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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Review #45 - WWE '13

Pois é, galera! Hoje é dia de ser underground! Afinal, wrestling é coisa de hipster. Sou um blogueiro, músico e aficcionado por luta livre. E esse ano foi lançado o novo jogo da maior empresa de luta livre do mundo: O WWE '13!

Ficha Técnica:

Produtora: Yukes
Distribuidora: THQ
Gênero: Esporte / Luta
Data de Lançamento: 30 de Outubro de 2012
Plataformas: X360, PS3 e Wii

Apresentação: 10
Gráficos: 8,5
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Diversão: 10
Replay: 9,5

NOTA: 9,5





Você sabe como funciona a luta livre? Pois bem, farei uma breve explicação informal do esporte: Você tem dois lutadores e os dois têm que se pegar de porrada fingidamente para que o público vá a delírio e tenha deleite com uma luta de mentira. É fingido, mas é sensacional! Cada momento construído ao longo de uma partida de wrestling é como a cena de um filme.


Feita a explicação, digo que WWE '13 reflete muito bem a atmosfera deste esporte. Logo no começo, você é fuzilado por uma música muito foda da banda Pennywise. O menu completamente didático te faz ir direto ao que importa. Os gráficos são sobras dos últimos jogos da WWE e são bem fracos comparados a outros games que temos no mercado hoje, não é muito difícil você se deparar com bugs e lutadores de 1,60 cm levantando outros de quase 200 kg.



O som é uma parte do game que é muito boa em alguns momentos e bem fraca em outros. A trilha sonora é perfeição pura com muitas músicas de Hardcore, Punk Rock e Heavy Metal tocando ao fundo, porém os efeitos sonoros falham de vez em quando e você pode presenciar atrasos na captura de sons ou nos comentários dos narradores.


Nada a dizer sobre a jogabilidade incrível dos jogos da WWE! Tudo flui muito bem. Os comandos não são tão simples e a quantidade de movimentos possíveis para se fazer é absurda! Vai demorar um pouquinho para você pegar o jeito desse jogo, mas quando pegar, será capaz de realizar movimentos espetaculares.




Um fator chave dos jogos da WWE em geral é a customização. TUDO no jogo é customizável. Desde criar o seu próprio lutador até criar o seu próprio estádio! Você tem a opção de fazer a sua WWE da forma como quiser e ainda pode fazer uploads para toda a comunidade que joga o jogo.

Acho que consegui sintetizar tudo em um texto bem curto. Aí é o momento que você pensa: "Desgraçado! Ele tem quinze dias pra escrever um texto e me vem com um jogo desconhecido e um texto curto!" Sim, é um jogo desconhecido. Se você curte luta livre, o jogo é indispensável, porém, não é recomendado pra quem não se interessa pelo universo do pro-wrestling.


 (Quanto ao texto curto. Bem, só lamento!) Até mais galera!!!





terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Boteco Filmes #8 - Muçulmano ou Judeu?



Assisti esse filme a alguns dias, e me senti na obrigação de recomendá-lo para vocês. “Santa Paciência” pode parecer um título um tanto infantil, de um filme cheio de clichês e enredo fraco, mas quem pensa assim se engana. Sua temática é atualíssima: o preconceito entre muçulmanos e judeus residentes na Inglaterra. O país sempre foi o destino constante de diversos imigrantes de todo mundo, e entre eles se destacaram os judeus e os muçulmanos. Muitas dessas famílias se abrigaram em áreas próximas em Londres, e passaram a enfrentar o preconceito entre si.



The Infidel (Santa Paciência (pt))
Lançamento - 2010 (105min).
Dirigido por -  Josh Appignanesi.
Estrelando – Omid Djalili, Archie Panjabi, Matt Lucas.
Gênero – Comédia.
País - Reino Unido. 
 
 
 
O enredo é simples, mas sensacional. Mahmud Nasir é um muçulmano com uma família já formada, orgulhoso de seus costumes e de sua milenar herança familiar muçulmana. Não é um fanático religioso, mas tenta seguir moderadamente os ensinamentos do Corão. Embora seja conhecido por sua simpatia e alegria, Nasir mostra em muitas situações seu preconceito contra os judeus. Os acusa de serem os “donos do mundo”, e de se acharem acima da lei e da ordem.
Sua mãe, uma muçulmana fervorosa, falece, e Nasir precisa esvaziar a sua antiga casa, onde viveu toda sua infância. Ao mexer nos documentos da família descobre uma certidão de adoção, e vai atrás de sua verdadeira origem em orfanatos da região. Descobre a verdade que mudaria seu modo de enxergar a si próprio: ele era de família judia. O seu sangue era judeu.
A partir daí o filme mostra a crise de identidade da personagem. O muçulmano-judeu começa a estudar o Judaísmo às escondidas, mas não deixa de comparecer aos compromissos de um bom muçulmano. Quanto mais se confunde mais sua situação piora frente aos amigos, família e sociedade.
A situação piora quando seu filho o diz que irá se casar com a filha de um grande orador muçulmano. O problema é que ele é extremista: odeia judeus e tudo que não segue as sagradas escrituras de Maomé. E agora? E se ele descobrir que Nasir tem sangue judeu? O casamento de seu filho estará arruinado?
O filme segue, e paro por aqui sobre o enredo. Será que Nasir se mantém muçulmano ou se torna um praticante do judaísmo? Veja para saber.
O incrível deste filme é a forma como o preconceito, o embate entre culturas e o conflito pessoal são tratados. Há uma mistura perfeita de humor inteligente e drama. Em termos técnicos, o filme não deixa a desejar, embora tenha pontos fracos. A sequência das tomadas e cenas as vezes são confusas, e a fotografia do filme poderia ter sido mais elaborada. De resto, tudo é excelente. Ótimos atores, diálogos e o que me chamou muito a atenção: uma trilha sonora muito bem escolhida, que acompanha o enredo de forma emocionante e cativa o espectador a se interagir mais com a história.
Um filme que faz rir mas tem um fundo social muito importante. Abaixo, o trailer:


Aproveitem! o/
Por Lucas Fiaschetti Estevez








segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Franquia Call of Duty em queda?

Os videogames são formas de diversão e de passar o tempo, assim como outras fontes de entretenimento. Contudo no mundo capitalista em que vivemos, é impossível se manter sem gerar lucros, e as empresas que desenvolvem jogos também precisam sobreviver, e para isso é necessário vender e ganhar dinheiro. Uma das séries que mais fatura atualmente é Call of Duty, mas ela já está dando sinais de queda...
Black Ops 2 continua batendo recordes, e arrecadou 500 milhões de dólares no primeiro dia de vendas, porém a série não está conseguindo mais crescer como antes. Desde o primeiro Modern Warfare, em 2007, a franquia apresentava aumentos consideráveis nas vendas a cada novo lançamento, mas MW3 vendeu 5% a menos que Black Ops no mesmo período de tempo, e Black Ops 2 teve uma queda de até 20% em algumas lojas, segundo o analista Arvind Bhatia.

