém, como eu disse, o hype é ruim para nós mesmos. Duke Nukem Forever não era tão bom quanto esperávamos - estou sendo generoso até - e acabou decepcionando a todos. Não fosse as expectativas que as pessoas tinham, talvez o game não vendesse nem a metade do que vendeu, mas ninguém teria ficado tão decepcionado também.
Por outro lado, Spec Ops, um game lançado recentemente e pouco conhecido surpreendeu a todos pela qualidade e originalidade, fugindo dos clichês do gênero FPS e ao mesmo tempo apresentando uma narrativa interessante e uma experiência muito divertida. No caso, o game não vendeu nem 10% do que Call of Duty Black Ops 2 vai vender quando for lançado, afinal Black Ops está sendo muito aguardado pelos fãs enquanto Spec Ops é desconhecido e desprovido de hype.

Mas é exatamente isso que faz com que as pessoas se surpreendam com o game. Se Black Ops 2 não for tão bom quanto esperam, vai ser uma decepção. Um game desconhecido não tem essa responsabilidade de superar as expectativas, já um game esperado tem a tarefa de sobreviver ao hype. O primeiro pode não vender tanto, mas surpreende. Já o segundo, não vai surpreender ninguém pois sua qualidade já era esperada, mas vende bem.
Por isso o tal do hype é bom para as empresas, que faturam mais com o jogo, mas é ruim para nós gamers, que podemos nos decepcionar. Se você espera que um game seja bom, o máximo que ele pode fazer é ser o que você espera. Mas se você não tem expectativas, ele pode surpreender.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Píxels da Semana #95

Nananananananana pixeeeels! Em dia de estréia do Batman, aqui estão as principais notícias do mundo dos games!

-Crysis 3 pode ser lançado no Wii U!

-Id Studios, que fez Doom e Rage, está contratando programadores para game da próxima geração!

-Quem comprar Resident Evil 6 na pré-venda na loja online da Capcom vai ganhar um guarda-chuva da Umbrella!

-Final Fantaxy Versus XIII não foi cancelado, ao contrário do que afirmavam boatos!

Lançamentos da Semana*
Playstation 3
-Dyad

Xbox 360
-Tony Hawk's Pro Skater HD

DS
-Petit Computer
-Rabi Laby 2

3DS
-Myst

*por um erro técnico, os Píxels da semana passada eu falei dos lançamentos dessa semana, então esses são os lançamentos da semana passada. Desculpem o transtorno.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Deja Vú #41 - Doom

Hoje o Boteco Gamer revira o baú para falar sobre o tataravô de Call of Duty.

Lançado em 10 de dezembro de 1993, Doom não foi o primeiro game de tiro em primeira pessoa - esse título é tradicionalmente concedido a Wolfenstein 3D - mas foi o jogo responsável por popularizar e consolidar o gênero FPS, que viria, na década seguinte, a dominar o mercado.

Na época, a maioria dos jogos eram platformers como os rivais Mario e Sonic ou RPGs como os primos distantes Final Fantasy e Dragon Quest, e os jogos de tiro eram sempre em terceira pessoa como Megaman e Metroid - que são platformers mas os protagonistas atiram também - ou shooters de nave como Space Invaders e Starfox.

Até que apareceu esse jogo com uma inovadora perspectiva em primeira pessoa, tiros, gráficos acima da média para a época, tiros, bastantr suspense e mais tiros. Doom é um jogo com uma pitada de terror em cada vez que você vira uma esquina com receio de se deparar com um inimigo prestes a devorar suas tripas.

Mas essa é uma parte da receita de sucesso que o game criou. Em Doom você está numa lua de Marte e deve enfrentar incontáveis demônios, o que gerou certa controvérsia em torno do enredo do jogo, que parecia ser muito pesado. Mas isso não espantou os jogadores, fazendo com que Doom fosse um sucesso, com mais de 10 milhões de pessoas jogando apenas dois anos após seu lançamento.