Bhatia ainda diz que as projeções são de que BO2 venda entre 10% e 15% a menos que seu antecessor, o que significaria o segundo ano seguido em queda. Claro que Call of Duty continua sendo um sucesso absoluto, e vendendo como água no deserto, mas talvez a fonte esteja secando e a Activision deva pensar em renovar a fórmula da série - afinal CoD representa cerca de 45% dos lucros da empresa.
Existem várias explicações razoáveis para a queda nas vendas da série. Uma delas é o fato de que Black Ops 2 teve uma média de notas abaixo de Modern Warfare 3 em vários reviews, o que pode desestimular os consumidores a comprar o game. Além disso, ele foi lançado praticamente junto com Halo 4, que fez forte concorrência e diminuiu as vendas. E também é possível que as pessoas estejam esperando o natal para comprar o game, então ele ainda pode vender bastante nas festas.

Vários analistas vêm prevendo que a série pode passar por uma seca em breve, e a Activision precisaria inovar para se manter firme no topo. Ano que vem, a EA deve lançar um novo Battlefield, o que pode trazer problemas para a franquia Call of Duty, que está dando sinais de alerta. É uma situação bem parecida com o que aconteceu com Pro Evolution Soccer e FIFA, mas a Activision tem todos os recursos para se livrar disso. Vamos ver o que acontece nos próximos anos...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Píxels da Semana #113

Olá, aqui está mais uma edição do Jornal Nacional Píxels da Semana, seu noticiário semanal gamístico favorito!

-Pong completou 40 anos! O lendário jogo foi lançado em 29 de novembro de 1972!

-A Nintendo anunciou o Wii Mini, uma versão do Wii (não do Wii U) que vem sem Wi-Fi nem retrocompatibilidade, será menor e custará 99 dólares. Começará a ser vendido no dia 7 de dezembro para aproveitar as vendas do natal.

-Apesar de todos os recordes quebrados, a franquia Call of Duty pode estar em queda. Mesmo com lançamentos muito bem sucedidos, os jogos não estão mais conseguindo superar as vendas totais dos anteriores. Modern Warfare 3 caiu 5% em relação a Black Ops, e Black Ops 2 deve cair entre 10% e 15% em relação a MW3, segundo o analista Arvind Bhatia. Será que a série está demonstrando sinais de saturação?

-PS3 vende mais de 500 mil unidades durante a Black Friday!

-Rumor: Sony patenteou um joystick que seria uma mistura entre o PS Move e o Dualshock:
Será?

-Rumor²: Xbox 720 será lançado no final de 2013!

Lançamentos da Semana
Wii U
-Cloudberry Kingdom

Playstation 3
-Battlefield 3: Aftermath
-Ratchet & Clank: Full Frontal Assault
-Sonic The Fighters
-Under Defeat HD

Xbox 360
-Sonic The Fighters

3DS
-Classic Games Overload: Card And Puzzle Edition
-Aero Porter
-Jett Tailfin

Vita
-Phineas And Ferb: Across the 2nd Dimension

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Review #44 - Mario's Picross

Não, não é um título novo! Mas a qualidade do mesmo fez eu me sentir praticamente que obrigado a fazer uma review dele. Com vocês, Mario's Picross!


Ficha Técnica:

Produtora: Jupiter
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Puzzle
Data de Lançamento: 14 de Março de 1995 (Virtual Console: 4 de Agosto de 2011)
Plataformas: Game Boy, Virtual Console (3DS)

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 9
Jogabilidade: 9
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA: 9,5




O Picross é um tipo de puzzle baseado em nonogramas. Mas afinal, o que são nonogramas?
Nonogramas são quebra-cabeças de lógica japoneses, baseados em desenhos, nos quais você precisa marcar os quadrados certos indicados por números em linhas para formar uma figura. Sei que é complicado de explicar, mas a fórmula é simplesmente viciante.
O jogo foi lançado para Game Boy, e, como todos já sabem, o portátil foi casa de diversos títulos ótimos de puzzle e passatempo. Apresentando um visual baseado em arqueologia, onde Mario seria um escavador que quebra quadrados com seu martelo e pinça, Mario's Picross conta com quatro modos de jogo diferentes - Easy Picross, Kinoko, Star e Time Trial (os dois últimos liberados apenas depois de os primeiros serem completados, o último sendo um modo com puzzles randomizados) - com o total de 256 quebra-cabeças diferentes, sendo eles de 5x5, 10x10 ou 15x15 blocos.


Além de apresentar a fórmula original de Picross, o jogo acrescenta um contador de 30 minutos (não era pra ser fácil assim, né!), onde a cada erro feito, são descontados alguns minutos do contador. Isso me incomodou muito, pois os descontos são abusivos demais, e aumentam a cada erro feito. Tirando isso, a jogabilidade é perfeita - aperte A para quebrar o bloco, B para riscar o bloco que acha que não deve ser quebrado - mais simples, impossível. Além disso, antes de iniciar um novo puzzle, o jogador tem a opção de querer ou não uma dica: se ele escolher que sim, são sorteadas uma linha vertical e outra horizontal para serem reveladas e facilitar o trabalho do pobre jogador com cabeça mais lenta.
Além de tudo isso, as músicas do jogo são extremamente contagiantes, ficando grudadas na sua cabeça de tão simpáticas. As únicas exceções vão para as músicas dos menus de seleção, que são repetitivas e chatinhas.


Conforme o tempo vai passando, você vai se pegando jogando cada vez mais e mais. Você termina um puzzle, vê o próximo e pensa "ah, dá tempo de mais umzinho!" A diversão é garantida para quem curte puzzles. Em sua época de lançamento, Mario's Picross não vendeu muito nos EUA, não recebendo continuações desse lado do mundo e tornando-se uma obra cult da biblioteca do Game Boy. Mas agora você, meu caro amigo, que tem um 3DS, pode comprá-lo no Nintendo eShop por apenas R$6,99. Além de ser super barato, o fato de ser jogado num 3DS e não num Game Boy só muda que você não precisa de uma luz constante para enxergar a tela do portátil. O save state, opcional, não muda em nada a experiência do jogo, visto que o jogador ainda tem a opção de criar um quicksave do puzzle que está resolvendo por meio do próprio jogo.
Mais uma vez, considero o jogo sensacional. Com uma falha aqui ou ali praticamente imperceptível (a única perceptível o saco da diminuição do tempo), o jogo é quase perfeito. Recomendo fortemente a todos os fãs de puzzles!

Mario está esperando sua jogatina!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Checkpoint #33

Lá se foi o mês de novembro, e com ele muitos avisos do blog. Então aqui está o mural de recados do Boteco Gamer, o Checkpoint!

-Não deixem de escutar e baixar o CD demo da banda DustUp!

-Sigam o Boteco Gamer no twitter e curtam no facebook!

-O nosso parceiro Direto Pra Rede vai voltar à ativa no mês que vem! Vamos dar uma força!

-No mês de novembro, o blog teve 4 mil acessos, e chegou a um total de 88500! Obrigado a todos os leitores...

-A enquete desse mês queria saber se os leitores pretendem comprar um Wii U no lançamento, e 38% responderam que não pretendem nem adquirir o console. 27% disse que vai esperar o preço cair, e o resto ou vai pegar logo no lançamento ou vai esperar para ver os próximos concorrentes... a nova enquete é sobre preços de jogos. Não deixem de votar!

-Destaques de novembro:

Até o próximo checkpoint!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Deja Vú #50 - Mystical Ninja: Starring Goemon

Chegamos a quinquagésima sessão nostálgica do blog, com um jogo de um dos melhores consoles de todos os tempos, o N64, Mystical Ninja: Starring Goemon! Ele usa como pano de fundo a história de Goemon Ishikawa, um equivalente do Robin Hood ocidental (que no jogo não tem nada de tirar dos ricos para dar aos pobres) e o lugar onde o jogo se passa é o Japão Feudal.




Foi produzido pela Konami Computer e Entertainment Osaka e distribuído pela própria Konami, alcançado a marca inesperada de 3 milhões de cópias vendidas (Super Mario 64 conseguiu 10 milhões), o jogo começa com uma cutscene... digamos, peculiar onde Goemon, o menino? de cabelos azuis na capa e Ebimasuru, um homem estranho que parece uma mulher, estão em uma situação incomoda. Logo depois de serem chutados do lugar onde estavam, vem uma nave estranha rumando em direção ao castelo do Shogun. Eles então correm para pegar a Chain Pipe (o mesmo objeto da capa, só que sem ser dourado) dentro do Monte Fuji (!) e então irem ao castelo para salvar o Lorde e sua filha e ganhar acesso as estradas do Japão. Existe outro ótimo ponto a se destacar que é o tipico humor japonês presente no jogo. Piadas com o comum exagero e surrealismo estão por todas as partes e ajudam a dar o toque leve que rege o jogo.


Na questão estética, MN:SG ganha muitos pontos pois, usando um engine gráfica parecida com a SM64, consegue, mesmo com apenas 64 bits, planícies longas e bonitas com vários pontos de mudança, além de mares e pores de sóis esplendorosos. As músicas são detalhadas, deixam as longas cruzadas de um lugar para outro animadas e você vai assobia-las por dias.


O sistema de combate é em tempo real onde o jogo pode ser considerado um Ação/Aventura. Existem vários itens e personagens diferente sendo que, alguns deles só podem ser usados por um dos protagonistas. No total são 4 que interpretam a história. Além dos dois citados acima, ainda existe a menina de cabelos verdes na foto acima que usa uma katana, chamada de Yae. Por ultimo existe Sasuke, um nome bem comum no Japão, que é um Ninja-mecânico (que precisa de pilhas) e atira kunais. Alguns exemplos de armas são as moedas que Goemon usa para atacar. Sim, moedas! Além disso, existem vários tipos de Pipes, katanas, martelos e kunais.



Existem também algumas partes onde o protagonista controla um robô gigante para destruir outro. Muitos controles e combo são usados com ainda ataques de espada e de longe com lasers e isso não é parado não. Tudo passando pelos planaltos do Japão Feudal. No geral, o jogo, como se pode ver pelas vendas, teve ótima recepção do público e boas notas da crítica com um 7,6 da IGN, um 7,4 de média geral e um 8,6 de média do público. É um jogo muito recomendado pela alta dose de nostalgia que ele pode trazer mas principalmente por ser um jogo que não é mais feito do mesmo jeito.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Repercussão do lançamento do Wii U

O novo console da Nintendo já foi oficialmente lançado na América do Norte, e vai chegar à Austrália no dia 30 de novembro, e ao Japão em 8 de dezembro. E por enquanto, a repercussão do lançamento do Wii U vem sendo positiva ou negativa?
Comercialmente, o console não está se saindo mal. A Big N vende o Wii U com um preço abaixo do custo de produção, ou seja, ela toma um pequeno prejuízo a cada aparelho vendido. Porém, segundo o presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime, a partir do momento que o dono de um Wii U compra um jogo, a empresa passa a lucrar com a venda do console e do game. E como não há videogame sem jogos, o lucro é real.

Ainda segundo o manda chuva da Nintendo of America, o Wii U é mais potente que a concorrência, e os jogos third parties ficam com muito mais qualidade nele. Não vou entrar nesse mérito, mas uma coisa é certa: ele realmente precisa ser mais potente, pois deve brigar com o PS4 e o X720, que estão sendo especulados há um bom tempo, e muitos rumores apontam para um anúncio de pelo menos um deles no ano que vem.

Mas nem tudo é um mar de rosas... o fundador da Atari, Nolan Bushnell, disse não estar muito convencido da qualidade do Wii U. Para ele, o console não será um grande sucesso, e além disso, para ele esse é o fim de uma era. Pelo jeito ele não está nem um pouco otimista em relação ao futuro do Wii U. Assim como os leitores do Boteco Gamer, afinal a maioria não pretende adquirir o console, ou prefere esperar pra ver os concorrentes da próxima geração.

Existem opiniões conflitantes, mas uma coisa é certa: só o tempo dirá se o Wii U vai ser um sucesso ou não. Ele tem inovação, tem um bom hardware e tem muitos jogos bons, resta saber se a Big N vai saber usar todas as suas armas para torná-lo um sucesso como seu antecessor.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Píxels da Semana #112

Aqui está mais uma edição do plantão semanal de notícias do Boteco Gamer!

-Confira o trailer de Professor Layton vs Ace Attorney, um dos jogos mais esperados (por mim) do 3DS:
 

-GTA V já está disponível para pré-venda em loja inglesa Tesco!

-Assassin's Creed III e Far Cry 3 "desapareceram" da Steam inglesa, e a Ubisoft disse que já está tentando resolver esse problema com a Valve...