Doom foi eleito por parte da comunidade gamer como o melhor jogo de todos os tempos em 2004, teve sequências e foi relançado no Super Nintendo, Sega Saturn, Playstation, Xbox Live... Enfim, se você é fã de Call of Duty, Battlefield, Halo, Metroid Prime, Goldeneye, saiba que tudo isso foi possível graças a Doom.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Novo trailer e novidades de PES 2013

A Konami divulgou um vídeo novo demonstrando o próximo episódio de sua franquia de games de futebol. No trailer, vários jogadores são mostrados com suas características próprias da vida real, como o  Robben pegando a bola na ponta e puxando pro meio, Messi fazendo gol, Buffon pegando uma bola incrível, Damião comemorando em homenagem ao pai e Neymar fazendo dancinha. Confiram:

No site da Ponte Preta, foi confirmado que PES terá o campeonato brasileiro, ou pelo menos parte dele. Mas pelo trailer dá pra ver que além da macaca, o Inter, Santos e Flamengo também estarão licenciados. Há também rumores de que o game contará com a Concacaf, o torneio de clubes da América do Norte.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sandbox: tendência nos games atuais?

Antigamente os jogos se limitavam a platformers com fases lineares, nas quais o principal objetivo era ir do ponto A ao ponto B, passando por inúmeros obstáculos, desde inimigos até penhascos. As vezes o relógio também se tornava um obstáculo a mais nos estágios com tempo. Mas no fundo os games não davam liberdade ao jogador, que era obrigado a chegar ao final da fase pelo único caminho possível para avançar a outra fase, igualmente linear e assim por diante até o chefão final.

Com o surgimento de adventures como Zelda e RPGs como Final Fantasy, os jogos passaram a ter mundos abertos para a exploração e mais liberdade para o jogador tomar decisões sobre o que fazer em seguida. Mas ainda assim o gamer estava preso às amarras da história, e era obrigado a seguir um enredo pré-definido para conhecer o destino dos protagonistas. Até que surgiram os sandbox, como GTA.
Mais especificamente em 1997, o primeiro GTA foi lançado, ainda para PC, e posteriormente para Gameboy Color e Playstation. Com a evolução da tecnologia nos consoles, foi possível criar mapas cada vez maiores, mais vivos e realistas, e a franquia também se desenvolveu bastante até os dias de hoje. A Rockstar, aliás, é uma das pioneiras e talvez a empresa mais especializada em jogos do gênero, com GTA, Red Dead Redemption, LA Noire, Bully...

Mas hoje em dia, mesmo jogos de outros estilos estão utilizando mapas abertos como atrativos, no maior estilo sandbox. Assassin's Creed é um game de ação, Driver San Francisco é um jogo de corrida, e Skyrim um RPG, mas todos eles apresentam mundos enormes para ser explorados, e dão mais liberdade ao jogador, mesmo que ele tenha que seguir o roteiro do game certas vezes.
Há alguns dias eu falei sobre as várias eras pelas quais os games passaram nesse post. Talvez estejamos entrando na era do sandbox. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

DLC: Dinheiro Levado do Consumidor?

O advento da internet nos consoles foi muito importante para a integração dos jogadores, e possibilitou o multiplayer online, com o qual você pode dar um pau nos seus amigos que moram longe sem sair de casa. Mas uma adição que a conexão com a internet trouxe ainda é um pouco polêmica. O conteúdo extra para download é uma boa ideia, e faz com que os games tenham sua vida útil prolongada. O problema é que as empresas andam abusando disso para ganhar dinheiro às custas dos jogadores, lançando games incompletos.
Essa imagem acima eu encontrei no site Kotaku, e ilustra muito bem a verdadeira sacanagem que acontece hoje. Na teoria, os DLCs, ou Downloadable Contents serviriam para adicionar um conteúdo extra, que não seria fundamental para o game original mas que aumentaria a vida útil colocando coisas novas, como acontece em games de tiro. Alguns mapas extras são lançados mais tarde, em formato de DLC, mas que não são imprescindíveis para o jogo.