-Australiano diz ter batido o recorde mundial de jogatina ao passar 136 horas SEGUIDAS jogando Call of Duty Black Ops 2. E você se achando viciado...

-Rumor: Microsoft está pretendendo fazer uma Xbox TV, que teria Windows 8 e rodaria alguns jogos casuais...

-GTA Vice City estará disponível para Android e iOS em 6 de dezembro!

Lançamentos da semana
Playstation 3
-Playstation All-Stars Battle Royale
-Hitman Absolution
-Disney Epic Mickey 2: The Power of Two
-Sonic & All-Stars Racing Transformed
-Family Guy: Back to the Multiverse
-Rise of the Guardians
-Clan of Champions

Xbox 360

-Hitman Absolution
-Disney Epic Mickey 2: The Power of Two
-Sonic & All-Stars Racing Transformed
-Family Guy: Back to the Multiverse
-Rise of the Guardians

Wii U
-Assassin's Creed III
-Zombi U
-Batman: Arkham City - Armored Edition
-New Super Mario Bros U
-Call of Duty: Black Ops 2
-Nintendo Land
-Ninja Gaiden 3: Razor's Edge
-Darksiders 2
-Tekken Tag Tournament 2
-Disney Epic Mickey 2: The Power of Two
-Sonic & All-Stars Racing Transformed
-Rabbids Land
-NBA 2K13
-Sing Party

3DS
-Disney Epic Mickey 2: The Power of Two
-Pro Evolution Soccer 2013
-Rise of the Guardians

Vita
-Persona 4 Golden
-Playstation All-Stars Battle Royale

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Deja Vú #49 - Punch-Out!!

Hoje a sessão nostálgica do blog chega quebrando tudo com um cruzado de direita no queixo!
Lançado originalmente na América como Mike Tyson's Punch-Out!! em 1987, esse game não é nem um port nem um remake, mas sim uma mistura de Punch-Out!! e Super Punch-Out!!, ambos para arcade, mas foi desenvolvido para Nintendinho. O game foi feito pela própria Big N e até hoje é uma de suas franquias, mas infelizmente não tão bem explorada como poderia ser.

Nos arcades, o seu lutador era um pouco transparente para que fosse possível visualizar o oponente vendo de trás do personagem. Porém o NES não era tão potente para reproduzir essa característica, o que obrigou os desenvolvedores a pensar em outra maneira de representar o player 1. Por isso o personagem principal do jogo é bem pequeno, e mesmo ficando na frente do adversário, ele não atrapalha a jogabilidade. E assim nasceu o Little Mac - dizem que seu nome era em alusão ao Big Mac.
Se você ficou curioso com o nome original do jogo, lembre-se que o game foi lançado apenas um ano após Mike Tyson se consagrar campeão mundial dos pesos pesados, e ele assinou um contrato com a Nintendo of America por três anos. Na primeira versão do jogo, ele era o último chefão, e nas versões posteriores esse posto passou a ser do fictício Mr Dream.

Little Mac é o protagonista do game e está em busca de se tornar o maior lutador do mundo, e para isso ele enfrenta adversários de todo o planeta. Ele tem poucas opções de golpes, e um especial, que só pode ser desferido ao se conseguir uma estrela por meio de contra-ataques bem sucedidos. Você tem alguns movimentos defensivos, como esquivas e bloqueios, mas o repertório também não é vasto, o que faz com que o game se torne bastante desafiador.
Punch-Out!! é um dos poucos games bons com ponto de exclamação no nome, e é um sucesso de crítica. Foi eleito o 6º melhor game do NES pelo Gamespot, 17º melhor jogo de um console da Big N pela Nintendo Power, e recebeu notas positivas como um A+ da The Video Game Critic e 4.5 estrelas da Allgame. Existem sequências do jogo, e a mais recente foi para Wii, que também é bastante divertida e recomendada para todos os fãs do esporte!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Review #43 - Call Of Duty: Black Ops II

É isso aí! Reunam seus exércitos e peguem as suas armas porque hoje vamos falar de um dos jogos mais esperados do ano. Vamos falar de Black Ops II! Então vamos ao game que fez a vida social deste blogueiro músico ir para as cucuias!


Ficha Técnica:


Produtora: Treyarch
Distribuidora: Activision / Square Enix (Japão)
Gênero: FPS (First Person Shooter)
Data de Lançamento: 13 de Novembro de 2012
Plataformas: X360, PS3, WiiU e PC

Apresentação: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 10

NOTA: 10



Aviso já que eu não dei esses múltiplos "10" para o game por "puxa-saquismo" e por que eu sou um fã da série. O game mereceu. Afinal, a Treyarch decidiu lançar não um, não dois, mas TRÊS jogos em um. Isso mesmo. Lembram-se dos três aspectos que eu fiz uma prévia duas semana atrás (campanha, multiplayer e zombies)? Pois é, estes aspectos foram postos completamente separados. Se você passa da campanha para o zombies e depois passa para o multiplayer, parece que você acabou de transitar entre três jogos diferentes sem trocar o CD. 

Com uma apresentação incrível e didática, você pode ir para um dos três modos de jogo. A campanha está de tirar o fôlego. O Chuck Norris dos FPSs, Frank Woods narra a estória do jogo que possui um sistema nunca antes visto: Além de você poder transitar entre 1985 até 2025, a campanha possui um esquema de escolhas. Caso você escolha em não atirar em determinada pessoa na campanha, seu final será diferente do de uma pessoa que optou mandar os miolos do cara para longe. Além, é claro, do modo "Create-a-Class" que foi agora implementado na campanha também.



O multiplayer, o querido multiplayer está de cara nova! Com o sistema de "Pick 10", novas possibilidades surgiram, novas perspectivas de jogo tiveram que aparecer e os jogadores de COD foram forçados a mudar a sua mentalidade de jogo. Em modos como Domination, Kill Confirmed ou Capture The Flag, não se pode mais ser um maníaco por matar o seu adversário. Teremos que cumprir objetivos para alcançar os "Scorestreaks" mais altos. Se você não jogar pelo time, não poderá soltar os cachorros, por exemplo.

Quanto ao zombies, foi absolutamente fantástico o que foi feito. Eles fizeram com que o modo deixasse de ser uma alternativa para subir o replay do jogo para, realmente, transformá-lo em um modo chamativo. A inserção do modo TranZit foi algo fenomenal! Você tem que matar zumbis em um mundo aberto pegando carona em um busão. Neste caminho, você poderá encontrar INÚMEROS easter-eggs, armas alternativas, entre outras coisas incríveis que o zombies nos está proporcionando.



Agora vocês me perguntam: "Cadu, e como está a parte técnica do jogo?" E eu respondo que aqueles "10" lá no começo não foram à toa, o jogo está sensacional! Começando pelos gráficos. Foi dada uma polida (E QUE POLIDA) nos gráficos do MW3. Trazendo mapas bem renderizados e detalhes deslumbrantes. São os gráficos mais bonitos de todos os Call of Dutys até então.

O som sem dúvida tornou-se um ponto forte no game. Ao contrário de seus antecessores, Black Ops II trouxe uma mecânica de som alucinante, te dando a sensação de estar realmente em uma guerra. As armas parecem armas, as bombas parecem bombas e os helicópteros parecem helicópteros. Tudo isso que eu disse acompanhado pela jogabilidade rápida e frenética que já é clássica da saga.




Bem, eu fico por aqui! Deixando claro que este jogo foi o segundo melhor lançamento do ano (Devil May Cry: HD Collection tem meu primeiro lugar) e que é um jogo RECOMENDADÍSSIMO! Sem dúvida alguma, um game nota 10!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Boteco Filmes #7 - A grande alegoria de Stálin

Hoje vou recomendar um ótimo filme pra quem gosta de história misturada com ficção. Baseado em um livro de George Orwell de mesmo nome, “A revolução dos bichos” é um aparentemente um filme infantil,  e sem emoção, mas é ai que cometemos o maior erro. Ele guarda incríveis simbolismos.

 
 
 
Animal Farm (A revolução dos Bichos )
Lançamento - 1999 (89min).
Dirigido por – John Stephenson.
Estrelando – Kelsey Grammer (voz), Ian Holm (voz),  
Gênero – Aventura.
Estados Unidos, por FlashStar.




A história de passa em uma fazenda onde os proprietários maltratam os animais os privando de uma boa alimentação, locais adequados para descansar, e claro, os tratando com muito desprezo. Dentre os animais, um porco se destaca com ideais de justiça e igualdade, dizendo que para os animais serem livres eles deveriam livrar-se de seus donos e governarem a si próprios em uma fazenda onde todos os animais tivessem os mesmos direitos e deveres. O porco inovador morre, mas suas ideias são aceitas pelos outros animais, que tomam partido e partem para a briga com seus donos. Está feito o processo revolucionário.
O filme todo nada mais é do que uma grande alegoria muito bem produzida criticando o sistema imposto por Stálin na União Soviética pós-Lênin. Cada animal e cada acontecimento se remete a algo real na história soviética. Os porcos representam os bolcheviques, os líderes da revolução que derrubam a burguesia e os czares, estes alegorizados no filme como os proprietários da fazenda. Os corvos simbolizam o poder da igreja, e o Grande Porco, que toma o poder da fazenda, desvirtuando toda a antiga teoria do velho porco que já morreu (Lênin), deixa claro ser Stálin.
A ideia central do filme é a grande deturpação do sistema totalitário em relação às ideias originais do “Animalismo”, representação do Socialismo. O Major, o porco que tudo idealizou, dizia uma coisa, e o poder estabelecido faz outra. As regras originais eram as seguintes:
  1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo
  2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo
  3. Nenhum animal usará roupas
  4. Nenhum animal dormirá em cama
  5. Nenhum animal beberá álcool
  6. Nenhum animal matará outro animal
  7. Todos os animais são iguais.
Depois que Napoleão, o porco, toma o poder, as vai modificando pouco a pouco. Nada mais nada menos o que Stálin fez ao afirmar que pregava o Socialismo.

Durante todo o filme as desgraças que o povo soviético viveu sob o período de poder de Stálin são vivenciados. Tragédias acontecem, a injustiça se torna recorrente e a antiga ideia de uma sociedade mais justa parece agora ser só um sonho distante.
Com uma produção excelente para a época, o filme lida muito bem com as tomadas com animais, algo difícil de se fazer. Embora não tenha efeitos especiais de alta qualidade, principalmente quando os animais “falam”, o trabalho de adestramento destes foi muito bem desenvolvido. A trilha sonora dá um tom épico e bem adequado ao que realmente o que o filme quer transmitir.
Quem já conhece a história da União Soviética já imagina o que vai acontecer no filme… Mas já aviso: A forma como tudo acontece é incrivelmente cheia de ação, rapidez e dinamismo. A grande ironia do totalitarismo cairá por terra. Assista e veja como é.
Abaixo, segue o trailer original:
Há vários canais do Youtube que disponibilizam o filme completo. É só conferir!
Pegue a pipoca e bom filme!
Por Lucas Fiaschetti Estevez












segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Wii U chegou!

Toda vez que um novo console é lançado, há uma gigantesca comoção no universo gamer em torno do novo aparelho, muitos fãs querem comprá-lo já no lançamento, a imprensa - e o Boteco Gamer está incluído nisso - fica falando sobre o videogame, seus jogos, as previsões para o mercado... e com o Wii U, como foi?
Visualmente, o Wii U se assemelha muito ao Wii, mas ninguém deu muita importância pro hardware do console em si. Muita gente nem sabe como é o aparelho, aliás. Afinal, todas as atenções se voltaram para seu controle revolucionário em formato de tablet. A Nintendo resolveu inovar mais uma vez, e agora entrou de cabeça no mercado hardcore, mas sem deixar pra trás todo o público casual que ela já conquistou nessa geração e que impulsionou o sucesso do Wii - que, querendo ou não, é o console mais bem sucedido da geração atual, e tudo isso graças à visão de mercado da Big N.

O novo console da Nintendo apresenta ao mundo uma nova forma de jogar, não só pelo seu controle, mas pelo que ele possibilita. A chamada "assimetrical play". Vou explicar. Nós estamos acostumados com o multiplayer "simétrico", ou seja, todos os jogadores têm as mesmas vantagens e desvantagens. Pense num jogo de corrida. Todos começam juntos, correm sob as mesmas condições, e portanto jogam simetricamente. Com o Wii U, pode acontecer de um jogador ficar com o tablet e os outros com wiimotes, então o que está com o tablet assume outras funções no jogo. Isso pode parecer banal, mas vai abrir um leque imenso de possibilidades, principalmente no multiplayer dos jogos. Quem está com o tablet pode ver e fazer coisas que os outros não podem.

Nós já falamos sobre o aqui no Boteco Gamer. Como não pudemos testá-lo ainda, não temos como falar com mais propriedade. Mas confiram um vídeo do unboxing:

domingo, 18 de novembro de 2012

Humor: Nem tão inocente assim...

Alguém já se perguntou como a princesa consegue ser sequestrada tantas vezes?


Agora sabemos a resposta! (Curtiram o brinco do Luigi e o cigarro do Mario?)