Mas hoje em dia muitos jogos são lançados incompletos de propósito, já com o intuito de que algumas DLCs preencham o vazio. Vários jogos de luta têm personagens extras que já estavam planejados antes do lançamento do game. Ou então como em jogos que não têm algumas fases ou missões importantes, que só estão disponíveis para download pago.
O grande problema é que as DLCs são pagas. Ou seja, você trabalhou duro e suou a camisa pra comprar o tão sonhado jogo, mas para jogá-lo inteiro é necessário comprar mais algumas coisas. No final você acaba pagando por algo que já tinha pago. E esse tipo de conteúdo já é planejado antes até de lançar o jogo original.

Assassin's Creed 3 só será lançado no final de outubro, e os produtores já falaram sobre as DLCs que o jogo terá, que pelo jeito não serão poucas. Será que esse tipo de iniciativa é válida, ou será que é só mais um jeito de levar o dinheiro de nós, gamers, que apenas queremos jogar sem precisar ficar comprando conteúdo extra para ter o jogo inteiro?

domingo, 22 de julho de 2012

Píxels da Semana #94

Mais uma semana cheia de notícias, e é pra isso que os Píxels da Semana estão aí.

-Battlefield 4 foi confirmado pela EA!

-Em Taiwan, um homem de 18 anos morreu depois de jogar 40 horas seguidas de Diablo III. Só tenho um comentário sobre essa notícia: O_O''

-O analista Michael Pachter - o Milton Neves da indústria de games - criticou o Wii U dizendo que o console "não vai funcionar" e que apenas os fanboys da empresa irão comprá-lo. Em 2006 ele disse o mesmo do Wii, que hoje em dia é o console mais vendido da atual geração. Vamos ver o que acontece.

-A versão de Minecraft para X360 já vendeu 3 milhões de unidades!

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Adidas miCoach

Xbox 360
-Adidas miCoach

DS
-To-Fu Collection
-Jewel Master: Cradle of Persia
-Decathlon 2012

Vita
-Foosball 2012


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Novos trailers de PES 2013!

Parece que a Konami está realmente investindo para aprimorar sua franquia de futebol. PES 2013 terá várias mudanças na jogabilidade, algumas bem visíveis, mas ainda aparenta estar muito robotizado. Tirem suas próprias conclusões:

terça-feira, 17 de julho de 2012

Brasil colônia pode virar tema de Assassin's Creed!

Durante uma entrevista concedida aos próprios fãs, Sebastian Puel, produtor executivo da série Assassin's Creed disse que o Brasil colônia seria um cenário interessante para um game da franquia. Ele afirmou ser um grande fã da cultura brasileira e disse que sua mulher passou parte da infância no Rio, além disso ele já veio ao país algumas vezes e conheceu bem São Paulo, Rio de Janeiro e o nordeste. A cidade que mais o impressionou foi São Luis (MA) pela arquitetura.

Ele falou também que os fãs brasileiros foram os que demonstraram ser os mais apaixonados pela série, e que o mercado brasileiro está em expansão, por isso a Ubisoft voltou seu olhar para as terras tupiniquins. A entrevista inteira é bastante interessante, mas ele acaba não confirmando nem negando nada, afinal, segundo ele, adivinhar onde vai se passar o próximo game faz parte da brincadeira. Mas citou também a Revolução Francesa - eu, pessoalmente, torço muito por um AC nesse contexto!