Fonte na imagem.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Píxels da Semana #111

Está aterrissando mais uma edição do seu noticiário gamístico semanal!

-Black Ops 2 arrecadou 500 milhões de dólares nas primeiras 24h, passando o recorde do antecessor Modern Warfare 3!

-Assassin's Creed III vai ganhar patch na semana que vem para aprimorar alguns detalhes tanto do multiplayer quanto do single player!

-Satoru Iwata, presidente da Nintendo, disse que não pretende fazer jogos do Mario para smartphones, e acha que "jogos a 1 dólar" são prejudiciais para a indústria de games.

-A Time fez uma lista com os 100 melhores games de todos os tempos, incluindo obras primas como Pong, Space Invaders, Pac-Man, Donkey Kong, Tetris, Super Mario Bros., The Legend of Zelda, Chrono Trigger, Goldeneye 007, Super Mario 64, Sonic The Hedgehog, Shadow of the Colossus, entre outros grandes clássicos!

-PS3 chegou à marca de 70 milhões de consoles vendidos mundialmente!

-Que em 2013 a Activision vai lançar outro Call of Duty, todos temos certeza. Mas agora surgiram rumores de que será um Modern Warfare 4! Faz sentido, pois as desenvolvedoras de Black Ops (Treyarch) e de Modern Warfare (Infinity Ward) vêm se alternando nos lançamentos da série nos últimos anos...

Lançamentos da Semana
Wii U
-FIFA Soccer 13
-Mass Effect 3
-Scribblenauts Unlimited
-Madden NFL 13
-ESPN Sports Collection

Playstation 3
-Call of Duty: Black Ops 2
-Assassin's Creed: Ezio Trilogy
-LEGO The Lord of the Rings
-Wonderbook: Book of Spells
-F1 Race Stars
-Ben 10 Omniverse

Xbox 360
-Call of Duty: Black Ops 2
-LEGO The Lord of the Rings
-F1 Race Stars
-Ben 10 Omniverse
-Power Rangers Super Samurai
-The Hip Hop Dance Experience
-Tropico 4 Gold Edition
-UFC Double Pack

3DS
-Paper Mario: Sticker Star
-Scribblenauts Unlimited
-Rabbids Rumble
-Monster Shoooter
-Ben 10 Omniverse

Vita
-Call of Duty: Black Ops Declassified

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Virtual Console, PlayStation Store e Xbox Live Arcade

Essa é uma dica pra aqueles que, assim como eu, são fãs de jogos antigos e possuem um Wii, 3DS, PS3, PSP, PSVita ou um X360 (e também pra aqueles que pretendem ter um Wii U). São alguns serviços dedicados a emular jogos antigos ou disponibilizar remakes/remasterizações dos mesmos por via da internet. Bem, se você costuma acessar os serviços online do seu console, já deve ter ouvido falar de algum deles... Enfim, vamos por partes!

ATENÇÃO: Meu objetivo nesse texto não é fazer um comparativo, e sim apenas fazer uma sugestão a todos os tipos de gamers! A intenção é apenas que todos tenham diversão com seu console, aproveitando algumas funções disponibilizadas a eles.

Virtual Console (Wii, 3DS, Wii U)

O Virtual Console é um serviço da Nintendo, lançado em 2006 junto com o Wii, que emula jogos de consoles das gerações passadas. Inicialmente o serviço só continha jogos de NES, SNES e N64, mas mais tarde também ganhou roms de Master System, Mega Drive (Genesis), TurboGrafx16, NeoGeo, Commodore 64 (EUA e Europa) e MSX (Japão), além do Virtual Console Arcade, área dedicada a vídeos... de arcade!
No Wii, dependendo do console escolhido, é necessário o uso de um controle diferente (como o do GameCube ou o Classic Controller) devido a falta de botões e analógicos no WiiMote/Nunchuk. Mas a maioria aceita apenas o WiiMote como controle. No 3DS, o serviço já conta com jogos de Game Boy, Game Boy Color, NES e Game Gear, mas tudo indica que futuramente também contará com jogos de Game Boy Advance e TurboGrafx16. Além de todos esses, a eShop também disponibiliza os 3D Classics, que são jogos de NES refeitos em 3D para o console.
Os jogos no geral são baratos, os mais caros custando R$10,00 e 1000 Wii Points. Eses podem ser encontrados no Wii Shop Channel e no Nintendo eShop. E olha... vale a pena. Experiência própria. No meu 3DS já tenho 5 títulos diferentes e mais uns 4 ou 5 que estão salvos na minha lista de desejos! Ah, e quase esqueci de mencionar! Além de já confirmado o serviço no Wii U, também foi afirmado que haverão jogos de GameCube disponíveis para a compra. Weehooo!

PlayStation Store (PS3, PSP, PS Vita)

A PlayStation Store é a loja oficial da PSN, lançada em 2007. Ela faz a venda de diversos itens para os consoles, entre jogos, demos, trailers (de jogos e filmes), DLCs e temas. Você que possui algum console da Sony deve saber melhor que eu (entrei muito poucas vezes nela), mas sei que a loja disponibiliza jogos clássicos de PS1, PS2, PSP (no Vita), Arcades, NeoGeo, TurboGrafx16 e Dreamcast. Além disso, a conectividade entre PS3 e PSP possibilita jogar jogos de PS1 no portátil. E não é só isso - ainda existe a HD Collection - uma lista de títulos de PSP, PS2 e alguns jogos de outros consoles remasterizados em HD para o PS Vita e o PS3!
Não consegui obter a média de valores para jogos na PlayStation Store - só consegue entrar na loja online pelo PC aquele que tem uma conta na PSN. Mas não deve ser algo caro. Aconselho a todos que tiverem algum console da empresa, porque afinal, é uma loja extremamente diversificada em títulos. Se eu tivesse um PS3, com certeza faria muito uso dela!

Xbox Live Arcade (X360)

Lançado em 2004 no finado Xbox, a Xbox Live Arcade, atualmente parte da Xbox Live Marketplace, é um serviço que disponibiliza jogos de diversos tipos para download. Apesar de seu foco ser em jogos pequenos tanto de grandes empresas quanto de empresas indies, a Live Arcade também disponibiliza o download de alguns jogos clássicos, desde consoles a Arcades (entre eles jogos de N64, Sega CD e Dreamcast, por exemplo). Atualmente a loja conta com 547 jogos disponíveis, mas, por algum motivo que ainda desconheço, a loja brasileira conta com apenas 145 desses jogos (o que me deixou muito triste, pois a minha chance de jogar Banjo-Kazooie e Banjo-Tooie na casa do Cadu se foi).
O preço dos jogos variam entre cerca de R$10 e R$40 (entre 400 e 1600 Microsoft Points). Todos os jogos possuem a opção de download de uma versão de teste gratuita, contando com um tempo estabelecido de jogo ou uma fase específica.
A loja não dá muito foco a jogos antigos, mas ainda sim é possível fazer uso dela pra colocar um pouco de poeira no seu X360!

Enfim, essas foram as minhas recomendações. Espero que eu tenha ajudado, e que você tenha uma boa diversão com jogos antigos!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Review #42 - Assassin's Creed III

Vocês votaram nesse como o jogo mais esperado fim do ano, então aqui está o review de Assassin's Creed III...
Ficha técnica
Produtora: Ubisoft
Desenvolvedora: Ubisoft Montreal
Gênero: Ação/Aventura/Stealth/Sandbox
Plataformas: X360, PS3 e Wii U
Data de lançamento: 30 de outubro

Apresentação: 9,5
Gráficos: 10
Som: 8,5
Jogabilidade: 10
Diversão: 10
Replay: 10
NOTA: 10

Todo jogo tem uma história, mas apenas um tem como roteiro a história da humanidade. É esse o grande destaque dessa série, que surgiu na geração atual e em pouco tempo se tornou uma das mais importantes do mundo dos games. Não foi por acaso que Assassin's Creed III foi tido - por vocês - como o jogo mais esperado do fim do ano. Quem acompanha o blog deve ter percebido que este humilde blogueiro que vos escreve também estava contando os dias para esse game. Então vamos a ele.

O jogo começa do ponto onde termina AC Revelations, e desde o início já dá pra ver o esmero com o qual a Ubisoft se empenhou para fazer o game. Menus, legendas (também em português-BR), gráficos remodelados, jogabilidade refeita, e uma engine nova, tudo para justificar os três anos de desenvolvimento. Apesar de dois jogos terem sido lançados nesse meio tempo, ACIII já estava sendo feito desde que ACII chegou às prateleiras das lojas.
Os gráficos, que não eram nenhum ponto fraco dos últimos jogos, foram aprimorados e estão ainda mais bonitos. As cenas em computação gráfica - que definitivamente não são poucas - foram todas muito bem feitas e transmitem toda a grandeza e emoção da narrativa através de expressões faciais e dublagem de excelente qualidade. Voltaremos a falar da dublagem daqui a pouco...

O aspecto que mais evoluiu em relação aos antecessores foi, seguramente, a jogabilidade. Os fãs terão que reaprender a jogar Assassin's Creed. A trava de mira ficou bem mais prática, e agora você não vai mais ter problemas para entrar ou fugir de uma luta. E por falar nisso, o sistema de combate melhorou muito, lembrando um pouco o de Batman Arkham City, mas não tão fácil. Agora você terá de enfrentar muitos inimigos de uma vez só, e vários atacando ao mesmo tempo. Nos outros jogos da série, não era difícil derrotar 10 guardas e sair sem um arranhão, enquanto em ACIII você deve sofrer bem mais com a inteligência artificial dos adversários.
Contudo se os oponentes ficaram melhores, você também ganhou novos artifícios. Além das dezenas de golpes e animações novos, existem novas armas, como o machado e os rope darts - que são excelentes para pegar um inimigo desprevenido do alto e deixá-lo pendurado - e os equipamentos que já existiam foram melhorados, como a lâmina oculta que agora também funciona como uma faca, e a arma de fogo que é bem mais eficiente.

É possível usar um inimigo como escudo contra tiros, jogar um em cima do outro, usar as armas deles, entre outras melhorias no sistema de combate. E o modo stealth também foi aprimorado com coisas simples, mas fundamentais, como se esconder em quinas ou no mato, e quando estiver escondido num monte de palha, você agora pode assoviar para chamar a atenção dos guardas e pegá-los de surpresa. Como nunca pensaram nisso antes?
Ainda sobre a jogabilidade, se locomover por entre as árvores agora ficou tão natural quanto pelos telhados. E como as cidades não têm os arranha céus com os quais você se acostumou, talvez seja até mais eficiente sair pulando de galho em galho como um macaco no meio de uma floresta do que pular de telhado em telhado em Boston ou New York. No começo, é bem estranho, mas depois você se acostuma. Mas com certeza terá de reaprender a jogar.

O mapa é gigantesco, e com muito mais áreas selvagens do que urbanas. Felizmente é possível dar fast travel para alguns pontos se você não quiser ir andando - ou pulando - até as missões. Mas apesar de enorme, o mapa não é vazio, e tem várias missões secundárias, coisas para fazer e colecionar, além de pessoas para ajudar de diversas maneiras. Isso aumenta consideravelmente a vida útil do jogo, e faz com que você continue entretido mesmo depois de fechar a história principal.
E que história! É altamente recomendável jogar os outros games antes de AC3 para compreender o enredo todo. Mas é possível entender perfeitamente a história de Connor só com esse jogo. Ele é filho de um inglês com uma índia nativa da América, e cresceu como um índio. Porém seu vilarejo foi destruído e ele se tornou um membro da Ordem dos Assassinos, não só para proteger seu povo mas para lutar por justiça. Você não toma partido na guerra, mas eventualmente seus interesses coincidem com os dos revolucionários, dos britânicos ou até dos próprios templários.

Enquanto isso, no presente, Desmond corre contra o tempo para tentar salvar a humanidade do fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, como vocês devem saber se já jogaram os anteriores. E essa aventura o leva a lugares como São Paulo - isso mesmo - Estados Unidos e Itália. E a nota 8,5 para a parte sonora é por causa da péssima dublagem em português nas cenas no Brasil. É um pouco polêmico, mas os estereótipos brasileiros são bastante aparentes nas mulheres com pouca roupa, porém não posso negar que eles conseguiram reproduzir bem cenários como uma estação de metrô - suja e depredada. Parece que nossa imagem no exterior não é das melhores mesmo...
E mesmo com esse review enorme, não deu pra falar tudo. Por exemplo, as estações do ano bem definidas e perceptíveis, que fazem com que no inverno seja mais difícil de andar por conta da neve. Além disso, existem muitas - muitas mesmo - referências e personagens históricos, que são explicadas com breves textos, que podem ser acessados no menu. Você não precisa ler, mas é bem interessante. E o mais legal é ver como conseguiram misturar a história real com a fictícia de uma forma natural, e relacionar aos fatos que estão acontecendo na história "presente" de Desmond. Infelizmente é impossível explicar o quão incrível é a história sem contar nenhum spoiler.