Além disso, a Ubisoft mostrou um trailer de AC Liberation, para PS Vita:



Fonte

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Review #32 - LA Noire

Não, esse game não é novo. Ele foi lançado no ano passado. Mas eu estou jogando ele bastante ultimamente, e decidi fazer um review, mesmo não sendo um jogo atual. Melhor que nada, certo?
Ficha técnica
Produtora: Rockstar Games
Desenvolvedora: Team Bondi/Rockstar
Gênero: Sandbox/Ação
Data de Lançamento: 17 de maio de 2011
Plataformas: PS3, X360

Apresentação: 9,5
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 10
Replay: 9,0
NOTA: 9,5


Já pensou se a Rockstar fizesse um GTA ao contrário, no qual você fosse um detetive e tivesse a árdua tarefa de investigar crimes como homicídios e procurar por pistas, interrogar testemunhas e suspeitos, até encontrar os assassinos e colocá-los atrás das grades? E se esse game tivesse como pano de fundo a cidade de Los Angeles, na década de 1940, logo após a II Guerra Mundial, e o protagonista fosse um veterano de guerra e um dos poucos oficiais honestos da cidade? Pois acredite, a Rockstar fez. E caprichou.


LA Noire é um game não tão famoso, nem tão "mainstream" como seus primos GTA e Red Dead Redemption, mas eu diria que é uma das melhores experiências que eu já tive com videogames, e só não ganhou o prêmio de jogo do ano porque em 2011 foram lançados muitos jogaços como Assassin's Creed Revelations, Zelda Skyward Sword, Skyrim, Batman Arkham City e Portal 2, que roubaram a cena.
Eu não escondo de ninguém que a Rockstar é uma das minhas empresas favoritas, e que é extremamente difícil achar um jogo ruim dela. Ultimamente ela anda se especializando em ambientar jogos em cenários bem inusitados e interessantes. RDR, no velho oeste, Max Payne em São Paulo e LA Noire em Los Angeles, década de 40. Com isso os roteiristas puderam explorar temas bem interessantes, como a ascensão de Hollywood.

À princípio, os gráficos parecem normais. Mas isso muda quando você vê o grau de realismo na fisionomia das pessoas. E não só nos personagens principais, mas em todos os personagens, principalmente naqueles que são interrogados. Alguns atores foram contratados e tiveram seus movimentos faciais capturados para que seja possível perceber quando estão mentindo pelas expressões que fazem. Devido à esses aspectos, o tamanho do jogo foi bem expandido, e a versão para Xbox 360 possui três discos!
Todos os diálogos são dublados, e as dublagens são praticamente perfeitas. LA Noire chega a parecer um filme, de tão realista nesses aspectos. A trilha sonora dá o tom da ação, ou do suspense, e se encaixa em cada momento. A jogabilidade é bem melhor que a de GTA, ficando melhor para mirar, atirar e dirigir também, mais semelhante com a de Red Dead Redemption. Infelizmente, a cidade não é tão viva e nem tem tantas coisas a se fazer como em GTA, mas existem vários crimes, carros secretos e prédios famosos espalhados por LA.

Outro ponto negativo do jogo é que ele pode se tornar repetitivo caso você não seja paciente, pois existem alguns casos bem parecidos, mas normalmente os casos são variados, e entre uma investigação e outra você pode estar dirigindo na rua e um chamado aparecer para solucionar um crime por perto, que quebra o ritmo do jogo e aumenta bastante a vida útil, dando uma dose a mais de ação ao game quando você estiver achando a investigação muito monótona.
LA Noire é uma grande mistura do mundo aberto de GTA, a investigação de Ace Attorney e CSI, a jogabilidade de Red Dead Redemption, e em alguns pontos até o suspense de livros do Dan Brown. Ou seja, não tinha como dar errado. O equilíbrio entre a procura das pistas e a ação dos tiroteios e das perseguições também é um fator que conta muito na qualidade do game. Enfim, um dos melhores jogos que você pode encontrar por aí.

domingo, 15 de julho de 2012

Um Joystick, Um Violão #9

Mais um vídeo de paródias do Marcos Castro!
Canal do Youtube

Píxels da Semana #93

Demorou mas chegou! A sessão de notícias do blog pegou trânsito na marginal Tietê e demorou dois dias para chegar. (Sim, já inventei desculpas menos esfarrapadas na vida)

-Game do herói Deadpool em produção! Confira o trailer: 

-Battlefield 4 está à caminho! E quem comprar Medal Of Honor Warfighter terá acesso a uma versão beta de BF4. Pelo menos era o que anunciava a loja online da EA até que isso fosse retirado do ar... algum estagiário deve ter sido demitido.