O modo multiplayer é bem semelhante ao dos outros jogos, mas com um modo cooperativo. Não posso falar muito porque não experimentei. Já as batalhas marinhas são bem legais, principalmente para um fã de Piratas do Caribe como eu. Você se sente o Jack Sparrow - Capitão Jack Sparrow, por favor - em meio aos bombardeios e náufragos.

Assassin's Creed III é um dos melhores jogos, não só de 2012, mas de toda a geração talvez. A Ubisoft reinventou a série, e apesar de alguns defeitos - como o Brasil estereotipado - o game não decepciona, e supera todas as expectativas que tinha criado. Tentei de verdade não dar 10, mas não tinha como. ACIII é a prova da evolução da franquia. O problema dos outros games da série eram a facilidade com que se fechava. ACIII resolveu esse problema ficando maior e mais difícil. E então, está pronto para inflamar a revolução?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Deja Vú #48 - Summon Night: Swordcraft Story

Hoje, a sessão nostálgica do blog vai falar de um jogo que tem aspectos muito clichês e aspectos muito surpreendentes...


Summon Night: Swordcraft Story foi um jogo lançado em 25 de abril de 2003 para o saudoso Game Boy Advance considerado como um RPG de ação. Sendo produzida pela Flight-Plan e distribuída por uma das minhas empresas favoritas por conta da criação de Catherine e das séries Street Fighter e Persona, a Atlus. Em SN:SS você, que pode escolher ser homem ou mulher (no caso, o menino de azul na capa e a menina de vermelho ao lado dele) além de nomear seu personagem, é um Craftknight e é aí que o jogo fica diferente. Mas primeiro, vamos falar das partes comuns.

O sistema de combate é muito parecido com o de outro RPG chamado Tales of Phantasia, este lançado para o SNES e refeito no PSX, onde não existe a comum monotonia dos RPGs por turnos. Nele, se pode pular e atacar a mercê da rapidez do seu dedo dependendo da arma não existindo regragem na ordem dos ataques. Desse modo, você pode atacar seu inimigo, desviar dos seus ataques ou bloqueá los para não ser desmembrado e depois continuar atacando. Mas não pensem que o jogo é fácil. Nos andares finais, o combate fica muito mais estratégico e faz com que usemos muito nossa massa cinzenta. Para dar uma apimentada no combate, temos um parceiro no combate, chamado Summon Beast (sendo estes os outros 4 elementos presentes na capa) que podem ajudar muito encantando armas com poderes elementais e durabilidade aumentada, conjurando magias ofensivas e defensivas, fazerem com que você se mova mais rápido e regenerando seu HP.


A história é, infelizmente (ou felizmente, vai saber) clichê. Passa por muitas das esferas da "clichezice" como o pai famoso e fodã* que morreu pra salvar o mundo, ajudar os amigos burros que só se metem em problemas, ganhar um torneio que não esperava nem ter chance, chegando, finalmente, ao maior de todos eles que é salvar o mundo. Tem outros mas não é um post sobre clichês então paro por aqui. Pra compensar a história manjada, os personagens são
marcantes e cativantes e os diálogos engraçados e agradáveis além de interativos. Por exemplo, seu Summon Beast ou, em certa parte do jogo, existe uma conversa que define a personalidade e o sexo do herói que aparecerá logo a frente. 

Mas comecemos pelo começo. Wystern, a cidade onde se passa o jogo, está fazendo um torneio para eleger o novo Craftlord, já que, o pai do protagonista precisava ser reposto. Você, como o Craftknight iniciante que é como a maioria dos participantes, entra no torneio sem esperança de ganhar e vai passando luta por luta. No meio de toda essa bandalha, você é chamado a sala do seu mestre para ganhar seu Summon Beast. Algumas perguntas são feitas e dependendo das respostas, seu parceiro muda sendo, sempre, "coincidentemente" o mesmo que o seu pai teve. Entre as lutas, você tem a chance de ir buscar materiais em um labirinto colocado abaixo da arena onde são realizados os combates.


Mas essa conveniente localização tem explicação. Afinal, do que seu pai salvou Wystern? Ora, mas é claro que de Parista, o espírito do fogo que ficou bravinho pela ganancia dos humanos que tiveram a audácia de usar os poderes do fogoso para forjar armas. Acaba-se que no final, o previsível enredo entra em um ciclo vicioso, jogando você no circulo: vença a batalha do torneio > upe de nível e pegue materiais > forje armas > vença a batalha do torneio > upe de nível e pegue materiais > forje armas > vença a batalha do torneio > upe de nível e pegue materiais > forje armas... até o final do jogo, com a variação de, de vez em quando, ao invés de lutar no torneio, salvar seus amigos de uma enrascada. Isso ajuda mas não soluciona o problema. Ele, porém, não escurece o grande ponto positivo do jogo que alguns já deve até ter sacado. 

A grandessíssima variedade e principalmente o modo como se obtém as armas. Forjando-as. É para isso que se deve descer ao labirinto para pegar materiais. Desse modo, aos poucos com os moldes que seu chefe vai lhe dando e tendo os materiais certos, se conseguem novas armas. Adicionando um certo numero de minérios a arma é possível colocar um elemento nativo sem a necessidade de encantamento. Seu mascote determina quais dos 5 tipos de armas você pode encantar na hora da forja. São elas espada, machado, lança, punhos e brocas. Todos podem encantar espadas e mais dois tipos de arma. Além disso ainda existem os status...


Resumidamente, o ataque influencia o seu dano, a defesa, o dano recebido no modo de guarda, a agilidade sua rapidez com os pés e dos ataques, a durabilidade o quanto sua arma dura atacando e defendendo (status esse que é recuperado toda luta) e técnica, o mais complexo. Ela vai aumentando conforme você usa uma arma especifica chegando ao teto que varia de arma pra arma. Influencia basicamente toda a efetividade da arma, aumentando o quanto ela tira, o quanto reduz o dano, a velocidade dos ataques e, dependendo da arma, sua funcionalidade também. Na broca, por exemplo, aumenta o número de vezes que ela gira.

No geral, SN:SS obteve uma boa recepção da mídia obtendo um 7,4 da Gamespot, um 8,0 da IGN, um 7,6 de nota geral e um oitavo lugar nos jogos de 2003 do GBA. Vale a pena jogar, principalmente se você não se cansa fácil de um jogo. Se você cansa, ainda pode joga-lo mas em doses homeopáticas. O jogo obteve duas sequências, uma delas só no japão, que, além de notas melhores, soluciona muitos problemas do primeiro e mantem o mesmo sistema oferecendo uma experiência ainda melhor. Ótima pedida para fugir dos FPSs genéricos...