-A Sony fez um registro na Anatel (sim, a agência reguladora de telecomunicações brasileira) de um novo modelo de PS3, que seria menor e viria em 3 versões: 16GB, 250GB e 500GB. Pode ser que o modelo seja revelado na Gamescom, que ocorre na Alemanha.

-As vendas do 3DS chegaram a 5 milhões de unidades nos EUA! O pequeno notável da Big N anda vendendo muito bem por aí...

Lançamentos da Semana
Playstation 3
-Resident Evil: The Umbrella Chronicles
-Resident Evil: The Darkside Chronicles
-Dyad

Xbox 360
-Tony Hawk's Pro Skater HD

DS
-Petit Computer

3DS
-Heroes of Ruin
-The Phantom Thief Stina and the 30 Jewels

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Deja Vú #40 - Starfox

A sessão nostálgica do blog vai relembrar hoje mais um dos clássicos do Super Nintendo:
Lançado em 1993 pro SNES, Starfox foi um jogo bastante inovador, que trouxe um salto impressionante na capacidade gráfica de sua geração. Numa época na qual os games não passavam de borrões de píxels e ninguém dava muita atenção à parte visual, Starfox foi na contramão e apresentou ao mundo o Super FX, um processador novo usado no game que possibilitou os gráficos tridimensionais com polígonos.

Essa novidade foi muito bem-vinda, e abriu um imenso leque de possibilidades para o desenvolvimento de games, em vários gêneros. O próprio Starfox seria um fracasso se não tivesse gráficos 3D para que a jogabilidade fosse melhor e a perspectiva levada em conta. Tanto comercialmente como em crítica o game foi um grande sucesso, afinal não só tem um visual incrível para a época, mas por ser realmente um jogo muito bom.
Starfox, conhecido na Europa e na Austrália como Starwing por questões de marca registrada, conta a história de Fox McCloud e seus companheiros do time Starfox, todos pilotos de naves que combatem os Andross. O jogador controla a nave de Fox, um Arwing, que passa por várias localidades distintas, sempre sendo atacado por diversos inimigos, e no final de cada fase há um chefão que deve ser derrotado para avançar.

Durante as fases também existem vários power-ups que ajudam o protagonista a lutar contra naves inimigas, robôs e outras criaturas. Ao contrário da maioria dos jogos desse estilo, em Starfox a nave não se move em velocidade constante, podendo se acelerar ou frear para tentar escapar de ataques e investidas. E o sistema de dano apresenta uma barrinha que mostra o quanto a aeronave consegue aguentar de pancadas antes de ser destruída.
Em Starfox, você não está sozinho. Em cada fase, alguns companheiros te ajudam e conversam com você. O que não quer dizer que o game seja fácil. Existem três caminhos diferentes que podem ser feitos do começo ao fim do jogo, cada um com um nível de dificuldade, mas os três com estágios diferentes, o que também aumenta a vida útil do jogo.

Um dos fatores que mostra como Starfox foi bem recebido foram suas notas.8,75/10 da EGM, 34/40 da Famitsu e 4,125/5 da Nintendo Power, além da média 86/100 do Gamerankings. A série cresceu, ganhando versões para outros consoles, como Starfox 64, Starfox Assault, Starfox Adventures, Starfox Command, Starfox 64 3D, e há quem diga que o Wii U deve receber um game da franquia.